São Paulo - A África vive, nesse momento, a sua pior epidemia de ebola da história.
Desde março, mais de 460 pessoas já morreram em Serra Leoa, Guiné e Libéria.
O surto mais mortal, até então, tinha sido em 1976, no Zaire, quando o vírus acabara de ser descoberto. 280 pessoas morreram naquele ano.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, os números exatos são: 467 vítimas e 759 infectados. Mas os óbitos aumentam rapidamente e são atualizados todos os dias.
Há infectados em cerca de 60 cidades dos três países com casos confirmados.
Segundo a Unicef, a epidemia começou no interior da Guiné em fevereiro desse ano, nas comunidades de Macenta, Gueckedou e Kissidougou.
Depois, chegou à capital, Conakry - onde vivem dois milhões de pessoas.
O governo da Libéria, país vizinho, disse que seis pessoas que cruzaram a fronteira estavam infectadas e morreram em março, dando início ao surto no país.
A ebola provoca hemorragias internas e externas, vômitos e diarreia.
O ser humano é contaminado quando entra em contato com fluídos corporais, sangue ou tecidos de outras pessoas infectadas ou quando entra em contato com animais portadores do vírus.
Reunião de emergência
Ministros da saúde de onze países africanos estão reunidos para tentar combater o surto. Há risco de a epidemia entrar na Costa do Marfim, Senegal, Mali, Guiné-Bissau, Gana e Uganda.
À CNN, o especialista Peter Piot, quem descobriu o vírus nos anos 1970, se mostrou muito preocupado e considerou a situação como sendo "sem precedentes".
"É a primeira vez que há um surto como esse na África Ocidental, é a primeira vez que há mais de dois países envolvidos e é a primeira vez que o vírus atinge capitais", explicou.
A ONU já enviou mais de 150 especialistas para a região. Já os Médicos Sem Fronteiras enviaram mais de 300 profissionais.
Fonte - Exame
Desde março, mais de 460 pessoas já morreram em Serra Leoa, Guiné e Libéria.
O surto mais mortal, até então, tinha sido em 1976, no Zaire, quando o vírus acabara de ser descoberto. 280 pessoas morreram naquele ano.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, os números exatos são: 467 vítimas e 759 infectados. Mas os óbitos aumentam rapidamente e são atualizados todos os dias.
Há infectados em cerca de 60 cidades dos três países com casos confirmados.
Segundo a Unicef, a epidemia começou no interior da Guiné em fevereiro desse ano, nas comunidades de Macenta, Gueckedou e Kissidougou.
Depois, chegou à capital, Conakry - onde vivem dois milhões de pessoas.
O governo da Libéria, país vizinho, disse que seis pessoas que cruzaram a fronteira estavam infectadas e morreram em março, dando início ao surto no país.
A ebola provoca hemorragias internas e externas, vômitos e diarreia.
O ser humano é contaminado quando entra em contato com fluídos corporais, sangue ou tecidos de outras pessoas infectadas ou quando entra em contato com animais portadores do vírus.
Reunião de emergência
Ministros da saúde de onze países africanos estão reunidos para tentar combater o surto. Há risco de a epidemia entrar na Costa do Marfim, Senegal, Mali, Guiné-Bissau, Gana e Uganda.
À CNN, o especialista Peter Piot, quem descobriu o vírus nos anos 1970, se mostrou muito preocupado e considerou a situação como sendo "sem precedentes".
"É a primeira vez que há um surto como esse na África Ocidental, é a primeira vez que há mais de dois países envolvidos e é a primeira vez que o vírus atinge capitais", explicou.
A ONU já enviou mais de 150 especialistas para a região. Já os Médicos Sem Fronteiras enviaram mais de 300 profissionais.
Fonte - Exame