Somos, por isso, privilegiados por assistir ao um importante pedaço de História. E não apenas por esta razão, devemos estar atentos para ver o que daqui surgirá, os dados que vão ser lançados e, em última análise, quem será apontado como novo Papa.
Entre os meios Adventistas há sempre alguma movimentação quando uma notícia mais relevante surge a partir do Vaticano – e não serão muitas as mais relevantes do que esta! Fruto da nossa essência profética retirada da Sagrada Escritura, no âmbito do qual o catolicismo romano desempenha papel de extrema importância, é natural que assim seja (aliás, o que me espanta é a desconsideração, leviandade e alguma transigência com que alguns de nós assistem aos movimentos de Roma…).
Alguns, exageradamente, logo buscam e rebuscam nas Escrituras alguma indicação específica que surja como oportuna para explicar e provar aquilo que por vezes não passa de um ato isolado. Outros, tristemente, nem fazem ideia do impacto que a liderança romana tem e terá nas cenas finais da História terrestre.
Assim, logo surgiram comentários e análises à resignação de Bento XVI, das que pude lermuitas a propósito, outras sem nexo algum e remexendo em argumentos já batidos e rebatidos até à exaustão.
Como (ainda) estamos numa sociedade (razoavelmente) livre, onde podemos expressar a nossa opinião sem (demasiadas) represálias, quero acrescentar a minha achega ao assunto, que representa, apenas e só, a minha visão pessoal: Bento XVI resignou; e depois…?
Dirão alguns que agora é que surgirá o Papa que, finalmente, dirigirá o romanismo àrecuperação definitiva da ferida mortal, e o restaurará à dominação mundial que durante tanto tempo teve.
Pode até ser. Mas, penso que o mais importante é estar totalmente seguro de que isso se irá concretizar, sem dúvida, seja com o sucessor de Bento XVI ou com qualquer um dos outros que (eventualmente) vier a seguir.
Seja quem for a mão humana, o relevante é estar certo daquilo que sucederá – e a Bíblia Sagrada não deixa margem para qualquer dúvida: Roma assumirá o controlo da governação mundial, usando de outra força política para impor as suas “leis”. E isto tanto poderá ser com o sucessor de Bento XVI ou com que (possivelmente) vier depois…
Depois de sabermos quem será o novo Papa, e ao perceber-lhe as intenções e linha orientadora, poderemos definir melhor o que poderá acontecer. Porque, na iminência, isso há muito que já está definido…