sexta-feira, 18 de abril de 2014

Um problema norte-americano para o papa do fim do mundo?

Diante da relação entre a Igreja de Francisco e os Estados Unidos, é preciso se perguntar se não chegamos a uma reviravolta ou a um momento de pausa. Se não é possível ver no Papa Francisco o antiamericanismo de que alguns norte-americanos o acusam, também não está claro se a proximidade e a compreensão dos Estados Unidos por parte de Bergoglio não é a mesma de Montini, Wojtyla ou Ratzinger.

A opinião é do historiador italiano Massimo Faggioli, professor de história do cristianismo da University of St. Thomas, em Minnesota, nos EUA. O artigo foi publicado na revista italiana de geopolíticaLimes, de março de 2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

1.

O conclave de 2013 foi "norte-americano" mais do que os anteriores: pela reverberação em escala mundial do escândalo dos abusos sexuais que tiveram como ground zero Boston e os Estados Unidos; pelo objetivo crescimento da Igreja Católica norte-americana em termos relativos em casa e em um Ocidente cada vez menos crente; pelo relevo político global do duro confronto entre o governo Obama e os bispos norte-americanos ao longo dos quatro anos anteriores; pelo aumento da hostilidade (a partir da audiência entre Obama e Bento XVI em 2009) entre a alma diplomática (aquele pouco que dela restava) do Vaticano de Ratzinger e Bertone, e a alma combativa das culture wars dos bispos norte-americanos, e mais em geral entre um Vaticano ainda em parte dominado pelos italianos e uma Igreja norte-americana rica doadora de vocações e subvenções que se vê (com ou sem razão) sub-representada nas salas do poder católico global [1].

Se o Papa Francisco não é um papa "norte-americano" no sentido cultural e político do termo, ele certamente o é do ponto de vista midiático. As capas da Time e da New Yorker, da Rolling Stone e da The Advocate (expressão da comunidade gay e lésbica norte-americana) testemunham uma atenção que vai além das reservadas a João XXIII há 50 anos e a João Paulo II ao longo das suas visitas aos Estados Unidos. O Papa Francisco chamou a atenção graças às circunstâncias extraordinárias da renúncia de Bento XVI e do conclave de 2013: as mídias norte-americanas, que durante o pontificado de Ratzinger tinham arquivado a Igreja Católica entre os objetos destinados a se tornarem irrelevantes para um público mainstream, voltaram a se ocupar do catolicismo com renovada seriedade.

Mas a questão não diz respeito apenas às mídias. O Papa Francisco desencadeou nos Estados Unidos uma corrida para ocupar ou para manter um lugar particular no novo Vaticano de Bergoglio: em vista, na esperança ou no temor de grandes mudanças que virão. Se os bispos norte-americanos até agora têm sido prudentes ao abraçar o novo tom do Papa Francisco (prudentes como e mais do que os bispos de outros países), limitando-se a eleger em novembro de 2013 como novo presidente da Conferência Episcopal um bispo como Kurtz (Louisville, Kentucky) mais representativo do common ground católico, outros agentes importantes dentro do catolicismo militante norte-americano não perderam tempo: associações de fiéis leigos dedicados a fazer lobby (como os Cavaleiros de Colombo), os periódicos históricos da intelectualidade católica (a revista mensal dos católicos liberais Commonweale a revista semanal dos jesuítas America), as universidades católicas rivais (com os dirigentes da Georgetown University e da University of Notre Dame se apresentando em audiência a poucas semanas de distância entre si).

Por outro lado, em dezembro de 2013, o Papa Francisco afastou da Congregação para os Bispos o tradicionalista cardeal Burke para substituí-lo pelo cardeal Wuerl, de Washington, sinal de que a contribuição cultural e teológica dos norte-americanos à Igreja poderia mudar de sinal durante esse pontificado – no Vaticano assim como nas dioceses norte-americanas.

2.

Para uma entidade como a Igreja Católica, que se concebe como pré-estatal tanto no sentido cronológico quanto filosófico, um desafio particular é o da relação com uma nação jovem como os Estados Unidos – uma nação sobre cuja verdadeira dimensão "estatal" muitos se interrogaram. Por outro lado, para "uma nação com a alma de uma Igreja" (como disse o escritor inglês Chesterton sobre os Estados Unidos da América), a existência do papado romano sempre foi fonte, ao mesmo tempo, de atração e de repulsão, como mostra a história das relações entre Washington e o Vaticano [2].

Do ponto de vista vaticano, a proximidade dos papas da era contemporânea aos Estados Unidos do "século americano", depois da Segunda Guerra Mundial, viu interlocutores diversos. Os Estados Unidos começam a fazer parte do mundo eclesiástico só depois da guerra; antes, a Igreja de Roma tinha relações com os católicos norte-americanos, mas não com o país como tal. Se o papado de João XXIII pode ser definido como "pré-americano", com Paulo VI deu-se um passo rumo a uma cauta "americanização" do catolicismo, graças à mediação do pensador de referência de Montini, Jacques Maritain, que passara longos anos nos Estados Unidos para explicar o catolicismo ao establishment intelectual norte-americano. A americanização continuou com João Paulo II (graças ao seu anticomunismo e à carismatização e personalização do papado encarnadas por ele) e com Bento XVI (graças à ênfase do seu magistério sobre a natural law, sobre os non-negotiable values e à sua fama junto ao vasto mundo dos conservadores e tradicionalistas católicos made in USA).

Ora, diante da relação entre a Igreja de Francisco e os Estados Unidos, é preciso se perguntar se não chegamos a uma reviravolta ou a um momento de pausa nessa cinquentenária história de amor, que sobreviveu a inúmeras traições. Se não é possível ver no Papa Francisco o antiamericanismo de que alguns norte-americanos o acusam, também não está claro se a proximidade e a compreensão dos Estados Unidos por parte de Bergoglio não é a mesma de Montini, Wojtyla ou Ratzinger: não tanto pela escassa prática do inglês por parte do Papa Francisco, mas sim por dois motivos diferentes, mas interligados.

Por um lado, há a matriz cultural latino-americana do jesuíta Bergoglio, da qual o próprio papa falou na entrevista concedida à La Civiltà Cattolica no primeiro verão europeu como papa e publicada em setembro de 2013 em várias línguas em todo o mundo [3]. Por outro, há um catolicismo norte-americano que se tornou cada vez mais polarizado e dividido em seu interior entre diversas identidades étnicas, mas sobretudo políticas e ideológicas contrapostas entre si. Nesse sentido, o "problema norte-americano do Papa Francisco" é o problema norte-americano para a Igreja Católica global.

3.

Depois de um longo século de anticatolicismo "nativista" na época das migrações de massa da Europa católica, entre a Segunda Guerra Mundial e os anos 1960, o catolicismo entra no mainstream norte-americano: do ponto de vista social, político, econômico e cultural. Depois de uma geração (aproximadamente entre 1945 e 1970) de idílio entre a cultura norte-americana e a cultura católica, depois dos anos 1970 (especialmente depois da sentença da Suprema Corte sobre o aborto Roe versus Wade de 1973), o catolicismo norte-americano se americaniza, não renunciando a um americanismo que é visto pelo resto do mundo como emblemático do país líder do mundo ocidental: um catolicismo liberal e radical, de um lado, e um catolicismo conservador e calvinista, de outro.

Enquanto os católicos de esquerda abraçam as lutas de gênero, da liberação sexual, da democratização da Igreja e de uma radical desdogmatização e privatização do catolicismo, os católicos de direita aceitam os dogmas do livre mercado de armas, a ideologia do livre mercado, o nacionalismo e o excepcionalismo norte-americanos. O que divide são, do ponto de vista da presença pública da Igreja, a sexualidade (contracepção, aborto, homossexualidade), o papel da mulher na Igreja, a justiça social e econômica, o papel internacional dos Estados Unidos: questões que dividem os católicos norte-americanos ao longo de linhas de falhas cultural e socialmente mais profundas do que em qualquer outra nação [4].

Desse ponto de vista, a distância entre o catolicismo norte-americano e o sul-americano é ainda maior do que a distância entre o primeiro e o europeu. Para um papa latino-americano, uma das questões-chave é a relação entre o pontificado e o catolicismo norte-americano, especialmente estadunidense. A Igreja nos Estados Unidos está em crescimento graças ao componente latino-americana imigrado – componente que, porém, ainda não encontrou espaço adequado dentro de uma Igreja dominada por cepas irlandesas, italianas, polonesas e que não se encontra à vontade nas claras divisões ideológicas típicas do reflexo do sistema bipartidário da política norte-americana. A ascensão ao trono petrino de um papa latino-americano também tem um impacto sobre a autopercepção das Igrejas das Américas, seja para a latina, seja para a do norte do México, que nos últimos anos enfraqueceu muitos laços entre as duas margens do continente, muito fortes até os anos 1980 e 1990.

A eleição de Francisco ocorreu em um momento histórico particular para a política mundial: para o Ocidente, o ano de 2013 era o sexto ou sétimo ano da crise econômica mais grave do que a de 1929, em um contexto cultural que viu os pobres desaparecem do horizonte – também do da Igreja Católica. Mas Bergoglio pôde observar de perto a catastrófica crise econômica argentina, com o default de dezembro de 2001. A vitória teológico-política da política doutrinal vaticana sobre a teologia da libertação também tinha trazido consigo a eliminação de um dos temas do Concílio Vaticano II, ou seja, os pobres. Nesse clima cultural e eclesial inserira-se de modo particularmente forte a Igreja Católica norte-americana conservadora de escola reaganiana que, entre 1973 e 1980 (eleição de Ronald Reagan à presidência), havia se deslocado em grande parte do Partido Democrata (por quase um século casa política natural dos católicos de recente imigração) ao Partido Republicano. A partir do final dos anos 1980, o reaganismo católico também investiu contra a hierarquia norte-americana e deu um impulso decisivo para a formulação teológica das culture wars entre as diferentes almas da cultura norte-americana e também dentro do catolicismo [5].

A trégua declarada pelo Papa Bergoglio sobre esse e outros frontes envolve um rearranjo das posições entrincheiradas dentro do catolicismo ocidental. De fato, a superação do paradigma romano, tridentino e europeu tem fortes implicações, mas não em uma ótica progressista ou liberal (categorias euro-ocidentais), mas sim em uma perspectiva de ressourcement teológico, de um "retorno às fontes" que pretende tornar a maior Igreja do mundo mais fiel à mensagem original do que a determinados modelos sociais, políticos e culturais das épocas mais recentes.

O Papa Bergoglio mostrou consciência da necessidade do paradigma eurocêntrico, com os gestos do que com os discursos, e da urgência de uma ótica missionária. O Sínodo de 2012 sobre a nova evangelização tinha mostrado mais consciência da questão do que clareza acerca das soluções e perspectivas: a eleição do Papa Francisco liga a nova evangelização à redefinição de um certo paradigma cultural-teológico europeu.

Se o retorno de um certo eurocentrismo foi, sem dúvida, uma das conotações do pontificado de Bento XVI, a eleição de Bergoglio marca a retomada de uma tentativa, a da mundialização do catolicismo, iniciado com o Vaticano II. Não é por acaso que o início do pontificado do Papa Francisco levou, algumas semanas depois, à ruinosa conclusão das "negociações" com o tradicionalismo cismático dos lefebvrianos, porta-bandeiras de um catolicismo mais romano do que católico, que, depois do Concílio, viu a romanidade pisotear a catolicidade (no sentido de "universalidade") [6].

No entanto, aquele que na Itália é o púlpito formado pelos propagandistas de um catolicismo europeu, tradicionalista, antiecumênico, social e politicamente reacionário, que se remete a Charles Maurras assim como a Roberto de Mattei, nos Estados Unidos, ao invés, é uma vasta rede de universidades e faculdades católicas resistentes contra toda atualização, de grupos de reflexão e lobbies bem financiados e sinceramente convencidos da necessidade de um catolicismo tradicionalista para a saúde moral dos Estados Unidos e, mediante estes, da sociedade ocidental.

Por esse motivo, a eleição de Bergoglio está destinada a mudar a dinâmica do conflito interno ao catolicismo norte-americano sobre as questões políticas e de justiça social que, nos últimos anos, viram o magistério se associar cada vez mais à escola neoconservadora do que à social. Os dois frontes se encontram diante de um papa que intui os seus paralelismos e suas convergências, e responderam à eleição de Bergoglio e às suas novidades de modos diferentes: se a cultura liberal católica abraçou as novas ênfases do Papa Francisco, o catolicismo neoconservador mostrou frieza, se não espanto, especialmente no seu quartel-general nos Estados Unidos [7].

Não por acaso, nos ambientes onde se pensam a política externa norte-americana e os cenários globais, disse-se que o papa corre o risco de "alienar os católicos que, no Ocidente industrializado, até agora suportaram uma liderança, uma doutrina e uma teologia conservadoras" [8].

É cedo para prever um conflito entre um catolicismo social de escola "latina"e o evangelical catholicism neoconservador norte-americano. Mas é claro que se trata de duas culturas católicas diferentes, dentro de uma cultura ocidental mais amplo em que a ideia da autorrealização e "a sua redistribuição antropológica, no atual narcisismo de massa, não cria democracia das diferenças, mas sim microconflito obsessivo das identidades" [9].

A escola neoconservadora (certamente não menos aflita pelos conflitos de identidade do que a liberal) havia encontrado portas abertas em Roma e, também graças a isso, pudera se apresentar como a nova geração de católicos à reconquista da modernidade. Agora, o catolicismo de movimento "rumo às periferias" anunciado pelo Papa Francisco subentende também a tentativa de dar adeus à cultura política de um certo catolicismo neoconservador e neo-ortodoxo. Para o catolicismo neo-ortodoxo (o de publicações como First Things, por exemplo), o desafio é encontrar uma linguagem adequada para um faithful dissent, uma linguagem que saiba expressar o desacordo com o magistério de modo leal e fiel – uma linguagem que o catolicismo liberal aprendeu a um alto preço durante os pontificados de João Paulo II e Bento XVI.

Mas também dentro do catolicismo "conciliar" no mundo anglófono o advento do Papa Francisco coincide e contribui para desenhar um novo mapa das linhas de falhas, das autodefinições e das definições recíprocas com respeito à relação entre Igreja, mundo e política [10]. Os Estados Unidos são um lugar crucial para o pontificado da "Igreja-mundo", por estarem situados na interseção de dois mundos: "No Ocidente cristão, agora, se 'raciocina fracamente'; no resto do mundo, se recomeça a 'crer ferozmente'" [11]. Com o Papa Francisco, tornou-se muito mais difícil para o catolicismo norte-americano continuar invocando o magistério do papa para perpetuar o entrincheiramento e a excomunhão recíproca entre as duas principais culturas católicas norte-americanas.

4.

A ascensão ao sólio petrino de um papa sul-americano também levanta uma questão de herança político-cultural. Com a eleição de Bergoglio, parece superado o dilema da rediscussão não só do Concílio Vaticano II, mas também daquele horizonte histórico que, para os teólogos e para a hierarquia católica, faz parte do debate sobre o próprio Concílio, ou seja, o 1968, os "Sixties" e a ruptura simbólica inaugurada por aqueles anos. Essa ruptura é muito mais pronunciada na consciência europeia e norte-americana do que na sul-americana e do resto do mundo.

A eleição de Bergoglio faz parte da relativização dessa cesura histórica, mas também da tomada de consciência da impossibilidade de restaurar um mundo anterior aos anos 1960 – a não ser que se queira novamente "guetizar" cultural, política e geograficamente o catolicismo, e fazer dele o refúgio da modernidade para náufragos de vários tipos. A história política e eclesial do continente sul-americano tem uma periodização própria, que não vê nos anos 1950 um período de ouro e na década posterior a agitação cultural, política e moral que permite ao pensamento conservador atribuir ao Vaticano II uma função desestabilizadora.

As convulsões internas ao mundo católico em relação ao papel do Vaticano II e dos anos posteriores à abertura ao mundo moderno – convulsões que viram se confrontar ratzingerianos de um lado e "católicos conciliares" de outro – são filhas de uma visão totalmente europeia, além de ideológica e cientificamente pouco acurada, da história do catolicismo nos últimos 50 anos.

De acordo com essa visão, haveria uma passagem linear e direta do catolicismo de Pio XII, dominante na cena política e cultural, ao encontro com a modernidade do Concílio Vaticano II, até o declínio do catolicismo público inaugurado pelo 1968 e sancionado pelos compromissos dos católicos com a cultura democrática laica. Segundo essa vulgata cara ao pensamento neoconservador, a estabilidade do catolicismo entre os anos 1930 e 1960 teria sido substituída por uma fase de revolução cultural de tipo historicista, populista e pauperista, que levaria à dissolução do catolicismo como pilar do mundo ocidental. Bergoglio chega para desmentir essa tese, provindo de um mundo católico em que o Concílio Vaticano II teve um efeito totalmente diferente: a força do argumento apresentado pelo papa latino-americano é tamanha que põe em crise a solidez da tese neoconservadora sobre "catolicismo e modernidade" no fim do século XX. Mesmo do ponto de vista eclesial, nunca tendo havido uma de um ponto de vista histórico-científico.

Fonte - Unisinos


"Obama deixou para trás o South Side de Chicago e aquela espécie de "antiamericanismo" da black liberation theology do reverendo Jeremiah Wright. Mas se deparou pelo caminho com um jesuíta latino-americano eleito papa e que assumiu o nome de Francisco: livrar-se dele será muito mais difícil, para Obama e para quem o suceder."
(...)
"Os dois têm muito a dizer um ao outro."

Notas:

1. Cfr. M. FAGGIOLI. Papa Francesco e la Chiesa-mondo. Roma: Armando Editore, 2014.

2. Cfr. M. FRANCO. Imperi paralleli. Vaticano e Stati Uniti, due secoli di alleanza e conflitto. Milano: Mondadori, 2005; New York: Doubleday; Random House, 2009.

3. Cfr. Intervista a papa Francesco, editada por A. SPADARO, La Civiltà Cattolica, 3918 (ano 164), 19-09-2013, pp. 449-477, cit. pp. 457-458 (publicada em diversas línguas em todo o mundo: em inglês pela America Magazine com o títuloA Big Heart Open to God, 19/9/2013.

4. Cfr. M. FAGGIOLI. A View from Abroad. The Shrinking Common Ground in the American Church. America, 24-02-2014, americamagazine.org/issue/view-abroad.

5. Cfr. P. STEINFELS. A People Adrift. The Crisis of the Roman Catholic Church in America. New York: Simon & Schuster, 2003; M. FAGGIOLI. Vatican II: The Battle for Meaning. New York: Paulist Press, 2012; trad. it. Bologna: Edb, 2013; em português, Paulinas.

6. Veja-se a declaração por ocasião do XXV aniversário das consagrações episcopais por parte de Dom Marcel Lefebvre, de 30-06-1988, datada de 27-06-2013 e assinada por três bispos lefebvrianos, Bernard Fellay, Bernard Tissier de Mallerais e Alfonso de Galarreta.

7. Cfr. D. GIBSON. Pope Francis Is Unsettling — and Dividing — the Catholic Right. National Catholic Reporter, 08-08-2013. Veja-se em particular a entrevista com o arcebispo da Filadélfia, Dom Chaput, 23-07-2013.

8. M. D'ANTONIO. More Catholic than the Pope. Foreign Policy, 30-07-2013.

9. P. SEQUERI. L'amore della ragione. Variazioni sinfoniche su un tema di Benedetto XVI. Bologna: Edb, 2012, p. 90.

10. Veja-se o debate entre a America Magazine e a Commonweal poucas semanas depois da eleição de Francisco: M. MALONE sj. Pursuing the Truth in Love. The Mission of "America" in a 21st Century Church. America Magazine, 3, 10-06-2013; e America's Politics, editorial da Commonweal, 29-08-2013.

11. P. SEQUERI, op. cit., p. 112.
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