“A religião não deve ser vista não como parte de um problema, mas como parte de uma solução”, afirmam seus fundadores.
Centro inter-religioso pretende unir todas as religiões em busca da paz mundial
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e os ministros das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Áustria e Espanha, participaram da abertura de um centro internacional para o diálogo inter-religioso no centro histórico de Viena.
O Centro Internacional para o Diálogo Inter-religioso e Intercultural Rei Abdullah Bin Abdulaziz é um projeto que busca ampliar o diálogo entre as diferentes religiões. Patrocinado pelo governo da Arábia e co-patrocinado pela Áustria e Espanha, seu conselho será composto de um diretório formado por representantes católicos, protestantes, ortodoxos, judeus, budistas, hinduístas e pelas três principais vertentes do Islã: xiita, wahhabista e sunita.
Um observador do Vaticano ressaltou que a nova instituição tem como objetivo tornar-se “uma ponte para facilitar o diálogo entre religiões, a fim de melhorar a cooperação, o respeito à diversidade, justiça e paz”.
Os organizadores do Centro, que leva o nome do rei saudita, garantem que não haverá interferência política e que o conselho, será independente. ”O que tentamos mostrar é que a religião não deve ser vista não como parte de um problema, mas como parte de uma solução”, resumiu o ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel García-Margallo. Mas a inauguração do centro gerou um acalorado debate entre diferentes grupos de ativistas por causa do envolvimento da Arábia Saudita, berço do Islã e que não permite a existência de outras religiões em seu território. No entanto, os proponentes esperam promover uma maior tolerância nesta nação.
O secretário Ban Ki-moon lembrou dos atuais conflitos na Síria e as disputas entre israelenses e palestinos como exemplos que mostram a necessidade de “um entendimento a longo prazo que passa por fronteiras e identidades religiosas, nacionais, culturais e étnicas”.
O rabino David Rosen, representante do judaísmo no Centro Rei Abdullah, ressalta que o Centro tem programas para combater a intolerância e os preconceitos. Ele ressalta que “anunciaremos uma primeira iniciativa que envolverá as diversas comunidades religiosas – principalmente igrejas e mesquitas – para combater a mortalidade infantil e para favorecer uma educação básica para a saúde. Outros pontos são, por exemplo, a assistência aos órfãos da AIDS, a educação, os problemas relacionados ao ambiente. Também temos que reconhecer que ocorrem coisas terríveis em nome da religião… Há muitos conflitos que são conflitos territoriais, para os quais a religião é explorada. Eu conheço muito bem a Irlanda, mas isso também vale para o Sri Lanka, para a Caxemira, para a Nigéria. E particularmente para o meu país no Oriente Médio”.
O que originou a ideia deste novo centro foi a Conferência Internacional do Diálogo realizada em Madri, em 2008, com o patrocínio da Arábia Saudita. Margallo ressalta que a é um fórum de diálogo “não entre religiões, mas entre crentes de distintas religiões que compartilham valores e princípios para fazer com o que mundo viva mais em paz, mais estável e mais harmonioso”. Com informações Acontecer Cristiano e Unisinos.
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/centro-inter-religioso-pretende-unir-todas-as-religioes-pela-paz/
Comentário Cristo Voltará: Unindo todas as religiões, evidentemente há que unir também a forma de adoração. Se não for assim, não há unidade entre as religiões. Certamente não se espere que essa unidade seja em torno da Bíblia, até porque, pela Bíblia, a ninguém se deve impor qualquer forma de adoração, seja a DEUS, se já a Lúcifer, ou outro objeto qualquer. Fica evidente que essa unidade, que na aparência tem o propósito de alcançar a paz no mundo, na realidade tem por objetivo impedir que seja pregado este evangelho da Bíblia a todo mundo.