Deu na Veja desta semana (2/2/2011): “Como [o presidente norte-americano] Obama pode desempatar o jogo [com a China]? Do jeito de sempre: desfraldando a bandeira do medo, um negócio que tem cartaz junto ao eleitorado americano. Em escala tremendamente mais reduzida, Obama tenta fazer do perigo chinês o mesmo que Bush filho fez do terrorismo islâmico: unir o país em torno de suas propostas, ao martelar nos ouvidos dos americanos que os bárbaros estão forçando o portão. Para isso, talvez nada seja mais eficaz do que embaralhar a concorrência externa que vem da Ásia com a velha ameaça espacial soviética [Obama disse que a ascensão da China é ameaça comparável à corrida espacial com os soviéticos].”
Essa mesma estratégia foi utilizada por Hitler ao eleger um inimigo comum e insuflar medo na população alemã. E a mesma engenharia social tem sido responsável por preparar o mundo para a aceitação de leis dominicais que visem à “salvação do planeta”, afinal (este é o argumento), se não nos unirmos para reverter um problema que supostamente foi causado por nós mesmos (o aquecimento global), estaremos fadados à extinção. E que medo é maior do que o da morte, da aniquilação? Quem viver verá ainda mais manipulação das massas e limitação das liberdades individuais em nome de um coletivismo perigoso para as minorias que não quiserem seguir o “rebanho”.
Nada melhor que o medo para unir o mundo em torno de uma causa comum. Só que Deus não trabalha assim. Ele nos dá liberdade de escolha e afirma que “o perfeito amor lança fora o medo” (1 João 4:18).
Fonte - Michelson Borges