Os 27 Ministros de Assuntos Exteriores dos países membros da União Européia, pediram neste fim de semana em Bruxelas que medidas concretas sejam adotadas para promover a liberdade religiosa dos cristãos perseguidos, especialmente no Oriente Médio.
Os ministros solicitaram à alta representante de Política externa da UE, Catherine Ashton, que apresente "propostas concretas" com esse fim.
Por isso expressaram sua "sua profunda preocupação pelo aumento de atos de intolerância e discriminação religiosa contra cristãos e seus lugares de oração, peregrinos muçulmanos e outras comunidades religiosas" e expressam seu firme condena contra esses atos.
O texto emitido logo depois da reunião se refere especificamente aos cristãos, tema que tinha sido motivo de polêmica na reunião anterior de 31 de janeiro na qual não foi possível chegar a um acordo e na que, devido à correção política, evitou-se mencionar os que acreditam em Cristo para não "ofender" outros grupos.
O documento, assinala o jornal espanhol La Razón, indica também que "a UE se empenhará ainda mais em todos os foros multinacionais, especialmente na ONU, para unificar apoios em todas as regiões na luta contra a intolerância religiosa".
Por outra parte, no dia 21 de fevereiro na Câmara de Deputados da Espanha, o terceiro vice-presidente e membro do Partido Popular (PP), Jorge Fernández Díaz, solicitou ao Governo "adotar imediatamente medidas concretas, como a possibilidade de acolher cristãos orientais na Espanha" que fogem da perseguição em seus lugares de origem.
O PP apresentou no último 17 de fevereiro uma moção para que o Governo garanta "a defesa da liberdade religiosa no mundo, especialmente no Oriente Médio".
Fonte - ACI Digital
Nota DDP: Religião e política se entrelaçam novamente, como nos tempos antigos. De ser observado também que um movimento político em sentido oposto pode viabilizar que os países que se encontram em ebulição no Oriente Médio não se encaminhem para lideranças fanáticas, mas para a esperada abertura ao Evangelho. Aguardemos.