BRASILIA, terça-feira, 14 de agosto de 2012 (ZENIT.org) - A família não gera apenas a vida física, mas abre à promessa e à alegria. A família torna-se capaz de “receber” e “compartilhar” a história de cada um, as tradições familiares, a confiança na vida e a esperança no Senhor. A família torna-se capaz de gerar, quando faz a partilha dos dons recebidos, quando conserva o ritmo da existência quotidiana entre trabalho e festa, entre afeto e caridade, entre compromisso e gratuidade.
Na família se conserva e transmite a vida, no casal e aos filhos, com o seu ritmo, com as suas dores e alegria, paz e sonho, ternura e responsabilidade. Ela é um lugar de descanso e de motivação, com chegadas e partidas. Por isso o trabalho não pode tornar a casa deserta e triste, mas a família é convidada a aprender a viver e a conjugar os tempos do trabalho com aqueles da festa.
Muitas vezes, os membros da família confrontam-se com situações desafiantes, que dificultam viver o ideal do cristão, entretanto os discípulos do Senhor são aqueles que, vivendo na realidade das situações, sabem dar sabor a todas as coisas, mesmo naquilo que não se consegue mudar: são o sal da terra.
De modo particular, o domingo deve ser tempo de confiança, de liberdade, de encontro, de descanso e de partilha. O domingo é o momento do encontro entre o homem e a mulher. É acima de tudo o Dia do Senhor, o tempo da oração, da Palavra de Deus, da Eucaristia e da abertura à comunidade e à caridade. E deste modo, também os dias da semana receberão luz do domingo e da festa: haverá menos dispersão e mais encontro, menos pressa e mais diálogo, menos coisas e mais presença.
Fonte - Zenit
(Via @DéboraMontarroyos)