Francisco disse que os saques às casas, negócios e sinagogas dos judeus, patrocinados pelo Estado na noite de 9 de novembro de 1938, no qual dezenas de judeus foram mortos, marcaram um passo para o Holocausto e não devem ser esquecidos.
"Renovamos nossa proximidade e solidariedade ao povo judeu, os nossos irmãos mais velhos, e oramos a Deus para que a memória do passado e dos pecados do passado nos ajude a estar sempre vigilantes contra toda forma de ódio e intolerância", disse Francisco a milhares na Praça São Pedro durante a missa dominical.
O líder da Igreja Católica Romana prometeu boas relações com os judeus e sua eleição em março foi bem recebida pelas associações judaicas do mundo.
Francisco é coautor de um livro sobre o diálogo interrreligioso com o rabino argentino Abraham Skorka, enquanto ele era arcebispo de Buenos Aires.