sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Mídia, religião e ódio

Sarah Palin não é a única responsável pela reativação da histeria política nos EUA. Nem os seus fiéis seguidores do Tea Party & adjacências. A mídia, especialmente as emissoras de rádio dominadas pelos evangélicos de diversas origens, é a vocalizadora desse novo delírio americano.

Palin, Tea Party e a mídia religiosa fundamentalista são francamente direitistas. Quase fascistas. Não defendem golpes de Estado, querem eleições para chegar ao poder, não estão preocupados em manter a sociedade tolerante que empolgou os patriarcas da independência. Refugiam-se nas aparências da Constituição, mas não se preocupam em respeitar os seus fundamentos.

Tal como Hitler e Goebbels, 80 anos atrás, apostam todas as fichas no poder do rádio como propagador de chavões, simplificações e fanatismo. As emissoras de TV regionais entraram no jogo. Ódio segura audiências. Ódio e religião mais ainda. O mix audiovisual é imbatível em matéria de rancor.

A mídia liberal, progressista ou apenas analítica, é impressa. E ao assumir-se como moribunda, em vias de extinção ante o avanço digital, torna-se ainda mais frágil, perde convicções, veemência e credibilidade.
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Fonte - Observatório da Imprensa

Nota DDP:  De se observar que os contornos trazidos com a análise são exatamente aqueles que permitem se verificar a viabilidade dos eventos proféticos que devem se consumar na América.
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