quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Mesmo nações alheias ao cristianismo mostram interesse em ter contato com o sucessor de Pedro

Certa ocasião, fui solicitado a dar um depoimento à BBC de Londres sobre O legado do Concílio Vaticano II. A equipe percorreu vários continentes para preparar um vasto material.

Eis algumas reflexões sobre os resultados do Concílio, essa memorável reunião que se estendeu de 1962 a 1965. Decorridos vários anos, são muitos ainda os que desconhecem tão importantes e decisivos documentos que determinaram os rumos eclesiais na fase final do milênio.

Constato profundas mudanças na aceitação, pelo meio profano, da obra de Cristo. Ela é hoje vista pelo mundo com mais simpatia, apesar de ainda perdurarem perseguições. Pode mesmo ter crescido em algumas áreas um clima anticlerical. No entanto, o saldo é positivo. O fato de haver inúmeras representações diplomáticas junto à Santa Sé mostra o interesse das nações, mesmo inteiramente alheias ao cristianismo, em ter um contato com o sucessor de Pedro.
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Fonte - Jornal do Brasil

Nota DDP: Veja também "O poder da Igreja no Sul do Sudão". Destaque:

"Em uma terra onde o Estado ainda deve construir muito no campo da infraestrutura, a Igreja, com sua simples, mas sólida, rede de informações, é quem manda."
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