sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Catástrofes naturais prejudicam cada vez mais a economia dos EUA

Primeiro, a seca. Agora, o furacão. Além dos prejuízos para a população, a economia dos EUA também acaba duramente afetada pelos últimos eventos climáticos extremos. Seguradoras pagam prêmios recordes.

A tempestade tropical batizada com o nome bíblico "Isaac" ameaça se tornar um perigoso furacão, como há muito tempo não se vê. Especialistas do Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos fizeram uma previsão nesta segunda-feira (27/08) de que o ciclone se transformará num furacão da categoria 2 e chegará a uma velocidade de 160 km/h, antes de alcançar alguma área na costa entre os estados da Flórida e da Louisiana, o que deve acontecer na noite desta terça-feira ou cedo pela manhã da quarta-feira.

Os norte-americanos têm enfrentado tempos difíceis ultimamente: a forte seca que assola o país atinge cerca de 75% das plantações de milho e de soja. O volume final dos prejuízos só deve ficar claro após a colheita de outubro. Mesmo assim, a resseguradora Munich Re, a maior do mundo, já fez uma reserva de 160 milhões de euros.

Segundo o presidente da empresa, Torsten Jeworrek, até hoje a Munich Re nunca precisou saldar um prejuízo desta proporção na agricultura. E, segundo um estudo ainda não publicado pela gigante – mas antecipado à Deutsche Welle – as coisas não devem melhorar por agora. O número de catástrofes naturais anuais vem crescendo de maneira dramática desde 1980. Uma tendência observada especialmente nos EUA.

"A América do Norte está exposta a todos os perigosos riscos climáticos, e tanto a frequência quanto a intensidade dos fenômenos extremos devem continuar aumentando", diz o estudo. E com eles, não apenas as regiões agrícolas e a população sofrem. "A longo prazo, esta situação deve levar a crescentes perdas econômicas e das seguradoras".
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Fonte - DW

Nota DDP: Veja também "Cientistas alertam para consequência de degelo recorde no Ártico".
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