quinta-feira, 31 de julho de 2014
Papa Francisco aos evangélicos pentecostais: Estamos no caminho da unidade
VATICANO, 29 Jul. 14 / 02:37 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco viajou para Caserta na tarde do dia 28 de julho, onde já tinha estado no dia 26, para visitar seu amigo, o pastor pentecostal Giovanni Traettino, e encontrar-se com cerca de 200 cristãos desta denominação.
O Santo Padre assinalou que “nós estamos neste caminho da unidade, entre irmãos. Alguém estará surpreso: 'O Papa foi visitar evangélicos!' Foi encontrar irmãos! Sim! Porque, na verdade, foram eles que vieram primeiro me encontrar em Buenos Aires. E isso é um testemunho. Vieram e se aproximaram. E assim começou esta amizade, esta proximidade entre os pastores de Buenos Aires. E hoje aqui. Agradeço muito a vocês, peço que rezem por mim, preciso muito... para que pelo menos eu seja melhor. Obrigado”.
As 200 pessoas participantes no encontro chegaram da Itália, Estados Unidos, Argentina e outros países.
Francisco assinalou que “quando caminhamos em presença de Deus, encontramos a irmandade. Por outro lado, quando ficamos quietos e começamos a olhar-nos uns aos outros, abre-se outro caminho muito feio, o das maledicências... Assim começaram desde o primeiro momento as divisões na Igreja. E o Espírito Santo não cria divisões”.
“Já desde o primeiro momento da comunidade cristã houve esta tentação: '’Eu sou deste, eu deste outro’; ‘Não, eu sou a Igreja, você é a seita’”.
Entretanto, disse o Papa, “o Espírito Santo faz a diversidade na Igreja e essa diversidade é tão rica, muito bonita; mas, depois, o próprio Espírito Santo faz a unidade. E assim a Igreja é una na diversidade. E para usar uma palavra bela de um evangélico, que amo muito, uma diversidade reconciliada pelo Espírito Santo, que faz as duas coisas: a diversidade dos carismas e depois a harmonia dos carismas”.
O Santo Padre, explicando com uma imagem como é a unidade da Igreja, assinalou que não é como uma esfera “onde todos os pontos são equidistantes do centro, todos iguais”, pois esta é uniforme e “o Espírito Santo não cria uniformidade”.
“'Pensemos, por outro lado, no poliedro: é uma unidade, mas com todas as partes diversas; cada uma com sua peculiaridade, seu carisma. Essa é a unidade na diversidade. E neste caminho, nós, os cristãos, fazemos o que chamamos com o nome teológico de ecumenismo: tentamos que a diversidade esteja mais harmonizada pelo Espírito Santo e se converta em unidade: tentamos caminhar em presença de Deus para sermos irrepreensíveis”.
Francisco destacou que “a Encarnação do Verbo é o fundamento: é Jesus Cristo. Deus é homem, Filho de Deus e Filho do homem, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Assim o entenderam os primeiros cristãos que tiveram que lutar tanto para manter esta verdade”.
“O mistério da carne de Jesus! Eu amo o pobre, a viúva, o escravo, o que está na prisão... amo todos eles porque estas pessoas que sofrem são a carne de Cristo. Não se pode pregar um evangelho puramente intelectual: o Evangelho é verdade, mas é também amor e é também beleza. Esta é a alegria do Evangelho”.
O Santo Padre lamentou que “neste caminho fizemos muitas vezes o mesmo que os irmãos de José, quando os ciúmes e a inveja nos dividiram. Nesta triste história na qual o Evangelho, para alguns, vivia-se como uma verdade e não percebiam que por trás dessa atitude havia coisas feias, coisas que não eram do Senhor, uma feia tentação de divisão”.
“Essa história triste quando se fazia o mesmo que os irmãos de José: a denúncia, as leis desta gente: ‘é contra a pureza da raça’... E essas leis foram ratificadas também pelos batizados, alguns dos quais fizeram essas leis e alguns perseguiram e denunciaram os irmãos pentecostais porque eram 'entusiastas', quase 'loucos', que destruíam a raça”.
O Papa assinalou que “eu sou o pastor dos católicos e peço perdão por aqueles irmãos e irmãs católicos que não compreenderam e foram tentados pelo diabo e fizeram o mesmo que os irmãos de José. Peço ao Senhor que nos dê a graça de reconhecer e de perdoar”.
O Papa Francisco, tomando as palavras de seu amigo Traettino, que disse que “a verdade é um encontro”, assinalou que é “um encontro entre pessoas. A verdade não se fabrica em um laboratório, constrói-se com a vida, procurando Jesus para encontrá-lo”.
“Mas o mistério mais belo e grande é que quando encontramos Jesus percebemos que Ele já estava nos procurando, que nos encontrou antes porque chega sempre antes de nós”.
Francisco indicou que “em espanhol eu gosto de dizer que o Senhor nos ‘primerea’, ou seja, nos precede, nos espera... E desse encontro que transforma vem tudo. Este o é caminho da santidade cristã; procurar Jesus a cada dia para encontrá-lo e cada dia deixar-se buscar e encontrar por Jesus”.
Depois do encontro, o Papa Francisco retornou em helicóptero ao Vaticano.
Fonte - ACIDigital
O Santo Padre assinalou que “nós estamos neste caminho da unidade, entre irmãos. Alguém estará surpreso: 'O Papa foi visitar evangélicos!' Foi encontrar irmãos! Sim! Porque, na verdade, foram eles que vieram primeiro me encontrar em Buenos Aires. E isso é um testemunho. Vieram e se aproximaram. E assim começou esta amizade, esta proximidade entre os pastores de Buenos Aires. E hoje aqui. Agradeço muito a vocês, peço que rezem por mim, preciso muito... para que pelo menos eu seja melhor. Obrigado”.
As 200 pessoas participantes no encontro chegaram da Itália, Estados Unidos, Argentina e outros países.
Francisco assinalou que “quando caminhamos em presença de Deus, encontramos a irmandade. Por outro lado, quando ficamos quietos e começamos a olhar-nos uns aos outros, abre-se outro caminho muito feio, o das maledicências... Assim começaram desde o primeiro momento as divisões na Igreja. E o Espírito Santo não cria divisões”.
“Já desde o primeiro momento da comunidade cristã houve esta tentação: '’Eu sou deste, eu deste outro’; ‘Não, eu sou a Igreja, você é a seita’”.
Entretanto, disse o Papa, “o Espírito Santo faz a diversidade na Igreja e essa diversidade é tão rica, muito bonita; mas, depois, o próprio Espírito Santo faz a unidade. E assim a Igreja é una na diversidade. E para usar uma palavra bela de um evangélico, que amo muito, uma diversidade reconciliada pelo Espírito Santo, que faz as duas coisas: a diversidade dos carismas e depois a harmonia dos carismas”.
O Santo Padre, explicando com uma imagem como é a unidade da Igreja, assinalou que não é como uma esfera “onde todos os pontos são equidistantes do centro, todos iguais”, pois esta é uniforme e “o Espírito Santo não cria uniformidade”.
“'Pensemos, por outro lado, no poliedro: é uma unidade, mas com todas as partes diversas; cada uma com sua peculiaridade, seu carisma. Essa é a unidade na diversidade. E neste caminho, nós, os cristãos, fazemos o que chamamos com o nome teológico de ecumenismo: tentamos que a diversidade esteja mais harmonizada pelo Espírito Santo e se converta em unidade: tentamos caminhar em presença de Deus para sermos irrepreensíveis”.
Francisco destacou que “a Encarnação do Verbo é o fundamento: é Jesus Cristo. Deus é homem, Filho de Deus e Filho do homem, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Assim o entenderam os primeiros cristãos que tiveram que lutar tanto para manter esta verdade”.
“O mistério da carne de Jesus! Eu amo o pobre, a viúva, o escravo, o que está na prisão... amo todos eles porque estas pessoas que sofrem são a carne de Cristo. Não se pode pregar um evangelho puramente intelectual: o Evangelho é verdade, mas é também amor e é também beleza. Esta é a alegria do Evangelho”.
O Santo Padre lamentou que “neste caminho fizemos muitas vezes o mesmo que os irmãos de José, quando os ciúmes e a inveja nos dividiram. Nesta triste história na qual o Evangelho, para alguns, vivia-se como uma verdade e não percebiam que por trás dessa atitude havia coisas feias, coisas que não eram do Senhor, uma feia tentação de divisão”.
“Essa história triste quando se fazia o mesmo que os irmãos de José: a denúncia, as leis desta gente: ‘é contra a pureza da raça’... E essas leis foram ratificadas também pelos batizados, alguns dos quais fizeram essas leis e alguns perseguiram e denunciaram os irmãos pentecostais porque eram 'entusiastas', quase 'loucos', que destruíam a raça”.
O Papa assinalou que “eu sou o pastor dos católicos e peço perdão por aqueles irmãos e irmãs católicos que não compreenderam e foram tentados pelo diabo e fizeram o mesmo que os irmãos de José. Peço ao Senhor que nos dê a graça de reconhecer e de perdoar”.
O Papa Francisco, tomando as palavras de seu amigo Traettino, que disse que “a verdade é um encontro”, assinalou que é “um encontro entre pessoas. A verdade não se fabrica em um laboratório, constrói-se com a vida, procurando Jesus para encontrá-lo”.
“Mas o mistério mais belo e grande é que quando encontramos Jesus percebemos que Ele já estava nos procurando, que nos encontrou antes porque chega sempre antes de nós”.
Francisco indicou que “em espanhol eu gosto de dizer que o Senhor nos ‘primerea’, ou seja, nos precede, nos espera... E desse encontro que transforma vem tudo. Este o é caminho da santidade cristã; procurar Jesus a cada dia para encontrá-lo e cada dia deixar-se buscar e encontrar por Jesus”.
Depois do encontro, o Papa Francisco retornou em helicóptero ao Vaticano.
Fonte - ACIDigital
Mais de 700 pessoas foram assassinadas em 48 horas na Síria, denuncia ONG
DAMASCO - Mais de 700 pessoas foram assassinadas em 48 horas durante choques entre jihadistas do Estado Islâmico e o Exército sírio, em um dos momentos mais mortíferos desde o início do levante contra o ditador Bashar al-Assad, denunciou a Organização Síria para os Direitos Humanos. De acordo com o grupo de monitoramento, com base em Londres, bombardeios da aviação síria, usando barris cheios de dinamite e estilhaços, não pouparam áreas civis ocupadas por rebeldes. E ataques de extremistas provocaram a morte de dezenas de pessoas nas últimas semanas.
No dia 19 de julho, o Estado Islâmico - anteriormente chamado de Estado Islâmico no Iraque e na Síria (Isis) - lançou uma ofensiva para capturar o campo de gás de Shaer, na província central de Homs. Somente neste conflito, mais de 300 pessoas morreram entre soldados, funcionários do depósito de gás e extremistas.
Segundo o chefe da organização, Rami Abdul Rahman, é a primeira vez que 700 pessoas morrem em dois dias desde o início do conflito. Rahman disse que o ataque do Isis no campo de gás foi o mais significativo até o momento contra as forças do governo sírio.
Fonte - Yahoo
No dia 19 de julho, o Estado Islâmico - anteriormente chamado de Estado Islâmico no Iraque e na Síria (Isis) - lançou uma ofensiva para capturar o campo de gás de Shaer, na província central de Homs. Somente neste conflito, mais de 300 pessoas morreram entre soldados, funcionários do depósito de gás e extremistas.
Segundo o chefe da organização, Rami Abdul Rahman, é a primeira vez que 700 pessoas morrem em dois dias desde o início do conflito. Rahman disse que o ataque do Isis no campo de gás foi o mais significativo até o momento contra as forças do governo sírio.
Fonte - Yahoo
Líder evangélico comenta visita do Papa aos pentecostais
Cidade do Vaticano (RV) - Para aqueles que não fazem parte da Igreja é "importante" ver que entre os cristãos exista uma intenção à unidade. O líder da Aliança Evangélica Mundial, o Rev. Geoff Tunnicliffe, analisa muito positiva o encontro da última segunda-feira entre o Papa Francisco e a comunidade pentecostal de Caserta, guiada pelo Pastor Giovanni Traettino. As considerações do líder dos evangélicos em entrevista à Rádio Vaticano:
R. - Sim, eu acho que esse trabalho de construir relações dentro da família cristã seja extremamente importante. Em João 17, Jesus pede, em sua oração, para ser "um" e eu creio que para aqueles que estão fora da Igreja seja importante entender e ver que, embora existam diferenças entre as denominações cristãs, no coração da fé cristã têm pontos em comum. Creio que isso seja importante em um mundo cada vez mais dividido por ideologias e religiões.
P. - O Papa também pediu publicamente perdão por aqueles católicos que perseguiram e impuseram leis discriminatórias aos não-católicos, especialmente aqui na Itália. Segundo o senhor, este é um passo importante no caminho para a reconciliação?
R.- Em primeiro lugar gostaria de comentar sobre esta iniciativa do Papa Francisco de pedir publicamente perdão. Responde a um conceito bíblico e reflete a mensagem de Jesus: quando você comete um erro, deve reconhecê-lo e pedir perdão. Espero que este ato do Papa Francisco seja capaz de enviar uma mensagem forte a todo o mundo, especialmente aos países onde existem fortes tensões entre católicos e evangélicos. Mas gostaria de dizer também isso: reconheço que na história houve situações em que os protestantes, incluindo os evangélicos, cometeram atos de discriminação em relação aos cristãos católicos. Eu fico realmente muito triste para essas ações: na verdade, podemos não estar de acordo sobre a questão teológica, mas isso nunca deveria levar à discriminação e muito menos às perseguições. Devemos reconhecer todos os nossos pecados e nos pedir perdão uns aos outros. Parece-me que o Papa Francis deu um grande exemplo.
Fonte - Radio Vaticano
R. - Sim, eu acho que esse trabalho de construir relações dentro da família cristã seja extremamente importante. Em João 17, Jesus pede, em sua oração, para ser "um" e eu creio que para aqueles que estão fora da Igreja seja importante entender e ver que, embora existam diferenças entre as denominações cristãs, no coração da fé cristã têm pontos em comum. Creio que isso seja importante em um mundo cada vez mais dividido por ideologias e religiões.
P. - O Papa também pediu publicamente perdão por aqueles católicos que perseguiram e impuseram leis discriminatórias aos não-católicos, especialmente aqui na Itália. Segundo o senhor, este é um passo importante no caminho para a reconciliação?
R.- Em primeiro lugar gostaria de comentar sobre esta iniciativa do Papa Francisco de pedir publicamente perdão. Responde a um conceito bíblico e reflete a mensagem de Jesus: quando você comete um erro, deve reconhecê-lo e pedir perdão. Espero que este ato do Papa Francisco seja capaz de enviar uma mensagem forte a todo o mundo, especialmente aos países onde existem fortes tensões entre católicos e evangélicos. Mas gostaria de dizer também isso: reconheço que na história houve situações em que os protestantes, incluindo os evangélicos, cometeram atos de discriminação em relação aos cristãos católicos. Eu fico realmente muito triste para essas ações: na verdade, podemos não estar de acordo sobre a questão teológica, mas isso nunca deveria levar à discriminação e muito menos às perseguições. Devemos reconhecer todos os nossos pecados e nos pedir perdão uns aos outros. Parece-me que o Papa Francis deu um grande exemplo.
Fonte - Radio Vaticano
Implantes eletrônicos no corpo: conheça o conceito biohacker
Pessoas que modificam seus corpos com tatuagens, piercings, alargadores e outras coisas costumam causar impacto visual, mas novos tipos de implante, utilizados pelos chamados biohackers, podem gerar sensações diferentes sem chamar a atenção.
O mais comum é o implante de um ímã colocado em um dos dedos diretamente sob a pele. Primeiramente é feita uma incisão para inserir o objeto, que é revestido de uma substância bio-inerte, isto é, não reagente com componentes do corpo, como o sangue. Logo depois, é utilizada cola cirúrgica, para que a incisão não se abra, além de curativo de gaze ao redor do dedo.
As vantagens do implante são experiências sensoriais que permitem sentir vibrações magnéticas de objetos como microondas, caixas de som, grandes geradores e diferentes fios e cabos elétricos. É possível saber, por exemplo, se um fio está ligado na tomada apenas aproximando-se dele, além de mostrar para todos os seus amigos que você consegue levantar uma tampinha de cerveja ou um parafuso com o magnetismo do próprio dedo.
A única desvantagem mencionada pelos usuários (além de o implante ser doloroso), é a impossibilidade de fazer exames de ressonância magnética, já que o ímã seria removido violentamente do dedo.
Há também o implante de RFID (método de identificação automática através de sinais de rádio) no formato de uma pequena pílula de 12x2 mm, compatível com smartphones e controladores eletrônicos. Com ela, é possível destravar o celular e realizar funções interessantes como abrir um website ou uma porta e até ligar uma lâmpada, desde que controlada por RFID.
Fonte - Olhar Digital
O mais comum é o implante de um ímã colocado em um dos dedos diretamente sob a pele. Primeiramente é feita uma incisão para inserir o objeto, que é revestido de uma substância bio-inerte, isto é, não reagente com componentes do corpo, como o sangue. Logo depois, é utilizada cola cirúrgica, para que a incisão não se abra, além de curativo de gaze ao redor do dedo.
As vantagens do implante são experiências sensoriais que permitem sentir vibrações magnéticas de objetos como microondas, caixas de som, grandes geradores e diferentes fios e cabos elétricos. É possível saber, por exemplo, se um fio está ligado na tomada apenas aproximando-se dele, além de mostrar para todos os seus amigos que você consegue levantar uma tampinha de cerveja ou um parafuso com o magnetismo do próprio dedo.
A única desvantagem mencionada pelos usuários (além de o implante ser doloroso), é a impossibilidade de fazer exames de ressonância magnética, já que o ímã seria removido violentamente do dedo.
Há também o implante de RFID (método de identificação automática através de sinais de rádio) no formato de uma pequena pílula de 12x2 mm, compatível com smartphones e controladores eletrônicos. Com ela, é possível destravar o celular e realizar funções interessantes como abrir um website ou uma porta e até ligar uma lâmpada, desde que controlada por RFID.
Fonte - Olhar Digital
Papa Francisco conquistou muitos muçulmanos
Carisma inegável
“O papa Francisco conquistou um lugar importante no coração de muitos muçulmanos.” É o que escreve a União das Comunidades Islâmicas na Itália (UCOII), no documento em que agradece ao presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Cardeal Jean-Louis, pela mensagem enviada por ocasião do fim do Ramadã. “O futuro do mundo depende da paz entre muçulmanos e cristãos”, diz a nota, retomando um apelo firmado há alguns anos por 138 expoentes islâmicos. “Sem paz e justiça entre essas duas comunidades religiosas, que formam mais da metade da população mundial, não pode existir uma paz significativa no mundo”, reiteram os muçulmanos.
O documento recorda que “nestes momentos difíceis, as nossas orações pela paz se concentram na situação dramática na Terra Santa e, particularmente, em Gaza. Partilhamos as palavras de dor do papa em relação a isso e expressamos também a nossa plena solidariedade aos cidadãos iraquianos cristãos, pedindo com força o seu retorno às suas cidades e a suas casas.”
(Noticiário Rádio Vaticano)
Nota Criacionismo: Primeiro foram os próprios católicos. Depois os evangélicos, os homossexuais, os ateus, e agora até mesmo os muçulmanos. É inegável que Francisco é o papa ideal para estes tempos
“O papa Francisco conquistou um lugar importante no coração de muitos muçulmanos.” É o que escreve a União das Comunidades Islâmicas na Itália (UCOII), no documento em que agradece ao presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, Cardeal Jean-Louis, pela mensagem enviada por ocasião do fim do Ramadã. “O futuro do mundo depende da paz entre muçulmanos e cristãos”, diz a nota, retomando um apelo firmado há alguns anos por 138 expoentes islâmicos. “Sem paz e justiça entre essas duas comunidades religiosas, que formam mais da metade da população mundial, não pode existir uma paz significativa no mundo”, reiteram os muçulmanos.
O documento recorda que “nestes momentos difíceis, as nossas orações pela paz se concentram na situação dramática na Terra Santa e, particularmente, em Gaza. Partilhamos as palavras de dor do papa em relação a isso e expressamos também a nossa plena solidariedade aos cidadãos iraquianos cristãos, pedindo com força o seu retorno às suas cidades e a suas casas.”
(Noticiário Rádio Vaticano)
Nota Criacionismo: Primeiro foram os próprios católicos. Depois os evangélicos, os homossexuais, os ateus, e agora até mesmo os muçulmanos. É inegável que Francisco é o papa ideal para estes tempos
quarta-feira, 30 de julho de 2014
Aliança Evangélica Mundial responde ao pedido de desculpas do papa apresentando o seu próprio pedido de perdão
O reverendo Tunnicliffe diz que a aproximação do papa é um bom augúrio para o futuro
O líder da Aliança Evangélica Mundial aplaudiu o encontro entre o papa Francisco e os pentecostais em Caserta, na Itália, na última segunda-feira, e respondeu ao pedido de desculpas do Santo Padre pela falta de compreensão dos católicos fazendo o seu próprio pedido de perdão em nome dos evangélicos que discriminaram os católicos.
O secretário geral da Aliança Evangélica Mundial, Rev. Dr. Geoff Tunnicliffe, disse que o pedido de desculpas do papa Francisco em nome dos católicos que perseguiram outros cristãos no passado foi louvável, bíblico e reflete a mensagem de Jesus. E, como Francisco, o líder evangélico também pediu perdão pelos cristãos evangélicos que fizeram o mesmo contra os católicos.
Em entrevista à Rádio Vaticano nesta quarta-feira, 30, Tunnicliffe fez uma série de reflexões sobre o gesto do papa de se reunir com mais de 200 membros da Igreja Pentecostal da Reconciliação na cidade italiana de Caserta. No sábado, o papa tinha se reunido também com a comunidade católica da cidade.
Perguntado sobre o impacto do encontro do papa com os pentecostais, ele declarou: "Eu acho que a aproximação do papa Francisco é um bom augúrio para conversas futuras, porque isso vai nos permitir ir mais fundo em nossas interações".
"Nos últimos anos, a Aliança Evangélica Mundial, que representa cerca de 650 milhões de cristãos do mundo todo, tem tido uma crescente interação com o Vaticano e com a Igreja católica. Estamos concluindo o nosso segundo diálogo teológico oficial, que identifica áreas de preocupações comuns e áreas em que ainda discordamos".
Reconhecendo os erros
Ao comentar o pedido de desculpas do papa Francisco em nome dos católicos que discriminaram os protestantes, Tunnicliffe elogiou o papa por dar o passo público de pedir perdão, considerou a atitude como "bíblica" e disse que ela "reflete a mensagem de Jesus".
Depois de dizer que o ato do papa Francisco representará uma "mensagem forte para o mundo, especialmente para os países onde existem tensões significativas entre católicos e evangélicos", Tunnicliffe também fez um pedido de desculpas.
"Eu também preciso dizer o seguinte: reconheço que houve na história situações em que os protestantes, incluindo os evangélicos, discriminaram os cristãos católicos. Eu sinto muito por esse tipo de atitude. Embora nós possamos discordar teologicamente, isso nunca deve nos levar à discriminação ou à perseguição contra o outro. Todos nós precisamos reconhecer todos os nossos erros e pedir perdão uns aos outros".
O líder evangélico observou que as conversas oficiais entre católicos e evangélicos ainda são uma parte essencial do caminho ecumênico e disse que o encontro histórico ajudou a construir a confiança e a amizade, que, espera ele, podem levar ao aprofundamento do diálogo ecumênico. Tunnicliffe pediu a continuidade das relações dentro da "família cristã".
"Jesus", disse ele, citando João 17, "nos pediu claramente para sermos um". É muito importante, por isso, ajudar os que estão fora da Igreja a entender que, "embora haja diferenças dentro das denominações cristãs, também temos muitas áreas em comum" no essencial.
Fonte - Zenit
O secretário geral da Aliança Evangélica Mundial, Rev. Dr. Geoff Tunnicliffe, disse que o pedido de desculpas do papa Francisco em nome dos católicos que perseguiram outros cristãos no passado foi louvável, bíblico e reflete a mensagem de Jesus. E, como Francisco, o líder evangélico também pediu perdão pelos cristãos evangélicos que fizeram o mesmo contra os católicos.
Em entrevista à Rádio Vaticano nesta quarta-feira, 30, Tunnicliffe fez uma série de reflexões sobre o gesto do papa de se reunir com mais de 200 membros da Igreja Pentecostal da Reconciliação na cidade italiana de Caserta. No sábado, o papa tinha se reunido também com a comunidade católica da cidade.
Perguntado sobre o impacto do encontro do papa com os pentecostais, ele declarou: "Eu acho que a aproximação do papa Francisco é um bom augúrio para conversas futuras, porque isso vai nos permitir ir mais fundo em nossas interações".
"Nos últimos anos, a Aliança Evangélica Mundial, que representa cerca de 650 milhões de cristãos do mundo todo, tem tido uma crescente interação com o Vaticano e com a Igreja católica. Estamos concluindo o nosso segundo diálogo teológico oficial, que identifica áreas de preocupações comuns e áreas em que ainda discordamos".
Reconhecendo os erros
Ao comentar o pedido de desculpas do papa Francisco em nome dos católicos que discriminaram os protestantes, Tunnicliffe elogiou o papa por dar o passo público de pedir perdão, considerou a atitude como "bíblica" e disse que ela "reflete a mensagem de Jesus".
Depois de dizer que o ato do papa Francisco representará uma "mensagem forte para o mundo, especialmente para os países onde existem tensões significativas entre católicos e evangélicos", Tunnicliffe também fez um pedido de desculpas.
"Eu também preciso dizer o seguinte: reconheço que houve na história situações em que os protestantes, incluindo os evangélicos, discriminaram os cristãos católicos. Eu sinto muito por esse tipo de atitude. Embora nós possamos discordar teologicamente, isso nunca deve nos levar à discriminação ou à perseguição contra o outro. Todos nós precisamos reconhecer todos os nossos erros e pedir perdão uns aos outros".
O líder evangélico observou que as conversas oficiais entre católicos e evangélicos ainda são uma parte essencial do caminho ecumênico e disse que o encontro histórico ajudou a construir a confiança e a amizade, que, espera ele, podem levar ao aprofundamento do diálogo ecumênico. Tunnicliffe pediu a continuidade das relações dentro da "família cristã".
"Jesus", disse ele, citando João 17, "nos pediu claramente para sermos um". É muito importante, por isso, ajudar os que estão fora da Igreja a entender que, "embora haja diferenças dentro das denominações cristãs, também temos muitas áreas em comum" no essencial.
Fonte - Zenit
"O Papa realizou um gesto concreto de unidade"
O presidente da Renovação no Espírito, Salvatore Martinez, comentou a recente visita do Papa Francisco ao pastor Giovanni Traettino
"Olhamos com alegria para os gestos do Papa Francisco como aquele do encontro com o amigo Traettino", disse o presidente italiano da Renovação no Espírito Santo (RNS), Salvatore Martinez.
"Ao irmão João Traettino nos liga uma velha amizade, concretizada com muitos gestos de unidade e de cooperação durante esses anos - disse Martinez -. Estamos felizes de que o Papa tenha querido homenagear a Comunidade Pentecostal de Caserta e o trabalho de reconciliação feito por João Traettino no meio de não poucos mal-entendidos".
O Presidente da RNS, chamou esta visita da última segunda-feira "uma visita de importância histórica, que desafia a relutância do protestantismo e do catolicismo mais conservador, cavando um sulco no caminho do diálogo ecumênico espiritual, no qual a renovação sempre participou e colaborou, na oração e no encontro com os irmãos cristãos".
"O gesto concreto do Papa Francisco nos encoraja a continuar este caminho, rumo a um verdadeiro cristianismo, profundo, não intelectual, para além das diferenças que são do mesmo Espírito, que como um poliedro faz a diversidade e a unidade na diversidade", concluiu Martinez.
Fonte - Zenit
"Olhamos com alegria para os gestos do Papa Francisco como aquele do encontro com o amigo Traettino", disse o presidente italiano da Renovação no Espírito Santo (RNS), Salvatore Martinez.
"Ao irmão João Traettino nos liga uma velha amizade, concretizada com muitos gestos de unidade e de cooperação durante esses anos - disse Martinez -. Estamos felizes de que o Papa tenha querido homenagear a Comunidade Pentecostal de Caserta e o trabalho de reconciliação feito por João Traettino no meio de não poucos mal-entendidos".
O Presidente da RNS, chamou esta visita da última segunda-feira "uma visita de importância histórica, que desafia a relutância do protestantismo e do catolicismo mais conservador, cavando um sulco no caminho do diálogo ecumênico espiritual, no qual a renovação sempre participou e colaborou, na oração e no encontro com os irmãos cristãos".
"O gesto concreto do Papa Francisco nos encoraja a continuar este caminho, rumo a um verdadeiro cristianismo, profundo, não intelectual, para além das diferenças que são do mesmo Espírito, que como um poliedro faz a diversidade e a unidade na diversidade", concluiu Martinez.
Fonte - Zenit
terça-feira, 29 de julho de 2014
A única solução pra crise em Gaza é a destruição de Israel, afirma aiatolá
“Nós iremos caçar israelenses de casa em casa”, diz general iraniano
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que a única solução para a região é a destruição de Israel. Disse ainda que o confronto armado deve se expandir para além de Gaza e que o exército iraniano poderia destruir o sistema de defesa antimísseis de Israel, chamado de Cúpula de Ferro.
A guerra em Israel já matou mais de mil palestinos e dezenas de israelenses. A ONU exigiu um cessar-fogo, mas o Hamas, que controla Gaza tem violado todas as tentativas nesse sentido nas últimas semanas.
“Estes crimes estão além da imaginação e mostram a verdadeira natureza do regime de lobos e assassinos de crianças, (cuja) única solução é a sua destruição”, afirmou o aiatolá, a Agência de Notícias Fars. O vice comandante da Guarda Revolucionária do Irã prometeu iniciar uma vingança contra Israel.
“Vocês [povo de Israel] são árvores sem raízes, que foram plantadas em terras islâmicas pelos britânicos”, disparou o general Hossein Salami. Esta afirmação se refere à Declaração de Balfour, que iniciou o desmantelamento do Império Otomano depois a Primeira Guerra Mundial e resultou posteriormente na criação do Estado de Israel, em 1948.
“Vamos persegui-los de casa em casa e vingar cada gota de sangue derramado de nossos mártires da Palestina”, prosseguiu Salami. Lembrou ainda uma declaração do aiatolá Ruhollah Khomeini, fundador do regime islâmico iraniano. “Imã [Khomeini] afirmava que Israel deve ser varrido da face da Terra, assim deu uma verdadeira mensagem para o mundo. Esta mensagem iluminou os muçulmanos e torna-se um conceito nas ruas da Síria, do Líbano e da Palestina”.
Além disso, ameaçou: “O fim do regime sionista chegou. Os movimentos islâmicos estão armados, os mísseis estão posicionados… Estamos confiantes de que as promessas de Alá se tornarão realidade e, no fim do mundo o islã será o cemitério dos Estados Unidos e as políticas do regime sionista, juntamente com seus aliados na região. A bandeira do Islã será levantada”.
O Irã passa por um delicado processo de negociação com os EUA e recebeu 2,8 bilhões de dólares pelo alívio das sanções impostas pela ONU e a administração Obama. Em troca ofereceria em Genebra a busca de uma solução pacífica para o seu programa nuclear irregular.
O governo iraniano não se manifestava tão fortemente contra Israel desde março do ano passado, quando Khamenei ordenou que todas as forças armadas do regime islâmico se preparassem para uma guerra iminente. Afirmava que Israel estava prestes a atacá-los e por isso convocou todos os muçulmanos para se unirem a eles na “última guerra”.
Alirezza Forghani, chefe-estrategista de Khamenei, divulgou em 2012 um relatório onde mostrava quepoderiam “varrer Israel do mapa” em apenas 9 minutos. A manobra militar atacaria os distritos com elevada taxa de população. Os mísseis Shahab 3 seriam responsáveis por matar 60% da população judaica na primeira investida.
Posteriormente, seriam disparados todos os mísseis Sejil a partir de Teerã, tendo como alvo as usinas nucleares em Dimona e Nahal Sorek. Mais tarde, os mísseis iranianos seriam lançados sobre a infraestrutura básica do Estado judeu: aeroportos, usinas de força e instalações de tratamento de água. Por fim, mísseis Ghadar seriam usados para destruir os assentamentos humanos.
Fonte - Gospel Prime
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que a única solução para a região é a destruição de Israel. Disse ainda que o confronto armado deve se expandir para além de Gaza e que o exército iraniano poderia destruir o sistema de defesa antimísseis de Israel, chamado de Cúpula de Ferro.
A guerra em Israel já matou mais de mil palestinos e dezenas de israelenses. A ONU exigiu um cessar-fogo, mas o Hamas, que controla Gaza tem violado todas as tentativas nesse sentido nas últimas semanas.
“Estes crimes estão além da imaginação e mostram a verdadeira natureza do regime de lobos e assassinos de crianças, (cuja) única solução é a sua destruição”, afirmou o aiatolá, a Agência de Notícias Fars. O vice comandante da Guarda Revolucionária do Irã prometeu iniciar uma vingança contra Israel.
“Vocês [povo de Israel] são árvores sem raízes, que foram plantadas em terras islâmicas pelos britânicos”, disparou o general Hossein Salami. Esta afirmação se refere à Declaração de Balfour, que iniciou o desmantelamento do Império Otomano depois a Primeira Guerra Mundial e resultou posteriormente na criação do Estado de Israel, em 1948.
“Vamos persegui-los de casa em casa e vingar cada gota de sangue derramado de nossos mártires da Palestina”, prosseguiu Salami. Lembrou ainda uma declaração do aiatolá Ruhollah Khomeini, fundador do regime islâmico iraniano. “Imã [Khomeini] afirmava que Israel deve ser varrido da face da Terra, assim deu uma verdadeira mensagem para o mundo. Esta mensagem iluminou os muçulmanos e torna-se um conceito nas ruas da Síria, do Líbano e da Palestina”.
Além disso, ameaçou: “O fim do regime sionista chegou. Os movimentos islâmicos estão armados, os mísseis estão posicionados… Estamos confiantes de que as promessas de Alá se tornarão realidade e, no fim do mundo o islã será o cemitério dos Estados Unidos e as políticas do regime sionista, juntamente com seus aliados na região. A bandeira do Islã será levantada”.
O Irã passa por um delicado processo de negociação com os EUA e recebeu 2,8 bilhões de dólares pelo alívio das sanções impostas pela ONU e a administração Obama. Em troca ofereceria em Genebra a busca de uma solução pacífica para o seu programa nuclear irregular.
O governo iraniano não se manifestava tão fortemente contra Israel desde março do ano passado, quando Khamenei ordenou que todas as forças armadas do regime islâmico se preparassem para uma guerra iminente. Afirmava que Israel estava prestes a atacá-los e por isso convocou todos os muçulmanos para se unirem a eles na “última guerra”.
Alirezza Forghani, chefe-estrategista de Khamenei, divulgou em 2012 um relatório onde mostrava quepoderiam “varrer Israel do mapa” em apenas 9 minutos. A manobra militar atacaria os distritos com elevada taxa de população. Os mísseis Shahab 3 seriam responsáveis por matar 60% da população judaica na primeira investida.
Posteriormente, seriam disparados todos os mísseis Sejil a partir de Teerã, tendo como alvo as usinas nucleares em Dimona e Nahal Sorek. Mais tarde, os mísseis iranianos seriam lançados sobre a infraestrutura básica do Estado judeu: aeroportos, usinas de força e instalações de tratamento de água. Por fim, mísseis Ghadar seriam usados para destruir os assentamentos humanos.
Fonte - Gospel Prime
Estado Islâmico explode túmulos de profetas bíblicos
Grupo tenta arrancar todas as raízes cristãs na Síria
O grupo extremista muçulmano Estado Islâmico (ex-ISIS) tomou conta da região na fronteira entre Iraque e Síria. Em Mosul, cidade que foi construída no local da Nínive bíblica, se encontram alguns locais que são considerados importantes por judeus e cristãos.
Ali se encontra o túmulo do profeta Jonas (Nabi Younis em árabe), que ficava em uma mesquita, pois muitos islâmicos também o consideravam profeta, pois é mencionado no Alcorão. Os militantes do Estado Islâmico tinham quebrado o local, alegando que era uma forma de idolatria. Agora, fecharam todas as portas da mesquita de Nabi Younis e impediram a entrada de fiéis para orar. Colocaram explosivos e destruíram totalmente o local.
Segundo testemunhas, demorou cerca de uma hora para que o local estivesse totalmente destruído. De acordo com a rede Al-Arabiya, o túmulo de Jonas foi edificado no século VIII aC. As agências de notícias iraquianas relatam que o local foi totalmente renovado na década de 1990 pelo ditador Saddan Hussein. Também foi divulgado que outros santuários da cidade foram destruídos, uma mesquita que abrigaria o túmulo do profeta Daniel. Embora não seja mencionado no Alcorão, também é um profeta reverenciado pelos muçulmanos.
O terceiro túmulo explodido foi um que pertenceria a Sete, filho de Adão. Diferentemente dos outros, este era um local sem comprovação histórica, tendo histórias semelhantes em outros locais do Oriente Médio.
A questão principal é a demonstração de poder por parte do Estado Islâmico, que expulsou milhares de cristãos da região, praticamente acabando com o cristianismo no local. O IE já explicou que irá impor a sharia (lei islâmica).
Após terem decretado o ressurgimento do califado e sua cruzada para unir todos os muçulmanos do mundo, o ISIS tem crucificado cristãos rotineiramente, destruído suas igrejas e oferecido recompensas para quem entregar os pastores e missionários que vivem no norte do Iraque. A ONU denunciou que o grupo ordenou que todas as mulheres entre 11 e 46 anos sejam submetidas a mutilações genitais.
Além de destruir museus, mesquitas xiitas e túmulos no território sob seu domínio, o Estado Islâmico prometeu erradicar os sítios arqueológicos importantes. A área em torno de Mosul, sede atual do ISIS, abriga 1.791 sítios arqueológicos, incluindo ruínas de quatro capitais do império assírio. A cidade foi local de diversas batalhas bíblicas do Antigo Testamento e, de acordo com a tradição judaica e cristã, foi fundada pelo bisneto de Noé, Nimrode.
Fonte - Gospel Pride
Ali se encontra o túmulo do profeta Jonas (Nabi Younis em árabe), que ficava em uma mesquita, pois muitos islâmicos também o consideravam profeta, pois é mencionado no Alcorão. Os militantes do Estado Islâmico tinham quebrado o local, alegando que era uma forma de idolatria. Agora, fecharam todas as portas da mesquita de Nabi Younis e impediram a entrada de fiéis para orar. Colocaram explosivos e destruíram totalmente o local.
Segundo testemunhas, demorou cerca de uma hora para que o local estivesse totalmente destruído. De acordo com a rede Al-Arabiya, o túmulo de Jonas foi edificado no século VIII aC. As agências de notícias iraquianas relatam que o local foi totalmente renovado na década de 1990 pelo ditador Saddan Hussein. Também foi divulgado que outros santuários da cidade foram destruídos, uma mesquita que abrigaria o túmulo do profeta Daniel. Embora não seja mencionado no Alcorão, também é um profeta reverenciado pelos muçulmanos.
O terceiro túmulo explodido foi um que pertenceria a Sete, filho de Adão. Diferentemente dos outros, este era um local sem comprovação histórica, tendo histórias semelhantes em outros locais do Oriente Médio.
A questão principal é a demonstração de poder por parte do Estado Islâmico, que expulsou milhares de cristãos da região, praticamente acabando com o cristianismo no local. O IE já explicou que irá impor a sharia (lei islâmica).
Após terem decretado o ressurgimento do califado e sua cruzada para unir todos os muçulmanos do mundo, o ISIS tem crucificado cristãos rotineiramente, destruído suas igrejas e oferecido recompensas para quem entregar os pastores e missionários que vivem no norte do Iraque. A ONU denunciou que o grupo ordenou que todas as mulheres entre 11 e 46 anos sejam submetidas a mutilações genitais.
Além de destruir museus, mesquitas xiitas e túmulos no território sob seu domínio, o Estado Islâmico prometeu erradicar os sítios arqueológicos importantes. A área em torno de Mosul, sede atual do ISIS, abriga 1.791 sítios arqueológicos, incluindo ruínas de quatro capitais do império assírio. A cidade foi local de diversas batalhas bíblicas do Antigo Testamento e, de acordo com a tradição judaica e cristã, foi fundada pelo bisneto de Noé, Nimrode.
Fonte - Gospel Pride
segunda-feira, 28 de julho de 2014
Papa pede perdão por perseguições aos pentecostais
Papa abraça pastor evangélico
O papa Francisco pediu nesta segunda-feira (28) perdão pelas perseguições cometidas pelos católicos aos pentecostais, durante viagem à cidade de Caserta (no sul da Itália), onde se reuniu com seu amigo e pastor evangélico Giovanni Traettino. A visita já foi qualificada como histórica, pois é a primeira vez que um papa viaja do Vaticano para se encontrar com um pastor protestante. “Entre as pessoas que perseguiram os pentecostais também houve católicos: eu sou o pastor dos católicos e peço perdão por aqueles irmãos e irmãs católicos que não compreenderam e foram tentados pelo diabo”, afirmou o pontífice. Francisco esteve em Caserta, em 26 de julho, para celebrar uma missa em honra à padroeira Santa Ana diante de 200 mil católicos. Desta vez, Francisco retornou para se reunir com a comunidade de pentecostais da cidade ao norte de Nápoles e com 350 protestantes vindos de todas as partes do mundo. Ele pediu que os cristãos se unam na diversidade.
“O Espírito Santo cria diversidade na Igreja. A diversidade é bela, mas o próprio Espírito Santo também cria unidade, para que a Igreja esteja unida na diversidade: para usar uma palavra bonita, uma diversidade reconciliadora”, assinalou.
O Papa também pediu que os cristãos ajudem os mais fracos e os necessitados, e que caminhem ao lado de Deus. “Não compreendo um cristão que está quieto, o cristão deve caminhar. Há cristãos que caminham ao lado de Jesus, mas em alguns momentos não caminham na presença de Jesus. Isso é porque são cristãos que confundem caminhar com andar, são errantes”, ponderou.
Após o ato, que durou cerca de hora e meia, o papa almoçou com a comunidade, divulgou a Santa Sé em comunicado.
Francisco saiu esta manhã de helicóptero da Cidade do Vaticano e aterrissou em Caserta às 10h15 (5h15 de Brasília), no heliporto da Escola de Suboficiais da Aeronáutica Militar italiana no Palácio Real de Caserta, e seguiu de carro até a casa do pastor. Após essa conversa privada, os dois religiosos foram de carro à igreja evangélica da reconciliação de Caserta, onde alguns fiéis curiosos aguardavam a chegada do papa. Francisco os cumprimentou antes de entrar na igreja, onde a reunião aconteceu longe das câmeras.
(G1 Notícias)
Leia também: “Evangelicals praise pope Francis’ promotion of the Gospel” e “Papa deve visitar os EUA em 2015, diz arcebispo americano”
Nota Criacionismo: Francisco é o primeiro papa a visitar uma igreja pentecostal, e continua firme em sua campanha para curar feridas do passado e angariar apoio à sua causa ecumênica. A julgar pelos resultados, tem tido enorme sucesso em pouquíssimo tempo. [MB]
Ebola pode se espalhar como um rastilho de pólvora, alertam EUA
O mortal vírus Ebola pode se propagar como rastilho de pólvora, alertaram nesta segunda-feira (28) autoridades de saúde americanas, que pediram aos viajantes da África ocidental que tomem as maiores precauções frente à maior epidemia da doença na História.
Desde março, foram registrados 1.201 casos de Ebola e 672 mortes em Guiné, Libéria e Serra Leoa, informaram os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) americanos.
"A probabilidade de que esta epidemia se propague fora da África ocidental é muito baixa", avaliou Stephan Monroe, do CDC. Mas a situação "evolui rapidamente" e os CDC têm que estar prontos para fazer frente à possibilidade de que um viajante leve a doença para os Estados Unidos.
"Nossa preocupação é que a epidemia pegue fogo no exterior, como um incêndio florestal que pode se propagar a partir de uma única árvore, só com as faíscas", disse Monroe.
"Isto foi claramente o que aconteceu na Libéria", acrescentou, observando que naquele país não tinha sido registrado nenhum caso do Ebola em 21 dias, período máximo de incubação, até que surgiram novos casos.
"Até que possamos identificar e interromper cada fonte de transmissão, não seremos capazes de controlar a epidemia", insistiu.
Nesta segunda-feira, a Libéria anunciou o fechamento de parte de suas fronteiras para tentar deter a propagação da febre hemorrágica. Na semana passada foi confirmado o primeiro caso na Nigéria.
A epidemia, detectada desde o começo do ano, foi declarada na Guiné, depois afetou a Libéria e em seguida, Serra Leoa, três países vizinhos.
O vírus Ebola é transmitido por contato direto com sangue, fluidos ou tecidos de pessoas ou animais infectados. A febre que provoca se manifesta com hemorragias, vômitos e diarreia. A taxa de mortalidade varia entre 25% e 90% entre os humanos e não há vacina que evite o contágio.
Fonte - UOL
Desde março, foram registrados 1.201 casos de Ebola e 672 mortes em Guiné, Libéria e Serra Leoa, informaram os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) americanos.
"A probabilidade de que esta epidemia se propague fora da África ocidental é muito baixa", avaliou Stephan Monroe, do CDC. Mas a situação "evolui rapidamente" e os CDC têm que estar prontos para fazer frente à possibilidade de que um viajante leve a doença para os Estados Unidos.
"Nossa preocupação é que a epidemia pegue fogo no exterior, como um incêndio florestal que pode se propagar a partir de uma única árvore, só com as faíscas", disse Monroe.
"Isto foi claramente o que aconteceu na Libéria", acrescentou, observando que naquele país não tinha sido registrado nenhum caso do Ebola em 21 dias, período máximo de incubação, até que surgiram novos casos.
"Até que possamos identificar e interromper cada fonte de transmissão, não seremos capazes de controlar a epidemia", insistiu.
Nesta segunda-feira, a Libéria anunciou o fechamento de parte de suas fronteiras para tentar deter a propagação da febre hemorrágica. Na semana passada foi confirmado o primeiro caso na Nigéria.
A epidemia, detectada desde o começo do ano, foi declarada na Guiné, depois afetou a Libéria e em seguida, Serra Leoa, três países vizinhos.
O vírus Ebola é transmitido por contato direto com sangue, fluidos ou tecidos de pessoas ou animais infectados. A febre que provoca se manifesta com hemorragias, vômitos e diarreia. A taxa de mortalidade varia entre 25% e 90% entre os humanos e não há vacina que evite o contágio.
Fonte - UOL
Papa de novo em Caserta para se encontrar com um Pastor pentecostal, seu amigo dos tempos de Buenos Aires
Na manhã desta segunda-feira, 28, o Papa Francisco voltou a Caserta onde esteve no passado sábado. Desta vez tratou-se de uma visita estritamente privada para encontrar-se com o pastor evangélico Giovanni Traettino, seu amigo dos tempos de Buenos Aires, como ele próprio desde há muito empenhado no ecumenismo.
De facto, o Pastor Traettino participou no passado 1 de junho, no Estádio Olímpico de Roma, no encontro com o Renovamento no Espírito, aonde interveio também o Papa, e trabalho ativamente a favor do diálogo entre carismáticos católicos e protestantes.
O Santo Padre chegou a Caserta, de helicóptero, por volta das 10.15. Após um colóquio pessoal na residência do Pastor Traettino, o Papa Francisco teve um encontro com a Comunidade da Igreja evangélica pentecostal, umas 200 pessoas, no local da igreja pentecostal da Reconciliação, ainda em construção (fotos). Presentes também outros Pastores Pentecostais provenientes da Argentina, dos Estados Unidos e de outros países.
O Santo Padre deteve-se a almoçar com a Comunidade.
Esta tarde, o regresso ao Vaticano.
Fonte - Radio Vaticano
De facto, o Pastor Traettino participou no passado 1 de junho, no Estádio Olímpico de Roma, no encontro com o Renovamento no Espírito, aonde interveio também o Papa, e trabalho ativamente a favor do diálogo entre carismáticos católicos e protestantes.
O Santo Padre chegou a Caserta, de helicóptero, por volta das 10.15. Após um colóquio pessoal na residência do Pastor Traettino, o Papa Francisco teve um encontro com a Comunidade da Igreja evangélica pentecostal, umas 200 pessoas, no local da igreja pentecostal da Reconciliação, ainda em construção (fotos). Presentes também outros Pastores Pentecostais provenientes da Argentina, dos Estados Unidos e de outros países.
O Santo Padre deteve-se a almoçar com a Comunidade.
Esta tarde, o regresso ao Vaticano.
Fonte - Radio Vaticano
Papa Francisco dá dez dicas para uma vida feliz
1 - "Viva e deixe viver"
2 – "Dar-se aos outros"
3 – "Mover-se remansadamente"
4 - "Brincar com as crianças"
5 - "Compartilhar os domingos com a família"
6 - "Ajudar os jovens a conseguir emprego"
7 -"Cuidar da natureza"
8 – "Esquecer-se rápido do negativo"
9 – "Respeitar o que pensa o outro"
10 – "Buscar ativamente a paz"
Na entrevista, Francisco falou também sobre uma possível nomeação para o Nobel da Paz, em razão de suas intervenções sobre conflitos como o da Ucrânia ou de seu ato no Muro das Lamentações, neste ano, durante viagem à Terra Santa.
Para a pergunta sobre o que faria com o valor de US$ 1 milhão, dado ao recebedor do prêmio, o papa respondeu: "É um tema que não entra na minha agenda, eu digo a verdade. Nunca aceitei títulos e essas coisas que oferecem, sem depreciar. Nem me ocorre pensar nisso e menos ainda pensarei sobre o que faria com esse dinheiro, com toda a franqueza", afirmou Francisco.
"Creio que todos devem estar comprometidos com o assunto da paz, fazer tudo o que se pode. A paz é o idioma que deve ser falado." (Com informações do "Clarín")
Fonte - UOL
Missas em latim e com padre de costas para fiéis atraem jovens católicos conservadores
RIO - Manhã de domingo, igreja cheia. Muitos homens vestem trajes formais. Mulheres levam véus sobre os cabelos. O silêncio absoluto é quebrado por um canto gregoriano. O padre passa pelos fiéis a caminho do altar. Sempre de costas para a audiência, dá início à missa em inconfundível latim: In nomine Patris et Filii et Spiritus Sancti. A resposta vem em uníssono: Introibo ad altare Dei, ad Deum qui lætificat juventutem meam (Entrarei no altar de Deus, o Deus que alegra minha juventude). A cena evoca imediatamente imagens medievais, mas ocorreu no último dia 13 de julho, no Centro do Rio de Janeiro. Lá, a antiga Sé do Brasil, atual Igreja de Nossa Senhora do Carmo, sítio da coroação de João VI e Pedro I, é palco para uma das muitas missas tridentinas que se espalham pelo Brasil, numa ressurreição de formas litúrgicas antigas que atrai incontáveis jovens fiéis. O termo Juventutem, aliás, designa um movimento de volta às tradições católicas liderado por pessoas de 16 a 34 anos.
— Descobri a missa há uns anos, é um tesouro. Está claro que tem algo de sagrado aqui. É possível perceber tanto com os ouvidos quanto com os olhos — arrisca o engenheiro Felipe Alves, de 25 anos.
ORIGENS NO IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE
A missa tridentina, ou rito latino, foi normatizada no Concílio de Trento, em 1570, mas tem bases bem mais antigas, que remontam ao Império Romano do Ocidente, extinto no século V. O conservadorismo, a sobriedade e o extremo recolhimento dos fiéis na cerimônia foram utilizados pela Igreja no século XVI como resposta às reformas protestantes do Norte da Europa que abalaram as estruturas pontifícias.
Nela, o único idioma utilizado é o latim, chamado pelos adeptos de “língua universal da fé”. Enquanto nas missas comuns nos nossos tempos os católicos se ajoelham apenas uma vez, na antiga esse número salta para quase dez, incluindo o momento de receber a hóstia. Há intervalos para a meditação, quando o silêncio chega ao extremo de permitir que se ouça tudo o que se passa do lado de fora da igreja. Durante quase toda a cerimônia o padre permanece de frente para a cruz do altar.
Foram séculos assim, até que o Concílio Vaticano II, na década de 1960, introduziu inúmeras mudanças, o uso da língua local e o padre de frente para os fiéis entre elas. Mas o século XXI vive uma intrigante retomada de tradições conservadoras na Igreja. Em 2007, o agora papa emérito Bento XVI promulgou a carta “Summorum Pontificum”, em que exaltava a volta às tradições e o caráter “excepcional” da missa tridentina. Até então, párocos que quisessem rezar no estilo antigo deveriam pedir permissão direta à Cúria, no Vaticano. Desde então, a escolha passou a caber a cada paróquia.
Para o padre Luís Correa Lima, professor de Teologia da PUC-Rio, o mistério por trás da missa tridentina é o que fascina.
— Tudo nela é meio misterioso. O padre fica de costas, falando em uma língua desconhecida e seguindo uma liturgia extremamente codificada. Mas esse rito encanta por ser algo ancestral e imutável, por evocar a transcendência de Deus. São elementos que fascinam o jovem — opina.
Curiosamente, a introdução da missa moderna e a ressurreição da antiga têm a mesma preocupação: tentar estancar a perda de fiéis da maior designação cristã. Não há números que revelem se a volta ao passado teve algum efeito nesse sentido. Mas é fato que, amparadas pelos jovens católicos conservadores, as missas tridentinas crescem país afora. Em 2007, uma organização independente contabilizou 20 dessas celebrações no território nacional. Agora, cerca de cem ocorrem com regularidade.
— Vivemos numa sociedade muito centrada no indivíduo, na qual se valoriza a autodeterminação e tudo é incerto. Então surgem grupos que evocam o passado, em que tudo estava respondido pelo religioso — analisa o historiador Sérgio Coutinho, presidente do Centro de Estudos em História da Igreja na América Latina (CEHILA).
Ligado à ala progressista da Igreja, Coutinho entende que os fiéis da missa tridentina são conservadores em tudo, inclusive politicamente:
— Eles creem que o Concílio Vaticano II não deveria ter acontecido, pois teria aberto demais a Igreja. Querem uma fuga do mundo, encontrar formas tradicionais de se viver. É como se quisessem que o passado voltasse.
Responsável por rezar a missa tridentina aos domingo na igreja do Centro do Rio, o padre Bruce Judice discorda. Segundo ele, dois dos princípios pregados em sua celebração são o respeito às diferenças e a orientação para que os fiéis não se fechem em círculos católicos isolados.
— Sempre dizemos que este não é o único modo de rezar. Não somos contra o Concílio Vaticano II — esclarece o padre, de 35 anos. — O que há, sim, é uma sede de espiritualidade entre os jovens. Há quem procure ioga, meditação, natureza... E há quem busque a missa tridentina.
Foi esta última a escolha do adolescente Eduardo Salomão, de 15 anos. Ele aprendeu latim sozinho e quer ser padre. Aos domingos, vai a uma missa tridentina e a outra contemporânea:
— Claramente prefiro a tridentina. Já cheguei a ser tachado de maluco. O rito contemporâneo não é para mim. No antigo, a meditação, o silêncio e a beleza encantam.
Bárbara Soares descobriu o rito pela internet. Foi no quase extinto Orkut que a estudante de Letras conheceu outros jovens adeptos da tradição. Ela ficou tão encantada com as primeiras celebrações que não parou mais de frequentar as missas. Numa delas, conheceu seu marido. Hoje, já casada aos 20 anos, Bárbara vai à igreja com o véu sobre os cabelos e defende a vestimenta:
— Ele mostra a dignidade da mulher, exalta seu caráter sagrado.
Ela segue a linha de centenas de integrantes oficiais do Juventutem no Brasil. Fundado em 2004, na Suíça, o movimento teve um primeiro encontro internacional em 2005, na Alemanha, e, desde então, tem crescido e sido cada vez mais representado nas Jornadas Mundiais da Juventude. Ano passado, milhares deles vieram ao Rio de Janeiro. E, pela internet, muitos se já se articulam para a próxima edição do evento católico, em 2016, na Polônia. Em fóruns internacionais do movimento pela internet são comuns discussões relacionadas à liturgia católica e também a assuntos ligados a direitos civis, com muitos dos seus membros condenando uniões entre pessoas do mesmo sexo e o direito ao aborto, por exemplo.
ORTODOXOS MANTÊM USO DE GREGO E ÁRABE
Engana-se quem pensa que o ritual tridentino é o único dentro do catolicismo que busca a retomada de tradições ancestrais. A poucas quadras da antiga Sé carioca, na paróquia greco-melquita de São Basílio e de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em plena Saara, histórico lar dos primeiros imigrantes sírios e libaneses católicos ortodoxos, os idiomas usados em ritos conservadores são o grego e o árabe. A igreja melquista, espremida entre prédios na rua República do Líbano, é o primeiro templo católico oriental do Brasil, fundado em 1941. Apesar de ainda ter forte conexão com a comunidade sírio-libanesa, a missa tem um público crescente de jovens e de pessoas curiosas.
Lá se celebra a missa bizantina, tradição que começou ainda no século V numa região onde onde se estendem parte dos territórios da Turquia, de Israel e da Palestina. Assim como no rito latino, o sacerdote reza de costas para o público. A música, a liturgia e as vestimentas remetem à cultura medieval dos católicos orientais.
— O rito chama a atenção dos jovens, eles se sentem bem pela beleza das orações. Hoje em dia os fieis estão a procurar as tradições em resposta aos tempos tão conturbados em que vivemos. Devemos voltar sempre às origens — diz o monsenhor George Khoury, da paróquia de São Basílio.
Fonte - O Globo
Nota DDP: Não é de se admirar, nesse ponto da história, o retorno de práticas da Idade Média.
— Descobri a missa há uns anos, é um tesouro. Está claro que tem algo de sagrado aqui. É possível perceber tanto com os ouvidos quanto com os olhos — arrisca o engenheiro Felipe Alves, de 25 anos.
ORIGENS NO IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE
A missa tridentina, ou rito latino, foi normatizada no Concílio de Trento, em 1570, mas tem bases bem mais antigas, que remontam ao Império Romano do Ocidente, extinto no século V. O conservadorismo, a sobriedade e o extremo recolhimento dos fiéis na cerimônia foram utilizados pela Igreja no século XVI como resposta às reformas protestantes do Norte da Europa que abalaram as estruturas pontifícias.
Nela, o único idioma utilizado é o latim, chamado pelos adeptos de “língua universal da fé”. Enquanto nas missas comuns nos nossos tempos os católicos se ajoelham apenas uma vez, na antiga esse número salta para quase dez, incluindo o momento de receber a hóstia. Há intervalos para a meditação, quando o silêncio chega ao extremo de permitir que se ouça tudo o que se passa do lado de fora da igreja. Durante quase toda a cerimônia o padre permanece de frente para a cruz do altar.
Foram séculos assim, até que o Concílio Vaticano II, na década de 1960, introduziu inúmeras mudanças, o uso da língua local e o padre de frente para os fiéis entre elas. Mas o século XXI vive uma intrigante retomada de tradições conservadoras na Igreja. Em 2007, o agora papa emérito Bento XVI promulgou a carta “Summorum Pontificum”, em que exaltava a volta às tradições e o caráter “excepcional” da missa tridentina. Até então, párocos que quisessem rezar no estilo antigo deveriam pedir permissão direta à Cúria, no Vaticano. Desde então, a escolha passou a caber a cada paróquia.
Para o padre Luís Correa Lima, professor de Teologia da PUC-Rio, o mistério por trás da missa tridentina é o que fascina.
— Tudo nela é meio misterioso. O padre fica de costas, falando em uma língua desconhecida e seguindo uma liturgia extremamente codificada. Mas esse rito encanta por ser algo ancestral e imutável, por evocar a transcendência de Deus. São elementos que fascinam o jovem — opina.
Curiosamente, a introdução da missa moderna e a ressurreição da antiga têm a mesma preocupação: tentar estancar a perda de fiéis da maior designação cristã. Não há números que revelem se a volta ao passado teve algum efeito nesse sentido. Mas é fato que, amparadas pelos jovens católicos conservadores, as missas tridentinas crescem país afora. Em 2007, uma organização independente contabilizou 20 dessas celebrações no território nacional. Agora, cerca de cem ocorrem com regularidade.
— Vivemos numa sociedade muito centrada no indivíduo, na qual se valoriza a autodeterminação e tudo é incerto. Então surgem grupos que evocam o passado, em que tudo estava respondido pelo religioso — analisa o historiador Sérgio Coutinho, presidente do Centro de Estudos em História da Igreja na América Latina (CEHILA).
Ligado à ala progressista da Igreja, Coutinho entende que os fiéis da missa tridentina são conservadores em tudo, inclusive politicamente:
— Eles creem que o Concílio Vaticano II não deveria ter acontecido, pois teria aberto demais a Igreja. Querem uma fuga do mundo, encontrar formas tradicionais de se viver. É como se quisessem que o passado voltasse.
Responsável por rezar a missa tridentina aos domingo na igreja do Centro do Rio, o padre Bruce Judice discorda. Segundo ele, dois dos princípios pregados em sua celebração são o respeito às diferenças e a orientação para que os fiéis não se fechem em círculos católicos isolados.
— Sempre dizemos que este não é o único modo de rezar. Não somos contra o Concílio Vaticano II — esclarece o padre, de 35 anos. — O que há, sim, é uma sede de espiritualidade entre os jovens. Há quem procure ioga, meditação, natureza... E há quem busque a missa tridentina.
Foi esta última a escolha do adolescente Eduardo Salomão, de 15 anos. Ele aprendeu latim sozinho e quer ser padre. Aos domingos, vai a uma missa tridentina e a outra contemporânea:
— Claramente prefiro a tridentina. Já cheguei a ser tachado de maluco. O rito contemporâneo não é para mim. No antigo, a meditação, o silêncio e a beleza encantam.
Bárbara Soares descobriu o rito pela internet. Foi no quase extinto Orkut que a estudante de Letras conheceu outros jovens adeptos da tradição. Ela ficou tão encantada com as primeiras celebrações que não parou mais de frequentar as missas. Numa delas, conheceu seu marido. Hoje, já casada aos 20 anos, Bárbara vai à igreja com o véu sobre os cabelos e defende a vestimenta:
— Ele mostra a dignidade da mulher, exalta seu caráter sagrado.
Ela segue a linha de centenas de integrantes oficiais do Juventutem no Brasil. Fundado em 2004, na Suíça, o movimento teve um primeiro encontro internacional em 2005, na Alemanha, e, desde então, tem crescido e sido cada vez mais representado nas Jornadas Mundiais da Juventude. Ano passado, milhares deles vieram ao Rio de Janeiro. E, pela internet, muitos se já se articulam para a próxima edição do evento católico, em 2016, na Polônia. Em fóruns internacionais do movimento pela internet são comuns discussões relacionadas à liturgia católica e também a assuntos ligados a direitos civis, com muitos dos seus membros condenando uniões entre pessoas do mesmo sexo e o direito ao aborto, por exemplo.
ORTODOXOS MANTÊM USO DE GREGO E ÁRABE
Engana-se quem pensa que o ritual tridentino é o único dentro do catolicismo que busca a retomada de tradições ancestrais. A poucas quadras da antiga Sé carioca, na paróquia greco-melquita de São Basílio e de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em plena Saara, histórico lar dos primeiros imigrantes sírios e libaneses católicos ortodoxos, os idiomas usados em ritos conservadores são o grego e o árabe. A igreja melquista, espremida entre prédios na rua República do Líbano, é o primeiro templo católico oriental do Brasil, fundado em 1941. Apesar de ainda ter forte conexão com a comunidade sírio-libanesa, a missa tem um público crescente de jovens e de pessoas curiosas.
Lá se celebra a missa bizantina, tradição que começou ainda no século V numa região onde onde se estendem parte dos territórios da Turquia, de Israel e da Palestina. Assim como no rito latino, o sacerdote reza de costas para o público. A música, a liturgia e as vestimentas remetem à cultura medieval dos católicos orientais.
— O rito chama a atenção dos jovens, eles se sentem bem pela beleza das orações. Hoje em dia os fieis estão a procurar as tradições em resposta aos tempos tão conturbados em que vivemos. Devemos voltar sempre às origens — diz o monsenhor George Khoury, da paróquia de São Basílio.
Fonte - O Globo
Nota DDP: Não é de se admirar, nesse ponto da história, o retorno de práticas da Idade Média.
domingo, 27 de julho de 2014
Possível presença do Papa no Encontro Mundial das Famílias
A oitava edição do evento será realizada em Filadélfia, nos Estados Unidos, do 22 ao 27 de setembro de 2015
O Papa Francisco vai se reunir com as famílias, no dia dedicado a elas que será realizado na Filadélfia, nos Estados Unidos, em setembro de 2015. Pe. Federico Lombardi o anunciou aos jornalistas no último dia 26 de Julho.
Na resposta do Padre Lombardi se lê que o Santo Padre recebeu "vários convites” na América e que, "como sempre", leva-os em "devida consideração". Portanto, "o Papa expressou a sua disponibilidade de participar do encontro das famílias”, porém, por agora, “não existe concretamente nenhum projeto ou programa de viagem relativo aos Estados Unidos ou México”.
"Deve-se ter presente – explicou por fim o diretor da Sala de Imprensa vaticana – que ainda falta um ano para o encontro de Filadélfia”.
O VIII Encontro Mundial das Famílias, organizado todos os anos pelo Conselho Pontifício para a Família, foi anunciado em fevereiro de 2013 e acontecerá do 22 ao 27 setembro de 2015.
O Papa Francisco vai se reunir com as famílias, no dia dedicado a elas que será realizado na Filadélfia, nos Estados Unidos, em setembro de 2015. Pe. Federico Lombardi o anunciou aos jornalistas no último dia 26 de Julho.
Na resposta do Padre Lombardi se lê que o Santo Padre recebeu "vários convites” na América e que, "como sempre", leva-os em "devida consideração". Portanto, "o Papa expressou a sua disponibilidade de participar do encontro das famílias”, porém, por agora, “não existe concretamente nenhum projeto ou programa de viagem relativo aos Estados Unidos ou México”.
"Deve-se ter presente – explicou por fim o diretor da Sala de Imprensa vaticana – que ainda falta um ano para o encontro de Filadélfia”.
O VIII Encontro Mundial das Famílias, organizado todos os anos pelo Conselho Pontifício para a Família, foi anunciado em fevereiro de 2013 e acontecerá do 22 ao 27 setembro de 2015.
Em apenas sete meses, 2014 tem maior relação de fatalidade por acidente aéreo em 70 anos
RIO — O ano de 2014 tem até agora a maior relação de vítimas por acidente na avião comercial mundial, segundo 72 anos de dados coletados pelo Aviation Safety Network. Em apenas dez acidentes, 597 pessoas perderam suas vidas. Além disso, 2014 já acumula em seus primeiros sete meses mais do que o dobro das vítimas do ano anterior.
Em segundo lugar na relação entre o número de vítimas fatais e acidentes fica 1985, quando 42 tragédias deixaram 2010 mortos, segundo a Aviation Safety Network - uma associação privada que registra acidentes aéreos e questões de segurança na aviação.
Os números de 2014 podem ser ainda maiores com a queda nesta quinta-feira do voo da Air Algerie, no Mali, que transportava 116 pessoas.
Caso não haja sobreviventes, 2014 ficará próximo dos anos de 2012 e 2013 somados, quando foram registradas 740 vítimas fatais.
SEMANA NEGRA
Foram os últimos sete dias que causaram especial impacto nas estatísticas da aviação comercial: 345 pessoas morreram em dois voos.
Na quarta-feira, um acidente da companhia aérea TransAsia deixou ao menos 47 pessoas mortas e onze hospitalizadas.
Na quinta-feira passada, o voo MH17 da Malaysia Airlines deixou 298 pessoas mortas enquanto sobrevoava o Leste da Ucrânia. A posição geopolítica da queda do avião, provavelmente abatido por um míssil, levou a uma nova escalada de tensão entre Ocidente e Rússia.
Outro acidente, ainda coberto de mistério, foi o desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines em 8 de março deste ano. Até agora não foram encontrados vestígios das 239 pessoas a bordo nem de parte alguma da aeronave, cuja capacidade total é de 112 toneladas.
Apesar das marcas trágicas deste período, o número total de vítimas na aviação civil caiu nos últimos sete anos.
Fonte - O Globo
Em segundo lugar na relação entre o número de vítimas fatais e acidentes fica 1985, quando 42 tragédias deixaram 2010 mortos, segundo a Aviation Safety Network - uma associação privada que registra acidentes aéreos e questões de segurança na aviação.
Os números de 2014 podem ser ainda maiores com a queda nesta quinta-feira do voo da Air Algerie, no Mali, que transportava 116 pessoas.
Caso não haja sobreviventes, 2014 ficará próximo dos anos de 2012 e 2013 somados, quando foram registradas 740 vítimas fatais.
SEMANA NEGRA
Foram os últimos sete dias que causaram especial impacto nas estatísticas da aviação comercial: 345 pessoas morreram em dois voos.
Na quarta-feira, um acidente da companhia aérea TransAsia deixou ao menos 47 pessoas mortas e onze hospitalizadas.
Na quinta-feira passada, o voo MH17 da Malaysia Airlines deixou 298 pessoas mortas enquanto sobrevoava o Leste da Ucrânia. A posição geopolítica da queda do avião, provavelmente abatido por um míssil, levou a uma nova escalada de tensão entre Ocidente e Rússia.
Outro acidente, ainda coberto de mistério, foi o desaparecimento do voo MH370 da Malaysia Airlines em 8 de março deste ano. Até agora não foram encontrados vestígios das 239 pessoas a bordo nem de parte alguma da aeronave, cuja capacidade total é de 112 toneladas.
Apesar das marcas trágicas deste período, o número total de vítimas na aviação civil caiu nos últimos sete anos.
Fonte - O Globo
sexta-feira, 25 de julho de 2014
Ebola mata 28 pessoas em dois dias no oeste da África
A epidemia de febre hemorrágica causada pelo vírus Ebola matou 28 pessoas em dois dias, entre 18 e 20 de julho, em três países do oeste da África, o que eleva o total de vítimas da doença para 660 mortos, indicou a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Além disso, já são 1.093 casos registrados.
Paul Garwood, porta-voz da OMS, afirmou houve 45 novos casos entre 18 e 20 de julho, 28 de deles fatais (4 na Guiné, 11 na Libéria e 13 em Serra Leoa) e que o maior desafio é a falta de pessoal para proporcionar os cuidados necessários para ajudar as pessoas infectadas.
Por outro lado, a Nigéria afirmou nesta sexta-feira que o Ebola causou a morte de um liberiano que se encontrava em quarentena em Lagos, confirmando assim que o vírus chegou ao país mais povoado da África.
"O paciente foi submetido a todos os exames médicos que confirmaram o vírus Ebola como a causa de sua morte", afirmou o ministro da Saúde da Nigéria, Onyebuchi Chukwu.
Fonte - Info
Além disso, já são 1.093 casos registrados.
Paul Garwood, porta-voz da OMS, afirmou houve 45 novos casos entre 18 e 20 de julho, 28 de deles fatais (4 na Guiné, 11 na Libéria e 13 em Serra Leoa) e que o maior desafio é a falta de pessoal para proporcionar os cuidados necessários para ajudar as pessoas infectadas.
Por outro lado, a Nigéria afirmou nesta sexta-feira que o Ebola causou a morte de um liberiano que se encontrava em quarentena em Lagos, confirmando assim que o vírus chegou ao país mais povoado da África.
"O paciente foi submetido a todos os exames médicos que confirmaram o vírus Ebola como a causa de sua morte", afirmou o ministro da Saúde da Nigéria, Onyebuchi Chukwu.
Fonte - Info
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Sábado x domingo: a polarização profética aumenta
É notícia em todos os jornais de Portugal (inclusive esportivos), na TV e na internet: uma procuradora adventista ganhou na justiça o direito de não trabalhar aos sábados (confiraaqui, aqui e aqui), uma luta que vinha sendo travada há alguns anos. Uma luta pela liberdade religiosa e pela igualdade de direito de culto e consciência, mas que pode ser mal interpretada pela forma como é tratada na mídia, justamente num momento em que a ênfase do descanso recai sobre o domingo, uma vez que o papa Francisco vem dando grande destaque ao assunto, valendo-se de argumentos ecológicos e trabalhistas (confira aqui). Enquanto alguns argumentam que a procuradora adventista está no seu direito de cidadã, outros dizem que ela deveria ter escolhido outra profissão, já que sabia que teria que trabalhar aos sábados. E a polêmica vai crescendo.
Curiosamente, ontem à noite, aqui no Brasil, um canal de TV evangélico levou ao ar um debate justamente sobre a controvérsia envolvendo o sábado e o domingo. Um pastor adventista participou do programa. E ontem, também, o site Mundo Sustentável publicou a matéria “O ambientalismo radical do papa Francisco” (leia aqui), na qual é dito que o papa está trabalhando numa encíclica sobre o meio ambiente (confira aqui). Não duvido de que nesse documento o líder católico reforçará a proposta de se utilizar o descanso dominical como alternativa para um mundo mais sustentável e justo. Ele já vem dizendo isso há algum tempo.
E se uma nova crise financeira desabar sobre o mundo, como analisa o jornal Económico(confira aqui)? Haverá a necessidade de mais trabalho. E qual dia será escolhido para o descanso semanal oficial?
Há mais de cem anos, Ellen White escreveu: “O sábado será a pedra de toque da lealdade, pois é o ponto da verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, será traçada a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não O servem. Ao passo que a observância do sábado falso em conformidade com a lei do Estado, contrária ao quarto mandamento, será uma declaração de fidelidade ao poder que se acha em oposição a Deus, a guarda do verdadeiro sábado, em obediência à lei divina, é uma prova de lealdade para com o Criador. Ao passo que uma classe, aceitando o sinal de submissão aos poderes terrestres, recebe o sinal da besta, a outra, preferindo o sinal da obediência à autoridade divina, recebe o selo de Deus. [...] Como o sábado se tornou o ponto especial de controvérsia por toda a cristandade, e as autoridades religiosas e seculares se combinaram para impor a observância do domingo, a recusa persistente de uma pequena minoria em ceder à exigência popular, fará com que esta minoria seja objeto de execração universal” (O Grande Conflito, p. 605, 615).
Enquanto um movimento interdenominacional trabalha pela união das igrejas e o Vaticano, pelo domingo, os adventistas do sétimo dia vão sendo conhecidos cada vez mais pela guarda do sábado e por seu “fundamentalismo” criacionista. Creio que essa polarização profética só tenderá a se avolumar. No meio disso tudo, há milhões de pessoas sinceras em busca de Deus e da verdade; pessoas que hoje não têm a dimensão exata dessa controvérsia ou que não viram a questão do sábado em sua devida luz. Fazem parte do povo de Deus, independentemente de que religião professem no momento. Oremos por esses irmãos e também por nossa vida espiritual. Estamos preparados para o que vem por aí?
Michelson Borges
Leia mais sobre o sábado bíblico aqui e assista a estes vídeos esclarecedores.
Fonte - Criacionismo
Curiosamente, ontem à noite, aqui no Brasil, um canal de TV evangélico levou ao ar um debate justamente sobre a controvérsia envolvendo o sábado e o domingo. Um pastor adventista participou do programa. E ontem, também, o site Mundo Sustentável publicou a matéria “O ambientalismo radical do papa Francisco” (leia aqui), na qual é dito que o papa está trabalhando numa encíclica sobre o meio ambiente (confira aqui). Não duvido de que nesse documento o líder católico reforçará a proposta de se utilizar o descanso dominical como alternativa para um mundo mais sustentável e justo. Ele já vem dizendo isso há algum tempo.
E se uma nova crise financeira desabar sobre o mundo, como analisa o jornal Económico(confira aqui)? Haverá a necessidade de mais trabalho. E qual dia será escolhido para o descanso semanal oficial?
Há mais de cem anos, Ellen White escreveu: “O sábado será a pedra de toque da lealdade, pois é o ponto da verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, será traçada a linha divisória entre os que servem a Deus e os que não O servem. Ao passo que a observância do sábado falso em conformidade com a lei do Estado, contrária ao quarto mandamento, será uma declaração de fidelidade ao poder que se acha em oposição a Deus, a guarda do verdadeiro sábado, em obediência à lei divina, é uma prova de lealdade para com o Criador. Ao passo que uma classe, aceitando o sinal de submissão aos poderes terrestres, recebe o sinal da besta, a outra, preferindo o sinal da obediência à autoridade divina, recebe o selo de Deus. [...] Como o sábado se tornou o ponto especial de controvérsia por toda a cristandade, e as autoridades religiosas e seculares se combinaram para impor a observância do domingo, a recusa persistente de uma pequena minoria em ceder à exigência popular, fará com que esta minoria seja objeto de execração universal” (O Grande Conflito, p. 605, 615).
Enquanto um movimento interdenominacional trabalha pela união das igrejas e o Vaticano, pelo domingo, os adventistas do sétimo dia vão sendo conhecidos cada vez mais pela guarda do sábado e por seu “fundamentalismo” criacionista. Creio que essa polarização profética só tenderá a se avolumar. No meio disso tudo, há milhões de pessoas sinceras em busca de Deus e da verdade; pessoas que hoje não têm a dimensão exata dessa controvérsia ou que não viram a questão do sábado em sua devida luz. Fazem parte do povo de Deus, independentemente de que religião professem no momento. Oremos por esses irmãos e também por nossa vida espiritual. Estamos preparados para o que vem por aí?
Michelson Borges
Leia mais sobre o sábado bíblico aqui e assista a estes vídeos esclarecedores.
Fonte - Criacionismo
terça-feira, 22 de julho de 2014
Em 2060, economia terá menos crescimento e mais desigualdade
São Paulo – Se fazer previsões econômicas para o mês que vem já é difícil, imagine para os próximos 50 anos. Isso não impede, é claro, os economistas de tentarem.
Recentemente, a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), que reúne 34 países (na sua maioria de renda alta) delineou o seu cenário da economia global em 2060.
A má notícia é que as perspectivas de crescimento são “medíocres comparadas com o passado”.
A previsão é que o PIB nos países da OCDE e do G-20 cresça em média 2,7% anuais entre 2010 e 2060, comparado aos 3,4% registrados entre 1996 e 2010.
A boa notícia é que o centro do sistema deve continuar caminhando em direção aos países emergentes, que terão no futuro uma fatia da economia global muito mais alta do que a dos países da OCDE.
Mas enquanto a diferença entre países e regiões deve diminuir, vai continuar aumentando a desigualdade interna dos países. Como a economia será cada vez mais centrada no conhecimento, a diferença nas perspectivas dos mais e menos qualificados vai aumentar – um processo que já está acontecendo, mas vai ficar cada vez mais intenso.
“Continuando a tendência atual, a desigualdade de renda no país médio da OCDE terá crescido 30% até 2060, atingindo o mesmo nível de desigualdade visto atualmente nos Estados Unidos”.
E pior: muitos dos instrumentos usados hoje para combater a desigualdade, como a política tributária, também devem ficar menos eficientes.
O perigo é que na medida em que a economia global fique mais integrada, os países entrem em uma “corrida para o abismo”, um nivelamento por baixo em que benefícios trabalhistas e formas de redistribuição são evitados para não afugentar empresas e negócios.
Uma economia baseada no conhecimento também tem naturalmente mais mobilidade. Neste cenário, começa a fazer mais sentido taxar coisas mais tangíveis - como imóveis e recursos naturais, por exemplo. Mas são justamente estes tipos de bens que devem perder importância na economia do futuro.
A solução sugerida pela OCDE é aumentar a cooperação internacional e focar em combater a desigualdade equalizando as oportunidades desde os primeiros momentos de vida, através de uma educação constante e de alta qualidade.
De uma forma ou de outra, também será difícil achar os recursos necessários, porque os desafios fiscais devem se acumular.
Uma população cada vez mais velha (ou até mesmo em declínio) coloca pressão sobre a previdência, e os governantes terão que responder com medidas impopulares de ajuste como o aumento da idade de aposentadoria.
O documento sugere mais imigração como a melhor forma de amenizar o problema populacional – mas muitos países tem uma conhecida resistência histórica contra receber mais estrangeiros, e na medida em que os emergentes enriquecem, diminuem também os incentivos para que deixem seus países.
E isso sem falar no aquecimento global: de acordo com a OCDE, “o PIB global em 2060 pode ser diminuido entre 0,7% e 2,5% graças ao efeito dos impactos da mudança climática”. Nos anos seguintes, as consequências devem ser ainda piores.
Fonte - Exame
Recentemente, a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico), que reúne 34 países (na sua maioria de renda alta) delineou o seu cenário da economia global em 2060.
A má notícia é que as perspectivas de crescimento são “medíocres comparadas com o passado”.
A previsão é que o PIB nos países da OCDE e do G-20 cresça em média 2,7% anuais entre 2010 e 2060, comparado aos 3,4% registrados entre 1996 e 2010.
A boa notícia é que o centro do sistema deve continuar caminhando em direção aos países emergentes, que terão no futuro uma fatia da economia global muito mais alta do que a dos países da OCDE.
Mas enquanto a diferença entre países e regiões deve diminuir, vai continuar aumentando a desigualdade interna dos países. Como a economia será cada vez mais centrada no conhecimento, a diferença nas perspectivas dos mais e menos qualificados vai aumentar – um processo que já está acontecendo, mas vai ficar cada vez mais intenso.
“Continuando a tendência atual, a desigualdade de renda no país médio da OCDE terá crescido 30% até 2060, atingindo o mesmo nível de desigualdade visto atualmente nos Estados Unidos”.
E pior: muitos dos instrumentos usados hoje para combater a desigualdade, como a política tributária, também devem ficar menos eficientes.
O perigo é que na medida em que a economia global fique mais integrada, os países entrem em uma “corrida para o abismo”, um nivelamento por baixo em que benefícios trabalhistas e formas de redistribuição são evitados para não afugentar empresas e negócios.
Uma economia baseada no conhecimento também tem naturalmente mais mobilidade. Neste cenário, começa a fazer mais sentido taxar coisas mais tangíveis - como imóveis e recursos naturais, por exemplo. Mas são justamente estes tipos de bens que devem perder importância na economia do futuro.
A solução sugerida pela OCDE é aumentar a cooperação internacional e focar em combater a desigualdade equalizando as oportunidades desde os primeiros momentos de vida, através de uma educação constante e de alta qualidade.
De uma forma ou de outra, também será difícil achar os recursos necessários, porque os desafios fiscais devem se acumular.
Uma população cada vez mais velha (ou até mesmo em declínio) coloca pressão sobre a previdência, e os governantes terão que responder com medidas impopulares de ajuste como o aumento da idade de aposentadoria.
O documento sugere mais imigração como a melhor forma de amenizar o problema populacional – mas muitos países tem uma conhecida resistência histórica contra receber mais estrangeiros, e na medida em que os emergentes enriquecem, diminuem também os incentivos para que deixem seus países.
E isso sem falar no aquecimento global: de acordo com a OCDE, “o PIB global em 2060 pode ser diminuido entre 0,7% e 2,5% graças ao efeito dos impactos da mudança climática”. Nos anos seguintes, as consequências devem ser ainda piores.
Fonte - Exame
Islâmicos impõem 'conversão, propina ou morte' a cristãos no Iraque
A cidade de Hamdaniya, no Iraque, virou refúgio para cristãos que fogem da vizinha Mosul, que se encontra sob domínio de militantes do grupo Estado Islâmico no Iraque e no Levante (Isis, na sigla em inglês).
Uma família que chegou caminhando a Hamdaniya disse à BBC que recebeu um ultimato do Isis por causa de sua religião. "Eles nos deram quatro opções. Conversão ao Islã, pagar para ser protegido, morrer ou fugir", disse uma das mulheres.
Segundo militares curdos, nos últimos três dias 250 famílias cristãs chegaram ao local fugindo de Mosul.
Uma família que chegou caminhando a Hamdaniya disse à BBC que recebeu um ultimato do Isis por causa de sua religião. "Eles nos deram quatro opções. Conversão ao Islã, pagar para ser protegido, morrer ou fugir", disse uma das mulheres.
Segundo militares curdos, nos últimos três dias 250 famílias cristãs chegaram ao local fugindo de Mosul.
Manifestação do Vaticano à morte de Tony Palmer
Unidos no espírito ecumênico
O Conselho do Vaticano para a Unidade dos Cristãos enviou uma mensagem de condolências após a morte súbita de um líder evangélico com quem o papa Francisco mantinha amizade desde seu tempo como arcebispo de Buenos Aires. O bispo anglicano Tony Palmer morreu no domingo, após um acidente de moto perto de sua casa, no sul da Inglaterra. Na mensagem para a viúva, o presidente do Conselho, cardeal Kurt Koch, diz que as reuniões do bispo Palmer com o papa Francisco nos últimos meses “deram grande impulso às relações ecumênicas entre a Igreja Católica e os cristãos evangélicos”. De sua fé forte e sua paixão pela unidade, o Cardeal diz: “Chegou a uma audiência global de cristãos com a mensagem de que não há tempo para ser desperdiçado na divisão, o tempo para a unidade é agora.”
Durante uma de suas visitas ao Vaticano, em fevereiro deste ano, Palmer gravou uma mensagem no iPhone que o papa Francisco queria enviar para uma reunião do grupo pentecostal nos Estados Unidos. Nessa mensagem, o papa fala francamente de seu desejo de unidade e reconciliação, dizendo que todos os cristãos compartilham a culpa pelos pecados da divisão.
Dom Juan Usma Gomez lidera o Pontifício Conselho para as relações com pentecostais, evangélicos e grupos carismáticos. Ele falou sobre o impacto significativo que a amizade do bispo Palmer com o papa Francisco teve sobre o movimento ecumênico mundial, dizendo que eles se encontraram pela primeira vez na Argentina, quando Tony Palmer fazia parte de uma delegação dos pentecostais e evangélicos que estava em conversações com a Igreja Católica em Buenos Aires.
Usma Gomez diz que o papa Francisco nos ensina “a trabalhar pela unidade dos cristãos [e] que você precisa fraternidade [...] e você percebe que todos os amigos que tinha na Argentina continuam a ser seus amigos [...] ele está tentando construir não só as relações de amizade, mas também relações de igrejas tentando olhar para a promoção da unidade dos cristãos”.
Ele diz que a mensagem gravada pelo bispo Palmer em seu iPhone para a comunidade pentecostal “abriu uma porta porque atingiu um número muito significativo de pessoas [...] é uma aventura que o papa Francisco está nos pedindo para estabelecer [...] ele começou, ele está muito à frente de nós e nós estamos tentando seguir esse padrão!”
(Official Vatican Network)
Novo tipo de monitoramento na web deve estar vigiando as suas atividades
Alguns pesquisadores documentaram uma nova ferramenta de rastreamento online, conhecida como “Canvas Fingerprinting” – algo como a sua impressão digital registrada na tela –, que é quase impossível de ser impedida e que provavelmente está de olho nos sites que você visita.
De acordo com a ProPublica, as ferramentas convencionais para o bloqueio de anúncios não são suficientes para conter a nova técnica. Modos “anônimos” disponíveis nos seus navegadores também não darão conta de impedir as atividades desse tipo específico de tecnologia.
A ferramenta, que foi construída pelo AddThis, instrui os navegadores web a criarem uma imagem escondida, que pode ser utilizada para rastrear os movimentos dos usuários na web – especialmente para direcionar propagandas específicas. A tecnologia começou a ser testada no início deste ano, como forma de substituir os cookies de sites.
Apesar de não existir nenhuma ferramenta capaz de bloquear o Canvas Fingerprinting, você pode utilizar algumas técnicas para combatê-lo, como os browsers Tor ou o Chameleon, instalar uma a extensão NoScript no Firefox ou bloquear por completo o JavaScript da sua máquina – é claro que as opções citadas vão interferir diretamente na qualidade da sua navegação.
A técnica de monitoramento utilizado pela AddThis já vem sendo utilizada por sites pornográficos, mas, com base nos resultados imprecisos que os usuários estão obtendo, é bem provável que os testes acabem logo.
Fonte - Tecmundo
De acordo com a ProPublica, as ferramentas convencionais para o bloqueio de anúncios não são suficientes para conter a nova técnica. Modos “anônimos” disponíveis nos seus navegadores também não darão conta de impedir as atividades desse tipo específico de tecnologia.
A ferramenta, que foi construída pelo AddThis, instrui os navegadores web a criarem uma imagem escondida, que pode ser utilizada para rastrear os movimentos dos usuários na web – especialmente para direcionar propagandas específicas. A tecnologia começou a ser testada no início deste ano, como forma de substituir os cookies de sites.
Apesar de não existir nenhuma ferramenta capaz de bloquear o Canvas Fingerprinting, você pode utilizar algumas técnicas para combatê-lo, como os browsers Tor ou o Chameleon, instalar uma a extensão NoScript no Firefox ou bloquear por completo o JavaScript da sua máquina – é claro que as opções citadas vão interferir diretamente na qualidade da sua navegação.
A técnica de monitoramento utilizado pela AddThis já vem sendo utilizada por sites pornográficos, mas, com base nos resultados imprecisos que os usuários estão obtendo, é bem provável que os testes acabem logo.
Fonte - Tecmundo
Judeus, cristãos e muçulmanos, nos reconhecemos irmãos na comum humanidade
O Arcebispo de Milão, o cardeal Angelo Scola, enviou uma mensagem de felicitação, em nome própro e de todos os “católicos Ambrosianos", para os fiéis e os líderes das comunidades muçulmanas de Milão e do território da Diocese, por ocasião do fim do Ramadã.
"Judeus, cristãos e muçulmanos - escreve o cardeal Scola – saídos das mãos do único Criador, nos reconhecemos irmãos na comum humanidade e compartilhamos o mesmo compromisso no serviço às nossas comunidades e à sociedade civil".
O Arcebispo de Milão disse que espera que "no próximo ano social veja esforços comuns dirigidos a aumentar o conhecimento e respeito mútuos, além de aliviar as muitas formas de sofrimento e de necessidades que a atual situação econômica, infelizmente, fez crescer em todo o mundo".
O cardeal dirigiu um pensamento especial aos Países de origem dos muçulmanos de Milão, “especialmente aqueles em que a paz continua a ser seriamente ameaçada por causa de crises políticas, infelizmente acompanhadas de grandes e repetidos atos de injustiça, violência e perseguição".
Dirigindo-se aos "homens de religião e de boa vontade", o cardeal Scola menciona e faz seu o apelo do Papa Francisco: "Não se vence a violência com a força. A violência é vencida com a paz".
"Que o Todo-Poderoso possa aceitar as nossas orações e as nossas penitências como oferendas agradáveis a Ele, para o nosso bem e de todos os nossos irmãos", concluiu Scola.
No próximo dia 28 de julho, a mensagem do Arcebispo - juntamente com a mensagem do Santo Padre aos muçulmanos no mundo – será entregue pelos representantes da Diocese nos diferentes lugares do território ambrosiano, onde os muçulmanos celebram este aniversário.
Fonte - Zenit
"Judeus, cristãos e muçulmanos - escreve o cardeal Scola – saídos das mãos do único Criador, nos reconhecemos irmãos na comum humanidade e compartilhamos o mesmo compromisso no serviço às nossas comunidades e à sociedade civil".
O Arcebispo de Milão disse que espera que "no próximo ano social veja esforços comuns dirigidos a aumentar o conhecimento e respeito mútuos, além de aliviar as muitas formas de sofrimento e de necessidades que a atual situação econômica, infelizmente, fez crescer em todo o mundo".
O cardeal dirigiu um pensamento especial aos Países de origem dos muçulmanos de Milão, “especialmente aqueles em que a paz continua a ser seriamente ameaçada por causa de crises políticas, infelizmente acompanhadas de grandes e repetidos atos de injustiça, violência e perseguição".
Dirigindo-se aos "homens de religião e de boa vontade", o cardeal Scola menciona e faz seu o apelo do Papa Francisco: "Não se vence a violência com a força. A violência é vencida com a paz".
"Que o Todo-Poderoso possa aceitar as nossas orações e as nossas penitências como oferendas agradáveis a Ele, para o nosso bem e de todos os nossos irmãos", concluiu Scola.
No próximo dia 28 de julho, a mensagem do Arcebispo - juntamente com a mensagem do Santo Padre aos muçulmanos no mundo – será entregue pelos representantes da Diocese nos diferentes lugares do território ambrosiano, onde os muçulmanos celebram este aniversário.
Fonte - Zenit
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Igreja organiza balada gospel para jovens “em busca da costela perdida”
Uma igreja evangélica em Campo Grande (MT) organizou uma balada gospel chamada “Em busca da costela perdida”, onde centenas de jovens evangélicos interessados em encontrar a outra metade foram dançar e se divertir ao som de música gospel.
Os organizadores do evento foram os pastores Ademir Bueno, 39 anos, e Jack Bueno, 34. O casal é responsável pelo ministério jovem da denominação, e faz questão de frisar as regras: “Os melhores casamentos surgiram de grandes amizades. A festa serve para os jovens ampliarem suas amizades e quem sabe a partir dai construírem um relacionamento e não para ficarem de pegação”, diz a pastora Jack.
Como forma de coibir os casais mais afoitos, a balada conta com doze casais que atuam como “fiscais”, impedindo o agarra-agarra. E a prevenção é explicada pelo pastor Ademir: “[O evento] é a oportunidade de eles conhecerem pessoas e criarem coragem para se relacionar sem se esconder na internet ou no celular”, argumenta.
Os jovens agradecem a iniciativa: “No meio gospel a gente sente dificuldade de encontrar meios para se divertir. Aqui é bom por isso, a gente se sente normal”, resume a estudante Rhayra, de 16 anos, frenquentadora da balada “Em busca da costela perdida”.
Fonte - Gospel Mais
Os organizadores do evento foram os pastores Ademir Bueno, 39 anos, e Jack Bueno, 34. O casal é responsável pelo ministério jovem da denominação, e faz questão de frisar as regras: “Os melhores casamentos surgiram de grandes amizades. A festa serve para os jovens ampliarem suas amizades e quem sabe a partir dai construírem um relacionamento e não para ficarem de pegação”, diz a pastora Jack.
Como forma de coibir os casais mais afoitos, a balada conta com doze casais que atuam como “fiscais”, impedindo o agarra-agarra. E a prevenção é explicada pelo pastor Ademir: “[O evento] é a oportunidade de eles conhecerem pessoas e criarem coragem para se relacionar sem se esconder na internet ou no celular”, argumenta.
Os jovens agradecem a iniciativa: “No meio gospel a gente sente dificuldade de encontrar meios para se divertir. Aqui é bom por isso, a gente se sente normal”, resume a estudante Rhayra, de 16 anos, frenquentadora da balada “Em busca da costela perdida”.
Fonte - Gospel Mais
Papa Francisco lidera lista de personalidades mais honestas
Um ranking, feito pela consultoria Giacobbe e Associados, listou quem os argentinos consideram os mais honestos entre pessoas influentes do país e do mundo. O papa Francisco, um portenho, ficou em primeiro lugar. O ex-presidente Arturo Illía, famoso por nunca ter sido envolvido em casos de corrupção, foi um dos políticos argentinos mais bem avaliados. Ele foi derrubado por um golpe militar em 1966, voltou às suas atividades como médico e morreu pobre em um hospital público.
O político vivo que conseguiu a melhor posição neste ranking não é um argentino, mas um uruguaio: o presidente José Mujica está no posto 11º. Com os diversos escândalos de corrupção de seu governo, a presidente argentina, Cristina Kirchner, piorou sua posição no ranking. No ano passado, ela aparecia em 24º lugar e despencou para a 38ª posição em 2014.
No futebol, o jogador Lionel Messi, ficou em 21º. Já o ex-jogador Diego Armando Maradona, famoso por sonegar impostos na Itália, por seus casos extra-matrimoniais, filhos não reconhecidos, agressões a pessoas nas ruas e comentários racistas e homofóbicos, está em 96° no ranking da honestidade.
Outra pesquisa, elaborada pela consultoria CCR, indicou que cada vez menos argentinos consideram que a Argentina é o país ideal para viver. Em 2012, 30% dos habitantes do país afirmavam que sua terra natal era a ideal. Em 2013 essa porcentagem caiu para 25%. E atualmente está em 20%.
Fonte - G1
O político vivo que conseguiu a melhor posição neste ranking não é um argentino, mas um uruguaio: o presidente José Mujica está no posto 11º. Com os diversos escândalos de corrupção de seu governo, a presidente argentina, Cristina Kirchner, piorou sua posição no ranking. No ano passado, ela aparecia em 24º lugar e despencou para a 38ª posição em 2014.
No futebol, o jogador Lionel Messi, ficou em 21º. Já o ex-jogador Diego Armando Maradona, famoso por sonegar impostos na Itália, por seus casos extra-matrimoniais, filhos não reconhecidos, agressões a pessoas nas ruas e comentários racistas e homofóbicos, está em 96° no ranking da honestidade.
Outra pesquisa, elaborada pela consultoria CCR, indicou que cada vez menos argentinos consideram que a Argentina é o país ideal para viver. Em 2012, 30% dos habitantes do país afirmavam que sua terra natal era a ideal. Em 2013 essa porcentagem caiu para 25%. E atualmente está em 20%.
Fonte - G1
domingo, 20 de julho de 2014
Supertufão mata pelo menos 17 no sul da China
O maior tufão a atingir o sul da China em 40 anos deixou neste domingo pelo menos 17 mortos, após ter provocado um rastro de destruição nas Filipinas.
O supertufão Rammasun ("Deus do trono", em tailandês) matou pelo menos oito pessoas na ilha de Hainan e nove na região de Guangxi. O número de mortos ainda pode subir, pois há moradores desaparecidos, informou a imprensa estatal.
O ciclone atingiu o território chinês na sexta-feira com ventos acima de 200km/h.
Pelo menos 94 pessoas morreram quando o Rammasun tocou o norte das Filipinas no início da semana passada.
A tempestade também afetou o Vietnã, onde meteorologistas esperavam forte chuva antes de o tufão começar a perder força na segunda-feira.
O tranporte por ar, trem e estradas foi suspenso em partes da China enquanto emissoras de TV mostravam ruas repletas de destroços incluindo árvores caídas e telhados arrancados pela força dos ventos.
Novo risco
Em Hainan, segundo informações não-oficiais, o ciclone já teria deixado 18 mortos, enquanto entre duas e cinco pessoas estariam desaparecidas.
O Rammasun é o maior tufão a atingir o sul da China desde a temporada de ciclones de 1973, informou o Serviço de Meteorologia do país.
Neste ano, o supertufão Nora alcançou ventos de 295 km/h, embora tenha perdido força ao chegar ao continente.
A maioria das pessoas morta nas Filipinas foi atingida por pedaços de destroços e árvores, informou a defesa civil do país, enquanto outras seis pessoas desaparecidas estariam navegando no bar durante a passagem do ciclone.
Um novo tufão, Matmo, com ventos de até 150 km/h, pode atingir a área devastada pelo Rammasun, informou à agência de notícias AFP Mina Marasigan, porta-voz do Conselho de Administração e Redução de Risco de Desastres Nacionais das Filipinas.
Cerca de 20 grandes tempestades atingiram o país neste ano, acrescenta a AFP.
As Filipinas encontram-se em uma região onde esse tipo de fenômeno natural é recorrente, em grande parte devido às águas quentes do Oceano Pacífico.
O supertufão Rammasun ("Deus do trono", em tailandês) matou pelo menos oito pessoas na ilha de Hainan e nove na região de Guangxi. O número de mortos ainda pode subir, pois há moradores desaparecidos, informou a imprensa estatal.
O ciclone atingiu o território chinês na sexta-feira com ventos acima de 200km/h.
Pelo menos 94 pessoas morreram quando o Rammasun tocou o norte das Filipinas no início da semana passada.
A tempestade também afetou o Vietnã, onde meteorologistas esperavam forte chuva antes de o tufão começar a perder força na segunda-feira.
O tranporte por ar, trem e estradas foi suspenso em partes da China enquanto emissoras de TV mostravam ruas repletas de destroços incluindo árvores caídas e telhados arrancados pela força dos ventos.
Novo risco
Em Hainan, segundo informações não-oficiais, o ciclone já teria deixado 18 mortos, enquanto entre duas e cinco pessoas estariam desaparecidas.
O Rammasun é o maior tufão a atingir o sul da China desde a temporada de ciclones de 1973, informou o Serviço de Meteorologia do país.
Neste ano, o supertufão Nora alcançou ventos de 295 km/h, embora tenha perdido força ao chegar ao continente.
A maioria das pessoas morta nas Filipinas foi atingida por pedaços de destroços e árvores, informou a defesa civil do país, enquanto outras seis pessoas desaparecidas estariam navegando no bar durante a passagem do ciclone.
Um novo tufão, Matmo, com ventos de até 150 km/h, pode atingir a área devastada pelo Rammasun, informou à agência de notícias AFP Mina Marasigan, porta-voz do Conselho de Administração e Redução de Risco de Desastres Nacionais das Filipinas.
Cerca de 20 grandes tempestades atingiram o país neste ano, acrescenta a AFP.
As Filipinas encontram-se em uma região onde esse tipo de fenômeno natural é recorrente, em grande parte devido às águas quentes do Oceano Pacífico.
Terremoto de magnitude 6,6 sacode costa nordeste do Japão
Um terremoto de magnitude 6,6 sacudiu a costa nordeste do Japão na manhã desta segunda-feira (tarde de domingo no Brasil), informou o Serviço Geológico Americano (USGS, na sigla em inglês).
Segundo a agência, o tremor foi registrado às 02h32 locais (14h32 de domingo, hora de Brasília) no Oceano Pacífico, a uma profundidade de 60 km, a nordeste da ilha de Hokkaido, no Japão, perto das disputadas ilhas Kuril, administradas pela Rússia.
Não há ainda informações sobre vítimas ou danos.
O epicentro foi localizado perto do território russo, a 94 km da cidade de Kuril'isk. A cidade japonesa mais próxima, Nemuro, fica a 291 km do epicentro.
Fonte - Exame
Segundo a agência, o tremor foi registrado às 02h32 locais (14h32 de domingo, hora de Brasília) no Oceano Pacífico, a uma profundidade de 60 km, a nordeste da ilha de Hokkaido, no Japão, perto das disputadas ilhas Kuril, administradas pela Rússia.
Não há ainda informações sobre vítimas ou danos.
O epicentro foi localizado perto do território russo, a 94 km da cidade de Kuril'isk. A cidade japonesa mais próxima, Nemuro, fica a 291 km do epicentro.
Fonte - Exame
terça-feira, 8 de julho de 2014
Pais famintos comem os próprios filhos na Coreia do Norte
Novamente surgem informações de que pais famintos estão comendo os próprios filhos na Coreia do Norte. A denúncia foi feita pela primeira vez por jornalistas que teriam se infiltrado no país mais fechado do planeta no ano passado. O assunto volta a tona sempre que relatos da falta de alimentos são divulgados. Mas como tudo relacionado com a nação mais fechada do mundo, é difícil de ser comprovada.
O fato é que a fome, que matou milhares de pessoas no país na década de 1990, está ameaçando grande parte da população. Simplesmente não existe comida suficiente para alimentar os 24 milhões de norte-coreanos. Embora negue as mortes em massa, o governo de Kim Jong-Un reclama das dificuldades decorrentes do embargo que o país sofre devido a seu programa nuclear. Mas não nega que é a pior crise de alimentos em três décadas.
A agência Reuters informa que o país enfrenta a maior seca desde 1982, tendo chovido apenas um terço do esperado para o período. Foram cerca de 70 dias sem chuva. Tropas do Exército protegem 24 horas as plantações que ainda persistem e toda água disponível vai para as terras agrícolas.
A missão Christian Aid afirma que nos contextos de crise quem sofre primeiro sãos os cristãos, privados pelo governo de seus direitos mais básicos simplesmente por causa de sua fé.
Segundo a organização cristã, existem trabalhos consistentes de missionários que conseguem contrabandear alimentos e oferecer apoio aos cristãos da “igreja subterrânea” norte-coreana. Com isso, mais perseguição e prisões estão ocorrendo, sempre com a acusação de espionagem e de traição aos ideais da pátria.
“Este é o estilo típico de acusação do governo. Para controlar o seu povo, eles precisam culpar alguém, e muitas vezes os cristãos são os primeiros a serem acusados”, afirma um dos missionários que trabalha no país. “Eles fazem falsas acusações aos cristãos pois, ao ouvirem seu testemunho, pessoas estão sendo alcançadas e suas vidas são mudadas pelo amor de Cristo.”
Semana passada, dois turistas americanos foram presos por ter esquecido sua Bíblia em um quarto de hotel. O governo os acusa de proselitismo e de ameaça ao regime.
A Missão Portas Abertas coloca a Coreia do Norte ainda em primeiro lugar na lista dos maiores perseguidores dos cristãos no mundo. “Acredita-se que pelo menos 25% dos cristãos estejam definhando em campos de trabalho forçados por que se recusaram a adorar os membros da dinastia Sung, fundadores da Coreia do Norte, como a deuses”. Em 2012, um relatório da Missão indicava que mais de 70.000 cristãos estavam aprisionados em campos de concentração norte-coreanos.
Fonte - Gospel Prime
O fato é que a fome, que matou milhares de pessoas no país na década de 1990, está ameaçando grande parte da população. Simplesmente não existe comida suficiente para alimentar os 24 milhões de norte-coreanos. Embora negue as mortes em massa, o governo de Kim Jong-Un reclama das dificuldades decorrentes do embargo que o país sofre devido a seu programa nuclear. Mas não nega que é a pior crise de alimentos em três décadas.
A agência Reuters informa que o país enfrenta a maior seca desde 1982, tendo chovido apenas um terço do esperado para o período. Foram cerca de 70 dias sem chuva. Tropas do Exército protegem 24 horas as plantações que ainda persistem e toda água disponível vai para as terras agrícolas.
A missão Christian Aid afirma que nos contextos de crise quem sofre primeiro sãos os cristãos, privados pelo governo de seus direitos mais básicos simplesmente por causa de sua fé.
Segundo a organização cristã, existem trabalhos consistentes de missionários que conseguem contrabandear alimentos e oferecer apoio aos cristãos da “igreja subterrânea” norte-coreana. Com isso, mais perseguição e prisões estão ocorrendo, sempre com a acusação de espionagem e de traição aos ideais da pátria.
“Este é o estilo típico de acusação do governo. Para controlar o seu povo, eles precisam culpar alguém, e muitas vezes os cristãos são os primeiros a serem acusados”, afirma um dos missionários que trabalha no país. “Eles fazem falsas acusações aos cristãos pois, ao ouvirem seu testemunho, pessoas estão sendo alcançadas e suas vidas são mudadas pelo amor de Cristo.”
Semana passada, dois turistas americanos foram presos por ter esquecido sua Bíblia em um quarto de hotel. O governo os acusa de proselitismo e de ameaça ao regime.
A Missão Portas Abertas coloca a Coreia do Norte ainda em primeiro lugar na lista dos maiores perseguidores dos cristãos no mundo. “Acredita-se que pelo menos 25% dos cristãos estejam definhando em campos de trabalho forçados por que se recusaram a adorar os membros da dinastia Sung, fundadores da Coreia do Norte, como a deuses”. Em 2012, um relatório da Missão indicava que mais de 70.000 cristãos estavam aprisionados em campos de concentração norte-coreanos.
Fonte - Gospel Prime
Tufão Neoguri atinge Okinawa, no Japão
Tormenta chegou com ventos de até 250 km/h.
22 mil casas estão sem eletricidade.
O tufão Neoguri atingiu na manhã desta terça-feira (8) a ilha de Okinawa, no sul do Japão, com ventos que variaram entre 175 e 250 km/h e chuvas torrenciais, informou a agência meteorológica japonesa.
A região está em alerta máximo, pois o Neoguri pode ser o maior tufão a atingir o país em 15 anos.
A tormenta deixou mais de 22 mil casas sem eletricidade. Os aeroportos da região estão fechados
Cerca de 55.000 pessoas foram instruídas a deixar suas casas por causa do fenômeno climático.
A mesma recomendação foi feita para 42 mil habitantes de Nanjo e 96.000 de Ginowan, duas cidades do sul de Okinawa.
A maior base das forças americanas no Pacífico, situada na ilha, começou a deslocar seus aviões no domingo.
Neoguri avança com velocidade entre 20 e 25 km/h em direção ao norte e depois para leste. As ondas na região podem chegar aos 14 metros de altura.
Fonte - G1
22 mil casas estão sem eletricidade.
O tufão Neoguri atingiu na manhã desta terça-feira (8) a ilha de Okinawa, no sul do Japão, com ventos que variaram entre 175 e 250 km/h e chuvas torrenciais, informou a agência meteorológica japonesa.
A região está em alerta máximo, pois o Neoguri pode ser o maior tufão a atingir o país em 15 anos.
A tormenta deixou mais de 22 mil casas sem eletricidade. Os aeroportos da região estão fechados
Cerca de 55.000 pessoas foram instruídas a deixar suas casas por causa do fenômeno climático.
A mesma recomendação foi feita para 42 mil habitantes de Nanjo e 96.000 de Ginowan, duas cidades do sul de Okinawa.
A maior base das forças americanas no Pacífico, situada na ilha, começou a deslocar seus aviões no domingo.
Neoguri avança com velocidade entre 20 e 25 km/h em direção ao norte e depois para leste. As ondas na região podem chegar aos 14 metros de altura.
Fonte - G1
segunda-feira, 7 de julho de 2014
Orixás transformam-se em super-heróis no primeiro filme africano do gênero
‘Oya - Rise Of the Superorisha’ começou a ser produzido a partir de vaquinha virtual
A humanidade caminha para a autodestruição e somente um super-herói com poderes divinos pode salvá-la. O enredo que poderia ser visto em qualquer filme do Thor, Hércules ou até Cavaleiros do Zodíaco, terá uma versão africana com os orixás como protagonistas.
"Oya - Rise Of the Superorisha" (Oya - A ascensão do superorixá, em tradução livre) será o primeiro filme de super-herói africano e contará a história de Oya, a única deusa orixá que ainda possui vínculos com os humanos mesmo quando a maioria da humanidade já abandonou o culto aos orixás.
Baseado na crença Santeria (que possui muitos aspectos da religião católica e do candomblé), o filme nigeriano foi escrito e está sendo dirigido por Nosa Igbinedion. No filme, a missão de Oya é encontrar uma garota capaz de abrir o portão entre os humanos e os orixás para que o mundo não caia em desgraça mas uma série de inimigos, que usam a religião de forma deturpada, tentam interromper os planos de Oya.
“'Oya - Rise Of the Superorisha' é mais do que um filme é um movimento! Nosso objetivo é empurrar os limites dos filmes africanos e contar novas histórias. Que melhor maneira de fazer isso do que fazendo um filme de super-herói africano!”, afirma o anúncio no site oficial.
O filme só teve suas produções iniciadas devido uma “vaquinha virtual” feita a partir de divulgação na página do Facebook e do Twitter e ainda não possui data oficial para exibição.
Fonte - O Globo
A humanidade caminha para a autodestruição e somente um super-herói com poderes divinos pode salvá-la. O enredo que poderia ser visto em qualquer filme do Thor, Hércules ou até Cavaleiros do Zodíaco, terá uma versão africana com os orixás como protagonistas.
"Oya - Rise Of the Superorisha" (Oya - A ascensão do superorixá, em tradução livre) será o primeiro filme de super-herói africano e contará a história de Oya, a única deusa orixá que ainda possui vínculos com os humanos mesmo quando a maioria da humanidade já abandonou o culto aos orixás.
Baseado na crença Santeria (que possui muitos aspectos da religião católica e do candomblé), o filme nigeriano foi escrito e está sendo dirigido por Nosa Igbinedion. No filme, a missão de Oya é encontrar uma garota capaz de abrir o portão entre os humanos e os orixás para que o mundo não caia em desgraça mas uma série de inimigos, que usam a religião de forma deturpada, tentam interromper os planos de Oya.
“'Oya - Rise Of the Superorisha' é mais do que um filme é um movimento! Nosso objetivo é empurrar os limites dos filmes africanos e contar novas histórias. Que melhor maneira de fazer isso do que fazendo um filme de super-herói africano!”, afirma o anúncio no site oficial.
O filme só teve suas produções iniciadas devido uma “vaquinha virtual” feita a partir de divulgação na página do Facebook e do Twitter e ainda não possui data oficial para exibição.
Fonte - O Globo
Nova Iorque sediará encontro inter-religioso sobre mudanças climáticas
Genebra (RV) – Nos dias 21 e 22 de setembro, a cidade de Nova Iorque irá sediar o “Encontro Inter-religioso sobre Mudanças Climáticas”.
O encontro foi divulgado pelo Conselho Mundial de Igrejas, durante as reuniões em Genebra (Suíça) do Comitê Central.
O evento, a ser organizado em colaboração com “Religiões pela Paz", buscará, de um lado, que cerca de 30 líderes religiosos adotem uma posição comum para animar e desafiar líderes políticos internacionais a abordar concretamente as causas e consequências das mudanças climáticas; e, por outro, que líderes eclesiais se comprometam a promover ações em seus campos de atuação.
A reunião inter-religiosa se realizará antes de um importante vértice das Nações Unidas sobre o tema das mudanças climáticas, convocado diretamente pelo Secretário-Geral Ban Ki-Moon, com a intenção de catalisar as ações que favoreçam a redução das emissões, o fortalecimento da resiliência ambiental, e a mobilização da vontade política para o estabelecimento de um acordo legal significativo e vinculante para os Estados-membros em 2015.
O Comitê Central do CMI expressou sua esperança de que sua voz comum possa ser escutada também durante a “Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas”, que terá lugar em Lima, Peru, em dezembro de 2014.
Segundo o coordenador do programa “Cuidado da Criação e Justiça Climática” do CMI, Dr. Guillermo Kerber, os 30 participantes do encontro inter-religioso representarão cristãos, judeus, muçulmanos, budistas e indígenas.
Fonte - Rádio Vaticano
O encontro foi divulgado pelo Conselho Mundial de Igrejas, durante as reuniões em Genebra (Suíça) do Comitê Central.
O evento, a ser organizado em colaboração com “Religiões pela Paz", buscará, de um lado, que cerca de 30 líderes religiosos adotem uma posição comum para animar e desafiar líderes políticos internacionais a abordar concretamente as causas e consequências das mudanças climáticas; e, por outro, que líderes eclesiais se comprometam a promover ações em seus campos de atuação.
A reunião inter-religiosa se realizará antes de um importante vértice das Nações Unidas sobre o tema das mudanças climáticas, convocado diretamente pelo Secretário-Geral Ban Ki-Moon, com a intenção de catalisar as ações que favoreçam a redução das emissões, o fortalecimento da resiliência ambiental, e a mobilização da vontade política para o estabelecimento de um acordo legal significativo e vinculante para os Estados-membros em 2015.
O Comitê Central do CMI expressou sua esperança de que sua voz comum possa ser escutada também durante a “Convenção Marco das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas”, que terá lugar em Lima, Peru, em dezembro de 2014.
Segundo o coordenador do programa “Cuidado da Criação e Justiça Climática” do CMI, Dr. Guillermo Kerber, os 30 participantes do encontro inter-religioso representarão cristãos, judeus, muçulmanos, budistas e indígenas.
Fonte - Rádio Vaticano
Vaticano anunciará postura 'flexível' em relação à homossexualidade
Frei Betto enumera razões para, ainda que devagar, Igreja Católica passe a rever seu 'catálogo de proibições' e debater a sexualidade dos fiéis
São Paulo – O Vaticano vai se reunir, em outubro, para debater o documento chamado Instrumento de Trabalho, divulgado no último dia 23, no qual o papa que flexibiliza a posição oficial da Igreja Católica em relação a homossexualidade. O documento é resultado de uma iniciativa, introduzida pelo Papa Francisco em 2013, que encaminhou à todas as dioceses do mundo um questionário com 39 perguntas, para leigos católicos, acerca dos valores da família.
O religioso e assessor de movimentos sociais Frei Betto, em seu comentário de hoje (7) à Rádio Brasil atual, explica que a igreja sinaliza buscar equilíbrio entre os seus ensinamentos tradicionais à família e uma atitude respeitosa e sem juízo de valor sobre pessoas recasadas, aos casais gays e o uso de preservativos. O documento indica que a igreja deve julgar menos e ser mais acolhedora aos fiéis que vivem em situações consideradas contrárias à sua doutrina.
Para Frei Betto, passar a julgar menos é um golpe no "farisaísmo" que predomina há séculos na Igreja Católica. "Quantos divorciados e recasados se julgam impedidos de acesso ao sacramento sob peso de uma culpa de não é deles?", questiona.
"Se no passado o Vaticano considerou a homossexualidade 'intrinsecamente desordenada' agora considera que os atos homossexuais são pecaminosos, mas não as tendências homossexuais", explica o religioso. O documento considera que se um indivíduo procura Deus "de boa vontade" e é homossexual , a Igreja não deve julgá-lo.
Ainda em seu comentário, Frei Betto afirma que o cristianismo não é um catálogo de proibições, no qual predominariam culpas, medos e condenações, e sim a "boa nova" de Jesus Cristo. "Os filhos de casais gays devem ser acolhidos ao batismo e demais sacramentos, com a mesma dignidade com que são admitidos os filhos de casais heterossexuais."
O escritor aponta ainda que desde o início do século XX, quando começaram a surgir as teorias de Freud acerca da homossexualismo, há uma tentativa de quebrar um tabu, que até hoje impede a igreja católica de debater a sexualidade. Durante o Conselho Vaticano 2º, na década de 1960, bispos propuseram a discussão sobre o tema, mas os segmentos conversadores da igreja se opuseram. Já em 1995, frente a disseminação da aids, quinto arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, defendeu, em uma entrevista à Folha de São Paulo, o uso de preservativos.
"O meu professor de teologia moral dizia que essa história do casal só poder ter relações sexuais para procriar não é teológico, é 'zoológico'", brincou. "Hoje sabemos que mesmo entre animais há sexualidade como expressão do afeto e que também há relações entre animais do mesmo sexo. A homossexualidade não é, portanto, um desvio da natureza como alguns ainda insistem em afirmar."
Fonte - Rede Brasil Atual
São Paulo – O Vaticano vai se reunir, em outubro, para debater o documento chamado Instrumento de Trabalho, divulgado no último dia 23, no qual o papa que flexibiliza a posição oficial da Igreja Católica em relação a homossexualidade. O documento é resultado de uma iniciativa, introduzida pelo Papa Francisco em 2013, que encaminhou à todas as dioceses do mundo um questionário com 39 perguntas, para leigos católicos, acerca dos valores da família.
O religioso e assessor de movimentos sociais Frei Betto, em seu comentário de hoje (7) à Rádio Brasil atual, explica que a igreja sinaliza buscar equilíbrio entre os seus ensinamentos tradicionais à família e uma atitude respeitosa e sem juízo de valor sobre pessoas recasadas, aos casais gays e o uso de preservativos. O documento indica que a igreja deve julgar menos e ser mais acolhedora aos fiéis que vivem em situações consideradas contrárias à sua doutrina.
Para Frei Betto, passar a julgar menos é um golpe no "farisaísmo" que predomina há séculos na Igreja Católica. "Quantos divorciados e recasados se julgam impedidos de acesso ao sacramento sob peso de uma culpa de não é deles?", questiona.
"Se no passado o Vaticano considerou a homossexualidade 'intrinsecamente desordenada' agora considera que os atos homossexuais são pecaminosos, mas não as tendências homossexuais", explica o religioso. O documento considera que se um indivíduo procura Deus "de boa vontade" e é homossexual , a Igreja não deve julgá-lo.
Ainda em seu comentário, Frei Betto afirma que o cristianismo não é um catálogo de proibições, no qual predominariam culpas, medos e condenações, e sim a "boa nova" de Jesus Cristo. "Os filhos de casais gays devem ser acolhidos ao batismo e demais sacramentos, com a mesma dignidade com que são admitidos os filhos de casais heterossexuais."
O escritor aponta ainda que desde o início do século XX, quando começaram a surgir as teorias de Freud acerca da homossexualismo, há uma tentativa de quebrar um tabu, que até hoje impede a igreja católica de debater a sexualidade. Durante o Conselho Vaticano 2º, na década de 1960, bispos propuseram a discussão sobre o tema, mas os segmentos conversadores da igreja se opuseram. Já em 1995, frente a disseminação da aids, quinto arcebispo de São Paulo, Dom Paulo Evaristo Arns, defendeu, em uma entrevista à Folha de São Paulo, o uso de preservativos.
"O meu professor de teologia moral dizia que essa história do casal só poder ter relações sexuais para procriar não é teológico, é 'zoológico'", brincou. "Hoje sabemos que mesmo entre animais há sexualidade como expressão do afeto e que também há relações entre animais do mesmo sexo. A homossexualidade não é, portanto, um desvio da natureza como alguns ainda insistem em afirmar."
Fonte - Rede Brasil Atual
domingo, 6 de julho de 2014
Reino Unido admite espionar cidadãos na internet
Diretor do Escritório de Segurança e Contraterrorismo defende que os britânicos não deveriam ficar muito preocupados em ter suas comunicações interceptadas
A Privacy International, ONG britânica que luta pelo direito à privacidade no Reino Unido, abriu em maio uma reclamação formal junto ao Tribunal de Poderes Investigativos (IPT). A ONG queria que o tribunal, que investiga a conduta de órgãos públicos no país, averiguasse se uma das agências de espionagem britânicas, o GCHQ, estava violando a Convenção Europeia de Direitos Humanos, que garante o direito à privacidade e liberdade de expressão. A reclamação veio depois das revelações feitas por Edward Snowden.
Na terça-feira 17, o diretor do Escritório de Segurança e Contraterrorismo, Charles Farr, admitiu que o governo britânico havia espionado e continua espionando usuários domésticos que utilizam o Facebook, o Twitter e o Google sem mandados judiciais, porque essas empresas têm suas sedes fora do Reino Unido. A declaração de Farr marca a primeira vez que o governo faz qualquer comentário sobre o raciocínio utilizado para justificar a interceptação em massa das comunicações dos seus cidadãos.
Farr sustenta que mandados individuais não são suficientes para conter uma ameaça contra a segurança nacional por parte de “militantes terroristas islâmicos”, principalmente porque conseguir identificar cada um deles levaria muito tempo. “Qualquer governo que só permitisse a interceptação em relação a pessoas ou lugares específicos não facilitaria a coleta de níveis adequados de inteligência e não atingiria os níveis de inteligência necessários para a proteção da segurança nacional”, disse Farr em declaração publicada pela ONG Privacy International em seu site.
Além disso, Farr defende que os britânicos não deveriam ficar muito preocupados em ter suas comunicações interceptadas. Segundo ele, só uma fração delas são lidas ou analisadas e, mesmo que um analista dos serviços de inteligência abrisse qualquer comunicação ilegalmente, ele acredita que seu conteúdo seja rapidamente esquecido pelo agente infrator.
Eric King, diretor da ONG, respondeu que o raciocínio de Farr não é admissível para o público britânico, que “não aceitaria uma desculpa tão deficiente para a perda das suas liberdades civis”.
Fonte - Carta Capital
A Privacy International, ONG britânica que luta pelo direito à privacidade no Reino Unido, abriu em maio uma reclamação formal junto ao Tribunal de Poderes Investigativos (IPT). A ONG queria que o tribunal, que investiga a conduta de órgãos públicos no país, averiguasse se uma das agências de espionagem britânicas, o GCHQ, estava violando a Convenção Europeia de Direitos Humanos, que garante o direito à privacidade e liberdade de expressão. A reclamação veio depois das revelações feitas por Edward Snowden.
Na terça-feira 17, o diretor do Escritório de Segurança e Contraterrorismo, Charles Farr, admitiu que o governo britânico havia espionado e continua espionando usuários domésticos que utilizam o Facebook, o Twitter e o Google sem mandados judiciais, porque essas empresas têm suas sedes fora do Reino Unido. A declaração de Farr marca a primeira vez que o governo faz qualquer comentário sobre o raciocínio utilizado para justificar a interceptação em massa das comunicações dos seus cidadãos.
Farr sustenta que mandados individuais não são suficientes para conter uma ameaça contra a segurança nacional por parte de “militantes terroristas islâmicos”, principalmente porque conseguir identificar cada um deles levaria muito tempo. “Qualquer governo que só permitisse a interceptação em relação a pessoas ou lugares específicos não facilitaria a coleta de níveis adequados de inteligência e não atingiria os níveis de inteligência necessários para a proteção da segurança nacional”, disse Farr em declaração publicada pela ONG Privacy International em seu site.
Além disso, Farr defende que os britânicos não deveriam ficar muito preocupados em ter suas comunicações interceptadas. Segundo ele, só uma fração delas são lidas ou analisadas e, mesmo que um analista dos serviços de inteligência abrisse qualquer comunicação ilegalmente, ele acredita que seu conteúdo seja rapidamente esquecido pelo agente infrator.
Eric King, diretor da ONG, respondeu que o raciocínio de Farr não é admissível para o público britânico, que “não aceitaria uma desculpa tão deficiente para a perda das suas liberdades civis”.
Fonte - Carta Capital
Assinar:
Postagens (Atom)