quarta-feira, 30 de junho de 2010

Receio que estejamos no início de uma forte depressão

As recessões são comuns, mas as depressões são raras. Até onde eu sei, apenas dois períodos da história econômica foram chamados na sua época de "depressões": os anos de deflação e instabilidade após o Pânico de 1873 e os anos de desemprego em massa após a crise de 1929 a 1931.

Nem a Longa Depressão do século 19 nem a Grande Depressão do século 20 foram períodos de declínio ininterrupto - pelo contrário, ambas tiveram momentos em que a economia cresceu. Mas esses episódios de melhoria nunca foram suficientes para desfazer os danos do choque inicial e foram seguidos de recaídas.

Receio que estejamos nos primeiros estágios de uma terceira depressão. A probabilidade é que ela seja mais parecida com a Longa Depressão do que com a Grande Depressão. Mas o custo - para a economia mundial e, acima de tudo, para os milhões de vidas arruinadas pela falta de empregos - será ainda assim, imenso.

E essa terceira depressão será resultado de um fracasso das políticas econômicas. Em todo o mundo - mais recentemente na desanimadora reunião do G-20 no último final de semana - os governos estão obcecados com a inflação, enquanto que a grande ameaça é a deflação, recomendando cortes de gastos, ao passo que o verdadeiro problema são os gastos inadequados.

Em 2008 e 2009, parecia que havíamos aprendido com a história. Diferente de seus predecessores, que aumentaram as taxas de juros para enfrentar a crise financeira, os líderes atuais da Reserva Federal e do Banco Central Europeu cortaram radicalmente os juros e voltaram-se para os mercados de crédito. Diferente dos governos do passado, que tentaram equilibrar os orçamentos para enfrentar a economia em declínio, os governos de hoje permitiram que os déficits aumentassem. E melhores políticas ajudaram o mundo a evitar o colapso total: Pode-se dizer que recessão resultante da crise financeira terminou no verão passado.

Mas os historiadores nos dirão no futuro que esse não foi o fim da terceira depressão, da mesma forma que a melhora econômica em 1933 não foi o fim da Grande Depressão. Afinal de contas, o desemprego - especialmente o desemprego de longo prazo - mantém-se em níveis que seriam considerados catastróficos há alguns anos e não parecem estar a caminho do declínio. E tanto os Estados Unidos quando a Europa estão prestes a cair na armadilha deflacionária que atingiu o Japão.

Perante perspectivas tão sombrias, esperávamos que nossos legisladores se dessem conta de que ainda não fizeram o suficiente para promover a recuperação. Mas não: Nos últimos meses, observou-se a volta de um comportamento espantosamente ortodoxo com relação a empréstimos e orçamentos equilibrados.

Podemos observar uma volta mais evidente desse tipo de comportamento em discursos na Europa, onde oficiais parecem estar se inspirando em Herbert Hoover para compor sua retórica, incluindo a afirmação de que impostos mais altos e cortes de gastos irão de fato expandir a economia através da segurança comercial. Na prática, no entanto, os Estados Unidos não estão muito diferentes. A Reserva Federal parece saber dos riscos da deflação - mas não se propõe a fazer nada para mitigá-los. A administração Obama sabe dos perigos de uma austeridade fiscal prematura - mas, já que os republicanos e democratas conservadores se negam a autorizar um auxílio maior aos governos estaduais, essa austeridade é inevitável e se manifesta através de cortes de orçamento estadual e municipal.

Por que então esse tropeço político? Os conservadores normalmente citam os problemas da Grécia e outros países europeus para justificar suas ações. É verdade também que os investidores de ações passaram a preferir os governos com déficits incontroláveis. Mas não há provas de que a austeridade fiscal repentina em face a uma economia em depressão ofereça alguma garantia a investidores. Muito pelo contrário: A Grécia optou pela austeridade severa e teve como resultado um aumento ainda maior da sua instabilidade; a Irlanda impôs cortes ferozes nos gastos públicos e foi tratada pelos mercados como um risco maior do que a Espanha, que até então havia sido mais relutante em aceitar a solução proposta pelos conservadores.

É quase como se os mercados financeiros conseguissem entender o que os legisladores não conseguem: apesar de a responsabilidade fiscal de longo prazo ser importante, o corte repentino de gastos em uma depressão, que aumenta mais ainda essa depressão e precede a deflação, é também uma estratégia autodestrutiva.

Por isso eu acho que a Grécia não é a culpada, nem a preferência realista por trocar empregos por déficits. Na realidade, tudo isso se resume a um conservadorismo que pouco tem a ver com análises racionais e cujo maior dogma é impor sofrimento ao povo para mostrar liderança em momentos de crise.

E quem pagará o preço pelo triunfo desse conservadorismo? Dez milhões de trabalhadores desempregados, muitos deles, inclusive, que ficarão sem trabalho por anos ou até mesmo pelo resto da vida.

Paul Krugman

Fonte - Terra Magazine

terça-feira, 29 de junho de 2010

Suprema Corte dos EUA rejeita imunidade do Vaticano em caso de pedofilia

A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou nesta segunda-feira uma apelação pela imunidade do Vaticano, em um processo contra o Estado soberano católico pelas diversas transferências de um padre acusado de abuso sexual de crianças.

O Vaticano queria que as cortes federais americanas rejeitassem o processo que visa responsabilizar a Igreja Católica pela transferência do reverendo Andrew Ronan da Irlanda para Chicago e, depois, para Portland, apesar das várias acusações de pedofilia.

A decisão permite que os sacerdotes acusados de pedofilia nos EUA sejam julgados e anula os efeitos das leis de imunidade soberana que determinam que um Estado soberano, incluindo o Vaticano, fique imune a processos judiciais.
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Pedido presidencial

Neste sábado, o governo de Barack Obama pedira em vão à Suprema Corte que conceda imunidade ao papa Bento 16 e a outros dirigentes da Igreja Católica nos julgamentos de padres acusados de pedofilia no país.

Os nove juízes do Supremo pediram a opinião do governo Obama, como fazem regularmente nos casos que afetam as relações diplomáticas.

Nos EUA, as maiores autoridades do Vaticano, incluindo o papa, então cardeal Joseph Ratzinger, também teriam encoberto o reverendo americano Lawrence Murphy, acusado de abusar sexualmente de 200 crianças surdas.
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Fonte - Folha

Nota DDP: Dada a divergência entre a Suprema Corte e o Poder Executivo americano, é interessante de se acompanhar como seguirão os eventuais acertos entre o líder máximo daquela nação e o do poder religioso diretamente envolvido. Os fatos parecem sugerir que se encontram ideologicamente alinhados.

Vício consagrado

A afetação de neutralidade superior, especialmente quando se quer impingir à platéia opiniões arriscadas e mentiras cínicas, é a essência mesma do "estilo jornalístico". Os "grandes jornais" deste país praticam-no com destreza tal que a maior parte de seus leitores, tomando a forma pelo conteúdo, acredita seguir a razão e o equilíbrio no instante mesmo em que vai se acomodando, pouco a pouco, anestesicamente, às propostas mais dementes, às modas mais escandalosas, às idéias mais estapafúrdias.
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Quem, aliás, tem a paciência e os meios intelectuais de examinar as mudanças progressivas e sutis da linguagem de um jornal ao longo de vinte anos? No começo, o processo é invisível porque seus primeiros passos são discretos e aparentemente inofensivos. No fim, é invisível porque sua história se apagou da memória popular. A lentidão perseverante é a fórmula mágica das revoluções culturais.

É verdade que o grosso do público não tem a mais mínima idéia das técnicas de engenharia social que, de uns trinta anos para cá, se substituíram maciçamente às normas do bom jornalismo. Não há uma só faculdade de jornalismo no Brasil que tenha escapado à influência das doutrinas "desconstrucionistas", segundo as quais não existe verdade objetiva, nem fato, nem relato fidedigno - há apenas a "vontade de poder" e, conseqüentemente, a "imposição de narrativas". Notem bem: não se trata de impor "opiniões", julgamentos de valor. Trata-se de modelar a seqüência, a ordem e o sentido dos episódios narrados, de tal modo que sua simples leitura já imponha uma conclusão valorativa sem que esta precise ser defendida explicitamente. É a arte de fazer a vítima aceitar passivamente, de maneira mais ou menos inconsciente, opiniões com as quais, numa discussão aberta, jamais concordaria. Antigamente os jornais buscavam ser neutros e objetivos nas páginas noticiosas, despejando nas seções editoriais as opiniões candentes, a retórica exaltada, as campanhas empolgantes. Hoje os editoriais são todos escritos num mesmo estilo insosso, diplomático, sem cor nem sabor, porque as opiniões que se deseja impingir ao público já vêm embutidas no noticiário, onde gozam do privilégio - e da eficácia - dos ataques camuflados. No Brasil, todo estudante de jornalismo, mesmo quando incapaz de conjugar um verbo ou atinar com uma regência pronominal, sai da faculdade afiadíssimo nessa arte. Não porque a tenha "estudado" - o que suporia uma discussão crítica incompatível com a natureza mesma dessa prática --, mas justamente porque teve de exercê-la para passar de ano, sem discuti-la, de tal modo que seu sucesso escolar depende de sua docilidade em consentir com o embuste até o ponto em que deixe de percebê-lo como embuste. Então ele está pronto para usá-lo contra os leitores sem ter qualquer suspeita de estar lhes fazendo algum mal.

É por isso que a "grande mídia", hoje em dia, já não vale absolutamente nada como forte de informação, e continuar a consumi-la como tal é apenas um vício consagrado, fundado no prestígio residual de um jornalismo extinto.

Fonte - Mídia sem Máscara

FAQ

Buscar plena unidade entre os cristãos

Cidade do Vaticano, 28 jun (RV) - Bento XVI presidiu esta tarde, na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, a celebração das vésperas da Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo.

O Santo Padre acolheu com alegria e reconhecimento a delegação do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, enviada pelo Patriarca Bartolomeu I, e guiada pelo Metropolita Ortodoxo de Sassina, Gennadios.

Em sua homilia, o Papa enfatizou a vocação missionária da Igreja, citando como exemplo o Apóstolo dos Gentios. Bento XVI recordou o compromisso missionário da Igreja com Paulo VI, no Concílio Vaticano II, sobre a evangelização do mundo contemporâneo.

"O empenho de anunciar o Evangelho aos homens de nosso tempo, animados pela esperança e muitas vezes atribulados pelo medo e angústia, é sem dúvidas um serviço feito não somente à comunidade cristã, mas também a toda a humanidade" – frisou o pontífice.

Bento XVI recordou também o Papa João Paulo II que representou em pessoa a natureza missionária da Igreja, com suas viagens apostólicas e com a insistência em seu Magistério sobre a urgência de uma "nova evangelização".

"Hoje, repito diante do sepulcro de São Paulo: a Igreja é no mundo uma imensa força renovadora, não certamente por suas forças, mas pela força do Evangelho, no qual sopra o Espírito Santo de Deus, o Deus criador e redentor do mundo. Os desafios da época atual são certamente superiores às capacidades humanas: o são os desafios históricos e sociais, e com maior razão os espirituais" – frisou o Santo Padre.

Nesta perspectiva, Bento XVI anunciou a criação de um novo organismo, na forma de Pontifício Conselho, com a tarefa de promover uma renovada evangelização nos países onde já ressoou o primeiro anúncio da fé e buscar meios adequados para propor novamente a perene verdade do Evangelho de Cristo.

O Papa concluiu a homilia, recordando que o desafio da nova evangelização interpela a Igreja universal, e nos pede para que "sigamos com empenho a busca da plena unidade entre cristãos".


Fonte - Radio Vaticano


Nota DDP: Ver também "Papa anuncia criação de novo Conselho Pontifício".

Nota O Tempo Final: Ora cá está mais uma notícia proveniente do Vaticano, cheia de palavras bonitas e que soam bem ao serem pronunciadas, mas que, à boa maneira Católica, escondem o verdadeiro sentido que se quer transmitir, diria antes impor - veja que, como sempre, não se concretiza o que se pretende; apenas se sugere tendo em vista um bom fim e louvável propósito...

Acho curioso que os objetivos que se pretendem atingir com a criação deste novo Conselho Pontifício, tais como 'combater um eclipse do sentido de Deus', 'repropor a verdade perene do Evangelho de Cristo' e satisfazer a 'sede de Deus', são a consciência de males para os quais contribuiu, e muito, a postura da Igreja Católica ao longo dos séculos, fazendo com que a sua autoridade sob a forma de uma tradição humana substituísse o real conteúdo bíblico, a revelação desse Deus vivo.

Deus eclipsado, falta de verdade perene do evangelho e sede de Deus era o que não tinham os fiéis crentes massacrados durante séculos às mãos da Igreja Católica! Será este um mea culpa católico? Mais uma vez, não! Nem pensar!

Mas algumas perguntas ficam por responder.

Por exemplo, o Conselho criado tentará 'encontrar meios adequados para repropor a verdade perene do Evangelho de Cristo'. Hum... Fico intrigado ao imaginar quais serão os tais meios... E não resisto a perguntar se entre os métodos se encontrarão estes:

'Ao aproximar-nos da última crise, é de vital importância que existam entre os servos do Senhor harmonia e união. O mundo está cheio de tempestade, guerra e contenda. Contudo, ao mando de um chefe - o poder papal - o povo se unirá para opor-se a Deus na pessoa de Suas testemunhas. Essa união é cimentada pelo grande apóstata' (Ellen White, Testemunhos Seletos, v. 3, p. 171).

'É evidente que uma época de grandes trevas intelectuais tem sido favorável ao êxito do papado. Ainda será demonstrado que uma época de grande luz intelectual também é favorável ao seu êxito (idem, Spirit of Prophecy, v. 4, p. 390).

'Princípios católicos romanos serão adotados sob o cuidado e a proteção do Estado. Esta apostasia nacional será rapidamente seguida pela ruína nacional' (idem, Review and Herald, 15 de junho de 1897).

Gostaria de dizer ao Papa Bento XVI que os meios para atingir os objetivos que mencionou são o abandono das tradições de homens e o retorno à verdade da Bíblia. Mas isso é algo que ele jamais fará...

sábado, 26 de junho de 2010

Reflexão sobre as primeiras palavras do Pr. Ted Wilson

O Pastor Ted Wilson foi hoje nomeado como novo presidente da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo Dia, até 2015. Ele sucederá ao Pr. Jan Paulsen, que estava no cargo desde 1999.

Tenho de confessar que só o conheço através dos spots do Hope Channel no qual participou e pelo fato de ser filho de um antigo presidente da Conferência Geral. Soube agora que já ministrou e serviu a igreja em vários lugares do mundo, como os EUA, a Rússia e África. Por esta razão, não tinha, ao ouvir a confirmação da sua nomeação, qualquer expetativa específica em relação ao trabalho que ele exercerá (pelo menos) nos próximos cinco anos. Daí que, a partir deste momento, passe a ser um observador atento e interessado de todas as suas intervenções e palavras.

A primeira dessas intervenções surgiu logo após a nomeação ser aceite pelos delegados presentes na Assembleia, dirigindo-se aos mesmos pela primeira vez como líder máximo da Igreja mundial. E o meu interesse foi de imediato despertado!


O Pr. Wilson começou por recordar a razão pela qual existimos como igreja, dizendo o seguinte: 'esta não é apenas uma organização, esta não é apenas outra denominação. Esta é a igreja remanescente de Deus'.

Ora, só por aqui, ele assume para si a séria responsabilidade que dirigir humanamente a igreja que Deus estabeleceu na Terra para os últimos dias. Fica-lhe bem e é isso que se pretende: alguém na liderança que não fuja nem um pouco da grande tarefa que lhe é entregue; que não se atemorize com a dimensão da empreitada; que não tente um caminho lateral mais fácil, mas porventura não o designado; mas que reconheça em todos os aspetos que esta é uma igreja, diria melhor uma missão, especial para todo o céu!

O Pr. Wilson proferiu então uma frase que descreve quais devem ser os fundamentos, cada qual à sua escala, da nossa ação como igreja: 'eu não sei tudo, mas procurarei sabedoria de conselheiros, da Bíblia e do Espírito de Profecia', referindo-se à obra inspirada de Ellen White.

Se quanto à Bíblia não há discussão e quanto aos conselheiros sei que muito gostamos de nos reunir e abordar juntos assuntos da igreja, creio que deveríamos rever a nossa postura recente com relação aos escritos da irmã White.

O novo presidente não deixou esses escritos com mais de cem anos fora da sua lista de fontes de conhecimento para a tarefa que o aguarda; poderiam, então, os membros negligenciar esse enorme legado na lida da igreja e na sua vida, em termos pessoais?! Poderemos nós começar a determinar a validade dos testemunhos conforme aquela que julgamos ser a nossa própria conveniência?!

Creio que, nos últimos tempos, a pena inspirada da irmã tem vindo a perder alguma relevância entre nós; não por culpa dos escritos em si, mas devido às tentativas de relativizá-los ao tempo em que vivemos. Este é, digo eu, um erro crasso. Oxalá o Pr. Wilson consiga devolver a importância que lhes tem sido retirada. Para o bem da igreja e do povo que dela faz parte.

Mas, o melhor da sua intervenção inicial estava reservado para o fim...

Na sua última linha, neste primeiro curto e improvisado discurso, o Pr. Wilson pediu o apoio dos membros presentes, afirmando sem reservas: 'orem para que o Espírito Santo nos traga reavivamento e reforma'!

Se há necessidade de reavivamento é porque algo está a morrer, a perder vida; se há necessidade de reforma, é porque algo está errado e precisa ser mudado. Pois bem, eu concordo totalmente e subscrevo o repto do nosso novo presidente!

Temos de admitir que não será fácil para alguém que agora chega à liderança transmitir de imediato uma mensagem de mudança. Poderia ser mal interpretado e os ouvintes julgarem que ele estava a colocar em causa a validade do trabalho do(s) seu(s) antecessore(s).

Estou seguro que não é, de todo, essa a intenção das suas palavras. O Pr. Wilson quis trazer à mente da igreja o urgente apelo de Deus na, já abordada, pena inspirada de Ellen White:

'Tem que ocorrer um reavivamento e reforma, sob o ministério do Espírito Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas diferentes. Reavivamento significa renovação da vida espiritual, uma vivificação das faculdades do espírito e do coração, um ressurgimento da morte espiritual. Reforma significa reorganização, mudança de idéias e teorias, hábitos e práticas. A reforma não produzirá os bons frutos da justiça a menos que esteja ligada a um reavivamento do Espírito. Reavivamento e reforma devem fazer a obra que lhes é designada, e para fazerem essa obra têm de se unir' (Review and Herald, 25 de fevereiro de 1902).

Também lhe reconheço coragem, porque desafia a igreja a olhar para si mesma e reconhecer que algo de muito sério deve ser operado no seu interior, para que ela possa alcançar o exterior com grande poder - obra essa sobre a qual já muito ouvimos falar, mas teimamos em adiar indefinidamente...

Esta é uma ruptura de qualidade; não para quebrar valores e princípios que amamos e são inalteráveis, mas para provocar um retorno à prática original do Adventismo! Algo que, foi sendo sorrateira e consecutivamente substituído entre nós por hábitos que não deviam fazer parte da nossa vida. E que terão, inevitavelmente, de ser abandonados!

Se o Pr. Wilson quiser fazer desta frase a motivação para a sua liderança, pois poderá contar com este espaço para subscrever e divulgar as suas ideias para a igreja entre os irmãos de língua portuguesa. Será a minha humilde forma de apoiar o que ele me permitiu perceber nestas primeiras palavras.

Fonte - O Tempo Final

Nota DDP: Amém!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Um espião em seu computador

Existe um programa de computador que registra tudo o que você faz na internet. Acionado, ele sabe que você entrou no Orkut, digitou o nome de uma ex-namorada no campo de busca, depois visitou o perfil dos amigos dela. Também viu que entrou num site de vendas e procurou uma nova torradeira. Anotou as opções que você comparou. Acompanhou sua visita ao site do banco para consultar o saldo. Seguiu seus passos no site de e-mail enquanto você abria cada mensagem. Viu que você entrou no Facebook. E quando você clicou num vídeo divertido que alguém recomendou. Esse programa anota quanto tempo você gastou em cada uma dessas atividades. E transmite toda essa informação a uma empresa que analisa seu comportamento e o classifica de acordo com algum rótulo. Soa amedrontador? Pois é real. Esse tipo de invasão de privacidade ameaça os internautas brasileiros.

A sequência acima, de rastreamento da navegação na internet, descreve o serviço oferecido pela empresa inglesa Phorm. Ela está chegando ao Brasil. Seu principal cliente aqui é o provedor de internet Velox, serviço oferecido no Rio de Janeiro pela operadora de telecomunicações Oi. A Oi está testando aqui uma versão do programa da Phorm chamada Navegador. É uma tecnologia que está longe de ser aceita no mundo. Desde 2002, quando foi criada pela Phorm, ela tem gerado controvérsia internacional e levantado preocupações em grupos ligados à defesa dos direitos civis na internet. Essas resistências dificultaram sua adoção nos Estados Unidos e na Europa. Há o temor de que as informações pessoais sejam usadas de forma indevida. É evidente que uma empresa telefônica não pode grampear suas linhas. Por que, afinal, seu provedor de internet teria direito de saber o que você faz na rede? Um programa espião ameaça nossa liberdade?

Sua chegada foi discreta no Brasil. A primeira rodada de testes com o Navegador foi anunciada em março pela Oi, dona do provedor de banda larga Velox e do portal iG. De acordo com a Oi, ele começou a ser oferecido a internautas do Rio de Janeiro. A intenção da Oi é expandir aos usuários de todo o Estado até o final de 2010. O Navegador é um rastreador remoto (não fica instalado na máquina do usuário) dos passos que um internauta dá na rede. No início dos testes, Oi e Phorm anunciaram uma parceria com os portais Terra, UOL e Estadão. Procurada por ÉPOCA, a assessoria do Grupo Estado afirmou que “a parceria nunca existiu e o nome da empresa foi usado à revelia”. A Oi confirmou a parceria com UOL e Terra.

O objetivo do Navegador é detectar as preferências de quem navega na rede. A promessa da Oi é oferecer ao usuário uma navegação personalizada. Quem é torcedor do Flamengo passaria a ter automaticamente na tela do computador mais informações sobre o time. “Uma página será apresentada aos clientes para que decidam se desejam ativar a ferramenta”, diz a Oi. “A escolha e decisão é do cliente.” Oi e Phorm também afirmam que a tecnologia do rastreador traça o perfil dos usuários sem identificá-los. Isso seria possível graças a um recurso técnico. Assim que um internauta se conecta à web, imediatamente o Navegador associa a ele um número aleatório. É esse número interno – e não um nome público ou um endereço fixo na internet (conhecido tecnicamente como IP) – que a Phorm usa no rastreamento. “Nenhum dado pessoal, histórico de navegação ou endereço IP é armazenado pela ferramenta”, informou a Oi. “O sistema não rastreia e-mails, salas de bate-papo e páginas seguras, como sites de banco.”

O programa da Phorm também permite que o provedor de acesso mostre, a cada usuário, anúncios específicos, de acordo com seus interesses pessoais. Sites que tenham acordo com o provedor poderiam vender anúncios prometendo veiculá-los a internautas cujo perfil fosse mais interessante ao anunciante. Tal sistema é apresentado como um modo de aumentar a receita de provedores e sites de conteúdo. Só que, além de invasivo, ele pode representar uma concentração de poder nas mãos de uma empresa cuja missão deveria ser prover acesso de forma indistinta – sem discriminar o conteúdo ou publicidade que trafega em sua rede. Numa comparação com outro setor, a situação seria equivalente a uma empresa de eletricidade receber dinheiro cada vez que você ligasse uma determinada marca de eletrodoméstico na tomada.

Tamanho poder nas mãos da Phorm e da Oi pode representar uma ameaça à concorrência no mercado de publicidade on-line. A Oi argumenta que, como o iG detém em torno de 5% desse mercado, essa ameaça inexiste. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) deverá julgar nas próximas semanas a parceria entre Oi e Phorm. Até agora, a Secretaria de Direito Econômico (SDE) e a Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) deram parecer favorável à Oi. O caso estava na pauta do dia 5 de maio, mas o Cade decidiu pedir mais informações à Oi. Um novo julgamento ainda não foi marcado.

Além das questões comerciais, o maior estigma em torno dos programas de rastreamento da Phorm é a ameaça à privacidade. O Brasil está recebendo um programa espião rejeitado em outros países. O histórico da Phorm é sombrio. Ela foi fundada em 2002, com o nome de 121Media. Especializou-se na criação de programas para publicidade on-line. Seu primeiro produto foi classificado como um spyware, nome técnico dos programas espiões que se instalam na máquina do usuário sem consentimento e enviam informações a terceiros. No início da década passada, esses programas eram tão populares quanto difíceis de apagar. A Phorm recebeu notificações de órgãos de segurança de países como Estados Unidos, Canadá e Inglaterra pedindo que interrompesse as vendas por ferir a segurança e a privacidade do internauta.

A Phorm então desenvolveu o Webwise, programa que diz tratar o internauta de forma anônima. Sites como Google, Amazon e Wikipédia bloquearam o Webwise em suas páginas por desconfiança. Personalidades como Tim Berners-Lee, criador da web, criticaram a falta de transparência (leia mais no quadro ao lado). O caso mais delicado envolveu a British Telecom (BT), operadora estatal de banda larga da Inglaterra, acusada de infringir as leis de privacidade da União Europeia por fazer, entre 2006 e 2007, testes do programa com 18 mil clientes – sem consultá-los. O mal-estar foi tamanho que a BT teve de abandonar o projeto em 2008. “A ferramenta da Oi tem uma proposta de valor e modelo de implementação totalmente diferente do Reino Unido”, informou a Oi.

A Phorm não é a única empresa que rastreia hábitos do internauta para alocar publicidade. Grandes sites, como o Google, tentam adivinhar o gosto do usuário a partir do que ele busca ou digita. O Facebook também enfrenta questionamentos sobre sua política de privacidade. Vários internautas têm abandonado o Facebook por causa disso. Mas o rastreamento da Phorm dá um passo além. Por dois motivos. Primeiro, os outros sites avaliam seu perfil, mas sua vida digital não fica toda guardada neles. Quando a Phorm espiona, ela rastreia tudo o que você faz. Segundo motivo, as empresas de busca e redes sociais precisam do retorno publicitário para manter seus serviços gratuitos. Os provedores que usam o programa da Phorm já são pagos por você – e pelo acesso, não por conteúdo.

O grupo AntiPhorm, uma ONG de defesa de direitos civis na internet, lançou programas para bloquear o rastreador. Um deles, o Dephormation, funciona simulando atividade na internet de seu computador. Com isso, os dados que a Phorm rastreia ficam poluídos com informação falsa e perdem valor. O navegador Firefox oferece uma ferramenta chamada Firephorm, que impede a Phorm de anotar os sites que você visita. As próprias empresas que anunciam podem se recusar a adotar o sistema da Phorm por julgar importante manter a privacidade de seus clientes e por desconfiar que esses dados possam ser usados por concorrentes. “Alguns podem avaliar que explorá-los configura espionagem industrial”, diz Jim Killock, da Open Rights Group. Isso explica, em parte, a reação negativa da Amazon.

O Brasil pode criar barreiras contra esse tipo de insegurança digital com o novo marco regulatório da internet, lei que esteve em consulta pública nos últimos meses e deverá seguir para o Congresso no final do semestre. Até agora, o texto não aborda especificamente programas de rastreamento, como o Webwise ou o Navegador, da Phorm. Mas dá uma indicação de que isso pode ser considerado ilegal. Num dos parágrafos, afirma que o provedor “fica impedido de monitorar, filtrar, analisar ou fiscalizar os conteúdos dos pacotes de dados, salvo para administração técnica de tráfego”. Se essa norma for aperfeiçoada, os brasileiros podem ficar mais protegidos contra as tentativas de espionagem de sua vida privada.

Fonte - Revista Época

Visitas ao inferno

Já visitei o inferno. Estive lá em vida. Já entrei em suas câmaras horrendas diversas vezes. Em todas, padeci muito. Nada sei sobre o "Hades" mencionado pelos religiosos. Aquele que jaz embaixo da terra e começa depois da morte não me interessa. O inferno que já conheci e que me machuca fica aqui mesmo, na terra dos viventes.

Já estive no inferno do engano. Há algum tempo, visitei um parque suíço, em Zurique, para onde convergiam os toxicômanos da cidade. Subi o viaduto que atravessa o parque e do alto contemplei um cenário surreal e dantesco. Lama, lixo e fezes, atolavam rapazes e moças naquele submundo. Ali não existiam humanos, apenas carcaças ambulantes. Naquela mesma noite, no avião, desejei dormir profundamente só para fugir do que testemunhara. Eu preferia qualquer pesadelo a ter que conviver com aquele cenário, tão real. Perguntei-me diversas vezes quem eram aqueles jovens. E porque se revoltavam contra o sistema. Se tentavam ser livres, criaram uma masmorra. Acabaram construindo o inferno com as próprias mãos.

Daquele dia, despertei: o Lago de Enxofre permeia o mundo em que existo. Cada um daqueles jovens tinha um pai. Um pai que pranteia porque não sabe como apagar as labaredas medonhas do lago de enxofre.

Já estive no inferno da culpa. Hoje sei que nenhum tormento provoca maior dor que a culpa. Qualquer mulher culpada sabe o tamanho de sua opressão. Qualquer homem culpado fala que os ossos derretem com uma consciência pesada. Culpa é ácido. A culpa avisa que o passado não pode ser revisitado. Assim as pessoas se submetem a carrascos internos e esperam redenção através de açoites. A dor da culpa lateja como um nervo exposto.

Os culpados procuram dissimular o sofrimento com ativismos, divertimentos e até promiscuidade. Mas a culpa não cede; persegue, persegue, até aniquilar iniciativa, criatividade e esperança. Recordo quando, no final de uma reunião, uma mulher me procurou pedindo ajuda. Seu marido se suicidara de forma violenta. Depois de enroscar uma tira de couro no pescoço, deu partida em um motor, que não só o estrangulou como lhe decepou a cabeça. Mas antes, ele procurou vingar-se. Deixou uma nota responsabilizando a mulher pelo gesto trágico. Diante da tragédia, aquela pobre mulher, desorientada e aflita, não sabia como sair do cárcere que o marido meticulosamente construíra.

Já estive no inferno da maldade. Conheci homens nefastos. Sentei-me na roda de ímpios. Frequentei sessões onde o martelo inclemente da religião espicaçou inocentes. Vi sacerdotes alçando o vôo dos abutres. Semelhante às tragédias shakespeareanas, eu próprio senti o punhal da traição rasgar as minhas vísceras. Fui golpeado por suspeitas e boatos. Com o nome jogado em pocilgas, minha vida foi chafurdada como lavagem de porco. Senti o ardor do inferno quando tomei conhecimento da trama que visava implodir o trabalho que consumiu meus melhores anos. E eu não sabia como reagir.

Portanto, quando me perguntam se acredito no inferno, respondo que não, não acredito. Eu o conheço! Sei que existe. Eu o vejo ao meu redor. Inferno é a sorte de crianças que vivem nos lixões brasileiros. Inferno é o corredor do hospital público na periferia do Rio de Janeiro. Inferno é o campo de exilados em Darfur. Inferno é a vida de meninas que os pais venderam para a prostituição. Inferno é o asilo nos Estados Unidos, que não passa de um depósito onde os velhos esperam a morte.

Um dia, aceitei a vocação de lutar contra esses infernos que me rodeiam, assustam e afrontam. Ensinei e continuo a ensinar que Deus interpela homens e mulheres para que lutem contra suas labaredas. E passados tantos anos, a minha resposta continua a mesma: “Eis-me aqui, envia-me a mim”.

Acordo todos os dias pensando em acabar com os infernos. Gasto a minha vida para devolver esperança aos culpados; oferecer o ombro aos que tentam se reconstruir; usar o dom da oratória para que os discriminados se considerem dignos. Luto para transformar a minha escrita em semente que germina bondade em pessoas gripadas de ódio. Dedico-me ao estudo porque quero invocar o testemunho da história e mostrar aos mansos que só eles herdarão a terra onde paz e justiça se beijarão.

Soli Deo Gloria

Fonte - Ricardo Gondim

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Líderes religiosos se reúnem antes do G8

Winnipeg, 22 jun (RV) – Está em andamento em Winnipeg, no Canadá, a V Reunião Mundial de Religiões, que se concluirá amanhã, 23, poucos dias antes das cúpulas do G8 e do G20 – eventos previstos este ano em Muskoka e Toronto (ambas no Canadá), de 25 a 27 próximos, nos quais estarão presentes, entre outros, os presidentes dos Estados Unidos, Rússia e China.

Na Reunião de Religiões, participam cerca de oitenta líderes religiosos de todo o mundo – entre os quais cristãos de várias confissões, judeus, muçulmanos, budistas, hindus e zoroastristas. Em discussão, Direitos Humanos, liberdade religiosa, erradicação da pobreza, meio ambiente sustentável, paz e segurança.

No site www.faithchallengeg8.com já é possível assinar uma petição em que os líderes religiosos encorajam os líderes mundiais a "tomar medidas corajosas e concretas contra a pobreza e em favor da Terra". "Nós os exortamos – lê-se na mensagem – a satisfazer as necessidades imediatas das pessoas mais vulneráveis, colocando em prática mudanças estruturais que possam superar o abismo entre ricos e pobres."

No texto, os líderes religiosos pedem aos chefes de Estado e de Governo que invistam na paz e eliminem os fatores que alimentam os circuitos dos conflitos violentos e dos militarismos economicamente insustentáveis. Pedem ainda que avancem para respeitar os "Objetivos do Milênio".

A ideia de um G8 das religiões foi proposta pela primeira vez por algumas personalidades da Academia de Ciências de Moscou e foi prontamente adotada pela Igreja Ortodoxa Russa: a sua primeira edição foi realizada durante a Cúpula na capital russa em julho de 2006. O de Winnipeg segue os encontros de Roma (2009), Sapporo (2008), Colônia (2007), realizados em concomitância com os precedentes G8.

Fonte - Radio Vaticano

Encíclica papal é referência para empresários

Cochabamba, 22 jun (RV) - Um grupo de bispos, empresários, sacerdotes e leigos, convocados pelo Departamento de Justiça e Solidariedade do CELAM e pela UNIAPAC (Associação de Dirigentes de Empresários cristãos) latino-americana se reuniu em Cochabamba - Bolívia, nos dias 17 e 18 de junho de 2010.

Participaram convidados do México, República Dominicana, Haiti, Colômbia, Equador, Bolívia, Peru, Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai e Brasil.

Em um comunicado final, publicado pelo Conselho Episcopal Latino-americano, pastores e empresários informam que o objetivo foi identificar os desafios da empresa hoje, no bicentenário da independência na América Latina e no Caribe. Como referência para esta pesquisa, foi escolhida a Encíclica do Papa Bento XVI Caritas in Veritate.

Nos últimos 200 anos, notou-se a transição da economia agrária para um modelo industrial de substituição de importações. A década de 80 registrou a crise da dívida externa e a de 90, a abertura dos mercados e a concorrência internacional. As empresas começaram a treinar o pessoal, investir em tecnologia, aumentar a produtividade e eficiência.

O debate centrou também temas como a globalização, acesso ao mercado, protecionismo, solidariedade com os pobres e excluídos; dignidade humana, esperança, oportunidade, kairós e economia solidária.

Para os expoentes latino-americanos, o desafio principal é promover e desenvolver a empresa no compromisso ético e social, para que seja mais próxima dos seus trabalhadores e da comunidade.

A ideia é promover o contacto e a comunhão entre os empregadores com o Estado e a sociedade civil, conseqüentemente, influir mais nas políticas públicas para promover e salvaguardar a liberdade, a justiça, a solidariedade e o bem comum.

Livrar-se da lógica da venda, exortar o cuidado com os seres humanos e suas comunidades; defender os direitos humanos fundamentais, a terra, a água e o ar como dons da criação que pertencem a todos os homens, incluindo as gerações futuras; enfrentar e superar com coragem e força de situações de injustiça, assegurando economias saudáveis e solidárias, de amor e caridade também são objetivos.

Enfim, empresários e pastores se concentraram no zelo pastoral a nível diocesano, no compromisso dos leigos, construtores de uma sociedade justa solidariedade fraterna, para incentivar o conhecimento e a difusão da Doutrina Social da Igreja.

Fonte - Radio Vaticano

Nasa prevê tempestade solar na Terra em 2013

Uma tempestade solar de forte intensidade pode acontecer em maio de 2013 e causar grandes estragos ao Planeta Terra, informa a Agência Espacial Norte-americana (Nasa).

Se a previsão for confirmada, o vento solar poderá prejudicar sistemas de telecomunicações, como TV e internet, e os de energia. Os efeitos seriam 20 vezes mais intensos que os danos causados pelo furacão Katrina, que atingiu os EUA em 2005.

O reparo dos danos causados pelo fenômeno geomagnético pode levar entre quatro a dez anos. O tempo de reparação pode ser reduzido se os cientistas apontarem com exatidão quando pode ocorrer a tempestade solar.

Os pesquisadores estão preocupados com os efeitos do Sol sobre o planeta. Apesar de a estrela estar a cerca de 150 milhões de quilômetros da Terra, o Sol está cada vez mais ativo e estima-se que seus efeitos sejam cada vez mais sentidos.

A Nasa prevê que se essa atividade solar continuar aumentando, as pessoas serão afetadas pelas tempestades solares da mesma maneira que são pelo clima da Terra.

Em 1859, a Terra foi atingida por tempestade solar

Uma tempestade solar, semelhante a prevista para acontecer em 2013, já aconteceu em 1859 e ficou conhecida como o “Evento Carrington”. O fenômeno causou incêndios em escritórios de telégrafos, eletrificou cabos de transmissão e produziu auroras boreais intensas.

Fonte - Opinião e Notícia

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O papa e a lei natural

A ANSA informa que o papa BXVI defendeu que "a negação das leis naturais incentiva o totalitarismo", durante seu discurso na audiência geral da quarta-feira, no Vaticano. Seguem as declarações:

"Quando a lei natural e a responsabilidade que ela implica são negadas, abre-se dramaticamente o caminho ao relativismo ético sobre o plano individual e ao totalitarismo do Estado sobre o plano público"

"todos os homens, crentes e não crentes, são chamados a reconhecer as exigências da natureza humana expressas na lei natural e a se inspirarem nela para a formulação das leis positivas, aquelas emanadas das autoridades civis e políticas para regular a convivência humana".

"A defesa dos direitos universais do homem e a afirmação do valor da dignidade da pessoa postulam um fundamento. Este fundamento não é próprio da lei natural, com os valores não negociáveis que ela indica?"

"o futuro da sociedade e o desenvolvimento de uma democracia sana", é preciso redescobrir a "existência de valores humanos e morais essenciais e nativos, que decorrem da própria verdade do ser humano e exprimem e tutelam a dignidade da pessoa".

[estes são valores] "que nenhum indivíduo, nenhuma maioria e nenhum Estado podem criar, modificar ou destruir. Mas devem só reconhecer, respeitar e promover".

Onde se lê lei natural, pode-se perfeitamente substituir pelos mandamentos católicos.

Projeto de lei dos EUA quer dar ao Presidente poder de "desligar" a internet

Caso entre em vigor, a lei dará ao governo direito de adquirir informações de empresas relacionadas a serviços da web e ainda pode controlar, e até mesmo desligar, a internet no País

Foi apresentada nesta segunda-feira, 14/06, nos Estados Unidos, um projeto de lei que pode dar ao Presidente poder suficiente para controlar e até mesmo desligar a internet dentro do País. A ideia é permitir ações efetivas em situações consideradas de emergência. Com a medida, as empresas de buscas como o Google ou de softwares como a Microsoft ficariam sujeitas à ordens do Governo.

A proposta surge como forma de reforçar a velocidade de resposta em relação a algum ataque de grande escala que ameace a segurança do país. Segundo um dos senadores responsável pelo projeto, Joe Liebermann, a atitude pensada pretende "proteger as redes e os seus bens e proteger o país e o povo". Além de articulador da proposta, Liebermann também é presidente do Comitê de Segurança Norte-Americano.

A ação, no entanto, já é alvo de duras críticas. Os comentários negativos dos setores industriais são direcionados aos limites ainda difusos de poder sobre a rede. Com o projeto em vigor, empresas relacionadas à internet, telefonia ou gestoras de tecnologias de informação poderão ser obrigadas a cumprir ordens federais e cooperar com a prestação de informação.

Caso o projeto realmente vire lei, será preciso criar o Centro Nacional de Segurança e Informática, organismo que fará a manutenção sobre as novas regras de cibersegurança. O órgão será subordinado ao Departamento de Segurança Interna.

O centro a ser criado terá como missão monitorar infraestruturas da web pertencentes ao país e ainda colaborar com outros organismos federais durante adoção de práticas de prevenção e monitoramento de ciberterrorismo.

Fonte - Olhar Digital

Terremoto de magnitude 6,3 atinge o Japão

TÓQUIO - Um terremoto de magnitude 6,3 na escala Richter atingiu nesta sexta-feira o litoral oriental da ilha de Hokkaido (norte do Japão) sem causar danos, segundo a Agência Meteorológica do Japão.

O terremoto, que teve seu epicentro a dez quilômetros de profundidade no mar, ocorreu às 11h23 locais (23h23 de quinta-feira em Brasília), e não foi necessário emitir alerta de tsunami.O terremoto foi sentido nas localidades de Nemuro e Hidaga, e também em uma ampla faixa litorânea ao sudeste da província Hokkaido.
Os locais atingidos não são muito densamente povoados, e não há informações sobre danos materiais ou vítimas.

O Japão se encontra em uma das zonas sísmicas mais ativas do mundo, e nesta semana os tremores de terra foram frequentes.

O terremoto mais grave ocorrido no arquipélago em anos recentes aconteceu em Kobe (oeste do país) em 17 de janeiro de 1995. Com uma magnitude 7,3 na escala Richter, o tremor causou mais de 6 mil mortes.

Fonte - Estado

quarta-feira, 16 de junho de 2010

As missas dominicais e a crise econômica

A Ansalatina informa que o papa Bento XVI voltou a pedir aos cistãos que participem das missas dominicais, afirmando serem "momentos fundamentais" do "encontro entre o homem e Deus". Disse ele ainda:

"É muito importante para nós cristãos que nos encontremos com o Renascido no domingo", ainda ao se referir ao tema do Congresso Diocesano deste ano, que "seus olhos se abriram, reconheceram-no e anunciaram-no. A Eucaristia dominical e o testemunho da caridade". Mais:

"Em um tempo como o atual, de crise econômica e social, devemos ser solidários com todos os que vivem na indigência", apontou o líder da Igreja Católica.

Perceba-se que não há de imediato uma vinculação direta entre um tema e outro, mas é o que se conclui quando o líder católico fala sobre "difundir os valores cristãos e da solidariedade" como uma forma de atender à demanda gerada pela crise econômica. Duas frentes portanto: valores e solidariedade.

Eucaristia dominical e testemunho da caridade. Valores cristãos e solidariedade.

Repita-se o quanto dito pelo pontífice no Banco de Desenvolvimento do Conselho Econômico da Europa: “o cristianismo está na fonte dos valores espirituais e morais que são patrimônio comum dos povos europeus”.

A conexão parece de todo factível.

Quatro terremotos consecutivos

Quatro terremotos consecutivos em menos de uma hora atingiram nesta quarta-feira (16) a região de Papua, no extremo oriental da Indonésia, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês), deixando, de acordo com a polícia local, ao menos dois mortos.

Segundo a polícia informou às agências de notícias Efe e France Presse, as vítimas foram soterradas após desabamentos de suas casas na Ilha de Yapen, região de 75 mil habitantes mais afetada pelos tremores.

O primeiro grande abalo, de magnitude 6,4, aconteceu às 12h06 pelo horário local (0h06 em Brasília), a 151 km a norte da localidade de Enarotali e 467 km a oeste da capital papuana de Jayapura, com epicentro a 25 km de profundidade sob o nível do mar.

Dez minutos depois foi registrado o tremor mais forte, de magnitude 7,0, a 30 km a norte do primeiro. O terceiro movimento, de 5,1, foi registrado 22 minutos mais tarde. O quarto, de magnitude 6,2, ocorreu 20 minutos depois.
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Fonte - G1

terça-feira, 15 de junho de 2010

O fracasso dos 750 mil milhões de euros

No encerramento de uma reunião de emergência de ministros das Finanças dos 27 membros da União Europeia (UE) que perdurou de domingo até às primeiras horas da manhã de segunda-feira, 10 de Maio de 2010, os exaustos participantes saíram para anunciar um impressionante pacote de US$1 milhão de milhões (€750 mil milhões) para a estabilização financeira de estados membros da UE com problemas de dívida soberana e para a União Monetária Europeia (UME) restaurar a confiança do mercado no euro, sua divisa comum para os 16 países da eurozona. Imediatamente após a abertura do mercado de câmbios estrangeiros, várias horas depois no mesmo dia, a notícia dramática levou o euro a ascender contra o dólar e o yen, revertendo seu recente declínio agudo em consequência da crise de dívida soberana da Grécia.

Infelizmente, o pacote de um milhão de milhões de dólares parece ser um fracasso total. O alívio da pressão baixista sobre o euro foi de vida curta, confirmando a apreensão contínua do mercado acerca do pesado e em agravamento fardo de dívidas soberanas enfrentado por todas as economias dos membros da UME e possivelmente mais além por cima do Atlântico.
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O preço de salvar o euro pode ser a dissolução da UE

Assim, a tentativa de salvar o euro de entrar em colapso quanto ao valor cambial sob o peso das dívidas soberanas agregadas dos estados membros da eurozona através de austeridade fiscal coordenada em todos os estados membros de diferentes heranças e condições socioeconómicas incorrerá no preço da divergência política dos estados membros da União Europeia. Governos de estados membros são estraçalhados e arrancados da união pelas forças centrífugas geradas por políticas internas separadas e dirigentes. O sentimento popular contra a austeridade fiscal para o bem da preservação da União Europeia está propagar-se como um incêndio descontrolado nesta crise de dívida soberana da União Europeia.
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Líderes sindicais como paus-mandados do neoliberalismo

Para pressionar por medidas de austeridade contra os trabalhadores pobres, a elite financeira dominante convocou os sociais-democratas e sindicalistas como seus paus-mandados. Nos países PIIGS (Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha), governos social-democratas impõem as medidas de austeridade, ou, como na Grã-Bretanha, França e Alemanha, os sociais-democratas desacreditaram-se a si próprios pelas suas medidas anteriores de cortes de custos de que agora os partidos da direita colhem o benefício político. Em todos os casos, os sociais-democratas não deixam dúvida de que apoiam os cortes, dizendo ao povo trabalhador que "não há alternativa".

Líderes sindicais têm estado desejosos de subscrever o desacreditado "TINA" (There Is No Alternative), vudu económico de Reagan e Thatcher, em cooperação com governos controlados pelas corporações para travar a guerra financeiro ao trabalho. As manifestações e greves organizadas pelo trabalho contra medidas de austeridade têm sido suprimidas pela polícia armada, com a violência e mortes exploradas como razões para que cessem os protestos do trabalho.

Mas o trabalho tem uma obrigação moral e funcional de forçar mudanças estruturais neste sistema económico disfuncional, ao invés de continuar a permanecer uma vítima passiva na nova era da maciça servidão anti-trabalho. Enquanto isso, um movimento populista conservador que se chama a si próprio TEA (Tax Enough Already, Já chega de impostos) Party está a ganhar apoio popular que pode facilmente ser transformado numa força política fascista. O que é deixado por dizer na retórica do TEA Party, além do protesto sobre a elevação de impostos, é protestar na perspectiva de que o dinheiro do fisco deveria ser gasto com os pobres, ao invés do salvamento da errática elite financeira. Até que o trabalho tome as rédeas da reforma, o pacote de estabilização de um milhão de milhões de dólares da UE acabará no fracasso.

Fonte - Asia Times

Tradução - Resistir.Info

Nota DDP: Interessante de se observar algumas vertentes do artigo. Inicialmente a questão de possível dissolução do desenho da União Européia, confirmando mais uma vez a profecia do Livro de Daniel, Capítulo 2. Em segundo lugar o papel sindicatos no contexto político/econômico/social esperado para desencadeamento dos eventos finais.

Fronteira entre EUA e México é atingida por mais de 100 tremores

Mais de 100 terremotos atingiram nas últimas horas o sul dos Estados Unidos, junto à fronteira com o México, sem causar danos relevantes.

O terremoto de maior intensidade, com magnitude de 5,7 na escala Richter, foi registrado à 01h26 (horário de Brasília), informou o Instituto Geológico dos EUA (USGS) em seu site. O epicentro ficou a 8 quilômetros ao sudeste da localidade californiana de Ocotillo, no condado de San Diego, e o tremor chegou a ser sentido no condado de Los Angeles.

Após o forte tremor inicial, mais de 100 pequenos tremores secundários foram registrados, sendo que o mais forte teve 4,5 graus de magnitude, segundo o USGS.

Um terremoto de magnitude 5,7 "poderia quebrar janelas, poderia jogar coisas no chão, poderia criar rachaduras na parede, mas não esperamos que as coisas colapso", afirmou Egill Hauksson, sismólogo do Instituto de Tecnologia da Califórnia em Pasadena.

Os terremotos não causaram danos importantes, embora o primeiro deles, o de 5,7 graus, tenha sido sentido com muita intensidade em San Diego e obrigou a paralisação de um jogo de baseball entre o San Diego Padres e o Toronto Blue Jays.

Fonte - iG

RG com chip começa em novembro

A nova carteira de identidade, chamada de Registro de Identidade Civil (RIC), passará a ser emitida com chip em novembro deste ano. O documento reunirá em uma única carteira o Registro Geral (RG), o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) e o título de eleitor. A Receita Federal determinou ainda regras para facilitar a obtenção imediata do CPF.

Com formato semelhante ao do cartão de crédito, o RIC terá foto, impressão digital, assinatura do portador, código e um número de dez dígitos com um dígito verificador que será registrado numa central nacional de dados, controlada pelo Ministério da Justiça. O documento continuará a ser emitido pelos institutos de identificação estaduais, mas a reunião de dados em um cadastro único vai evitar fraudes porque impedirá que o mesmo número seja registrado mais de uma vez em Estados diferentes.

O chip conterá a foto e a impressão digital. "Com esse novo documento é impossível ter fraude. Não há como alterar os dados do chip", afirma o diretor do Instituto Nacional de Identificação, Marcos Elias de Araújo. Segundo ele, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já pensa em usar o RIC nas eleições de 2012 e há conversas com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para que ele sirva também para saques. Os estabelecimentos teriam de adquirir um equipamento que faria a leitura do cartão com chip e também a leitura óptica da impressão digital. O novo sistema será instalado ao longo de nove anos, com um investimento de R$ 1,5 bilhão do governo federal.

Novo CPF. A Receita Federal publicou no Diário Oficial a Instrução Normativa 1.024, que permite que o contribuinte obtenha na hora o número do CPF. Hoje, o processo, se não houver pendências, leva em média sete dias úteis. O novo sistema, previsto pela Receita para entrar em operação em agosto, vai eliminar também a emissão de cartões de plástico. No futuro, a partir de um banco de dados unificado do governo e dos bancos, será possível obter o número pela web.

O custo para o contribuinte seguirá em R$ 5,50. Hoje, são emitidos 500 mil CPFs por mês.

Fonte - Estado

Nota DDP: Não, a marca da besta não é um chip. Não, o sistema político antecipado no contexto profético não insere diretamente o Brasil. Não, este espaço não está afirmando que esta notícia é profeticamente relevante em seu panorama mais específico.

No entanto, há de ser observado, como sempre aqui destacado, que o quadro para a tomada das medidas finais do conflito têm que estar amparado por uma realidade político/econômica/social e, por que não dizer, tecnológica, que propicie se verificar o controle e perseguição esperados.

Com documentos de identidade chipados, passaportes chipados, celulares chipados, documentos de crédito idem, etc, etc, etc, o quadro se torna cada vez mais factível. Esses fatores são muito mais agudos que o antevisto "chip na fronte ou na mão" que alguns grupos defendiam, porque as pessoas estão se colocando "voluntariamente" sob o controle total do estado, também porque o controle ora proposto é muito mais amplo do que se poderia supor.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Falta pouco para Jesus voltar

Aprendi desde criança acerca da volta de Jesus. E o que me contaram foi que Ele em breve voltará a este mundo para nos levar para o céu. Até aos dias de hoje há quem me ensine o mesmo. E acredito-o mais do que nunca!

Paralelamente, uma das coisas que me deixa extremamente satisfeito é que vou tendo cada vez menos apreciação pelas coisas deste mundo; estou a ficar cansado delas e vou percebendo que não vale mesmo a pena esperar nelas porque não me podem dar algo de bom, que perdure. E isso tem fortalecido a minha confiança na velha história da cruz e da vida que existe para além desta terra triste e sombria onde o mal vence na maioria das vezes. É essa a alternativa que supera imensamente as frustrações e desencantos desta terra.

Por falar em terra, gosto da imagem de um peregrino: aquele que não pertence ao local onde está, encontrando-se ali somente de passagem. É o que acontece com aqueles que conhecem Jesus e confiam nas Suas promessas de redenção, ainda que, ao olharem à sua volta, tudo lhes pareça indicar que não será assim. Mas será mesmo, porque Ele deixou essa certeza.

Milhares acreditaram e acreditam nela. Entre eles, um grande amigo meu que partiu para longe, exercendo o seu ministério numa distante parte do mundo. Na última vez que falamos, ele disse que mesmo que não nos voltássemos a encontrar, estaríamos juntos no dia em que Jesus voltasse. E para confirmar essa certeza, ele prometeu: 'quando eu entrar na nova terra, não vou logo visitar o lugar; entro, e fico atrás do portão à tua espera. Ali nos abraçaremos e, então, seguiremos juntos!'

Pelo favor imerecido de Deus, eu estarei no glorioso cortejo rumo a esse lar eterno! Não me importa que faça parte de uma das últimas filas; só quero é lá estar. E, na minha curta e imperfeita imaginação, consigo antever os meus passos seguindo a trilha daqueles que à minha frente se aproximam da cidade santa.

Depois de passados os desgostos daqui, e termos assistido ao Senhor voltando nas nuvens dos céus, avançaremos até ao lar que um dia perdemos. Começando a vislumbrar ao longe os mais brilhantes portões que jamais vimos, reparamos que Alguém puro está de braços estendidos, autorizando a entrada desejada aos tais peregrinos que, finalmente, alcançam o abrigo final.

Olharei para a minha frente e ali estarão aqueles que choraram e sofreram, mas mantiveram a fé firme, sendo que não há nos seus semblantes qualquer vestígio de dor ou lamento. Lentamente me aproximo da entrada e reparo que é mesmo Jesus saudando pessoalmente cada um dos convidados, e pouco falta para eu ali dar o meu primeiro passo.

Mais alguns entram e chega a minha vez. Ali estou eu, prestes a desfrutar algo que, de todo, não merecia. Confiante mas reverentemente, ergo os meus olhos para a frente e contemplo bem de perto o rosto do amorável Salvador. Ele sorri e ao mesmo tempo começa a erguer os braços para me abraçar. Mas antes que o faça, reparo que as Suas santas mãos estão com as marcas do sacrifício maior já feito. Então, não há mesmo dúvida alguma: Este é o Senhor que nos salvou! E já posso receber o abraço forte e seguro de Jesus!

Ao largá-lo, olho de novo para a cidade e o brilho quase me impede de ver bem. A mão de Jesus aponta para dentro e profere as palavras que durante tanto tempo esperei ouvir: 'podes entrar!'

Entrarei para ali ver os meus irmãos na companhia dos santos anjos. E não esquecerei que, atrás do portão, lá estará o meu amigo! E tomaremos posse desse eterno lar!

Ali não há problemas de espaço ou de qualquer outro tipo. Todos os que quiserem, terão o seu lugar assegurado. Todos os que entregarem as suas vidas ao Majestoso Rei do Universo, terão um abraço Dele e um lugar ali.

Mas por agora, tenho de interromper a doce imaginação, voltar à realidade cá de baixo, e perceber que Ele ainda não veio.

Mas falta pouco! Falta muito pouco para Jesus voltar! E se fosse caso de levarmos algo daqui para lá, o melhor era começar já a fazer as malas...

Fonte - O Tempo Final

Estudo genético faz descobertas sobre judeus

Cientistas fizeram uma ampla investigação sobre a migração humana baseada em aglomerados de diferenças microscópicas detectados no código genético. O resultado foi a descoberta de que os judeus compartilham um vínculo genético com os drusos e com os cipriotas. Além disso, eles confirmaram que a diáspora judaica manteve uma forte coesão em nível de DNA, apesar de seu longo afastamento do Oriente Médio.

“Descobrimos evidências de que as comunidades judaicas se originaram no Oriente Próximo”, explicou o cientista molecular Doron Behar, do instituto que conduziu a pesquisa. “Nossas descobertas genéticas concordam com registros históricos”, acrescentou.

Amostras de DNA de 121 pessoas residentes em 14 comunidades judaicas foram coletadas ao redor do mundo. Posteriormente, as amostras foram comparadas com as de 1.166 indivíduos de 69 populações não-judaicas. O objetivo era encontrar marcadores de combinações denominadas polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs, na sigla em inglês). Os SNPs são mudanças únicas no genoma que se aglomeram em padrões distintivos entre humanos que vivem juntos em grupos durante milhares de anos.

A segunda descoberta foi ainda mais surpreendente. Os padrões judaicos de SNPs eram mais próximos dos cipriotas e dos drusos do que de outras populações do Oriente Médio.

Fonte - Opinião e Notícia

Mais uma crise se forma

Como as ondas do mar, que vem e vão contra a rocha, assim as crises econômicas vem e vão, mas sempre voltam. Outra crise está chegando, e vem com força. Em setembro de 2008 uma crise assustadora, que custou aos cofres públicos perto de 12 trilhões de dólares para não se tornar em colapso global, veio dos Estados Unidos, a nação economicamente mais poderosa do mundo. Agora, 2010, um grupo de nações ricas vem ameaçando o mundo, com outra crise que se forma. É o super endividamento dos países ricos. Entre eles, os Estados Unidos, o Canadá, o Japão e a diversas nações da Europa, além de outras nações espalhadas pelo mundo. O Japão é o mais endividado de todos. O Brasil também está bem endividado, mais que a Argentina. A tendência é uma sucessão de grandes calotes, vindo de países poderosos. Será que o mundo vai agüentar? Preparem-se para um grande desemprego no mundo.

Conhecemos as características da última crise. Ela virá dos Estados Unidos, mas as nações em geral estarão em grave situação econômica e em agitação. Na última crise vai haver um forte envolvimento religioso, e pressão por leis dominicais. Esses são dois pontos muito importantes para sabermos se é ou não a crise final. Estejam todos atentos a essas características.

A Grécia, que está economicamente sem dinheiro, é uma espécie de ponta do iceberg. Assim como esse país, também países grandes se perderam nas contas, e seus governos fizeram dívidas demais. Agora vem a cobrança da conta, e das grandes. É pela primeira vez, em tempos de paz, que países, ricos se endividam tanto. Vamos ver como essa situação irá se desenrolar.


Fonte - Cristo Voltará

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O fim do Euro e declínio financeiro da Europa

Pierre Charasse, na Agência Carta Maior

Na massa de informações que circula sobre a crise do euro, não é fácil detectar os fenômenos de fundo que se estão produzindo. Por isso, é importante adotar alguma distância, situar essa crise no curso dos acontecimentos dos últimos 20 anos, depois da queda da União Soviética, e projetar uma perspectiva geopolítica de médio a longo prazo. A crise grega confirmou, como se fosse necessário, que a Europa como união política não existe mais.

Nas últimas semanas, a União Européia (UE) revelou ao resto do mundo sua extrema debilidade. O euro não resistiu às ofensivas de todo tipo que sofreu nos últimos meses, apesar de ser a moeda de uma das regiões mais ricas e industrializadas do mundo.

A primeira grande crise financeira mundial da era da globalização evidenciou que a moeda européia não podia aguentar as turbulências do mercado e os ataques especulativos, exatamente porque não tinha um respaldo político sólido e coerente. Os ideólogos ultraliberais que inventaram a moeda européia decidiram aplicar com rigor o princípio do laisser-faire, proibindo aos governos de intervirem nas políticas do Banco Central Europeu (BCE).

Os governos da zona do euro se auto-mutilaram, quando aceitaram o dogma da independência do BCE, renunciando a qualquer possibilidade de submeter as políticas financeiras a condições políticas. Depois de muitas discussões, apresentaram como um grande avanço a decisão de constituir um fundo de resgate de 440 bilhões de euros. E nenhum governo, vendo o desastre social que os planos de ajustes impostos pelo BCE e pelo FMI, quis opor políticas concorrentes à doxa ultraliberal.

O que o público europeu não vê em geral é que, com a intervenção do FMI, os Estados Unidos agora têm direito de intervir na economia européia. Todas as decisões do FMI requerem necessariamente a aprovação do governo estadunidense, se é que não vêm inspiradas diretamente por esse país. Na reforma dos direitos de voto no FMI, anunciada na última Cúpula do G20, os EUA conserva intacta a minoria de controle com 16% dos votos. Pediu-se a UE que reduzisse sua parte para que a cota de países emergentes aumentasse. O presidente Obama exerce plenamente o poder que lhe dá a nova arquitetura financeira internacional, chamada governança mundial, e exige da Grécia e de outros países europeus que baixem os salários de seus funcionários, que reformem o regime de aposentadorias e que diminuam o gasto público em geral. E os europeus obedecem.

Com a crise financeira européia, está se dando um passo a mais no avassalamento da Europa. Com o Tratado de Lisboa, a Europa entregou sua defesa à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN): acabou-se o velho sonho de uma defesa européia independente. E agora, com uma política financeira controlada pelo FMI, a UE renunciou a um pilar essencial de sua independência. Sem a defesa e a moeda, não lhe resta nada para afirmar sua independência dentro do bloco ocidental e frente ao resto do mundo.

Neste contexto, parece lógico que o euro tenda a se aproximar da paridade com o dólar. Fala-se, nos círculos financeiros, de uma possível dolarização da zona do euro. Tecnicamente convém aos países industrializados da Europa, para recuperarem sua competitividade econômica, castigada na última década por um euro forte. Politicamente convém aos Estados Unidos eliminar uma moeda rival do dólar frente a China e a outros países emergentes. Os novos membros da União Européia vêem com muito bons olhos a dolarização da Europa, que seria para eles uma garantia suplementar com que contar, um guarda-chuva estadunidense, como para sua defesa frente a Rússia, seu inimigo de sempre.

O diretor do FMI, Dominique Strauss Khan refere-se com frequência à necessidade de uma moeda mundial, consequência lógica da globalização econômica e financeira. Em Zurique, em 12 de maio, ele fez um chamado a favor da criação de um banco central mundial, com uma moeda mundial. Na França, o Secretário de Estado para a Europa, Pierre Lellouche, militante atlantista incansável, anunciou triunfalmente que no plano monetário se chegou a um mecanismo de solidariedade automática idêntico ao que prevê o artigo 5 do Tratado da OTAN. Com isso, dá-se o último toque à construção de um espaço europeu subsidiário do território estadunidense para formar um bloco perfeitamente homogêneo sob a liderança de Washington. Desde a sua eleição, o presidente Barack Obama pede a seus aliados que cerrem filas para enfrentar as novas ameaças mundiais.

Outro efeito da crise, os planos de ajuste estrutural impostos como remédio, terão como consequência a curto prazo a tatcherização da Europa continental, ou seja, o fim do modelo social europeu. A Grã Bretanha, aliado incondicional dos Estados Unidos, não membro da zona do euro com a libra esterlina, será o grande vencedor dessa crise, com a imposição de seu modelo econômico e financeiro a toda a Europa, e com o fortalecimento da City como praça financeira impermeável a todos os intentos de regulação que se sugere para prevenir novas catástrofes financeiras mundiais.

Com a dolarização da Europa vai se fechar um capítulo da história moderna aberto com a derrubada do campo socialista. Para a corrente atlantista européia, atualmente majoritária, a desaparição da Europa como ator político e financeiro autônomo é o preço a pagar para que o Ocidente continue controlando o mundo frente aos países emergentes.

(*) Diplomata de carreira, ex-embaixador, trabalhou no Ministério de Relações Exteriores da França, entre 1972-2009. Ocupou vários cargos nas Embaixadas da República Francesa em Moscou, na Guatemala, em Havana e no México. Foi conselheiro técnico no gabinete de Claude Cheysson, Ministro de Assuntos Exteriores, e de Pierre Joxe, Ministro do Interior entre 1984 e 1986. Foi Cônsul Geral em Nápoles e em Barcelona, embaixador no Uruguai, no Paquistão e no Peru, e embaixador itinerante encarregado da cooperação internacional contra o crime organizado e a corrupção, entre 2000 e 2003, assim como chefe da delegação francesa na Conferência das Nações Unidas sobre o comércio ilícito de armas leves e de pequeno calibre (Nova York, 200-2001), Secretário Geral da Conferência Ministerial “As Rotas da droga da Ásia Central a Europa” (abril de 2003) e Ministro Plenipotenciario desde 1998. Aposentou-se em agosto agosto de 2009.

Fonte - Carta Maior

Nota Realidade em Foco:
Muito interessante este artigo publicado por um homem que conhece bem a política europeia. A lógica de Pierre Charasse é fundamentada em uma profecia bíblica. Acreditem ou não os céticos, o livro bíblico de Daniel, no capítulo 2, apresenta um esclarecimento profético que tem total relação com esta dificuldade da Europa em se tornar coesa sob o ponto de vista político, financeiro e ideológico.

Diz o relato bíblico que o imperador babilônico Nabucodonosor sonhou com uma poderosa estátua cujas partes tinham um significado que ele não sabia. Chamado para a elucidação, o assessor especial Daniel, um hebreu temente a Deus, recebeu a explicação através de Deus. A estátua, que tinha uma cabeça de ouro, ilustrava a sequência dos grandes impérios desde aquela época até o fim dos tempos. Os pés da estátua eram feitos, em parte, de barro e de ferro. Levando em conta que o ouro era o próprio Império Babilônico, com a sequência descrita em Daniel capítulo 2, é possível entender que os pés simbolizavam o antigo Império Romano dividido após os ataques bárbaros. Os versículos 41 e 42 deste capítulo registram que o fato de os pés serem feitos com um pouco de ferro e um pouco de barro mostra que a Europa pós-Império Romano tentaria se fortalecer através de casamentos entre os reis e rainhas, mas nunca mais se ligariam. Ou seja, a profecia declara que não haverá mais uma Europa coesa desta maneira como foi sob o comando romano até 476 d.C.

Mais informações sobre isso, sugiro ler os capítulos 2 e 3 do livro de Daniel e o livro "Uma nova era segundo as profecias de Daniel", de autoria de C. Mervin Maxwell (www.cpb.com.br).

Nota DDP: Importante se notar ainda no artigo, o reposicionamento dos EUA como liderança mundial, mesmo em um cenário de crise, o que também reafirma a precisão da profecia bíblica para estes dias em que vivemos.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Eucaristia, elemento unificador da Igreja, afirma Papa

NICÓSIA, domingo, 6 de junho de 2010 (ZENIT.org). - Celebrando nesta manhã de domingo a Missa no Palácio de Esportes Eleftheria de Nicósia, capital de Chipre, Bento XVI destacou a importância da Eucaristia, lembrando que aqueles que "se nutrem do corpo e do sangue de Cristo na Eucaristia são reunidos pelo Espírito Santo num só corpo para formar o único povo santo de Deus".
...
Refletindo sobre [estes] diferentes aspectos, indicou, "chegamos a uma compreensão mais profunda do mistério da comunhão que liga todos aqueles que pertencem à Igreja": "Todos aqueles que se nutrem do corpo e do sangue de Cristo na Eucaristia são reunidos pelo Espírito Santo num só corpo para formar o único povo santo de Deus".
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"Derrubar as barreiras entre nós e nossos vizinhos é a primeira condição para adentrar na vida divina à qual somos chamados."

Assim, do mesmo modo que nas antigas comunidades cristãs, somos chamados a "superar nossas diferenças, a levar a paz e a reconciliação onde houver conflitos, a oferecer ao mundo uma mensagem de esperança. Somos chamados a estender nossa atenção aos necessitados, dividindo generosamente nossos bens terrenos com aqueles menos afortunados do que nós. E somos chamados a proclamar incessantemente a morte e ressurreição do Senhor, até que Ele venha".
...
Após a homilia de Bento XVI, tomou também a palavra o arcebispo Nikola Eterović, secretário-geral do Sínodo dos Bispos, que lembrou a importância da reunião de outubro, ocasião em que rezará pela promoção de "um novo dinamismo pastoral" nas Igrejas do Oriente Médio, como também para que estas Igrejas possam estar "cada vez mais empenhadas na evangelização e na promoção humana", em colaboração com as outras duas grandes religiões monoteístas, o judaísmo e o islamismo.

Fonte - Zenit

Nota DDP: Antes de mais nada, como inúmeras vezes já debatido e demonstrado neste espaço, onde se lê eucaristia, há de ser observada a inserção natural da questão do descanso dominical. Veja também "Bento XVI assegura que diálogo inter-religioso é necessário para paz".

Hungria assusta mercado financeiro

As bolsas europeias operam em queda nesta segunda-feira, 7, refletindo a preocupação do mercado com a dívida da Hungria e com a baixa geração de empregos nos Estados Unidos.

O ministro da Economia húngaro, Gyorgy Matolcsy, declarou que o governo vai reduzir seu déficit orçamentário visando reverter o dano causado à sua credibilidade. A meta é reduzir as despesas para 3,8% do PIB neste ano. Ele afirmou, no entanto, que não há necessidade de criar um plano de austeridade.

A baixa geração de emprego nos Estados Unidos também afetou o mercado. Na última sexta-feira, 4, o governo norte-americano informou que foram criadas 431 mil novas vagas no país, enquanto alguns economistas previam uma leitura de 500 mil postos abertos.

Euro atinge menor valor em quatro anos

O clima de insegurança também afetou o euro, que alcançou a sua cotação mais baixa nos últimos quatro anos nesta segunda. Nas negociações pela manhã, a moeda chegou a ser cotada a menos de US$ 1,19 em Tóquio, o valor mais baixo desde março de 2006.

Fonte - Opinião e Notícia

Nota DDP: Veja também "Alemanha anuncia pacote com maiores cortes no orçamento desde a 2ª Guerra". A CBN dava conta também em noticiário veiculado ontem, que a população inglesa deve se preparar para período de mudança negativa em sua economia.

Domingo é dia de descanso

Cidade do Panamá, 07 jun (RV) - O Arcebispo da capital panamenha, Dom José Domingo Ulloa Mendieta, se disse contrário à intenção do Governo de eliminar o domingo como dia de descanso obrigatório para favorecer os empresários.

Ao celebrar o encontro eucarístico no país, o Arcebispo alertou que “está em jogo a dignidade do homem e da mulher. Na história, sempre foi necessária a alternância entre trabalho e descanso; e hoje, isso é ainda mais urgente pois a ciência e a tecnologia ampliaram extremamente o poder que o homem exerce por meio de seu trabalho”.

Por sua vez, os principais sindicatos do país estão preparando uma estratégia para se opor ao projeto do Governo de realizar mudanças na legislação trabalhista. Eles afirmam que isso é necessário para ajudar as empresas, sujeitas à abertura dos mercados e à globalização.

Dom Ulloa Mendieta defende que ”a Igreja Católica não é um sujeito político, mas sim um sujeito social e sua missão exige que não perca sua independência nem autoridade moral para advogar a favor dos necessitados: nossa tarefa é formar consciências, defender a justiça, a verdade e educar na dignidade individual e política” - disse.

“Como pastor, estou cada vez mais convencido de que este país merece que sua população goze de serviços de saúde, educação e alimentação de Primeiro Mundo; que ofereça empregos decentes para homens e mulheres, e isto é possível com políticas de Estado com uma visão de desenvolvimento humano sustentável” - acrescentou ainda.

Fonte - Radio Vaticano

Os sindicatos serão um dos instrumentos que trarão sobre a Terra um tempo de angústia tal como nunca houve desde o princípio do mundo. ...
Bem depressa se aproxima o tempo em que o poder controlador dos sindicatos será muito opressivo. (Eventos Finais - EGW - p. 116/117)

domingo, 6 de junho de 2010

Indivíduos e Estados sem verdade moral objectiva tornam o mundo «um lugar perigoso para viver»

O Papa lembrou este Sábado que “as experiências trágicas do século XX” evidenciaram a falta de humanidade que derivou da “supressão da verdade e da dignidade humana”.

“Mesmo nos nossos dias somos testemunhas de tentativas de promover pseudovalores com o pretexto da paz, do desenvolvimento e dos direitos humanos”, alertou Bento XVI.

A política ao serviço do bem comum e inspirada na verdade moral foi o tema principal do discurso que Bento XVI dirigiu às autoridades civis e ao Corpo Diplomático no Palácio presidencial de Nicósia, em Chipre.

Os políticos e diplomatas são chamados a “agir de modo responsável sobre a base do conhecimento dos factos reais”, a fim de conseguirem uma “visão objectiva e integral” dos acontecimentos e alcançarem “a verdade plena de uma questão específica”.

A promoção da verdade moral na vida pública exige ainda “um esforço constante para fundar a lei positiva sobre os princípios éticos da lei natural”, perspectiva que em tempos era considerada "evidente” mas que se encontra ameaçada pela “onda de positivismo na doutrina jurídica contemporânea”.

“Indivíduos, comunidades e Estados sem o guia da verdade moral objectiva tornam-se egoístas e sem escrúpulos”, tornando o mundo “um lugar perigoso para viver”.
...
Fonte - Ecclesia

Nota DDP:
Veja também "Santa Sé pede esforço para aumentar confiança entre os Estados". Destaque:

Na opinião da Santa Sé, “a promessa do Estatuto de Roma reside em última instância em sua habilidade para refinar ainda mais o direito das nações (ius gentium) em que as normas reconhecidas universalmente são superiores às leis dos Estados e que exige prestar contas perante a comunidade global”.

sábado, 5 de junho de 2010

"Deus de Vitória"


Nota DDP: Confesso que assistindo o vídeo, o primeiro sentimento que me ocorreu foi o de pena. Pena pelas condições físicas da pequena.

Choro...

No meio do testemunho o meu objeto de pena mudou: passei a ter pena de mim, das minhas condições espirituais, porque ela vive aquilo que todo o verdadeiro cristão deveria viver, o comprometimento pleno com a obra do Senhor, que concede a verdadeira alegria de viver.

Mais choro...

Em seguida tomou-me o sentimento de vergonha por deixar que este mundo me distraia tanto, mesmo sabendo que ele está com os dias contados, mesmo sabendo qual será o seu fim e onde eu deveria estar segundo o chamado que me foi proposto. Restou vergonha pelas bolhas e atrofia que rendem meu serviço ao Senhor.

Desespero...

Mas no final outra conclusão. A de um Deus que ama tanto, mas tanto, que continua buscando Seus filhos, mesmo que eles, como eu, sejam uma vergonha para o Seu Evangelho. Louvado seja o Seu nome pela Vitória, porque ainda há...

Esperança!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Terremoto de magnitude 6,1 atinge a Costa Rica

Um terremoto de magnitude 6,1 na escala Richter atingiu a Costa Rica, às 21h26 desta segunda-feira no horário local (0h26 de terça-feira no Brasil). A uma profundidade de 29,3 Km, o tremor aconteceu a 70 Km da capital San Jose, segundo o Centro de Pesquisas Geológica dos Estados Unidos (USGS na sigla em inglês).

Segundo a BNO News, um forte tremor foi sentido em San Jose, mas não há informações sobre danos materiais ou vítimas e não foi emitido alerta de tsunami.

Fonte - Terra

Nota DDP:
Dada a proporção de terremotos notados em nossos dias, este espaço só reproduz relatos referentes a sismos acima de 6 graus na escala Richter. Outro ponto interessante se a considerar neste tema, dada a frequência com que se noticia este tipo de evento, é que muito embora especialistas indiquem que não se tenha uma alteração numérica importante em sua ocorrência, as palavras de Cristo nos fazem pensar se Ele não estava nos advertindo exatamente sobre a realidade de percebermos estes eventos como nunca antes foi possível, dada a velocidade da informação de nossos dias.

Mateus 24:7
Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.

Lucas 21:11
E haverá em vários lugares grandes terremotos, e fomes e pestilências; haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu.

Guatemala investiga cratera gigante em rua da capital

As autoridades guatemaltecas estão investigando a cratera gigante que se abriu no meio de um cruzamento da capital do país, Cidade da Guatemala. No início, as autoridades anunciaram que as fortes chuvas causadas pela tempestade tropical Agatha teriam causado o buraco que engoliu um prédio de três andares, mas somente um estudo mais aprofundado irá determinar o que pode ter ocorrido.

No último mês de abril, uma outra cratera de grandes proporções também se abriu na região matando três pessoas.

As autoridades da Defesa Civil da Guatemala elevaram nesta segunda para 113 o número de mortos como consequência da depressão tropical Agatha, enquanto o número de desaparecidos chega a 54. Alejandro Maldonado, diretor da Coordenadoria Nacional para a Redução de Desastres (Conred), disse aos jornalistas que 59 pessoas sofreram ferimentos graves.

No entanto, as equipe de resgate, autoridades locais e moradores reportaram às rádios locais que encontraram corpos em meio aos escombros de casas que desabaram e soterradas por deslizamentos de terra provocados pelas chuvas. O relatório da Conred informa que 111.964 pessoas foram retiradas de suas casas, 29.245, transferidas para albergues temporários e 21.465 estão em regiões consideradas de risco.

Ainda não existem estimativas oficiais sobre a quantidade de casas destruídas, pontes e estradas colapsadas e perdas em plantações e infraestruturas. Embora as chuvas tenham parado em quase todo o país, as comunidades afetadas ainda não voltaram à normalidade, onde seus moradores se dedicam a resgatar seus entes queridos e a limpar os deslizamentos de terra.

Segundo o Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia e Hidrologia (Insivumeh), o sistema de baixa pressão Agatha "se desorganizou", podendo causar apenas chuvas ligeiras durante a tarde e a noite.

Fonte - Terra
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