'O presidente da Comissão Europeia disse nesta quarta-feira, em Estrasburgo, França, que os esforços da Europa no combate à crise ainda não convenceram os cidadãos, os mercados e os parceiros internacionais, e defendeu a necessidade de “um novo rumo”.
No discurso anual do “Estado da União”, perante o Parlamento Europeu, José Manuel Durão Barroso defendeu também que a União Europeia deve evoluir no sentido de uma “federação de Estados-nação”, considerando ser uma forma de evitar os nacionalismos e os populismos.
O presidente da Comissão Europeia responsabilizou alguns Estados-membros pela falta de credibilidade de algumas das respostas da Europa à crise. “No dia seguinte” às cimeiras de chefes de Estado e de Governo, “as mesmas pessoas que aprovaram as decisões” acabam por “miná-las”, com declarações que as colocam em causa.
Durão Barroso defendeu por isso a necessidade de a Europa seguir “um novo rumo e um novo pensamento”, marcado por uma maior união entre os Estados-membros, com os mais vulneráveis a não deixarem dúvidas sobre a determinação em prosseguir as reformas e sobre o sentido de responsabilidade, e os mais fortes a não deixarem também quaisquer dúvidas sobre o sentido de solidariedade. (...) Fonte: Público (negritos meus para destaque)
Para perceber melhor porque é que a proposta de Durão Barroso pode - ao mesmo tempo - concretizar-se e não se concretizar (por paradoxal que isso lhe pareça!) - (re)veja "Europa unida: sim ou não?" (Via @OTempoFinal)