Um terremoto de 6,5 graus de magnitude na escala Richter sacudiu nesta quinta-feira seis regiões da zona centro-norte do Chile e provocou cortes de luz em alguns setores isolados, embora as autoridades não tenham indicado que não se produziram danos a pessoas ou à infraestrutura.
O tremor ocorreu às 20h03 locais (21h03 de Brasília) e seu epicentro se localizou no litoral a 39 quilômetros ao noroeste da cidade de Ovalle, na região de Coquimbo, e cerca de 420 quilômetros de Santiago, informou o Centro Sismológico da Universidad de Chile.
O hipocentro do sismo esteve a 56,9 quilômetros de profundidade sob o oceano Pacífico, detalhou o organismo.
O chefe do centro de alerta antecipado do Escritório Nacional de Emergências (Onemi), Paolo Marín, disse em uma coletiva de imprensa que o sismo não provocou danos maiores, apenas algumas interrupções da provisão elétrica em setores isolados da região de Coquimbo.
A Onemi ressaltou em sua conta no Twitter que, segundo o Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Marinha, o tremor não reúne as condições necessárias para gerar um tsunami no litoral chileno.
O movimento de terra foi sentido nas regiões de Atacama, Coquimbo, Valparaíso, Metropolitana, O'Higgins e Maule.
Nos últimos dias foram regitrados vários sismos ao longo da geografia chilena. Nesta mesma quinta-feira, outro tremor de 5,2 graus de magnitude sacudiu a região chilena de Antofagasta, no norte do país.
Entre terça e quarta-feira, uma sequência de tremores com magnitudes que oscilaram entre os 5,8 graus e 4,3 graus afetaram as regiões do Maule e Biobío, as áreas mais afetadas pelo terremoto de 8,8 graus e o posterior tsunami de 27 de fevereiro de 2010.
Fonte - Folha
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Forte tremor sacode prédios na capital de Taiwan
Um forte terremoto atingiu Taiwan nesta quinta-feira, sacudindo prédios na capital Taipé e provocando tremores por toda a ilha, indicou um correspondente da AFP. Não há relatos imediatos sobre danos ou vítimas.
O Centro Sismológico do país informou que o tremor, registrado logo após as 20h local (10h de Brasília), teve uma magnitude de 6,3 com seu epicentro no município de Hualien, na parte oriental da ilha. Já o Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês), indicou que o terremoto é de magnitude 6.7.
O terremoto balançou os altos edifícios na capital da ilha, Taipé. "As pessoas estavam gritando", disse um morador à agência Reuters.
O epicentro do terremoto foi localizado a 52,9 quilômetros ao sul-sul-oeste do distrito oriental de Hualien e a 19,5 quilômetros de profundidade, segundo o serviço meteorológico de Taiwan. As partes mais afetadas pelo tremor em Taiwan foram os distritos de Hualien e os de Nantou e Ilan, embora tenha sido sentido em toda a ilha.
Taiwan fica em uma região tectônica onde são frequentes os terremotos de mais de cinco graus na escala Richter. O terremoto mais devastador dos últimos cem anos ocorreu em 21 de setembro de 1999, teve 7,6 graus de magnitude na escala Richter, e causou a morte de 2.415 mortos e deixou 11.305 feridos.
O Centro Sismológico do país informou que o tremor, registrado logo após as 20h local (10h de Brasília), teve uma magnitude de 6,3 com seu epicentro no município de Hualien, na parte oriental da ilha. Já o Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês), indicou que o terremoto é de magnitude 6.7.
O terremoto balançou os altos edifícios na capital da ilha, Taipé. "As pessoas estavam gritando", disse um morador à agência Reuters.
O epicentro do terremoto foi localizado a 52,9 quilômetros ao sul-sul-oeste do distrito oriental de Hualien e a 19,5 quilômetros de profundidade, segundo o serviço meteorológico de Taiwan. As partes mais afetadas pelo tremor em Taiwan foram os distritos de Hualien e os de Nantou e Ilan, embora tenha sido sentido em toda a ilha.
Taiwan fica em uma região tectônica onde são frequentes os terremotos de mais de cinco graus na escala Richter. O terremoto mais devastador dos últimos cem anos ocorreu em 21 de setembro de 1999, teve 7,6 graus de magnitude na escala Richter, e causou a morte de 2.415 mortos e deixou 11.305 feridos.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Áreas de concordância entre Estados Unidos e Vaticano são maiores do que as diferenças
O novo embaixador dos Estados Unidos no Vaticano, Ken Hackett, apresentou as suas credenciais diplomáticas ao Papa Francisco, agora que assumiu o cargo junto da Santa Sé.
De acordo com a notícia publicada no “American Catholic”, Hackett proferiu algumas afirmações do maior interesse, principalmente tendo em conta as aparentemente reconhecidas divergências de opinião e posição que tem havido entre a Administração Obama e o Vaticano, ao longo dos últimos anos.
A notícia inclui alguns excertos que parecem bem importantes. Eis alguns exemplos, atribuídos ao novo representante americano na Santa Sé:
“O embaixador destacou a importância das relações diplomáticas entre os EUA e o Vaticano, e disse que o Papa Francisco, no seu curto pontificado, já aumentou o prestígio e influência da Santa Sé.”
“A popularidade mundial estratosférica do Papa Francisco promete aumentar a influência internacional do Vaticano, tornando-o um parceiro diplomático dos Estados Unidos ainda mais valioso.”
“Com a sua ‘atenção para a simplicidade, a humildade e o foco no indivíduo’, o Papa está a oferecer um ‘novo sentido do que significa ser um cristão’, que inspirou católicos e não-católicos em todo o mundo e revestiu a igreja com melhor reconhecimento do que tinha beneficiado em pelo menos uma década.”
“‘Eu acredito que se nos movermos no ritmo atual e no estilo atual do Papa Francisco, daqui a 24 meses ele vai representar uma força muito poderosa no mundo’, disse Hackett. ‘Ele estará de volta aos dias em que João Paulo II estava a lidar com os problemas na Polónia. A União Europeia como um governo, provavelmente não será capaz de pensar sobre uma questão importante de paz ou de desenvolvimento humano, sem perguntar ‘Qual a posição do Santo Pai sobre isso?’”
“Hackett disse [que o] seu papel é o de mostrar a Washington e ao Vaticano onde é que as suas opiniões convergem como base para a ação comum, perguntando: ‘Onde é que vamos encontrar aqui o entrosamento e como podemos seguir em frente?’”
Convergência, ação comum, entrosamento; aguardemos para perceber se e como é que isto se materializa.
De acordo com a notícia publicada no “American Catholic”, Hackett proferiu algumas afirmações do maior interesse, principalmente tendo em conta as aparentemente reconhecidas divergências de opinião e posição que tem havido entre a Administração Obama e o Vaticano, ao longo dos últimos anos.
A notícia inclui alguns excertos que parecem bem importantes. Eis alguns exemplos, atribuídos ao novo representante americano na Santa Sé:
“O embaixador destacou a importância das relações diplomáticas entre os EUA e o Vaticano, e disse que o Papa Francisco, no seu curto pontificado, já aumentou o prestígio e influência da Santa Sé.”
“A popularidade mundial estratosférica do Papa Francisco promete aumentar a influência internacional do Vaticano, tornando-o um parceiro diplomático dos Estados Unidos ainda mais valioso.”
“Com a sua ‘atenção para a simplicidade, a humildade e o foco no indivíduo’, o Papa está a oferecer um ‘novo sentido do que significa ser um cristão’, que inspirou católicos e não-católicos em todo o mundo e revestiu a igreja com melhor reconhecimento do que tinha beneficiado em pelo menos uma década.”
“‘Eu acredito que se nos movermos no ritmo atual e no estilo atual do Papa Francisco, daqui a 24 meses ele vai representar uma força muito poderosa no mundo’, disse Hackett. ‘Ele estará de volta aos dias em que João Paulo II estava a lidar com os problemas na Polónia. A União Europeia como um governo, provavelmente não será capaz de pensar sobre uma questão importante de paz ou de desenvolvimento humano, sem perguntar ‘Qual a posição do Santo Pai sobre isso?’”
“Hackett disse [que o] seu papel é o de mostrar a Washington e ao Vaticano onde é que as suas opiniões convergem como base para a ação comum, perguntando: ‘Onde é que vamos encontrar aqui o entrosamento e como podemos seguir em frente?’”
Convergência, ação comum, entrosamento; aguardemos para perceber se e como é que isto se materializa.
terça-feira, 29 de outubro de 2013
OMS confirma mais um caso de coronavírus no Catar
O paciente é um jovem de 23 anos que teve contato com um outro doente; agência da ONU informou que 62 pessoas morreram da síndrome respiratória desde setembro do ano passado.
A Organização Mundial da Saúde confirmou mais um caso da Síndrome Respiratória do Oriente Médio, desta vez no Catar.
O paciente é um jovem de 23 anos que contraiu o coronavírus Mers-CoV em contato com uma pessoa cuja infecção foi confirmada em exame de laboratório.
Vítima
A vítima trabalha numa fazenda de criação animal onde foi registrado também outro caso da doença.
Segundo a OMS, o coronavírus já matou 62 pessoas desde setembro do ano passado. Os laboratórios confirmaram que 145 foram infectadas durante o mesmo período.
A agência da ONU pediu aos Estados-membros que mantenham a vigilância sobre infecções respiratórias agudas, também chamadas de Sari, pela sigla em inglês.
As autoridades alertam que as pessoas que estiverem voltando de viagens ao Oriente Médio e apresentarem um caso de Sari, devem ser examinadas e testadas em laboratório para o coronavírus.
Contágio
Todos os países devem informar imediatamente a OMS sobre qualquer novo caso de Mers-CoV, assim como informações sobre o contágio. As autoridades de saúde devem iniciar uma investigação para saber a forma pela qual a pessoa foi exposta ao vírus.
Apesar do problema, a OMS ainda não recomendou uma inspeção detalhada dos passageiros nos pontos de entrada dos países, como alfândegas, portos, estações ferroviárias ou rodoviárias.
A agência da ONU descartou também, até o momento, a aplicação de qualquer restrição de viagens ou de comércio por causa da Síndrome Respiratória do Oriente Médio.
Fonte - ONU
A Organização Mundial da Saúde confirmou mais um caso da Síndrome Respiratória do Oriente Médio, desta vez no Catar.
O paciente é um jovem de 23 anos que contraiu o coronavírus Mers-CoV em contato com uma pessoa cuja infecção foi confirmada em exame de laboratório.
Vítima
A vítima trabalha numa fazenda de criação animal onde foi registrado também outro caso da doença.
Segundo a OMS, o coronavírus já matou 62 pessoas desde setembro do ano passado. Os laboratórios confirmaram que 145 foram infectadas durante o mesmo período.
A agência da ONU pediu aos Estados-membros que mantenham a vigilância sobre infecções respiratórias agudas, também chamadas de Sari, pela sigla em inglês.
As autoridades alertam que as pessoas que estiverem voltando de viagens ao Oriente Médio e apresentarem um caso de Sari, devem ser examinadas e testadas em laboratório para o coronavírus.
Contágio
Todos os países devem informar imediatamente a OMS sobre qualquer novo caso de Mers-CoV, assim como informações sobre o contágio. As autoridades de saúde devem iniciar uma investigação para saber a forma pela qual a pessoa foi exposta ao vírus.
Apesar do problema, a OMS ainda não recomendou uma inspeção detalhada dos passageiros nos pontos de entrada dos países, como alfândegas, portos, estações ferroviárias ou rodoviárias.
A agência da ONU descartou também, até o momento, a aplicação de qualquer restrição de viagens ou de comércio por causa da Síndrome Respiratória do Oriente Médio.
Fonte - ONU
OMS confirma casos de pólio na Síria e alerta para risco de epidemia
A OMS (Organização Mundial da Saúde) confirmou nesta terça-feira (29/10) dez casos de pólio na região nordeste da Síria e alertou para o risco de a doença se propagar pelo resto do país. É a primeira vez em 14 anos que a infecção é registrada no território sírio.
A poliomielite, também chamada de pólio, é uma doença infecciosa viral transmitida pelo consumo de alimentos ou bebidas contaminados que ataca, principalmente, o sistema nervoso. Crianças e bebês são os principais alvos do vírus, que pode matar ou deixar sequelas graves, como a paralisia, sendo incurável.
“Essa é uma doença altamente transmissível”, afirmou o porta-voz da organização, Oliver Rosenbauer. “Com o deslocamento populacional, pode chegar a outras áreas, então o risco de se alastrar pelo país é alto”, acrescentou. Desde o início da guerra na Síria, em março de 2011, cerca de sete milhões de pessoas já deixaram suas casas e se movimentaram pelo território.
Rosenbauer disse que os casos confirmados são de bebês e crianças com menos de dois anos que não haviam sido imunizadas, todas na região deDeir Al Zour, no nordeste da Síria. A organização internacional ainda informou que outras 12 pessoas na mesma região estão sendo investigadas por manifestarem sintomas de pólio.
A organização internacional atribui o ressurgimento das infecções do vírus à falta de campanhas de vacinação. Mais de 500 mil crianças que nasceram durante o conflito sírio não foram imunizadas, estima as Nações Unidas. Antes da guerra, cerca de 95% das crianças estavam vacinadas contra o pólio.
Os casos também foram enviados para pesquisa em laboratórios, informou o porta-voz. O resultado destas análises deverá ser divulgado em alguns dias, enquanto o vírus da pólio isolado será submetido a testes genéticos para determinar sua procedência. "Vamos ver este vírus geneticamente para ter clareza sobre sua origem", comentou Rosenbauer.
Fonte - Opera Mundi
A poliomielite, também chamada de pólio, é uma doença infecciosa viral transmitida pelo consumo de alimentos ou bebidas contaminados que ataca, principalmente, o sistema nervoso. Crianças e bebês são os principais alvos do vírus, que pode matar ou deixar sequelas graves, como a paralisia, sendo incurável.
“Essa é uma doença altamente transmissível”, afirmou o porta-voz da organização, Oliver Rosenbauer. “Com o deslocamento populacional, pode chegar a outras áreas, então o risco de se alastrar pelo país é alto”, acrescentou. Desde o início da guerra na Síria, em março de 2011, cerca de sete milhões de pessoas já deixaram suas casas e se movimentaram pelo território.
Rosenbauer disse que os casos confirmados são de bebês e crianças com menos de dois anos que não haviam sido imunizadas, todas na região deDeir Al Zour, no nordeste da Síria. A organização internacional ainda informou que outras 12 pessoas na mesma região estão sendo investigadas por manifestarem sintomas de pólio.
A organização internacional atribui o ressurgimento das infecções do vírus à falta de campanhas de vacinação. Mais de 500 mil crianças que nasceram durante o conflito sírio não foram imunizadas, estima as Nações Unidas. Antes da guerra, cerca de 95% das crianças estavam vacinadas contra o pólio.
Os casos também foram enviados para pesquisa em laboratórios, informou o porta-voz. O resultado destas análises deverá ser divulgado em alguns dias, enquanto o vírus da pólio isolado será submetido a testes genéticos para determinar sua procedência. "Vamos ver este vírus geneticamente para ter clareza sobre sua origem", comentou Rosenbauer.
Fonte - Opera Mundi
Papa Francisco recebe o presidente do Banco Mundial
O papa Francisco, chamado de "pontífice dos pobres", recebeu nesta segunda-feira o presidente do Banco Mundial, o americano Jim Yong Kim, com o qual deseja combater a fome no mundo.
"O que o papa prega contra a pobreza e a favor da inclusão é o mesmo que nós pedimos", disse Kim à imprensa ao fim da audiência.
"Conversamos sobre trabalhar juntos, encontrar caminhos para estimular um movimento social a favor do progresso", disse.
Kim, que trabalhou muitos anos na América Latina e conversou com o papa em espanhol, destacou que o argentino Francisco se tornou uma voz poderosa dos pobres no mundo desde que foi eleito pontífice em março.
"Sua liderança e participação no movimento global para acabar com a fome no mundo é extremamente eficaz", disse.
"Francisco é um grande defensor desta causa".
Kim conversou por 25 minutos com o papa em seu gabinete privado no palácio apostólico.
Desde sua eleição, Francisco pediu em várias ocasiões uma distribuição melhor dos recursos econômicos e denunciou o "capitalismo selvagem", que aumentou a desigualdade entre ricos e pobres.
Ao exigir que a igreja respeite os princípios de sobriedade e simplicidade, o papa virou um símbolo mundial.
Kim, de origem sul-coreana, comanda o Banco Mundial há um ano. A instituição estabeleceu como prioridade reduzir até 2030 o percentual de pessoas que vivem com menos de 1,25 dólar ao dia.
Fonte - Folha
"O que o papa prega contra a pobreza e a favor da inclusão é o mesmo que nós pedimos", disse Kim à imprensa ao fim da audiência.
"Conversamos sobre trabalhar juntos, encontrar caminhos para estimular um movimento social a favor do progresso", disse.
Kim, que trabalhou muitos anos na América Latina e conversou com o papa em espanhol, destacou que o argentino Francisco se tornou uma voz poderosa dos pobres no mundo desde que foi eleito pontífice em março.
"Sua liderança e participação no movimento global para acabar com a fome no mundo é extremamente eficaz", disse.
"Francisco é um grande defensor desta causa".
Kim conversou por 25 minutos com o papa em seu gabinete privado no palácio apostólico.
Desde sua eleição, Francisco pediu em várias ocasiões uma distribuição melhor dos recursos econômicos e denunciou o "capitalismo selvagem", que aumentou a desigualdade entre ricos e pobres.
Ao exigir que a igreja respeite os princípios de sobriedade e simplicidade, o papa virou um símbolo mundial.
Kim, de origem sul-coreana, comanda o Banco Mundial há um ano. A instituição estabeleceu como prioridade reduzir até 2030 o percentual de pessoas que vivem com menos de 1,25 dólar ao dia.
Fonte - Folha
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Francis Rooney: “Estados Unidos devem abraçar a Santa Sé”
Francis Rooney foi o embaixador americano na Santa Sé de 2005 a 2008, durante a Administração do Presidente George W. Bush. No Sábado, o jornal “USA Today” publicou um artigo de opinião seu com o delirante título “Estados Unidos devem abraçar a Santa Sé”.
Mas, o delírio vai bem para além do que aquela frase deixa supor: Rooney explica por que razão entende que o Vaticano deve ser tomado em elevada consideração nas relações diplomáticas americanas tendo em conta os interesses do seu país pelo mundo fora.
De seguida, leia atentamente o artigo, Verá que, em meio a algumas afirmações bem discutíveis quanto à sua veracidade histórica e factual, fica bem claro qual a sugestão do ex-representante americano quanto à prioridade diplomática que Washington deve tomar.
“Os últimos anos têm visto relações cordiais mas de resfriamento entre os Estados Unidos e o Vaticano. Desde que o presidente Obama assumiu o cargo, visitou o Vaticano apenas uma vez, e a Administração tem demonstrado pouco mais do que um interesse superficial no papel diplomático da Santa Sé no mundo. Esta é uma oportunidade perdida num momento crítico para a América.
A política externa dos EUA tem muito a ganhar com a sua relação com a Santa Sé, o órgão governador da Igreja Católica. Nenhuma instituição na Terra tem tanto a estatura internacional e o alcance global da Santa Sé – o “soft power” da influência moral e autoridade para promover a liberdade religiosa, as liberdades humanas e valores relacionados que os americanos e os nossos aliados sustentam em todo o mundo.
O Presidente Reagan estabeleceu relações diplomáticas plenas com a Santa Sé em 1984 porque, entre outras razões, percebeu que não poderia ter melhor parceiro do que o Papa João Paulo II na luta contra o comunismo – e ele estava certo. A administração de George W. Bush continuou a expandir essas relações, mesmo em tempos difíceis, quando envolvidos num conflito no Iraque que a Santa Sé havia fortemente e verbalmente reprovado. Antes da recente nomeação pelo presidente Barack Obama de Ken Hackett como o próximo embaixador dos EUA junto da Santa Sé, houve especulação crescente de que o governo estava a considerar eliminar completamente a missão diplomática ou reduzi-la a um apêndice da Embaixada em Roma.
Enquanto a administração Obama tem estado em conflito com a Igreja Católica numa série de questões do aborto à contraceção, é claramente do interesse nacional dos Estados Unidos fortalecer os laços diplomáticos com a Santa Sé para fazer avançar os nossos interesses ao redor do mundo.
Os Estados Unidos e a Santa Sé permanecem como duas das instituições mais significativas na História mundial, uma um farol de democracia e de progresso, a outra um santuário de fé e fidelidade aos princípios eternos. Apesar destas diferenças entre a primeira democracia moderna e a mais longa monarquia ocidental que sobrevive, ambas foram fundadas na ideia de que as “pessoas humanas” possuem direitos naturais inalienáveis concedidos por Deus. Este tinha sido um conceito revolucionário que a Igreja Católica abraçou 2.000 anos atrás, e foi igualmente revolucionário quando a Declaração de Independência o afirmou 1800 anos mais tarde.
A Igreja é um dos principais defensores e provedores para os pobres do mundo, luta contra o flagelo do tráfico de seres humanos e promove a causa da dignidade e dos direitos mais do que qualquer outra organização no mundo. A Santa Sé também desempenha um papel importante na busca de soluções diplomáticas para impasses internacionais. Em 2007, por exemplo, a Santa Sé ajudou a garantir a libertação de vários marinheiros britânicos que tinham sido apanhados pela marinha iraniana. As suas relações bilaterais de longa data com o Irão e a falta de tais relações por parte dos governos britânico e outros ocidentais criou uma oportunidade para intervir com sucesso.
E, mais recentemente, a Santa Sé emitiu a sua nota diplomática sobre a guerra civil na Síria, pedindo um “conceito de cidadania”, em que todos são um cidadão com igual dignidade. Está incitando as comissões que estão a trabalhar numa possível futura constituição e leis para garantir que os cristãos e os representantes de todas as outras minorias sejam envolvidos. Isto ajudou a colocar imediatamente um holofote sobre a situação dos cristãos e o êxodo contínuo de todos os não-muçulmanos da maioria dos países do Médio Oriente nos últimos 30 anos.
O poder e a influência da Santa Sé é muitas vezes subestimado. Uma monarquia benevolente, escondida num canto de uma democracia moderna, a Santa Sé é ao mesmo tempo um soberano reconhecido universalmente que representa mais de mil milhões de pessoas (um sétimo da população do mundo) – e o governo civil do menor Estado-nação da Terra. Não tem nenhum militar e uma economia apenas insignificante, mas tem maior alcance e influência do que a maioria das nações. Não é simplesmente o número ou a variedade de pessoas que a Santa Sé representa que lhe dá relevância; é também a influência moral da Igreja, que ainda é considerável, apesar de secularização e dos escândalos.
A Santa Sé defende poderosamente em favor da moralidade na vida dos católicos e não-católicos, e tantos em indivíduos como nas nações. Pode-se discordar com algumas das posições da Igreja e ainda reconhecer o valor – real e prático – da sua insistência de que o “certo” deve preceder o “poderio” nos assuntos mundiais.
Na sua essência, a Igreja Católica é uma fonte poderosa e única de “soft power” não-coercivo no cenário mundial – move as pessoas a fazer a coisa certa apelando a ideais e valores partilhados, ao invés de medo e força bruta. A política externa americana é muito mais provável de ter sucesso com o apoio da Santa Sé.
O presidente iraniano Hassan Rouhani deu recentemente um aceno para este “soft power” no seu op-ed no “The Washington Post” quando denunciou a “moldura que enfatizou o poder duro e o uso de força bruta”. Pode-se especular sobre as motivações e intenções de uma fonte tão improvável, mas pelo menos há uma admissão da importância de alternativas diplomáticas que são baseados em princípios fundamentais persuasivos.
Não há dois soberanos tão naturalmente alinhados do que os Estados Unidos e a Santa Sé na busca de diplomacia baseada nos princípios fundamentais morais dos direitos inalienáveis do homem, a sua dignidade humana essencial concedida por Deus, bem como o direito de todos à liberdade religiosa. Esta é justamente chamada de “primeira liberdade” porque as nossas outras liberdades raramente florescerem na sua ausência.” (USA Today)
Fonte - O Tempo Final
Nota DDP: Não há o que se destacar, a leitura integral é obrigatória!
Mas, o delírio vai bem para além do que aquela frase deixa supor: Rooney explica por que razão entende que o Vaticano deve ser tomado em elevada consideração nas relações diplomáticas americanas tendo em conta os interesses do seu país pelo mundo fora.
De seguida, leia atentamente o artigo, Verá que, em meio a algumas afirmações bem discutíveis quanto à sua veracidade histórica e factual, fica bem claro qual a sugestão do ex-representante americano quanto à prioridade diplomática que Washington deve tomar.
“Os últimos anos têm visto relações cordiais mas de resfriamento entre os Estados Unidos e o Vaticano. Desde que o presidente Obama assumiu o cargo, visitou o Vaticano apenas uma vez, e a Administração tem demonstrado pouco mais do que um interesse superficial no papel diplomático da Santa Sé no mundo. Esta é uma oportunidade perdida num momento crítico para a América.
A política externa dos EUA tem muito a ganhar com a sua relação com a Santa Sé, o órgão governador da Igreja Católica. Nenhuma instituição na Terra tem tanto a estatura internacional e o alcance global da Santa Sé – o “soft power” da influência moral e autoridade para promover a liberdade religiosa, as liberdades humanas e valores relacionados que os americanos e os nossos aliados sustentam em todo o mundo.
O Presidente Reagan estabeleceu relações diplomáticas plenas com a Santa Sé em 1984 porque, entre outras razões, percebeu que não poderia ter melhor parceiro do que o Papa João Paulo II na luta contra o comunismo – e ele estava certo. A administração de George W. Bush continuou a expandir essas relações, mesmo em tempos difíceis, quando envolvidos num conflito no Iraque que a Santa Sé havia fortemente e verbalmente reprovado. Antes da recente nomeação pelo presidente Barack Obama de Ken Hackett como o próximo embaixador dos EUA junto da Santa Sé, houve especulação crescente de que o governo estava a considerar eliminar completamente a missão diplomática ou reduzi-la a um apêndice da Embaixada em Roma.
Enquanto a administração Obama tem estado em conflito com a Igreja Católica numa série de questões do aborto à contraceção, é claramente do interesse nacional dos Estados Unidos fortalecer os laços diplomáticos com a Santa Sé para fazer avançar os nossos interesses ao redor do mundo.
Os Estados Unidos e a Santa Sé permanecem como duas das instituições mais significativas na História mundial, uma um farol de democracia e de progresso, a outra um santuário de fé e fidelidade aos princípios eternos. Apesar destas diferenças entre a primeira democracia moderna e a mais longa monarquia ocidental que sobrevive, ambas foram fundadas na ideia de que as “pessoas humanas” possuem direitos naturais inalienáveis concedidos por Deus. Este tinha sido um conceito revolucionário que a Igreja Católica abraçou 2.000 anos atrás, e foi igualmente revolucionário quando a Declaração de Independência o afirmou 1800 anos mais tarde.
A Igreja é um dos principais defensores e provedores para os pobres do mundo, luta contra o flagelo do tráfico de seres humanos e promove a causa da dignidade e dos direitos mais do que qualquer outra organização no mundo. A Santa Sé também desempenha um papel importante na busca de soluções diplomáticas para impasses internacionais. Em 2007, por exemplo, a Santa Sé ajudou a garantir a libertação de vários marinheiros britânicos que tinham sido apanhados pela marinha iraniana. As suas relações bilaterais de longa data com o Irão e a falta de tais relações por parte dos governos britânico e outros ocidentais criou uma oportunidade para intervir com sucesso.
E, mais recentemente, a Santa Sé emitiu a sua nota diplomática sobre a guerra civil na Síria, pedindo um “conceito de cidadania”, em que todos são um cidadão com igual dignidade. Está incitando as comissões que estão a trabalhar numa possível futura constituição e leis para garantir que os cristãos e os representantes de todas as outras minorias sejam envolvidos. Isto ajudou a colocar imediatamente um holofote sobre a situação dos cristãos e o êxodo contínuo de todos os não-muçulmanos da maioria dos países do Médio Oriente nos últimos 30 anos.
O poder e a influência da Santa Sé é muitas vezes subestimado. Uma monarquia benevolente, escondida num canto de uma democracia moderna, a Santa Sé é ao mesmo tempo um soberano reconhecido universalmente que representa mais de mil milhões de pessoas (um sétimo da população do mundo) – e o governo civil do menor Estado-nação da Terra. Não tem nenhum militar e uma economia apenas insignificante, mas tem maior alcance e influência do que a maioria das nações. Não é simplesmente o número ou a variedade de pessoas que a Santa Sé representa que lhe dá relevância; é também a influência moral da Igreja, que ainda é considerável, apesar de secularização e dos escândalos.
A Santa Sé defende poderosamente em favor da moralidade na vida dos católicos e não-católicos, e tantos em indivíduos como nas nações. Pode-se discordar com algumas das posições da Igreja e ainda reconhecer o valor – real e prático – da sua insistência de que o “certo” deve preceder o “poderio” nos assuntos mundiais.
Na sua essência, a Igreja Católica é uma fonte poderosa e única de “soft power” não-coercivo no cenário mundial – move as pessoas a fazer a coisa certa apelando a ideais e valores partilhados, ao invés de medo e força bruta. A política externa americana é muito mais provável de ter sucesso com o apoio da Santa Sé.
O presidente iraniano Hassan Rouhani deu recentemente um aceno para este “soft power” no seu op-ed no “The Washington Post” quando denunciou a “moldura que enfatizou o poder duro e o uso de força bruta”. Pode-se especular sobre as motivações e intenções de uma fonte tão improvável, mas pelo menos há uma admissão da importância de alternativas diplomáticas que são baseados em princípios fundamentais persuasivos.
Não há dois soberanos tão naturalmente alinhados do que os Estados Unidos e a Santa Sé na busca de diplomacia baseada nos princípios fundamentais morais dos direitos inalienáveis do homem, a sua dignidade humana essencial concedida por Deus, bem como o direito de todos à liberdade religiosa. Esta é justamente chamada de “primeira liberdade” porque as nossas outras liberdades raramente florescerem na sua ausência.” (USA Today)
Fonte - O Tempo Final
Nota DDP: Não há o que se destacar, a leitura integral é obrigatória!
Agência dos EUA espionou 60 milhões de telefonemas na Espanha em 1 mês
A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês) espionou mais de 60 milhões de ligações telefônicas na Espanha entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013, publicou nesta segunda-feira (28) o jornal "El Mundo", que cita parte dos documentos vazados pelo ex-analista Edward Snowden.
O documento da NSA, intitulado "Spain last 30 days" ("Espanha nos últimos 30 dias", em tradução livre), detalha o fluxo de chamadas, embora não seu conteúdo, mas sim os telefones conectados, o local onde se encontravam e a duração das chamadas, segundo a informação assinada pelo blogueiro americano Gleen Greenwald.
A NSA teve acesso, além disso, à informação pessoal dos usuários rastreando internet, e-mail e redes sociais como Facebook e Twitter.
A informação foi divulgada coincidindo com o fato de que o governo convocou o embaixador dos Estados Unidos em Madri, James Costos, para pedir a ele explicações sobre a suposta espionagem dos EUA, após se saber que a NSA espionou 35 líderes mundiais.
O secretário de Estado para a União Europeia, Íñigo Méndez de Vigo, vai receber o embaixador dos EUA, junto com o diretor-geral para a América do Norte, Ásia e Pacífico, Ernesto de Zulueta, já que o ministro espanhol de Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo, está na Polônia de visita oficial.
Fonte - UOL
O documento da NSA, intitulado "Spain last 30 days" ("Espanha nos últimos 30 dias", em tradução livre), detalha o fluxo de chamadas, embora não seu conteúdo, mas sim os telefones conectados, o local onde se encontravam e a duração das chamadas, segundo a informação assinada pelo blogueiro americano Gleen Greenwald.
A NSA teve acesso, além disso, à informação pessoal dos usuários rastreando internet, e-mail e redes sociais como Facebook e Twitter.
A informação foi divulgada coincidindo com o fato de que o governo convocou o embaixador dos Estados Unidos em Madri, James Costos, para pedir a ele explicações sobre a suposta espionagem dos EUA, após se saber que a NSA espionou 35 líderes mundiais.
O secretário de Estado para a União Europeia, Íñigo Méndez de Vigo, vai receber o embaixador dos EUA, junto com o diretor-geral para a América do Norte, Ásia e Pacífico, Ernesto de Zulueta, já que o ministro espanhol de Relações Exteriores, José Manuel García-Margallo, está na Polônia de visita oficial.
Fonte - UOL
domingo, 27 de outubro de 2013
Papa afirma que católicos e evangélicos devem pedir perdão mutuamente
O papa Francisco recebeu esta semana a visita oficial ao Vaticano de uma delegação da Federação Luterana Mundial, além de membros da Comissão luterano-católico para a Unidade. “O ecumenismo espiritual constitui a alma do nosso caminho em direção da plena comunhão, e nos permite provar já agora qualquer fruto, ainda que imperfeito”, declarou o pontífice.
“Católicos e luteranos podem pedir perdão pelo mal que causaram uns aos outros e pelas culpas cometidas diante de Deus, e invocar o dom da unidade. As dificuldades não faltam e não faltarão e serão necessários, paciência, diálogo, e compreensão recíproca”, enfatizou.
Foi publicado recentemente um texto da Comissão luterano-católica para a unidade, chamado “Do conflito à comunhão. A interpretação luterano-católica da Reforma em 2017”. Dentro de quatro anos, ocorrerão as comemorações dos 500 anos da Reforma Protestante, movimento que dividiu a Igreja. No Brasil os protestantes são mais comumente chamados de evangélicos.
Em 31 de outubro de 1517, o então frei alemão Martinho Lutero publicou suas 95 teses pedindo mudanças na Igreja Católica. Entre suas críticas, Lutero negava a infabilidade papal e sua autoridade de possuir as chaves do céu. Em 1520, referiu-se pela primeira vez ao Papa como “anticristo”. Ele e seus aliados foram excomungados pelo papa Leão X, através da bula papal Decet romanum pontificem, em 3 de janeiro de 1521.
O atual papa afirma que “Na medida em que nos aproximamos com humildade de espírito ao Nosso Senhor Jesus Cristo, estamos certos de nos aproximarmos também entre nós e na medida que invocaremos do Senhor o dom da unidade, podemos estar certos de que Ele nos tomará pela mão e Ele será o nosso guia. É preciso deixar-se tomar pelas mãos do Senhor Jesus”.
“Como pessoas que foram encontradas por Cristo, somos chamados a auxiliar os pobres e vulneráveis. A mensagem de reconciliação que nos foi confiada se transforma em esperança para um mundo fragmentado e ansiando por paz com justiça “, afirmou o presidente da Federação Luterana Mundial, Munib A. Younan durante o encontro. “Para ele, ao abordarem conjuntamente uma história comum, que inclui elementos de dor, a promessa de cura aparecerá no horizonte”.
Em seu discurso, Francisco asseverou: “Sabemos que a unidade não é primariamente fruto do nosso esforço, mas da ação do Espírito Santo ao qual é necessário abrir os nossos corações com confiança para que nos conduza pelas estradas da reconciliação e da comunhão”.
Fonte - Gospel Prime
“Católicos e luteranos podem pedir perdão pelo mal que causaram uns aos outros e pelas culpas cometidas diante de Deus, e invocar o dom da unidade. As dificuldades não faltam e não faltarão e serão necessários, paciência, diálogo, e compreensão recíproca”, enfatizou.
Foi publicado recentemente um texto da Comissão luterano-católica para a unidade, chamado “Do conflito à comunhão. A interpretação luterano-católica da Reforma em 2017”. Dentro de quatro anos, ocorrerão as comemorações dos 500 anos da Reforma Protestante, movimento que dividiu a Igreja. No Brasil os protestantes são mais comumente chamados de evangélicos.
Em 31 de outubro de 1517, o então frei alemão Martinho Lutero publicou suas 95 teses pedindo mudanças na Igreja Católica. Entre suas críticas, Lutero negava a infabilidade papal e sua autoridade de possuir as chaves do céu. Em 1520, referiu-se pela primeira vez ao Papa como “anticristo”. Ele e seus aliados foram excomungados pelo papa Leão X, através da bula papal Decet romanum pontificem, em 3 de janeiro de 1521.
O atual papa afirma que “Na medida em que nos aproximamos com humildade de espírito ao Nosso Senhor Jesus Cristo, estamos certos de nos aproximarmos também entre nós e na medida que invocaremos do Senhor o dom da unidade, podemos estar certos de que Ele nos tomará pela mão e Ele será o nosso guia. É preciso deixar-se tomar pelas mãos do Senhor Jesus”.
“Como pessoas que foram encontradas por Cristo, somos chamados a auxiliar os pobres e vulneráveis. A mensagem de reconciliação que nos foi confiada se transforma em esperança para um mundo fragmentado e ansiando por paz com justiça “, afirmou o presidente da Federação Luterana Mundial, Munib A. Younan durante o encontro. “Para ele, ao abordarem conjuntamente uma história comum, que inclui elementos de dor, a promessa de cura aparecerá no horizonte”.
Em seu discurso, Francisco asseverou: “Sabemos que a unidade não é primariamente fruto do nosso esforço, mas da ação do Espírito Santo ao qual é necessário abrir os nossos corações com confiança para que nos conduza pelas estradas da reconciliação e da comunhão”.
Fonte - Gospel Prime
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Forte terremoto atinge o Japão e gera pequeno tsunami na costa nordeste
Um forte terremoto atingiu a costa do Japão nesta sexta-feira (2h10 de sábado no Japão), e um alerta de um pequeno tsunami foi emitido para as prefeituras (Estados) de Iwate, Fuksuhima, Ibaraki e parte de Chiba. Por volta de uma hora depois, ondas entre 20 e 50 cm, em média, foram observadas em partes da costa nordeste do país. Em seguida, as autoridades retiraram o alerta.
A magnitude do tremor, no entanto, ainda não pode ser afirmada com exatidão, já que cada serviço meteorológico ou geológico informa um número diferente. Enquanto a Agência Meteorológica do Japão aponta que o tremor foi de 7,1 graus - depois de ter informado incialmente que se tratava de 6,8 -, o Serviço Geológico dos Estados Unidos afirma que o tremor teve magnitude de 7,6.
O governo japonês não emitiu ordem de evacuação, mas orientou as pessoas a não se aproximarem da costa da região de Fukushima. Apenas os trabalhadores da usina nuclear de Fukushima foram retirados dos seus locais de trabalho e levados a um ponto seguro.
O epicentro do tremor foi a 475 km de Tóquio e a cerca de 370 km da ilha de Honshu. Esperava-se que ondas de até 1 metro chegasse à costa nordeste do país. Por volta das 3h (horário local) foram registradas ondas de 30 cm ao longo do litoral da prefeitura de Miyagi. Elas foram observadas na cidade de Ishinomaki, onde, em 2011, ondas de 10 metros arrasaram a cidade.
Outros pontos da costa de Miyagi registraram ondas de 20 a 55 cm.
Em 11 de março de 2011, outro terremoto, de magnitude 8,9, atingiu a costa japonesa causando um tsunami com ondas de até 30 metros de altura. A usina nuclear de Fukushima foi parcialmente destruída e quase 19 mil pessoas morreram.
Tufão Francisco
Antes do terremoto atingir a costa nordeste do Japão, a companhia operadora da usina nuclear de Fukushima informou que estava tomando medidas especiais para evitar incidentes diante da previsão de fortes chuvas trazidas pela aproximação do tufão Francisco. Segundo a agência meteorológica japonesa, o 27º tufão do ano na Ásia deve passar neste sábado ao sul do arquipélago e provocar fortes chuvas em grande parte do país.
Fonte - Terra
A magnitude do tremor, no entanto, ainda não pode ser afirmada com exatidão, já que cada serviço meteorológico ou geológico informa um número diferente. Enquanto a Agência Meteorológica do Japão aponta que o tremor foi de 7,1 graus - depois de ter informado incialmente que se tratava de 6,8 -, o Serviço Geológico dos Estados Unidos afirma que o tremor teve magnitude de 7,6.
O governo japonês não emitiu ordem de evacuação, mas orientou as pessoas a não se aproximarem da costa da região de Fukushima. Apenas os trabalhadores da usina nuclear de Fukushima foram retirados dos seus locais de trabalho e levados a um ponto seguro.
O epicentro do tremor foi a 475 km de Tóquio e a cerca de 370 km da ilha de Honshu. Esperava-se que ondas de até 1 metro chegasse à costa nordeste do país. Por volta das 3h (horário local) foram registradas ondas de 30 cm ao longo do litoral da prefeitura de Miyagi. Elas foram observadas na cidade de Ishinomaki, onde, em 2011, ondas de 10 metros arrasaram a cidade.
Outros pontos da costa de Miyagi registraram ondas de 20 a 55 cm.
Em 11 de março de 2011, outro terremoto, de magnitude 8,9, atingiu a costa japonesa causando um tsunami com ondas de até 30 metros de altura. A usina nuclear de Fukushima foi parcialmente destruída e quase 19 mil pessoas morreram.
Tufão Francisco
Antes do terremoto atingir a costa nordeste do Japão, a companhia operadora da usina nuclear de Fukushima informou que estava tomando medidas especiais para evitar incidentes diante da previsão de fortes chuvas trazidas pela aproximação do tufão Francisco. Segundo a agência meteorológica japonesa, o 27º tufão do ano na Ásia deve passar neste sábado ao sul do arquipélago e provocar fortes chuvas em grande parte do país.
Fonte - Terra
Tremores de terra racham casas e assustam moradores no RN
Dois tremores de terra em um intervalo de quatro minutos racharam casas e assustaram a população na manhã desta sexta-feira (25) no Rio Grande do Norte. Aulas também fora suspensas na cidade onde houve o epicentro.
Segundo o Laboratório de Sismologia da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), os tremores de 3,7 e 3,3 na escala Richter ocorreram no município de Pedra Preta (a 115 km de Natal), mas devido a intensidade maior que o normal foi sentido em outros pontos do Estados, como na capital potiguar.
Assustada com a repercussão na cidade, a prefeitura de Pedra Preta decidiu cancelou as aulas.
"As aulas foram suspensas porque foram dois tremores fortes, e o pessoal ficou preocupado. Foi uma medida preventiva", informou o controlador adjunto da prefeitura, Thiago Peixoto.
Segundo ele, algumas casas racharam com os tremores desta manhã; "Fomos até algumas casas, e tiramos fotos. Todo mundo aqui na prefeitura já está em alerta. O prefeito está viajando, mas informou que já começou a tomar providências", disse Peixoto.
Sentido em Natal
A intensidade do tremor fez população de Natal sentir a terra tremer. Muitos moradores relataram um susto com o barulho provocado pelo tremor.
Segundo o Laboratório de Sismologia, os tremores ocorreram às 8h09 e 8h12 e atingiram 3,7 e 3,3 na escala Richter, respetivamente.
...
Atividade
Esse não foi o primeiro tremor na região este mês. Na quarta-feira (23), por volta das 21h30, um outro tremor foi sentido pela população de Pedra Preta. A magnitude chegou a 3 graus na escala Richter.
No dia 11, outros três tremores de leve intensidade também foram registrados na cidade.
Segundo o Laboratório de Sismologia, a atividade sísmica em Pedra Preta vem ocorrendo desde dezembro de 2010, em duas áreas distintas do município. O motivo da atividade no local seriam duas falha sismogênica na região.
Fonte - UOL
Segundo o Laboratório de Sismologia da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), os tremores de 3,7 e 3,3 na escala Richter ocorreram no município de Pedra Preta (a 115 km de Natal), mas devido a intensidade maior que o normal foi sentido em outros pontos do Estados, como na capital potiguar.
Assustada com a repercussão na cidade, a prefeitura de Pedra Preta decidiu cancelou as aulas.
"As aulas foram suspensas porque foram dois tremores fortes, e o pessoal ficou preocupado. Foi uma medida preventiva", informou o controlador adjunto da prefeitura, Thiago Peixoto.
Segundo ele, algumas casas racharam com os tremores desta manhã; "Fomos até algumas casas, e tiramos fotos. Todo mundo aqui na prefeitura já está em alerta. O prefeito está viajando, mas informou que já começou a tomar providências", disse Peixoto.
Sentido em Natal
A intensidade do tremor fez população de Natal sentir a terra tremer. Muitos moradores relataram um susto com o barulho provocado pelo tremor.
Segundo o Laboratório de Sismologia, os tremores ocorreram às 8h09 e 8h12 e atingiram 3,7 e 3,3 na escala Richter, respetivamente.
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Atividade
Esse não foi o primeiro tremor na região este mês. Na quarta-feira (23), por volta das 21h30, um outro tremor foi sentido pela população de Pedra Preta. A magnitude chegou a 3 graus na escala Richter.
No dia 11, outros três tremores de leve intensidade também foram registrados na cidade.
Segundo o Laboratório de Sismologia, a atividade sísmica em Pedra Preta vem ocorrendo desde dezembro de 2010, em duas áreas distintas do município. O motivo da atividade no local seriam duas falha sismogênica na região.
Fonte - UOL
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Mais de um terço dos cristãos da Síria foram mortos ou fugiram
Mais de um terço dos cristãos da Síria não estão mais no país desde o início da guerra civil, afirma o maior líder católico sírio, Gregório III Laham. Em uma entrevista à BBC, ele disse acreditar que mais de 450 mil cristãos estão refugiados ou mortos.
No entanto, afirmou que a comunidade cristã da Síria irá sobreviver. Segundo Laham, os cristãos devem testemunhar uma nova forma de vida e novos valores ao mundo árabe durante a atual crise. “A nossa missão é tentar mudar a visão do mundo árabe”.
Até 2012, a guerra tinha um tom político-militar e a minoria cristã desfrutava da proteção do Exército, sob orientação do governo. Com a entrada de grupos fundamentalistas como a Al-Qaeda e Levante, o conflito na Síria testemunhou um aumento exponencial da violência contra os cristãos, acusados de serem aliados do governo atual.
Obviamente, o número exato de cristãos mortos na Síria por muçulmanos é impossível de saber, mas está na casa dos milhares. Um porta-voz da Portas Abertas, missão que apoia cristãos perseguidos por causa da fé, acredita que muitos ainda sairão em busca de refúgio nos países vizinhos. “Os incidentes de perseguição hoje em dia são aparentemente implacáveis. Quase todos os dias, igrejas são queimadas, cristãos são pressionados a se converter ao islamismo, há violência contra suas casas, seus filhos são raptados ou estuprados e existe discriminação nas escolas e locais de trabalho. A lista de problemas na região é ainda maior”, disse o líder cristão.
Este mês foi lançado em Londres um novo relatório elaborado por agências cristãs, indicando que a perseguição aos cristãos está piorando em todo o globo. Os piores problemas, de acordo com esse relatório, atualmente estão na Coreia do Norte e na Eritreia.
“A principal conclusão do relatório é que, em dois terços dos países onde a perseguição aos cristãos é mais grave, os problemas tornam-se cada vez piores”, disse John Pontifex, um dos autores do relatório. ”Na verdade, a própria sobrevivência da Igreja em algumas regiões, em especial no Oriente Médio, está correndo sério risco.”
O relatório sugere ainda que a chamada Primavera Árabe se transformou em um “Inverno cristão”, pois em meio às convulsões políticas, os que mais sofreram foram os membros das minorias cristãs nestes países.
Fonte - Gospel Prime
No entanto, afirmou que a comunidade cristã da Síria irá sobreviver. Segundo Laham, os cristãos devem testemunhar uma nova forma de vida e novos valores ao mundo árabe durante a atual crise. “A nossa missão é tentar mudar a visão do mundo árabe”.
Até 2012, a guerra tinha um tom político-militar e a minoria cristã desfrutava da proteção do Exército, sob orientação do governo. Com a entrada de grupos fundamentalistas como a Al-Qaeda e Levante, o conflito na Síria testemunhou um aumento exponencial da violência contra os cristãos, acusados de serem aliados do governo atual.
Obviamente, o número exato de cristãos mortos na Síria por muçulmanos é impossível de saber, mas está na casa dos milhares. Um porta-voz da Portas Abertas, missão que apoia cristãos perseguidos por causa da fé, acredita que muitos ainda sairão em busca de refúgio nos países vizinhos. “Os incidentes de perseguição hoje em dia são aparentemente implacáveis. Quase todos os dias, igrejas são queimadas, cristãos são pressionados a se converter ao islamismo, há violência contra suas casas, seus filhos são raptados ou estuprados e existe discriminação nas escolas e locais de trabalho. A lista de problemas na região é ainda maior”, disse o líder cristão.
Este mês foi lançado em Londres um novo relatório elaborado por agências cristãs, indicando que a perseguição aos cristãos está piorando em todo o globo. Os piores problemas, de acordo com esse relatório, atualmente estão na Coreia do Norte e na Eritreia.
“A principal conclusão do relatório é que, em dois terços dos países onde a perseguição aos cristãos é mais grave, os problemas tornam-se cada vez piores”, disse John Pontifex, um dos autores do relatório. ”Na verdade, a própria sobrevivência da Igreja em algumas regiões, em especial no Oriente Médio, está correndo sério risco.”
O relatório sugere ainda que a chamada Primavera Árabe se transformou em um “Inverno cristão”, pois em meio às convulsões políticas, os que mais sofreram foram os membros das minorias cristãs nestes países.
Fonte - Gospel Prime
terça-feira, 22 de outubro de 2013
EUA não vão deixar de espionar, vão tentar evitar outro ‘Snowden’
As revelações de que os EUA espionaram países aliados e empresas estrangeiras, incluindo conversas da presidente Dilma Rousseff, geraram uma crise diplomática e uma série de críticas contra os estadunidenses. Porém, para o jornalista colombiano Hernando Calvo Ospina, autor do livro "A CIA e terrorismo de Estado", os vazamentos feitos por Edward Snowden, mostrando o volume e o alcance da espionagem norte-americana, não são nenhuma novidade.
"Acho positivo que tenha se criado um rechaço público, mas me surpreendi com a surpresa causada pela revelação. Essa prática não era secreta e nem é algo novo". E ele alerta que a atividade vai continuar. “Obama não disse, e nunca dirá, que a espionagem será encerrada. Simplesmente, eles vão se esforçar para não que não ocorram mais vazamentos e outros ‘Snowden’”.
Em seu livro, Ospina traça um histórico detalhado de como foi forjado o perfil de atuação do serviço de inteligência e espionagem, desde a atuação na Nicarágua, passando pelas seguidas tentativas de desestabilização do regime cubano e intervenções no Chile, Vietnã e Angola. Ele explica que o processo de interferência em uma nação estrangeira, realizado pela CIA, funciona como uma “grande artimanha diplomática, econômica e propagandista”.
Atualmente vivendo na França, Ospina é colaborador do Le Monde Diplomatique, autor de várias obras sobre o narcotráfico e de grupos de resistência na América Latina. Em 2009, foi proibido de entrar no espaço aéreo norte-americano, porque se nome constava na “no fly list”, documento criado na época do governo Bush com os nomes de pessoas que representavam perigo para os EUA. O seu vôo, que ia para o México, teve a rota desviada.
OM: Como você viu o caso “Snowden”? É possível medir, hoje, o nível de vigilância da CIA?
Hernando Calvo Ospina: Eu fico feliz que essas revelações tenham criado certa recusa pública, mas me surpreendi com a surpresa causada pela revelação. Isso não era um segredo, nem algo novo. Por exemplo, não faz muitos anos que Brasil e França foram espionados pelas agências de seguranças estadunidenses durante a negociação de um grande contrato comercial. Suas empresas procuraram saber os detalhes dos pré-acordos, mas também reconheceram que as francesas estavam distribuindo dinheiro por de baixo da mesa para que fossem selecionadas. Alguns anos atrás, a segurança francesa teve que reconhecer que o helicóptero do presidente Chirac tenha microfones, e que suas conversas eram escutadas em uma poderosa embaixada aliada.
No final dos anos setenta houve a denúncia de que os Estados Unidos tinham uma imensa rede de espionagem mundial, denominada Echelon, para interceptar e analisar as comunicações eletrônicas. De Echelon também participam a Grã Bretanha, Austrália, Canadá e Nova Zelândia, ainda que os Estados Unidos decidam o que compartilhar com seus sócios. É uma rede de espionagem bastante aperfeiçoada. Embora a União Europeia tenha investigado e protestado, nada mudou. Pelo contrário, as revelações de Snowden, que talvez tenham incomodado as nações aliadas de Washington, principalmente europeias, revelam que essa espionagem não teve limites. E que a espionagem econômica está entre o prioritário. Agora, essa mesma espionagem eletrônica não é tão efetiva na chamada “guerra ao terrorismo”. A própria CIA teve que reconhecê-lo ante ao Senado faz poucas semanas.
OM: A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, disse em um discurso na ONU que a ação viola os direitos humanos e liberdades civis. Obama respondeu que vai estudar novas formas de conseguir informações. Como você vê este evento? Considere-se que os EUA deixariam de espionar outros países? Existe a possibilidade de uma mudança?
Obama nunca disse, e nem dirá, que a espionagem vai parar. Ele vai cuidar para que não ocorram mais vazamentos de informações ou outro ‘Snowden’. Mas, qualquer dia desses, vão surgir outros para nos contar o que já imaginamos ou sabíamos. E, por alguns dias, a mídia vai se dizer consternada, enquanto alguns governos, cumprindo um formalismo, vão protestar novamente, começando pelos europeus. É que, até agora, não há nada a fazer, porque Washington tem o poder de agir como quiser e quando for conveniente aos seus interesses, para eles é tudo o que importa. O respeito à soberania de outras nações só é interessante quando produz lucros para eles.
OM: Como se define o término do “terrorismo de estado”? Qual é a diferença do terrorismo praticado pela CIA do terror produzido pelos chamados “países inimigos”?
Quando as instituições de uma nação funcionam em conjunto, incluída a Justiça, para reprimir ao ''inimigo interno'', ou seja, a oposição política, ele é o terrorismo de Estado. Normalmente são as ditaduras que o praticam, mas existem estados considerados como democráticos que podem ser piores, como é o caso do colombiano. Também existe o terrorismo ''oficial'' quando um estado se crê com o direito de assassinar inocentes em outras nações, seja em operações chamadas de ''seletivas'', seja por meio de invasões denominadas ''humanitárias''.
Estados Unidos, Israel, França e Grã Bretanha as têm feito muito regularmente. Em um caso e outro quase sempre se faz pouco do pretexto de salvar e impor a democracia. Certamente muitas ações realizadas e promovidas pela CIA estadunidense, o Mossad israelense e outros serviços de repressão estatais têm produzido mais mortes e terror entre a população civil inocente que muitas ditaduras e organizações denominadas terroristas.
OM: Foi difícil reunir todas as provas e documentos para o seu livro? É a informação seria suficiente para condenar os ex-membros e até mesmo os Estados Unidos?
A CIA e outras 15 agências de segurança norte-americanas não são apenas uma ameaça para a soberania de outras nações, mas um perigo para a paz mundial e para o futuro do planeta. E eles o são assim porque respondem aos interesses de uma regra proposta para pegar todos os recursos estratégicos do mundo. Eles fazem parte de um exército de conquista que chantageia, subjuga, mata e aterroriza.
As informações sobre a CIA estão aí, na internet, em livros, em muitos documentos preparados pelos seus próprios especialistas. Só procurar, investigar um pouco. Eles sentem com tanto poder que não se importa de mostrar muito do que eles têm feito.
Agora, o meu livro contém apenas uma gota de informação. Ainda assim, há base para iniciar o julgamento de todos os que eu menciono, começando com os presidentes dos Estados Unidos. Porque, como eu disse, a partir de Eisenhower, todos os presidentes do país têm sido verdadeiros criminosos e terroristas, com a particularidade de ir à missa antes de requisitar tropas matar pessoas inocentes e saques. Sob o pretexto de salvar a democracia, a sociedade ocidental e o cristianismo.
OM: Dos exemplos de interferências e abusos feitos pela CIA, quais mais lhe causaram surpresa ou o deixou mais chocado? Por quê?
O que eu tenho conhecido da CIA e outras agências de segurança tem me irritado como um ser humano. Mas o que me surpreende é que, quando elas iniciam suas campanhas de intoxicação da mídia, abrindo o caminho para derrubar o governo ou realizar outras atividades criminosas, muitos intelectuais e líderes políticos de esquerda acabam acreditando nessas informações. Então, muito poucos deles percebem que, quando fazem discursos grandiloquentes sobre a manipulação da mídia, como quando o New York Times, O Globo, do Brasil, ou El País, da Espanha, começam a reproduzir com campanhas vindas do Pentágono ou a CIA, eles começam repeti-los ou duvidar de suas próprias análises.
Então, para mim, os resultados mais dramáticos da CIA e outras agências secretas de repressão não é espionagem ou ação militar: é a capacidade de manipular a realidade. Para manipular e fazer-nos crer que estamos errados e nós que somos os maus.
"Acho positivo que tenha se criado um rechaço público, mas me surpreendi com a surpresa causada pela revelação. Essa prática não era secreta e nem é algo novo". E ele alerta que a atividade vai continuar. “Obama não disse, e nunca dirá, que a espionagem será encerrada. Simplesmente, eles vão se esforçar para não que não ocorram mais vazamentos e outros ‘Snowden’”.
Em seu livro, Ospina traça um histórico detalhado de como foi forjado o perfil de atuação do serviço de inteligência e espionagem, desde a atuação na Nicarágua, passando pelas seguidas tentativas de desestabilização do regime cubano e intervenções no Chile, Vietnã e Angola. Ele explica que o processo de interferência em uma nação estrangeira, realizado pela CIA, funciona como uma “grande artimanha diplomática, econômica e propagandista”.
Atualmente vivendo na França, Ospina é colaborador do Le Monde Diplomatique, autor de várias obras sobre o narcotráfico e de grupos de resistência na América Latina. Em 2009, foi proibido de entrar no espaço aéreo norte-americano, porque se nome constava na “no fly list”, documento criado na época do governo Bush com os nomes de pessoas que representavam perigo para os EUA. O seu vôo, que ia para o México, teve a rota desviada.
OM: Como você viu o caso “Snowden”? É possível medir, hoje, o nível de vigilância da CIA?
Hernando Calvo Ospina: Eu fico feliz que essas revelações tenham criado certa recusa pública, mas me surpreendi com a surpresa causada pela revelação. Isso não era um segredo, nem algo novo. Por exemplo, não faz muitos anos que Brasil e França foram espionados pelas agências de seguranças estadunidenses durante a negociação de um grande contrato comercial. Suas empresas procuraram saber os detalhes dos pré-acordos, mas também reconheceram que as francesas estavam distribuindo dinheiro por de baixo da mesa para que fossem selecionadas. Alguns anos atrás, a segurança francesa teve que reconhecer que o helicóptero do presidente Chirac tenha microfones, e que suas conversas eram escutadas em uma poderosa embaixada aliada.
No final dos anos setenta houve a denúncia de que os Estados Unidos tinham uma imensa rede de espionagem mundial, denominada Echelon, para interceptar e analisar as comunicações eletrônicas. De Echelon também participam a Grã Bretanha, Austrália, Canadá e Nova Zelândia, ainda que os Estados Unidos decidam o que compartilhar com seus sócios. É uma rede de espionagem bastante aperfeiçoada. Embora a União Europeia tenha investigado e protestado, nada mudou. Pelo contrário, as revelações de Snowden, que talvez tenham incomodado as nações aliadas de Washington, principalmente europeias, revelam que essa espionagem não teve limites. E que a espionagem econômica está entre o prioritário. Agora, essa mesma espionagem eletrônica não é tão efetiva na chamada “guerra ao terrorismo”. A própria CIA teve que reconhecê-lo ante ao Senado faz poucas semanas.
OM: A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, disse em um discurso na ONU que a ação viola os direitos humanos e liberdades civis. Obama respondeu que vai estudar novas formas de conseguir informações. Como você vê este evento? Considere-se que os EUA deixariam de espionar outros países? Existe a possibilidade de uma mudança?
Obama nunca disse, e nem dirá, que a espionagem vai parar. Ele vai cuidar para que não ocorram mais vazamentos de informações ou outro ‘Snowden’. Mas, qualquer dia desses, vão surgir outros para nos contar o que já imaginamos ou sabíamos. E, por alguns dias, a mídia vai se dizer consternada, enquanto alguns governos, cumprindo um formalismo, vão protestar novamente, começando pelos europeus. É que, até agora, não há nada a fazer, porque Washington tem o poder de agir como quiser e quando for conveniente aos seus interesses, para eles é tudo o que importa. O respeito à soberania de outras nações só é interessante quando produz lucros para eles.
OM: Como se define o término do “terrorismo de estado”? Qual é a diferença do terrorismo praticado pela CIA do terror produzido pelos chamados “países inimigos”?
Quando as instituições de uma nação funcionam em conjunto, incluída a Justiça, para reprimir ao ''inimigo interno'', ou seja, a oposição política, ele é o terrorismo de Estado. Normalmente são as ditaduras que o praticam, mas existem estados considerados como democráticos que podem ser piores, como é o caso do colombiano. Também existe o terrorismo ''oficial'' quando um estado se crê com o direito de assassinar inocentes em outras nações, seja em operações chamadas de ''seletivas'', seja por meio de invasões denominadas ''humanitárias''.
Estados Unidos, Israel, França e Grã Bretanha as têm feito muito regularmente. Em um caso e outro quase sempre se faz pouco do pretexto de salvar e impor a democracia. Certamente muitas ações realizadas e promovidas pela CIA estadunidense, o Mossad israelense e outros serviços de repressão estatais têm produzido mais mortes e terror entre a população civil inocente que muitas ditaduras e organizações denominadas terroristas.
OM: Foi difícil reunir todas as provas e documentos para o seu livro? É a informação seria suficiente para condenar os ex-membros e até mesmo os Estados Unidos?
A CIA e outras 15 agências de segurança norte-americanas não são apenas uma ameaça para a soberania de outras nações, mas um perigo para a paz mundial e para o futuro do planeta. E eles o são assim porque respondem aos interesses de uma regra proposta para pegar todos os recursos estratégicos do mundo. Eles fazem parte de um exército de conquista que chantageia, subjuga, mata e aterroriza.
As informações sobre a CIA estão aí, na internet, em livros, em muitos documentos preparados pelos seus próprios especialistas. Só procurar, investigar um pouco. Eles sentem com tanto poder que não se importa de mostrar muito do que eles têm feito.
Agora, o meu livro contém apenas uma gota de informação. Ainda assim, há base para iniciar o julgamento de todos os que eu menciono, começando com os presidentes dos Estados Unidos. Porque, como eu disse, a partir de Eisenhower, todos os presidentes do país têm sido verdadeiros criminosos e terroristas, com a particularidade de ir à missa antes de requisitar tropas matar pessoas inocentes e saques. Sob o pretexto de salvar a democracia, a sociedade ocidental e o cristianismo.
OM: Dos exemplos de interferências e abusos feitos pela CIA, quais mais lhe causaram surpresa ou o deixou mais chocado? Por quê?
O que eu tenho conhecido da CIA e outras agências de segurança tem me irritado como um ser humano. Mas o que me surpreende é que, quando elas iniciam suas campanhas de intoxicação da mídia, abrindo o caminho para derrubar o governo ou realizar outras atividades criminosas, muitos intelectuais e líderes políticos de esquerda acabam acreditando nessas informações. Então, muito poucos deles percebem que, quando fazem discursos grandiloquentes sobre a manipulação da mídia, como quando o New York Times, O Globo, do Brasil, ou El País, da Espanha, começam a reproduzir com campanhas vindas do Pentágono ou a CIA, eles começam repeti-los ou duvidar de suas próprias análises.
Então, para mim, os resultados mais dramáticos da CIA e outras agências secretas de repressão não é espionagem ou ação militar: é a capacidade de manipular a realidade. Para manipular e fazer-nos crer que estamos errados e nós que somos os maus.
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Greenspan teme que haverá nova crise da dívida nos EUA
O ex-diretor do Federal Reserve (o banco central americano) Alan Greenspan disse que é "perfeitamente concebível" que os Estados Unidos voltem a ter em breve uma crise política com repercussões econômicas como a da semana passada, sobre o teto do endividamento do governo.
Greenspan foi o homem forte da política monetária americana entre 1987 e 2006, durante gestões democratas e republicanas.
Apesar de dizer que simpatiza com alguns dos objetivos do movimento Tea Party, uma facção do Partido Republicano que defende políticas mais liberais na economia, Greenspan criticou duramente as táticas do movimento na negociação do teto da dívida.
Em entrevista à BBC, ele disse que a atuação do Tea Party é "antidemocrática".
Na semana passada, a falta de um entendimento político entre democratas e republicanos quase levou o governo dos Estados Unidos a uma moratória da sua dívida pública – que poderia ter consequências graves na economia do país.
A legislação americana estabelece um limite para o endividamento do governo. A administração estava prestes a passar deste limite, e necessitava alterar a lei para permitir mais empréstimos e evitar o calote.
No entanto, essa lei só pode ser alterada pelo Congresso. Os oposicionistas do partido Republicano – fortemente influenciados pelo Tea Party – condicionavam mudanças na lei a um recuo do presidente democrata, Barack Obama, na sua reforma no setor de Saúde.
Obama não recuou. Os republicanos só desistiram dessa tática no último dia, e finalmente votaram a favor da mudança da lei.
"Isso não faz o menor sentido. Na verdade, eu concordo com uma boa parte do que o Tea Party tenta fazer, mas discordo completamente com suas táticas. Eu nunca vi nada disso, com toda a minha experiência em Washington ou até mesmo antes", diz Greenspan.
"Eu não sei para onde vamos agora. É perfeitamente concebível que daqui a três ou seis meses estejamos exatamente onde estávamos antes. E isso é inadmissível. Não se pode administrar uma sociedade assim."
Greenspan disse ser contra a legislação que impõe um limite à dívida do governo.
"Eu não entendo exatamente porque nós insistimos em ter um limite de endividamento, neste país e em outros países. Temos fundos que nos dizem quanto será nosso gasto. Tempos códigos fiscais que nos diz quanto arrecadaremos. Com um pouco de aritmética é possível tentar descobrir qual será o impacto na dívida", diz.
"Minha visão é: se você quer reduzir impostos, primeiro corte seus gastos. Se você quer reduzir o deficit [das contas públicas], controles os gastos antes."
Críticas à sua gestão
Na entrevista à BBC, Greenspan também falou sobre a economia europeia e a China e sobre as críticas à sua gestão. O economista de 87 anos hoje administra sua própria consultoria e está lançando um livro,The Map and the Territory (O Mapa e o Território), no qual analisa o porquê de as previsões econômicas serem tão falhas.
Ele defende sua gestão do Federal Reserve da crítica de que sua flexibilização das regras de crédito e baixo nível de regulação contribuíram substancialmente para a grande crise deflagrada em 2008.
"Uma coisa que me choca é que não foram só os modelos altamente sofisticados do Federal Reserve que fracassaram em antever [a crise de] 15 de setembro de 2008, mas também os do FMI, do (banco) J.P. Morgan, que previam crescimento econômico americano três dias antes de a crise ser deflagrada, com aumento nas previsões ao longo de 2009 e 2010."
Ele diz que existe uma diferença entre prever quando uma bolha econômica vai ocorrer e quando ela pode estourar.
Greenspan nega que não tenha sido claro o suficiente quanto aos perigos de um colapso dos mercados financeiros. Ele diz que suas palavras sempre precisaram ser medidas cuidadosamente.
"Eu ficava muito preocupado sobre o impacto que elas teriam", diz.
Sobre a China, ele disse que as taxas de crescimento podem começar a cair se o país não melhorar no quesito da inovação tecnológica.
"Um recente estudo da Reuters lista as cem empresas mais inovadoras. Quarenta são americanas e nenhuma é chinesa", diz.
"A produtividade chinesa é a maior do mundo, mas eles fazem isso tomando tecnologia estrangeira emprestada, com empreendimentos conjuntos ou por outros meios."
"O que eles vão acabar descobrindo – eu acho que antes que seja tarde demais – é que a não ser que eles melhorem no quesito inovação, seu crescimento vai desacelerar."
Europa
Sobre a economia europeia, ele disse que a crise na zona do euro deve continuar até que haja uma "consolidação política".
"A cultura da Grécia não é a mesma cultura da Alemanha, e fundir ambas em uma unidade é algo extremamente difícil", disse Greenspan.
"A única forma de fazer isso é através de uma união política, como (a que ocorreu) entre as Alemanhas Oriental e Ocidental, e nem isso está funcionando exatamente como deveria."
Greenspan se mostrou otimista com as tentativas do governo britânico de reanimar a sua economia.
"O que a Grã-Bretanha fez com seu programa de austeridade funcionou muito melhor do que eu imaginava", disse Greenspan.
"Até onde posso julgar, a economia está se desenvolvendo bastante em linha com o que o governo de coalizão esperava."
Fonte - BBC
Greenspan foi o homem forte da política monetária americana entre 1987 e 2006, durante gestões democratas e republicanas.
Apesar de dizer que simpatiza com alguns dos objetivos do movimento Tea Party, uma facção do Partido Republicano que defende políticas mais liberais na economia, Greenspan criticou duramente as táticas do movimento na negociação do teto da dívida.
Em entrevista à BBC, ele disse que a atuação do Tea Party é "antidemocrática".
Na semana passada, a falta de um entendimento político entre democratas e republicanos quase levou o governo dos Estados Unidos a uma moratória da sua dívida pública – que poderia ter consequências graves na economia do país.
A legislação americana estabelece um limite para o endividamento do governo. A administração estava prestes a passar deste limite, e necessitava alterar a lei para permitir mais empréstimos e evitar o calote.
No entanto, essa lei só pode ser alterada pelo Congresso. Os oposicionistas do partido Republicano – fortemente influenciados pelo Tea Party – condicionavam mudanças na lei a um recuo do presidente democrata, Barack Obama, na sua reforma no setor de Saúde.
Obama não recuou. Os republicanos só desistiram dessa tática no último dia, e finalmente votaram a favor da mudança da lei.
"Isso não faz o menor sentido. Na verdade, eu concordo com uma boa parte do que o Tea Party tenta fazer, mas discordo completamente com suas táticas. Eu nunca vi nada disso, com toda a minha experiência em Washington ou até mesmo antes", diz Greenspan.
"Eu não sei para onde vamos agora. É perfeitamente concebível que daqui a três ou seis meses estejamos exatamente onde estávamos antes. E isso é inadmissível. Não se pode administrar uma sociedade assim."
Greenspan disse ser contra a legislação que impõe um limite à dívida do governo.
"Eu não entendo exatamente porque nós insistimos em ter um limite de endividamento, neste país e em outros países. Temos fundos que nos dizem quanto será nosso gasto. Tempos códigos fiscais que nos diz quanto arrecadaremos. Com um pouco de aritmética é possível tentar descobrir qual será o impacto na dívida", diz.
"Minha visão é: se você quer reduzir impostos, primeiro corte seus gastos. Se você quer reduzir o deficit [das contas públicas], controles os gastos antes."
Críticas à sua gestão
Na entrevista à BBC, Greenspan também falou sobre a economia europeia e a China e sobre as críticas à sua gestão. O economista de 87 anos hoje administra sua própria consultoria e está lançando um livro,The Map and the Territory (O Mapa e o Território), no qual analisa o porquê de as previsões econômicas serem tão falhas.
Ele defende sua gestão do Federal Reserve da crítica de que sua flexibilização das regras de crédito e baixo nível de regulação contribuíram substancialmente para a grande crise deflagrada em 2008.
"Uma coisa que me choca é que não foram só os modelos altamente sofisticados do Federal Reserve que fracassaram em antever [a crise de] 15 de setembro de 2008, mas também os do FMI, do (banco) J.P. Morgan, que previam crescimento econômico americano três dias antes de a crise ser deflagrada, com aumento nas previsões ao longo de 2009 e 2010."
Ele diz que existe uma diferença entre prever quando uma bolha econômica vai ocorrer e quando ela pode estourar.
Greenspan nega que não tenha sido claro o suficiente quanto aos perigos de um colapso dos mercados financeiros. Ele diz que suas palavras sempre precisaram ser medidas cuidadosamente.
"Eu ficava muito preocupado sobre o impacto que elas teriam", diz.
Sobre a China, ele disse que as taxas de crescimento podem começar a cair se o país não melhorar no quesito da inovação tecnológica.
"Um recente estudo da Reuters lista as cem empresas mais inovadoras. Quarenta são americanas e nenhuma é chinesa", diz.
"A produtividade chinesa é a maior do mundo, mas eles fazem isso tomando tecnologia estrangeira emprestada, com empreendimentos conjuntos ou por outros meios."
"O que eles vão acabar descobrindo – eu acho que antes que seja tarde demais – é que a não ser que eles melhorem no quesito inovação, seu crescimento vai desacelerar."
Europa
Sobre a economia europeia, ele disse que a crise na zona do euro deve continuar até que haja uma "consolidação política".
"A cultura da Grécia não é a mesma cultura da Alemanha, e fundir ambas em uma unidade é algo extremamente difícil", disse Greenspan.
"A única forma de fazer isso é através de uma união política, como (a que ocorreu) entre as Alemanhas Oriental e Ocidental, e nem isso está funcionando exatamente como deveria."
Greenspan se mostrou otimista com as tentativas do governo britânico de reanimar a sua economia.
"O que a Grã-Bretanha fez com seu programa de austeridade funcionou muito melhor do que eu imaginava", disse Greenspan.
"Até onde posso julgar, a economia está se desenvolvendo bastante em linha com o que o governo de coalizão esperava."
Fonte - BBC
Católicos e luteranos, rumo à meta da unidade
Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu na manhã desta segunda-feira, 21, uma delegação da Federação Mundial Luterana e os membros da Comissão Luterano-Católica para a Unidade. Dentro de poucos dias, em 31 de outubro, decorre o 14º aniversário da ratificação, em Augusburg, da Declaração conjunta sobre a Doutrina da Justificação.
A Declaração foi assinada em 1999 pelo então Presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, Cardeal Walter Kasper.
“Em 2004, cinco anos depois da Declaração, apertamos as mãos e mesmo não tendo alcançado a meta final, não nos afastaremos mais uns dos outros”, disse o cardeal.
Em junho passado, veio à luz o documento “Do Conflito à Comunhão”, que ilustra o último trabalho conjunto, realizado em Genebra. “Está surgindo a consciência de que a luta do século XVI entre luteranos e católicos já acabou e que as razões para a condenação recíproca caíram no esquecimento. É preciso reler a história de outro modo”, afirma o documento.
Para o atual Presidente do PC para a Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch, “a divisão da Igreja não deve ser comemorada, mas hoje se pode ver o que foi feito de positivo e continuar a procurar os caminhos para um futuro de comunhão”.
A Igreja Católica é a Igreja cristã com o maior número de fiéis (cerca 1,2 bilhões, quase a metade de todos os cristãos), enquanto a Federação Luterana conta 75 milhões de fiéis.
A próxima Assembleia geral do Conselho Mundial de Igrejas será em Busan, na Coreia do Sul, de 30 de outubro a 8 de novembro. Para o evento, no último dia 9 de outubro partiu de Berlim o “Trem pela Paz e a Reconciliação da Coreia”, iniciativa que quer levar à atenção mundial a questão da divisão do país asiático. O comboio deve chegar a Busan para o início dos trabalhos da Assembleia.
Fonte - Radio Vaticano
A Declaração foi assinada em 1999 pelo então Presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, Cardeal Walter Kasper.
“Em 2004, cinco anos depois da Declaração, apertamos as mãos e mesmo não tendo alcançado a meta final, não nos afastaremos mais uns dos outros”, disse o cardeal.
Em junho passado, veio à luz o documento “Do Conflito à Comunhão”, que ilustra o último trabalho conjunto, realizado em Genebra. “Está surgindo a consciência de que a luta do século XVI entre luteranos e católicos já acabou e que as razões para a condenação recíproca caíram no esquecimento. É preciso reler a história de outro modo”, afirma o documento.
Para o atual Presidente do PC para a Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch, “a divisão da Igreja não deve ser comemorada, mas hoje se pode ver o que foi feito de positivo e continuar a procurar os caminhos para um futuro de comunhão”.
A Igreja Católica é a Igreja cristã com o maior número de fiéis (cerca 1,2 bilhões, quase a metade de todos os cristãos), enquanto a Federação Luterana conta 75 milhões de fiéis.
A próxima Assembleia geral do Conselho Mundial de Igrejas será em Busan, na Coreia do Sul, de 30 de outubro a 8 de novembro. Para o evento, no último dia 9 de outubro partiu de Berlim o “Trem pela Paz e a Reconciliação da Coreia”, iniciativa que quer levar à atenção mundial a questão da divisão do país asiático. O comboio deve chegar a Busan para o início dos trabalhos da Assembleia.
Fonte - Radio Vaticano
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Tufão Wipha causa vazamento de elementos radioativos em Fukushima
A operadora da central nuclear de Fukushima informou na madrugada desta quinta-feira (17) que recolheu água radioativa de um canal que conduz ao mar, em um incidente provocado, provavelmente, pelas fortes chuvas do tufão Wipha.
Níveis de entre 1.400 e 2.300 becquerels/litro de radiação beta (provocada especialmente por estrôncio 90) foram descobertos na água deste canal que liga uma zona do lado da morro onde estão instalados depósitos de água radioativa ao oceano Pacífico.
O nível de 1.400 becquerels/litro foi detectado a cerca de 150 metros do mar, e os índices mais elevados, de 2.000 e 2.300 becquerels/litro, em dois pontos mais acima.
"Pensamos que devido ao tufão, a chuva arrastou com ela terra contaminada para o canal", o que elevou a radioatividade, explicou a Tokyo Electric Power (Tepco), que opera o complexo.
"Vamos proceder com a limpeza", destacou a companhia, que irá verificar os eventuais efeitos no mar da água radioativa acumulada devido ao acidente nuclear ocorrido em 2011.
Níveis de entre 1.400 e 2.300 becquerels/litro de radiação beta (provocada especialmente por estrôncio 90) foram descobertos na água deste canal que liga uma zona do lado da morro onde estão instalados depósitos de água radioativa ao oceano Pacífico.
O nível de 1.400 becquerels/litro foi detectado a cerca de 150 metros do mar, e os índices mais elevados, de 2.000 e 2.300 becquerels/litro, em dois pontos mais acima.
"Pensamos que devido ao tufão, a chuva arrastou com ela terra contaminada para o canal", o que elevou a radioatividade, explicou a Tokyo Electric Power (Tepco), que opera o complexo.
"Vamos proceder com a limpeza", destacou a companhia, que irá verificar os eventuais efeitos no mar da água radioativa acumulada devido ao acidente nuclear ocorrido em 2011.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
11 cristãos são mortos a cada hora por causa de sua fé
Os senadores norte-americanos Rand Paul e Ted Cruz têm feito duras cobranças ao presidente Obama. A principal delas para que ele se pronuncie sobre o que acreditam ser “guerra global contra os cristãos”.
Rand Paul é direto: “Dezenas de milhões de muçulmanos radicais estão travando uma guerra mundial contra o cristianismo” e os EUA, considerados a maior nação cristã do mundo, precisam intervir. Em seguida citou diante da imprensa uma lista de recentes ataques contra cristãos na Síria, Egito, Paquistão, Guiné, Tanzânia, Quênia, Indonésia e Líbia, entre outros.
Seu desejo é que Obama faça exigências de maior liberdade religiosa especialmente em países que recebem fundos dos americanos, como o Paquistão, onde um muçulmano pode ser punido com a morte caso se converta. Encerrou dizendo “não se engane, nós ajudamos a estabelecer esses novos regimes islâmicos”, uma menção clara à situação no Afeganistão e Iraque, onde os EUA durante anos municiou os extremistas que hoje combate. Para ele, a situação é ainda mais séria na Síria, onde o exército americano arma os rebeldes aliados da Al-Qaeda. “O dinheiro dos nossos impostos nunca deve ser usado para sustentar uma guerra contra os cristãos”, encerrou.
Ele tem o apoio integral de Ted Cruz, que é filho de um pastor. Ambos são fortes pré-candidatos a presidente nas próximas eleições. No mesmo encontro, durante o Values Voter Summit dia 11 de outubro em Washington, Cruz discursou contra a politica externa de Obama e de suas medidas que cerceiam a liberdade do culto dos cristãos dentro de seu próprio país.
No início deste mês, o jornalista John Allen Jr. lançou seu livro mais recente, “The Global War on Christians” [A Guerra Global Contra os Cristãos]. A maior parte de suas colocações são no mesmo tom das declarações dos senadores.
Allen decidiu detalhar o que chama de “onda de violência global” que fez dos cristãos hoje em dia o grupo mais perseguido por causa da religião.
“A defesa dos cristãos perseguidos deveria ser a prioridade mundial número um na cauda dos direitos humanos”, defende Allen. Para ele, a imprensa mundial tem evitado noticiar muita coisa por causa de “outros interesses”.
O jornalista afirma que, segundo suas pesquisas, durante a primeira década do século 21, mais de 100 mil cristãos foram assassinados por ano. Ou seja, são 11 pessoas martirizadas por hora. Segundo grupos não religiosos que lutam pelos direitos humanos, cerca de 80% das violações à liberdade religiosa hoje em dia são contra os cristãos.
Allen insiste que é preciso “acabar com o silêncio a respeito da perseguição anticristã”. Para ele, essa situação existe em todos os continentes, ainda que em intensidade diferente. Deixa claro ainda que os conflitos não ocorrem apenas entre cristãos e muçulmanos, radicais hindus também matam na Índia e no sul da Ásia a justificativa de alguns massacres é meramente politica.
Em seu livro, ele ressalta a existência da perseguição que envolve violência e assassinatos, cujo exemplo mais extremo são os campos de concentração da Coreia do Norte. Porém, não esquece de mostrar como existe um movimento secular no Ocidente que se opõe a todo tipo de manifestação do pensamento cristão, em especial por sua luta contra o aborto e o casamento gay.
Fonte - Gospel Prime
Rand Paul é direto: “Dezenas de milhões de muçulmanos radicais estão travando uma guerra mundial contra o cristianismo” e os EUA, considerados a maior nação cristã do mundo, precisam intervir. Em seguida citou diante da imprensa uma lista de recentes ataques contra cristãos na Síria, Egito, Paquistão, Guiné, Tanzânia, Quênia, Indonésia e Líbia, entre outros.
Seu desejo é que Obama faça exigências de maior liberdade religiosa especialmente em países que recebem fundos dos americanos, como o Paquistão, onde um muçulmano pode ser punido com a morte caso se converta. Encerrou dizendo “não se engane, nós ajudamos a estabelecer esses novos regimes islâmicos”, uma menção clara à situação no Afeganistão e Iraque, onde os EUA durante anos municiou os extremistas que hoje combate. Para ele, a situação é ainda mais séria na Síria, onde o exército americano arma os rebeldes aliados da Al-Qaeda. “O dinheiro dos nossos impostos nunca deve ser usado para sustentar uma guerra contra os cristãos”, encerrou.
Ele tem o apoio integral de Ted Cruz, que é filho de um pastor. Ambos são fortes pré-candidatos a presidente nas próximas eleições. No mesmo encontro, durante o Values Voter Summit dia 11 de outubro em Washington, Cruz discursou contra a politica externa de Obama e de suas medidas que cerceiam a liberdade do culto dos cristãos dentro de seu próprio país.
No início deste mês, o jornalista John Allen Jr. lançou seu livro mais recente, “The Global War on Christians” [A Guerra Global Contra os Cristãos]. A maior parte de suas colocações são no mesmo tom das declarações dos senadores.
Allen decidiu detalhar o que chama de “onda de violência global” que fez dos cristãos hoje em dia o grupo mais perseguido por causa da religião.
“A defesa dos cristãos perseguidos deveria ser a prioridade mundial número um na cauda dos direitos humanos”, defende Allen. Para ele, a imprensa mundial tem evitado noticiar muita coisa por causa de “outros interesses”.
O jornalista afirma que, segundo suas pesquisas, durante a primeira década do século 21, mais de 100 mil cristãos foram assassinados por ano. Ou seja, são 11 pessoas martirizadas por hora. Segundo grupos não religiosos que lutam pelos direitos humanos, cerca de 80% das violações à liberdade religiosa hoje em dia são contra os cristãos.
Allen insiste que é preciso “acabar com o silêncio a respeito da perseguição anticristã”. Para ele, essa situação existe em todos os continentes, ainda que em intensidade diferente. Deixa claro ainda que os conflitos não ocorrem apenas entre cristãos e muçulmanos, radicais hindus também matam na Índia e no sul da Ásia a justificativa de alguns massacres é meramente politica.
Em seu livro, ele ressalta a existência da perseguição que envolve violência e assassinatos, cujo exemplo mais extremo são os campos de concentração da Coreia do Norte. Porém, não esquece de mostrar como existe um movimento secular no Ocidente que se opõe a todo tipo de manifestação do pensamento cristão, em especial por sua luta contra o aborto e o casamento gay.
Fonte - Gospel Prime
China confirma novo caso de contaminação por gripe aviária H7N9
A China confirmou um novo caso da cepa letal H7N9 da gripe aviária, informou nesta quarta-feira (16) a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Um homem de 35 anos, de Shaoxing, na província de Zhejiang, leste da China, foi hospitalizado por causa do vírus e está em estado crítico, disse a OMS, entidade com sede em Genebra. A região de Zhejiang tem o número mais elevado de infecções de H7N9 na China.
Já são 45 mortes em decorrência da gripe H7N9, que era desconhecida em seres humanos até os primeiros casos serem detectados no começo deste ano. A OMS disse que até agora foi informada de um total de 136 casos de H7N9 confirmados por exames de laboratório, incluindo 45 óbitos.
Segundo um comunicado da entidade, atualmente três pacientes estão hospitalizados e 88 tiveram alta, e não há nenhuma evidência até o momento de transmissão sustentada entre seres humanos.
Embora tenham ocorrido poucos casos de infecção por H7N9 durante os meses de verão no Hemisfério Norte, após uma irrupção em abril, especialistas em gripe alertam que a ameaça representada pelo vírus ainda persiste.
Fonte - G1
Um homem de 35 anos, de Shaoxing, na província de Zhejiang, leste da China, foi hospitalizado por causa do vírus e está em estado crítico, disse a OMS, entidade com sede em Genebra. A região de Zhejiang tem o número mais elevado de infecções de H7N9 na China.
Já são 45 mortes em decorrência da gripe H7N9, que era desconhecida em seres humanos até os primeiros casos serem detectados no começo deste ano. A OMS disse que até agora foi informada de um total de 136 casos de H7N9 confirmados por exames de laboratório, incluindo 45 óbitos.
Segundo um comunicado da entidade, atualmente três pacientes estão hospitalizados e 88 tiveram alta, e não há nenhuma evidência até o momento de transmissão sustentada entre seres humanos.
Embora tenham ocorrido poucos casos de infecção por H7N9 durante os meses de verão no Hemisfério Norte, após uma irrupção em abril, especialistas em gripe alertam que a ameaça representada pelo vírus ainda persiste.
Fonte - G1
Dia Mundial da Alimentação alerta que 2 bilhões sofrem de desnutrição
Os "sistemas alimentares sustentáveis para a segurança alimentar e a nutrição" são o tema central do Dia Mundial da Alimentação, celebrado nesta quarta-feira (16) e promovido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
Apesar dos progressos realizados, atualmente 842 milhões de pessoas no mundo sofrem de desnutrição crônica.
"Os modelos insustentáveis de desenvolvimento estão degradando o meio ambiente, ameaçando os ecossistemas e a biodiversidade que serão necessários para o nosso abastecimento futuro de alimentos", afirma a FAO em um comunicado.
Embora os esforços dos Estados e das agências da ONU tenham permitido reduzir drasticamente o número de pessoas que têm fome (mais de um bilhão em 2009), o número de pessoas com desnutrição - que sofrem de uma ou mais deficiências em micronutrientes (vitaminas e outros) - alcança os 2 bilhões.
A desnutrição afeta 26% das crianças que apresentam um atraso de crescimento e 1,4 bilhão de pessoas com sobrepeso, de acordo com a FAO.
Para o Programa Mundial de Alimentos (PMA), que fornece ajuda de emergência a 80 países, é essencial aumentar rapidamente o número de mães e crianças que recebem produtos nutricionais especializados.
"Se a comunidade internacional investir 1,2 milhão de dólares por ano durante cinco anos para reduzir as deficiências de micronutrientes, a diminuição da mortalidade infantil e o impacto positivo nos ganhos futuros podem chegar a 15,3 bilhões de dólares", indica o PMA, citando especialistas.
Outro problema, ressalta a FAO, é o desperdício de alimentos. Mais de um bilhão de toneladas de alimentos, equivalentes a um terço da produção mundial, são desperdiçadas todos os anos no valor de 750 bilhões de dólares.
"Com um quarto desta quantidade, seria possível alimentar as 842 milhões de pessoas que têm fome no mundo", afirmou Robert van Otterdijk, especialista da FAO.
Fonte - UOL
Apesar dos progressos realizados, atualmente 842 milhões de pessoas no mundo sofrem de desnutrição crônica.
"Os modelos insustentáveis de desenvolvimento estão degradando o meio ambiente, ameaçando os ecossistemas e a biodiversidade que serão necessários para o nosso abastecimento futuro de alimentos", afirma a FAO em um comunicado.
Embora os esforços dos Estados e das agências da ONU tenham permitido reduzir drasticamente o número de pessoas que têm fome (mais de um bilhão em 2009), o número de pessoas com desnutrição - que sofrem de uma ou mais deficiências em micronutrientes (vitaminas e outros) - alcança os 2 bilhões.
A desnutrição afeta 26% das crianças que apresentam um atraso de crescimento e 1,4 bilhão de pessoas com sobrepeso, de acordo com a FAO.
Para o Programa Mundial de Alimentos (PMA), que fornece ajuda de emergência a 80 países, é essencial aumentar rapidamente o número de mães e crianças que recebem produtos nutricionais especializados.
"Se a comunidade internacional investir 1,2 milhão de dólares por ano durante cinco anos para reduzir as deficiências de micronutrientes, a diminuição da mortalidade infantil e o impacto positivo nos ganhos futuros podem chegar a 15,3 bilhões de dólares", indica o PMA, citando especialistas.
Outro problema, ressalta a FAO, é o desperdício de alimentos. Mais de um bilhão de toneladas de alimentos, equivalentes a um terço da produção mundial, são desperdiçadas todos os anos no valor de 750 bilhões de dólares.
"Com um quarto desta quantidade, seria possível alimentar as 842 milhões de pessoas que têm fome no mundo", afirmou Robert van Otterdijk, especialista da FAO.
Fonte - UOL
terça-feira, 15 de outubro de 2013
NSA coleta milhões de listas de contatos eletrônicos
A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) coleta dezenas de milhões de listas de contatos digitais de cidadãos a partir de e-mails ou mensagens eletrônicas, revela o jornal "The Washington Post", que cita documentos revelados pelo ex-analista de inteligência Edward Snowden.
Em apenas um dia de 2012, a NSA interceptou 444.743 listas de contatos de e-mails do Yahoo!, 82.857 do Facebook, 33.697 do Gmail, e 22.881 de outros provedores da Internet, revela o jornal, baseado em documentos vazados da NSA.
Segundo dois altos funcionários da Inteligência americana, estas cifras correspondem a uma coleta anual de 250 milhões de listas de contatos de e-mails, envolvendo dezenas de milhões de pessoas.
Estas listas contêm mais informação que os metadatos telefônicos, já que nos e-mails das pessoas investigadas figuram números de telefone, endereços físicos, informações econômicas ou pessoais e até as primeiras linhas da mensagem.
A agência intercepta estes dados a partir de pontos de acesso situados "um pouco em todas partes", mas não nos Estados Unidos, o que permite à NSA driblar a proibição de interceptar comunicações de cidadãos americanos no território dos EUA, assinalaram os funcionários.
Fonte - G1
Em apenas um dia de 2012, a NSA interceptou 444.743 listas de contatos de e-mails do Yahoo!, 82.857 do Facebook, 33.697 do Gmail, e 22.881 de outros provedores da Internet, revela o jornal, baseado em documentos vazados da NSA.
Segundo dois altos funcionários da Inteligência americana, estas cifras correspondem a uma coleta anual de 250 milhões de listas de contatos de e-mails, envolvendo dezenas de milhões de pessoas.
Estas listas contêm mais informação que os metadatos telefônicos, já que nos e-mails das pessoas investigadas figuram números de telefone, endereços físicos, informações econômicas ou pessoais e até as primeiras linhas da mensagem.
A agência intercepta estes dados a partir de pontos de acesso situados "um pouco em todas partes", mas não nos Estados Unidos, o que permite à NSA driblar a proibição de interceptar comunicações de cidadãos americanos no território dos EUA, assinalaram os funcionários.
Fonte - G1
Terremoto em região turística das Filipinas deixa dezenas de mortos
Um terremoto de magnitude 7,1 e de cerca de um minuto de duração atingiu uma região turística das Filipinas nesta segunda-feira (14), deixando dezenas de mortos e feridos e provocando destruição.
Pelo menos 93 pessoas morreram.
A Agência Nacional de Catástrofes Naturais anunciou um balanço de 15 mortos na cidade de Cebu, a segunda maior do país, 77 na ilha de Bohol e uma vítima fatal na ilha de Siquijor.
O tremor ocorreu às 8h12 locais (21h12 de segunda-feira em Brasília).
O epicentro foi localizado pelo serviço geológico americano, o USGS, a 5 quilômetros da cidade de Balilihan, no sul do arquipélago.
O número de vítimas, no entanto, não é definitivo e pode aumentar.
Não houve alerta de tsunami para a região, mas a Agência de Mitigação de Desastres da Indonésia fez um alerta de precaução para possíveis ondas grandes no litoral do país.
Autoridades informaram que vários edifícios e casas sofreram danos.
...
Fonte - Globo.com
Pelo menos 93 pessoas morreram.
A Agência Nacional de Catástrofes Naturais anunciou um balanço de 15 mortos na cidade de Cebu, a segunda maior do país, 77 na ilha de Bohol e uma vítima fatal na ilha de Siquijor.
O tremor ocorreu às 8h12 locais (21h12 de segunda-feira em Brasília).
O epicentro foi localizado pelo serviço geológico americano, o USGS, a 5 quilômetros da cidade de Balilihan, no sul do arquipélago.
O número de vítimas, no entanto, não é definitivo e pode aumentar.
Não houve alerta de tsunami para a região, mas a Agência de Mitigação de Desastres da Indonésia fez um alerta de precaução para possíveis ondas grandes no litoral do país.
Autoridades informaram que vários edifícios e casas sofreram danos.
...
Fonte - Globo.com
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
"Eu verei" - Rafaela Pinho
Eu escuto um rumor espalhado entre as nações, quem ouvirá?
Um chamado pra mudar, o tempo é de despertar, quem responderá?
Uma voz clamou um dia, e preparou o caminho para Ele andar
E agora eu me levanto pra clamar e anunciar que Sua justiça virá
Chegará o momento em que verei, revestido em glória
Quem mudou a história, e prometeu que tudo novo se fará
Ele é vida eterna, o princípio e o fim
Em cada tempo, em cada ação, o momento é de escolher a quem servir
E se Deus está em mim, não há como não amar ao outro
Nisto é revelado o verdadeiro evangelho que Ele veio ensinar
E sem medo do futuro eu aguardo o dia em Ele virá
Eu verei
domingo, 13 de outubro de 2013
“Papa tem enorme impacto em questões mundiais”
A afirmação acima foi proferida por Martin Schultz, presidente do Parlamento Europeu, no recente encontro com o Papa Francisco, que foi convidado pelo líder para discursar no Parlamento Europeu.
Reproduzo de seguida um excerto na notíciapublicada na Rádio Vaticano, tomando a liberdade de destacar, a negrito, algumas partes para nossa reflexão mais atenta.
“O Papa Francisco recebeu na manhã desta sexta-feira, no Vaticano, o Presidente do Parlamento Europeu Martin Schulz,. Durante o encontro Schulz convidou o Papa ao Parlamento Europeu em Estrasburgo. Entrevistado pelo colega Fabio Colagrande da RV, Schultz concentrou-se nos primeiros sete meses do pontificado do Papa Francisco:
Penso que não sou o único na Europa, a ficar profundamente impressionado por estes primeiros sete meses… É um Papa com grande abertura mental, fortemente convencido da abertura e creio também convencido da necessidade de um diálogo direto entre ele mesmo e os crentes, mas mesmo os não-crentes, as pessoas em geral. Esta manhã, ouvi um comentário perspicaz de um embaixador junto da Santa Sé, que me disse: Este é um Papa que fala uma linguagem semelhante àquela usada no Twitter: é capaz de passar mensagens que podem ser recolhidas também por pessoas comuns. Bem, esta é a grande novidade. E, sim, estou muito impressionado com isso. (…)
Por que convidou o Papa Francisco para intervir numa sessão plenária do Parlamento Europeu?
Hoje é o 25° aniversário do discurso de João Paulo II no Parlamento Europeu, aos 11 de outubro de 1988. E também é o 61° aniversário da abertura do Concílio Vaticano II. Vivemos numa época de mudanças. 1988 realmente foi um ano de uma mudança epocal: era um ano antes da queda da “Cortina de Ferro” … Hoje, vivemos num mundo globalizado no qual a União Europeia deveria desempenhar um papel de estímulo na obtenção de uma maior justiça, maior cooperação; deveria ser um instrumento para a criação de um mundo mais justo e equitativo. E o lugar onde se discute de tudo isto é o Parlamento Europeu. E a Santa Sé é uma realidade, o Papa uma pessoa, que têm um enorme impacto no debate mundial sobre as mudanças que precisamos. Por isso, um homem com um tal impacto e uma tal importância, deve tomar a palavra exatamente naquele contexto em que se discute do papel da Europa no mundo. Esta é a razão pela qual tentei convencê-lo a falar ao Parlamento Europeu.”
Penso que restam cada vez menos dúvidas de que os líderes na Europa vêm o Vaticano, e em especial o Papa Francisco, como um importante fator de mudança da sociedade atual.
Logo veremos que palavras Francisco irá dirigir especialmente à Europa.
Fonte - O Tempo Final
Reproduzo de seguida um excerto na notíciapublicada na Rádio Vaticano, tomando a liberdade de destacar, a negrito, algumas partes para nossa reflexão mais atenta.
“O Papa Francisco recebeu na manhã desta sexta-feira, no Vaticano, o Presidente do Parlamento Europeu Martin Schulz,. Durante o encontro Schulz convidou o Papa ao Parlamento Europeu em Estrasburgo. Entrevistado pelo colega Fabio Colagrande da RV, Schultz concentrou-se nos primeiros sete meses do pontificado do Papa Francisco:
Penso que não sou o único na Europa, a ficar profundamente impressionado por estes primeiros sete meses… É um Papa com grande abertura mental, fortemente convencido da abertura e creio também convencido da necessidade de um diálogo direto entre ele mesmo e os crentes, mas mesmo os não-crentes, as pessoas em geral. Esta manhã, ouvi um comentário perspicaz de um embaixador junto da Santa Sé, que me disse: Este é um Papa que fala uma linguagem semelhante àquela usada no Twitter: é capaz de passar mensagens que podem ser recolhidas também por pessoas comuns. Bem, esta é a grande novidade. E, sim, estou muito impressionado com isso. (…)
Por que convidou o Papa Francisco para intervir numa sessão plenária do Parlamento Europeu?
Hoje é o 25° aniversário do discurso de João Paulo II no Parlamento Europeu, aos 11 de outubro de 1988. E também é o 61° aniversário da abertura do Concílio Vaticano II. Vivemos numa época de mudanças. 1988 realmente foi um ano de uma mudança epocal: era um ano antes da queda da “Cortina de Ferro” … Hoje, vivemos num mundo globalizado no qual a União Europeia deveria desempenhar um papel de estímulo na obtenção de uma maior justiça, maior cooperação; deveria ser um instrumento para a criação de um mundo mais justo e equitativo. E o lugar onde se discute de tudo isto é o Parlamento Europeu. E a Santa Sé é uma realidade, o Papa uma pessoa, que têm um enorme impacto no debate mundial sobre as mudanças que precisamos. Por isso, um homem com um tal impacto e uma tal importância, deve tomar a palavra exatamente naquele contexto em que se discute do papel da Europa no mundo. Esta é a razão pela qual tentei convencê-lo a falar ao Parlamento Europeu.”
Penso que restam cada vez menos dúvidas de que os líderes na Europa vêm o Vaticano, e em especial o Papa Francisco, como um importante fator de mudança da sociedade atual.
Logo veremos que palavras Francisco irá dirigir especialmente à Europa.
Fonte - O Tempo Final
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
O ECOmenismo mais vivo do que nunca
O Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC) divulgou nesta sexta-feira (27/09) um relatório ainda mais pessimista que seu último, de 2007. Nele, o grupo de especialistas apontados pela ONU não só reforçou as conclusões de que o aquecimento global é uma realidade causada primariamente – senão exclusivamente – pelo ser humano, como deixou claro que a situação pode piorar significativamente se não forem feitos esforços para controlar as emissões.
De acordo com o IPCC, o homem tem 95% de responsabilidade sobre as mudanças climáticas – o relatório de 2007 falava em 90%. A razão dos números é a produção de CO2 em larga escala, que provocam o efeito estufa. As emissões têm crescido continuadamente e chegaram a um novo pico, como apontou em março deste ano a agência do governo americano para o assunto (NOAA).
O nível dos oceanos, segundo o estudo, vai continuar a subir e mais rápido do que se imaginava. Serão provavelmente 26 centímetros e, na pior das hipóteses, 82 centímetros. Em 2007, o discurso era de um crescimento de entre 18 e 59 centímetros.
"As causas do aumento do nível do mar são mais bem compreendidas agora do que eram há seis anos", esclarece o pesquisador Stephan Ramstorf, do Instituto de Pesquisas Climáticas de Potsdam. "Medições mostram que as duas grandes massas continentais congeladas, Groelândia e Antártida, estão perdendo gelo."
[...]
Fonte: Deutsche Welle
De acordo com o IPCC, o homem tem 95% de responsabilidade sobre as mudanças climáticas – o relatório de 2007 falava em 90%. A razão dos números é a produção de CO2 em larga escala, que provocam o efeito estufa. As emissões têm crescido continuadamente e chegaram a um novo pico, como apontou em março deste ano a agência do governo americano para o assunto (NOAA).
O nível dos oceanos, segundo o estudo, vai continuar a subir e mais rápido do que se imaginava. Serão provavelmente 26 centímetros e, na pior das hipóteses, 82 centímetros. Em 2007, o discurso era de um crescimento de entre 18 e 59 centímetros.
"As causas do aumento do nível do mar são mais bem compreendidas agora do que eram há seis anos", esclarece o pesquisador Stephan Ramstorf, do Instituto de Pesquisas Climáticas de Potsdam. "Medições mostram que as duas grandes massas continentais congeladas, Groelândia e Antártida, estão perdendo gelo."
[...]
Fonte: Deutsche Welle
NOTA Minuto Profético: A crise final deste mundo cujo tema principal será a adoração está sendo preparada por três outras crises forjadas pela elite ocultista mundial: a crise moral, a econômica e a ambiental. Quando estas crises atingirem o ápice simultaneamente, a profecia de Ap 13:15-17 se cumprirá...
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Papa será convidado a falar no Parlamento Europeu
Berlim (RV) - O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, convidará o Papa Francisco para fazer um discurso no plenário. Ele será recebido pelo Pontífice no próximo dia 11, no Vaticano.
A notícia foi divulgada pelo jornal alemão Die Tagespot, citando um porta-voz de Schulz. O periódico destacou que, oficialmente, continua valendo o convite feito em 2007 pelo ex-Presidente do Parlamento Europeu Hans-Gert Poettering ao então Papa Bento XVI.
A notícia foi divulgada pelo jornal alemão Die Tagespot, citando um porta-voz de Schulz. O periódico destacou que, oficialmente, continua valendo o convite feito em 2007 pelo ex-Presidente do Parlamento Europeu Hans-Gert Poettering ao então Papa Bento XVI.
terça-feira, 8 de outubro de 2013
Os católicos dos EUA apoiam a mudança de prioridades defendida por Francisco
O presidente dos EUA, Barack Obama, cristão protestante, também falou da figura de Francisco, reconhecendo que este o “impressionou enormemente”
A maioria dos católicos nos Estados Unidos compartilha o desejo do Papa, de que a Igreja deixe o interesse excessivo em questões sociais como o casamento gay, a contracepção e o aborto, que têm polarizado a atenção, de acordo com o Papa, em últimos anos. A pesquisa divulgada sexta-feira pela universidade prestigiosa de Quinnipiac concluiu que 68% dos entrevistados acreditam que os interesses da comunidade católica deve se concentrar em questões menos polêmicas.
"Os católicos dos EUA gostaram de ouvir que o Papa Francisco quer que a Igreja pare de falar sobre questões como o casamento gay ou o aborto", disse Maurice Carroll, diretor do instituto de pesquisas da Universidade de Quinnipiac. Há poucos dias, o Papa lamentou na publicação jesuíta Civiltà Cattolica, que a Igreja tenha se obcecado por assuntos de nenhum interesse para a comunidade católica e alertou para a necessidade de encontrar "um novo equilíbrio" entre as missões espirituais e políticas da Igreja, tornando-se "mais acolhedora e solidária para todos" para evitar que sua base moral "desmorone como um castelo de cartas." "Nós não podemos insistir somente em questões polêmicas como o aborto, casamento gay e contracepção. Não há necessidade de falar sobre isso o tempo todo", disse Francisco.
As palavras do Papa Bergoglio também foram bem recebidas pelo bispo de Nova York e presidente da Conferência dos Bispos dos EUA, cardeal Timothy Dolan. "Ele conseguiu atrair a atenção de todo o mundo", disse ele no domingo, em sua homilia na Catedral de São Patrício em Nova York. No entanto, Dolan não acredita que as declarações do Papa apontam para uma mudança de doutrina. "O que estamos dizendo é que devemos pensar de forma mais eficaz. Porque, se a Igreja está sempre censurando ou admoestando atitude, isso só pode ser contraproducente. "
Com 78,2 milhões fiéis, de acordo com dados da Universidade de Georgetown, a religião católica é aquela com o maior número de seguidores nos EUA, que depois da Itália é o segundo país do mundo em número de sacerdotes. A maioria dos católicos no país, 89%, segundo a pesquisa Quinnipiac, tem uma visão "muito favorável" ao novo papa, que contrasta com a avaliação negativa com a qual disparou seu predecessor, Bento XVI, onde 63% criticaram sua atitude para com a pedofilia , de acordo com um estudo do Centro Pew, publicado no auge de seu pontificado.
O presidente dos EUA, Barack Obama, cristão protestante, também elogiou a figura de Francisco ao reconhecer que este o havia "muito impressionado", durante uma entrevista à CNBC na quarta-feira passada. "Parece que uma pessoa que vive de acordo com os ensinamentos de Jesus Cristo. Ele tem uma humildade incrível, e um impressionante senso de empatia, pelo menos para os pobres. Também é alguém tentando aceitar as pessoas, ao invés de distância, para buscar a bondade neles ao invés de condená-los", disse o presidente.
Muitas das decisões que Obama tomou no passado recente, como a sua defesa do casamento gay e da exigência imposta e empresas e instituições em subsidiar seus empregados nos métodos contraceptivos, têm gerado forte oposição de grupos religiosos, com a Igreja Católica para a cabeça, que denunciou em juízo parte da reforma da saúde do presidente imposta em hospitais e escolas católicas que permitem que seus funcionários tenham acesso a métodos anticoncepcionais, incluindo a pílula do dia seguinte. Essa parte da lei de saúde de Obama levantou polêmica entre a comunidade católica dos EUA. Os bispos católicos têm defendido uma campanha que caracteriza o presidente Obama como a maior ameaça à liberdade religiosa.
Apesar desta atitude da hierarquia eclesiástica dos EUA, a própria base de fiéis parece favorecer atitudes mais tolerantes em relação a estas questões sociais polêmicas que o papa Bergoglio, prefere distância. De acordo com a pesquisa da Universidade Quinnipiac, 60% dos católicos são a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo, em comparação com 56% dos entrevistados que não professam essa religião. Ainda 52% dos católicos pensam que o aborto deve ser legal em algumas situaçõess, em comparação com 53% da população não católica que assim também se posiciona.
Fonte - El País
A maioria dos católicos nos Estados Unidos compartilha o desejo do Papa, de que a Igreja deixe o interesse excessivo em questões sociais como o casamento gay, a contracepção e o aborto, que têm polarizado a atenção, de acordo com o Papa, em últimos anos. A pesquisa divulgada sexta-feira pela universidade prestigiosa de Quinnipiac concluiu que 68% dos entrevistados acreditam que os interesses da comunidade católica deve se concentrar em questões menos polêmicas.
"Os católicos dos EUA gostaram de ouvir que o Papa Francisco quer que a Igreja pare de falar sobre questões como o casamento gay ou o aborto", disse Maurice Carroll, diretor do instituto de pesquisas da Universidade de Quinnipiac. Há poucos dias, o Papa lamentou na publicação jesuíta Civiltà Cattolica, que a Igreja tenha se obcecado por assuntos de nenhum interesse para a comunidade católica e alertou para a necessidade de encontrar "um novo equilíbrio" entre as missões espirituais e políticas da Igreja, tornando-se "mais acolhedora e solidária para todos" para evitar que sua base moral "desmorone como um castelo de cartas." "Nós não podemos insistir somente em questões polêmicas como o aborto, casamento gay e contracepção. Não há necessidade de falar sobre isso o tempo todo", disse Francisco.
As palavras do Papa Bergoglio também foram bem recebidas pelo bispo de Nova York e presidente da Conferência dos Bispos dos EUA, cardeal Timothy Dolan. "Ele conseguiu atrair a atenção de todo o mundo", disse ele no domingo, em sua homilia na Catedral de São Patrício em Nova York. No entanto, Dolan não acredita que as declarações do Papa apontam para uma mudança de doutrina. "O que estamos dizendo é que devemos pensar de forma mais eficaz. Porque, se a Igreja está sempre censurando ou admoestando atitude, isso só pode ser contraproducente. "
Com 78,2 milhões fiéis, de acordo com dados da Universidade de Georgetown, a religião católica é aquela com o maior número de seguidores nos EUA, que depois da Itália é o segundo país do mundo em número de sacerdotes. A maioria dos católicos no país, 89%, segundo a pesquisa Quinnipiac, tem uma visão "muito favorável" ao novo papa, que contrasta com a avaliação negativa com a qual disparou seu predecessor, Bento XVI, onde 63% criticaram sua atitude para com a pedofilia , de acordo com um estudo do Centro Pew, publicado no auge de seu pontificado.
O presidente dos EUA, Barack Obama, cristão protestante, também elogiou a figura de Francisco ao reconhecer que este o havia "muito impressionado", durante uma entrevista à CNBC na quarta-feira passada. "Parece que uma pessoa que vive de acordo com os ensinamentos de Jesus Cristo. Ele tem uma humildade incrível, e um impressionante senso de empatia, pelo menos para os pobres. Também é alguém tentando aceitar as pessoas, ao invés de distância, para buscar a bondade neles ao invés de condená-los", disse o presidente.
Muitas das decisões que Obama tomou no passado recente, como a sua defesa do casamento gay e da exigência imposta e empresas e instituições em subsidiar seus empregados nos métodos contraceptivos, têm gerado forte oposição de grupos religiosos, com a Igreja Católica para a cabeça, que denunciou em juízo parte da reforma da saúde do presidente imposta em hospitais e escolas católicas que permitem que seus funcionários tenham acesso a métodos anticoncepcionais, incluindo a pílula do dia seguinte. Essa parte da lei de saúde de Obama levantou polêmica entre a comunidade católica dos EUA. Os bispos católicos têm defendido uma campanha que caracteriza o presidente Obama como a maior ameaça à liberdade religiosa.
Apesar desta atitude da hierarquia eclesiástica dos EUA, a própria base de fiéis parece favorecer atitudes mais tolerantes em relação a estas questões sociais polêmicas que o papa Bergoglio, prefere distância. De acordo com a pesquisa da Universidade Quinnipiac, 60% dos católicos são a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo, em comparação com 56% dos entrevistados que não professam essa religião. Ainda 52% dos católicos pensam que o aborto deve ser legal em algumas situaçõess, em comparação com 53% da população não católica que assim também se posiciona.
Fonte - El País
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
"O tempo do fim e o Armagedom"
Semana de REAVIVAMENTO E REFORMA
De 02 a 09 Novembro de 2013
IASD JUVEVÊ
Curitiba - PR, Rua: Artur Loyola, 70
TEMA GERAL:
“O TEMPO DO FIM E O ARMAGEDOM”
Pr. Dilson Bezerra, St. Antonio - TEXAS, EUA
SÁBADO: O Tempo do Fim e a Igreja de Laodicéia
DOMINGO: O Tempo do Fim e a Justificação Pela Fé
SEGUNDA: O Tempo do Fim e a Sacudidura
TERÇA: O Tempo do Fim e o Selamento
QUARTA O Tempo do Fim e o Alto Clamor
QUINTA: O Tempo do Fim e a Perseguição
SEXTA: O Tempo do Fim e a Angustia de Jacó
SÁBADO: O Tempo do Fim e o Armagedom
Preparem-se... Agendem... Não percam...
Aos amigos de Curitiba, são convidados para nos darem o prazer de vossas presenças. Para os amigos de outros locais deste planeta, acompanhe pelo www.tvjuveve.com.br
Nossa sugestão: IMPERDÍVEL!
A Lição da Escola Sabatina - Provérbios
Esta área do blog concentra os links disponíveis e mais acessados para o estudo semanal da Lição da Escola Sabatina, o que é feito de forma a incentivar os que não têm o costume de estudá-la, a passarem a fazê-lo e, aos que já fizeram disso um hábito, continuar com esta excelente opção.
Os temas que temos estudado nos últimos trimestres demonstram de forma muito clara como Deus continua na condução de Seu povo e, especialmente, como é necessário estarmos atento às Suas mensagens.
"Os servos de Cristo não devem preparar determinado discurso para apresentá-lo quando forem levados a juízo por causa de sua fé. Devem preparar-se dia a dia, entesourando no coração as preciosas verdades da Palavra de Deus, alimentando-se dos ensinos de Cristo e fortalecendo sua fé pela oração; então, quando levados a juízo, o Espírito Santo lhes trará à lembrança as verdades que hão de alcançar o coração dos que as ouvirem. Qual relâmpago, trar-lhes-á Deus à memória, justo quando for necessário, o conhecimento obtido mediante diligente exame da Palavra divina." Conselhos Sobre a Escola Sabatina, pág. 41.
Israel alerta o mundo que “as profecias bíblicas estão se cumprindo em nossos dias”
“Embora pesquisas de opinião indiquem que menos da metade da população de Israel acredite nas profecias bíblicas, a questão religiosa sempre foi determinante para o Estado judeu. Quando Benjamin Netanyahu, Primeiro-Ministro de Israel, falou na Assembleia Geral das Nações Unidas, dia 1º de Outubro, os meios de comunicação deram ênfase apenas aos primeiros dois terços de seu discurso.
Netanyahu falou por cerca de meia hora. Grande parte do que foi dito reflete o temos de Israel de um ataque do Irã a qualquer momento. Essa foi a tônica de mais da maior parte de suas colocações. O restante foram considerações sobre um antigo tema: a Palestina. O que surpreendeu a muitos foi os minutos finais do discurso.
Em suma, o primeiro-ministro acredita que o Irã não é confiável e seu recente discurso conciliador esconde uma estratégia armamentista. Nesse momento, é a maior ameaça à paz no mundo. Se as outras nações não desejam enfrenta-lo com uma postura rígida, Israel está pronto para se defender sozinho. Sobre o novo presidente iraniano, Hassan Rohani, foi direto: “Ele é um lobo que acha que pode colocar lã em cima dos olhos da comunidade internacional”. Lembrou ainda que Rouhani, quando foi chefe do Supremo Conselho Nacional de Segurança do Irã, entre 1989 e 2003, deu o aval do governo a atentados terroristas que dizimaram centenas.
Ao longo de seu discurso, Netanyahu apelou para os relatos do Velho Testamento sobre Ciro, o rei da Pérsia [atual Irã] que cerca de 2.500 anos atrás encerrou o exílio dos judeus na Babilônia. Ele também possibilitou o retorno dos israelitas à sua Terra e a reconstrução do Templo de Jerusalém. Para ele, a amizade secular entre os dois povos foi rompida em 1979, quando ocorreu a Revolução Islâmica no Irã, liderada pelo aiatolá Khomeini. Desde então, o governo religioso muçulmano iraniano se aliou aos maiores inimigos de Israel, as nações árabes.
Mais recentemente, aproveitou-se do desenvolvimento de seu programa nuclear e passou a fazer constantes ameaças a Israel. Embora os iranianos neguem, é de conhecimento da ONU que existem centrífugas para o enriquecimento de urânio e uma usina de água pesada que ainda este ano deixará o pais em condições de ter bombas nucleares. Ao mesmo tempo, o Irã agora pede que Israel se desmilitarize e interrompa seus próprios programas armamentistas.
A comparação imediata do primeiro-ministro israelense é com a Coreia do Norte, que manteve um discurso de cooperação até o momento em que realizou testes nucleares e passou a ameaçar a Coreia do Sul e os EUA.
Em outras ocasiões o Irã por acusou Israel de não assinar a Convenção de Armas Químicas nem a Convenção de Armas Biológicas, ou qualquer outro tratado da ONU sobre o armamento nuclear, Isso inclui o Tratado de Não Proliferação, do qual o Irã é signatário.
Porém, Netanyahu alerta que o Irã, ao lado da Rússia, são os grandes apoiadores da guerra na Síria, onde foram usadas armas químicas. A partir daí, falou sobre sua intenção de ter paz com os palestinos desde que haja “reconhecimento mútuo, no qual um Estado palestino desmilitarizado reconhece o Estado judeu de Israel”. Asseverou ainda que Israel é “uma nação próspera com capacidade de se defender”.
Ao encerrar, usou um tom inesperado. “As profecias bíblicas estão se cumprindo em nossos dias. No nosso tempo vemos serem realizadas as profecias bíblicas. Como o profeta Amós [9:14-15] disse, eles reconstruirão as cidades assoladas, e nelas habitarão. Plantarão vinhas e beberão o seu vinho. Cultivarão pomares e comerão os seus frutos. Serão plantados na sua terra para nunca mais serem arrancados da sua terra [que lhes dei, diz o Senhor].
Após repetir os versos no original em hebraico, emendou “Senhoras e senhores, o povo de Israel voltou para casa para nunca mais dela ser arrancado”.
Para muitos teólogos, o cenário que se desenha hoje, comparado ao texto de Ezequiel 38-39, aponta para o que a Bíblia descreve como a Guerra de Gogue e Magogue. Haverá grandes nações do mundo unidas na batalha contra Israel:
1 – a federação de dez reinos, que constitui um grande Império Mundial;
2 – a federação do Norte, (Rússia e seus aliados);
3 – os reis do Leste, povos além do Eufrates (Irã);
4 – o rei do Sul, poder ou coligação de poderes do Norte da África (Egito).
Embora a hostilidade dos quatro primeiros seja de uns contra os outros e contra Israel (Zc 12.2,3; 14.2), é particularmente contra o Deus de Israel que eles lutam.”Fonte: Gospel Prime
Nota O Tempo Final: todo este enunciado que o Primeiro-ministro israelita elaborou é apenas e só o resultado de um gravíssimo erro de interpretação da profecia bíblica, pelo qual milhões de (ditos) protestantes estão enganados: ler o Israel do fim dos tempos literalmente e não com o seu significado simbólico, espiritual.
Mais em detalhe: esta teoria chamada de futurista ou dispensacionalista, criada pelos jesuítas há séculos e lentamente embrenhada e aceite nas fileiras protestantes, aponta para um conflito final entre o Israel literal (o país que hoje tem este mesmo nome) e as nações inimigas que se lhe opõem (normalmente tidas como aquelas que rodeiam Israel geograficamente).
Ora, uma leitura atenta desta interpretação permite concluir facilmente que o papel do papado romano como um dos agentes principais das últimas cenas da história, nomeadamente como anticristo, está simplesmente apagado, esquecido, retirado!
Por aqui se percebe o equívoco PROPOSITADO que inspirou o jesuitismo nesta falsa proposta de interpretação da profecia bíblica. Contudo, os protestantes aceitam-na largamente; o líder da nação judaica também; e, Roma será mesmo a primeira interessada neste discurso.
Conclusão: tempos críticos se aproximam em que é preciso os VERDADEIROS PROTESTANTES erguerem a voz como nunca em defesa da verdade bíblica.
Netanyahu falou por cerca de meia hora. Grande parte do que foi dito reflete o temos de Israel de um ataque do Irã a qualquer momento. Essa foi a tônica de mais da maior parte de suas colocações. O restante foram considerações sobre um antigo tema: a Palestina. O que surpreendeu a muitos foi os minutos finais do discurso.
Em suma, o primeiro-ministro acredita que o Irã não é confiável e seu recente discurso conciliador esconde uma estratégia armamentista. Nesse momento, é a maior ameaça à paz no mundo. Se as outras nações não desejam enfrenta-lo com uma postura rígida, Israel está pronto para se defender sozinho. Sobre o novo presidente iraniano, Hassan Rohani, foi direto: “Ele é um lobo que acha que pode colocar lã em cima dos olhos da comunidade internacional”. Lembrou ainda que Rouhani, quando foi chefe do Supremo Conselho Nacional de Segurança do Irã, entre 1989 e 2003, deu o aval do governo a atentados terroristas que dizimaram centenas.
Ao longo de seu discurso, Netanyahu apelou para os relatos do Velho Testamento sobre Ciro, o rei da Pérsia [atual Irã] que cerca de 2.500 anos atrás encerrou o exílio dos judeus na Babilônia. Ele também possibilitou o retorno dos israelitas à sua Terra e a reconstrução do Templo de Jerusalém. Para ele, a amizade secular entre os dois povos foi rompida em 1979, quando ocorreu a Revolução Islâmica no Irã, liderada pelo aiatolá Khomeini. Desde então, o governo religioso muçulmano iraniano se aliou aos maiores inimigos de Israel, as nações árabes.
Mais recentemente, aproveitou-se do desenvolvimento de seu programa nuclear e passou a fazer constantes ameaças a Israel. Embora os iranianos neguem, é de conhecimento da ONU que existem centrífugas para o enriquecimento de urânio e uma usina de água pesada que ainda este ano deixará o pais em condições de ter bombas nucleares. Ao mesmo tempo, o Irã agora pede que Israel se desmilitarize e interrompa seus próprios programas armamentistas.
A comparação imediata do primeiro-ministro israelense é com a Coreia do Norte, que manteve um discurso de cooperação até o momento em que realizou testes nucleares e passou a ameaçar a Coreia do Sul e os EUA.
Em outras ocasiões o Irã por acusou Israel de não assinar a Convenção de Armas Químicas nem a Convenção de Armas Biológicas, ou qualquer outro tratado da ONU sobre o armamento nuclear, Isso inclui o Tratado de Não Proliferação, do qual o Irã é signatário.
Porém, Netanyahu alerta que o Irã, ao lado da Rússia, são os grandes apoiadores da guerra na Síria, onde foram usadas armas químicas. A partir daí, falou sobre sua intenção de ter paz com os palestinos desde que haja “reconhecimento mútuo, no qual um Estado palestino desmilitarizado reconhece o Estado judeu de Israel”. Asseverou ainda que Israel é “uma nação próspera com capacidade de se defender”.
Ao encerrar, usou um tom inesperado. “As profecias bíblicas estão se cumprindo em nossos dias. No nosso tempo vemos serem realizadas as profecias bíblicas. Como o profeta Amós [9:14-15] disse, eles reconstruirão as cidades assoladas, e nelas habitarão. Plantarão vinhas e beberão o seu vinho. Cultivarão pomares e comerão os seus frutos. Serão plantados na sua terra para nunca mais serem arrancados da sua terra [que lhes dei, diz o Senhor].
Após repetir os versos no original em hebraico, emendou “Senhoras e senhores, o povo de Israel voltou para casa para nunca mais dela ser arrancado”.
Para muitos teólogos, o cenário que se desenha hoje, comparado ao texto de Ezequiel 38-39, aponta para o que a Bíblia descreve como a Guerra de Gogue e Magogue. Haverá grandes nações do mundo unidas na batalha contra Israel:
1 – a federação de dez reinos, que constitui um grande Império Mundial;
2 – a federação do Norte, (Rússia e seus aliados);
3 – os reis do Leste, povos além do Eufrates (Irã);
4 – o rei do Sul, poder ou coligação de poderes do Norte da África (Egito).
Embora a hostilidade dos quatro primeiros seja de uns contra os outros e contra Israel (Zc 12.2,3; 14.2), é particularmente contra o Deus de Israel que eles lutam.”Fonte: Gospel Prime
Nota O Tempo Final: todo este enunciado que o Primeiro-ministro israelita elaborou é apenas e só o resultado de um gravíssimo erro de interpretação da profecia bíblica, pelo qual milhões de (ditos) protestantes estão enganados: ler o Israel do fim dos tempos literalmente e não com o seu significado simbólico, espiritual.
Mais em detalhe: esta teoria chamada de futurista ou dispensacionalista, criada pelos jesuítas há séculos e lentamente embrenhada e aceite nas fileiras protestantes, aponta para um conflito final entre o Israel literal (o país que hoje tem este mesmo nome) e as nações inimigas que se lhe opõem (normalmente tidas como aquelas que rodeiam Israel geograficamente).
Ora, uma leitura atenta desta interpretação permite concluir facilmente que o papel do papado romano como um dos agentes principais das últimas cenas da história, nomeadamente como anticristo, está simplesmente apagado, esquecido, retirado!
Por aqui se percebe o equívoco PROPOSITADO que inspirou o jesuitismo nesta falsa proposta de interpretação da profecia bíblica. Contudo, os protestantes aceitam-na largamente; o líder da nação judaica também; e, Roma será mesmo a primeira interessada neste discurso.
Conclusão: tempos críticos se aproximam em que é preciso os VERDADEIROS PROTESTANTES erguerem a voz como nunca em defesa da verdade bíblica.
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Barack Obama impressionado com Papa Francisco
“Numa entrevista ao canal financeiro CNBC, Barack Obama disse que a avaliação que faz não se deve a “nenhum assunto em particular“, mas lhe parece que o Papa “é alguém que segue os ensinamentos de Cristo, alguém de muita humildade, sentido de empatia com os pobres“.
“Creio, primeiro que tudo e sobretudo isso, pensa em acolher as pessoas e nao a recusá-las, procura o que é bom para as pessoas, em vez de as condenar“, afirmou Obama.
O Presidente norte-americano defendeu ainda que os seis meses de pontificado de Francisco estão caracterizados pelo espirito do “amor e da unidade, que se manifesta não só no que diz, mas também no que faz“.
Desde a sua eleição em março que o Papa Francisco tem feito declarações a favor de uma maior aproximação da igreja católica aos pobres e desfavorecidos, ao mesmo tempo que adotou uma postura mais tolerante face à homossexualidade e ao papel da mulher.”
“Creio, primeiro que tudo e sobretudo isso, pensa em acolher as pessoas e nao a recusá-las, procura o que é bom para as pessoas, em vez de as condenar“, afirmou Obama.
O Presidente norte-americano defendeu ainda que os seis meses de pontificado de Francisco estão caracterizados pelo espirito do “amor e da unidade, que se manifesta não só no que diz, mas também no que faz“.
Desde a sua eleição em março que o Papa Francisco tem feito declarações a favor de uma maior aproximação da igreja católica aos pobres e desfavorecidos, ao mesmo tempo que adotou uma postura mais tolerante face à homossexualidade e ao papel da mulher.”
Fonte: Diário de Notícias
Nota O Tempo Final: não há dúvida que as palavras de Obama surgem no contexto de um grave conflito político nos EUA, a propósito do debate sobre a reforma de saúde que o presidente americano quer implementar.
Mas, seja porque razão for – e há e haverão muitas – o papado é olhado com cada vez mais simpatia nos EUA, incluindo pela sua principal figura. Algo que não é de agora e cuja tendência é aumentar até ao abraço final e comprometedor.
“Os protestantes lançarão toda a sua influência e poder ao lado do papado” (Ellen White, Eventos Finais, p. 128).
Nota O Tempo Final: não há dúvida que as palavras de Obama surgem no contexto de um grave conflito político nos EUA, a propósito do debate sobre a reforma de saúde que o presidente americano quer implementar.
Mas, seja porque razão for – e há e haverão muitas – o papado é olhado com cada vez mais simpatia nos EUA, incluindo pela sua principal figura. Algo que não é de agora e cuja tendência é aumentar até ao abraço final e comprometedor.
“Os protestantes lançarão toda a sua influência e poder ao lado do papado” (Ellen White, Eventos Finais, p. 128).
Mais munição para o ECOmenismo
A versão mais pessimista entre os quatro cenários considerados possíveis para o aquecimento global com mudanças climáticas, preparados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPPC), órgão das Nações Unidas (ONU), prevê que a temperatura média da Terra pode elevar-se em quase 5º C (4,8º C) até 2100. É uma situação catastrófica e inédita na história da civilização, ainda que a maior parte das pessoas possa não se dar conta disso levando em conta a variação térmica de um único dia, que pode iniciar-se, digamos, com 16º C e atingir 36º C ou mais, antes de voltar a cair. A diferença, aqui, está na expressão “temperatura média”, o que significa dizer que as temperaturas diárias globais serão significativamente elevadas e nos levam, a cada dia, para uma situação de completa insustentabilidade em escala planetária.
De um ponto de vista local, o pior cenário sugere que poderá haver tanto aquecimento insuportável quanto frio intenso, resultados de alterações no regime de ventos e correntes marinhas e, em muitos casos, custará a vida de pessoas e animais, sem incluir impactos agrícolas, com o comprometimento de safras. [...]
Em julho deste ano, Kerry Emmanuel, do Massachusetts Institute of Technology (referências da edição de novembro da Scientific American Brasil, neste momento em fase de edição), atualizou modelos computacionais utilizados pelo IPCC com dados mais precisos sobre ciclones. Com isso demonstra que, ainda durante a vigência do relatório que começou a ser divulgado, tempestades poderosas, e por isso mesmo destruidoras, devem aumentar não apenas em intensidade, mas também em frequência em todo o mundo.
O que, em síntese, um quadro como este sugere? Que o IPCC deve alterar imediatamente sua forma de produzir e liberar dados, de forma que a opinião pública internacional, melhor e mais rapidamente informada, pressione seus governos a adotar políticas restritivas às emissões de gases de efeito estufa. De imediato, essa é a única alternativa ao alcance das mãos da sociedade humana. E o resultado desse esforço deve convergir para a próxima conferência das partes, que reúne 195 países, marcada para 2015, em Paris, numa tentativa de limitar o aquecimento a 2º C.
A mídia deve sensibilizar para cumprir o papel que lhe é devido, avaliando com um mínimo de lucidez conteúdos relevantes e separando-os do que simplesmente é destituído de importância, num processo amplo de equipar comunidades nacionais para uma tarefa que até recentemente parecia impensável, por semelhar cenário da pura ficção: inibir o descontrole climático da Terra, nossa morada cósmica.
As vozes cínicas de sempre, comprometidas com a memória e não com a inteligência, pautadas pelo ego e não pela ética (e estética), certamente esboçarão sorrisos irônicos típicos de comportamento acovardado. Dirão que não está devidamente demonstrado que o aquecimento global com mudanças climáticas é devido a ações antrópicas (deflagrado por humanos).
Argumentarão, como têm feito nos últimos tempos, que mudanças naturais, entre elas devido à variação da radiação solar, alterações orbitais de longos períodos da Terra e mesmo a travessia de nuvens galácticas mais densas, de gás e poeira, no deslocamento do Sistema Solar em direção à constelação do Hércules (ápex solar), justificam essas alterações.
O clima, de fato, é extremamente dinâmico e temperaturas globais médias mais elevadas foram registradas, por exemplo, durante o longo reinado dos dinossauros, algo entre [supostos] 200 milhões e 65 milhões de anos atrás [e aqui o aquecimentismo e o evolucionismo dão-se as mãos]. Ocorre que essas mudanças foram lentas, com tempo para que as espécies se adaptassem (ainda que a extinção seja igualmente dinâmica), o que não ocorre neste momento.
E, de certa forma, o mais importante. Esse passado remoto não incluiu uma civilização como a atual. Os humanos sabem das ocorrências passadas por marcas deixadas por esses processos naturais em rochas e gelos polares, mas não estavam lá para presenciar essas cenas. Agora, passamos de sete bilhões de pessoas na Terra, o que significa dizer que temos, de um ponto de vista de ciência e ética, um compromisso que não havia no passado remoto.
O relatório do IPCC fala em 95% (contra 90% anteriormente) de certeza de o aquecimento global atual – disparado após a deflagração da Revolução Industrial, que lançou mão da energia contida em combustíveis fósseis em vez de músculos humanos e animais para produzir trabalho e, portanto, riqueza – ser de origem antrópica. Os 5% restantes para completar 100%, na verdade, são uma margem de manobra para evitar críticas metodológicas de um pensamento predominantemente conservador quanto à interpretação da natureza antrópica do aquecimento.
Mas, e se essa pequena margem, os 5%, ainda puderem ser a interpretação correta do fenômeno (aquecimento natural)? As iniciativas preservacionistas, sugeridas pela versão antrópica, seriam, comparativamente falando, negativas em que? Em praticamente nada. Daí a conveniência de serem adotadas o mais breve possível. [Ou seja, causado ou não pelo ser humano, o aquecimento deve ser “freado” a todo custo. Mudança sutil de argumento...]
Individualmente, é mais inteligente nos prepararmos para riscos maiores e, se eles não se revelarem tão desastrosos, tanto melhor. E isso também é válido para o coletivo, neste caso o conjunto da sociedade humana. Assim, estaremos, como se pode dizer coloquialmente, “no lucro” e não no prejuízo, como sugerem recomendações que vão das fábulas de Esopo a uma diversidade de mitologias de todos os povos. [...]
Em relação ao conteúdo divulgado pelo IPCC, agora, e o que deve ocorrer até outubro de 2014, é necessária uma reação nova e inédita da comunidade internacional via governos nacionais – o que não é nada trivial, deve-se reconhecer. [...] Na essência, questões como aquecimento global com mudanças climáticas por liberação de gases de efeito estufa dizem respeito a uma transformação paradigmática nos padrões de energia utilizados por uma civilização como a nossa, que se prepara para espalhar-se por seu sistema solar de origem, supondo que não sejamos os únicos no Universo. [...]
Mudanças climáticas vão ameaçar desde o voo de aviões, com aumento de turbulência, à produtividade agropecuária nos campos, passando pela queda na oferta de alimentos dos mares, acidificados e com a vida comprometida. Além, como parece já ficar evidente, do aumento de desastres naturais. Os preciosos estoques de águas deverão sofrer desvios ou se tornarão ainda mais escassos em determinadas regiões, com perturbação do ciclo hidrológico, a maneira como a água circula na Terra, acumulando-se em nuvens e precipitando como chuva ou neve, para abastecer fontes de lagos e rios que correm para o mar.
Num cenário assim, as previsões do IPCC, embora pareçam pura ficção, na realidade advertem de forma dramática que nossos netos não herdarão a Terra.
(Ulisses Capozzoli, Observatório da Imprensa)
Nota Criacionismo: Em seu texto (releia os trechos grifados), Capozzoli, que é editor da revista Scientific American Brasil, dá o tom alarmista de que os ECOmenistas tanto precisam (clique aqui para ler mais sobre o ECOmenismo). As novas previsões do IPCC, sem dúvida, vão dar novo “gás” à campanha de “salvamento da Terra”, caso contrário, “nossos netos não herdarão a Terra”. Não se trata aqui de ser “negacionista”, como acusam alguns. Não tenho por que, necessariamente, duvidar de que esteja havendo um aquecimento global. Ele até pode ser a mola propulsora dos desastres previstos na Bíblia e que antecederiam a volta de Jesus. Já que os aquecimentistas fizeram algumas concessões (ou seja, mesmo que o aquecimento não seja causado pelo homem, vale a pena implementar medidas para a redução dos gases), faço também a minha: mesmo que o aquecimento global seja em grande medida causado pelo ser humano, o que mais me preocupa é o clima de medo que se quer alimentar e as decisões drásticas que podem ser tomadas num clima assim. O 11 de Setembro serviu de exemplo: em ambientes de terror, as pessoas desistem até de suas liberdades. Não podemos nos esquecer de que uma das medidas para ajudar nesse esforço de “salvar a Terra” foi sugerida pela Igreja Católica e apoiada por governos e até mesmo por ateus: reservar o domingo para ser um dia de baixa emissão de carbono (existe até um projeto para isso apoiado pelo The Guardian). Mesmo que os guardadores do sábado tenham suas motivações ecológicas e se unam aos esforços pela preservação do meio ambiente (na verdade, eles até têm mais motivos para isso, pois se veem como administradores da criação de Deus), a recusa em trabalhar aos sábados (já que o domingo será o dia escolhido para o descanso) poderá ser vista com maus olhos por um mundo que estará lutando pela sobrevivência de todos.
De um ponto de vista local, o pior cenário sugere que poderá haver tanto aquecimento insuportável quanto frio intenso, resultados de alterações no regime de ventos e correntes marinhas e, em muitos casos, custará a vida de pessoas e animais, sem incluir impactos agrícolas, com o comprometimento de safras. [...]
Em julho deste ano, Kerry Emmanuel, do Massachusetts Institute of Technology (referências da edição de novembro da Scientific American Brasil, neste momento em fase de edição), atualizou modelos computacionais utilizados pelo IPCC com dados mais precisos sobre ciclones. Com isso demonstra que, ainda durante a vigência do relatório que começou a ser divulgado, tempestades poderosas, e por isso mesmo destruidoras, devem aumentar não apenas em intensidade, mas também em frequência em todo o mundo.
O que, em síntese, um quadro como este sugere? Que o IPCC deve alterar imediatamente sua forma de produzir e liberar dados, de forma que a opinião pública internacional, melhor e mais rapidamente informada, pressione seus governos a adotar políticas restritivas às emissões de gases de efeito estufa. De imediato, essa é a única alternativa ao alcance das mãos da sociedade humana. E o resultado desse esforço deve convergir para a próxima conferência das partes, que reúne 195 países, marcada para 2015, em Paris, numa tentativa de limitar o aquecimento a 2º C.
A mídia deve sensibilizar para cumprir o papel que lhe é devido, avaliando com um mínimo de lucidez conteúdos relevantes e separando-os do que simplesmente é destituído de importância, num processo amplo de equipar comunidades nacionais para uma tarefa que até recentemente parecia impensável, por semelhar cenário da pura ficção: inibir o descontrole climático da Terra, nossa morada cósmica.
As vozes cínicas de sempre, comprometidas com a memória e não com a inteligência, pautadas pelo ego e não pela ética (e estética), certamente esboçarão sorrisos irônicos típicos de comportamento acovardado. Dirão que não está devidamente demonstrado que o aquecimento global com mudanças climáticas é devido a ações antrópicas (deflagrado por humanos).
Argumentarão, como têm feito nos últimos tempos, que mudanças naturais, entre elas devido à variação da radiação solar, alterações orbitais de longos períodos da Terra e mesmo a travessia de nuvens galácticas mais densas, de gás e poeira, no deslocamento do Sistema Solar em direção à constelação do Hércules (ápex solar), justificam essas alterações.
O clima, de fato, é extremamente dinâmico e temperaturas globais médias mais elevadas foram registradas, por exemplo, durante o longo reinado dos dinossauros, algo entre [supostos] 200 milhões e 65 milhões de anos atrás [e aqui o aquecimentismo e o evolucionismo dão-se as mãos]. Ocorre que essas mudanças foram lentas, com tempo para que as espécies se adaptassem (ainda que a extinção seja igualmente dinâmica), o que não ocorre neste momento.
E, de certa forma, o mais importante. Esse passado remoto não incluiu uma civilização como a atual. Os humanos sabem das ocorrências passadas por marcas deixadas por esses processos naturais em rochas e gelos polares, mas não estavam lá para presenciar essas cenas. Agora, passamos de sete bilhões de pessoas na Terra, o que significa dizer que temos, de um ponto de vista de ciência e ética, um compromisso que não havia no passado remoto.
O relatório do IPCC fala em 95% (contra 90% anteriormente) de certeza de o aquecimento global atual – disparado após a deflagração da Revolução Industrial, que lançou mão da energia contida em combustíveis fósseis em vez de músculos humanos e animais para produzir trabalho e, portanto, riqueza – ser de origem antrópica. Os 5% restantes para completar 100%, na verdade, são uma margem de manobra para evitar críticas metodológicas de um pensamento predominantemente conservador quanto à interpretação da natureza antrópica do aquecimento.
Mas, e se essa pequena margem, os 5%, ainda puderem ser a interpretação correta do fenômeno (aquecimento natural)? As iniciativas preservacionistas, sugeridas pela versão antrópica, seriam, comparativamente falando, negativas em que? Em praticamente nada. Daí a conveniência de serem adotadas o mais breve possível. [Ou seja, causado ou não pelo ser humano, o aquecimento deve ser “freado” a todo custo. Mudança sutil de argumento...]
Individualmente, é mais inteligente nos prepararmos para riscos maiores e, se eles não se revelarem tão desastrosos, tanto melhor. E isso também é válido para o coletivo, neste caso o conjunto da sociedade humana. Assim, estaremos, como se pode dizer coloquialmente, “no lucro” e não no prejuízo, como sugerem recomendações que vão das fábulas de Esopo a uma diversidade de mitologias de todos os povos. [...]
Em relação ao conteúdo divulgado pelo IPCC, agora, e o que deve ocorrer até outubro de 2014, é necessária uma reação nova e inédita da comunidade internacional via governos nacionais – o que não é nada trivial, deve-se reconhecer. [...] Na essência, questões como aquecimento global com mudanças climáticas por liberação de gases de efeito estufa dizem respeito a uma transformação paradigmática nos padrões de energia utilizados por uma civilização como a nossa, que se prepara para espalhar-se por seu sistema solar de origem, supondo que não sejamos os únicos no Universo. [...]
Mudanças climáticas vão ameaçar desde o voo de aviões, com aumento de turbulência, à produtividade agropecuária nos campos, passando pela queda na oferta de alimentos dos mares, acidificados e com a vida comprometida. Além, como parece já ficar evidente, do aumento de desastres naturais. Os preciosos estoques de águas deverão sofrer desvios ou se tornarão ainda mais escassos em determinadas regiões, com perturbação do ciclo hidrológico, a maneira como a água circula na Terra, acumulando-se em nuvens e precipitando como chuva ou neve, para abastecer fontes de lagos e rios que correm para o mar.
Num cenário assim, as previsões do IPCC, embora pareçam pura ficção, na realidade advertem de forma dramática que nossos netos não herdarão a Terra.
(Ulisses Capozzoli, Observatório da Imprensa)
Nota Criacionismo: Em seu texto (releia os trechos grifados), Capozzoli, que é editor da revista Scientific American Brasil, dá o tom alarmista de que os ECOmenistas tanto precisam (clique aqui para ler mais sobre o ECOmenismo). As novas previsões do IPCC, sem dúvida, vão dar novo “gás” à campanha de “salvamento da Terra”, caso contrário, “nossos netos não herdarão a Terra”. Não se trata aqui de ser “negacionista”, como acusam alguns. Não tenho por que, necessariamente, duvidar de que esteja havendo um aquecimento global. Ele até pode ser a mola propulsora dos desastres previstos na Bíblia e que antecederiam a volta de Jesus. Já que os aquecimentistas fizeram algumas concessões (ou seja, mesmo que o aquecimento não seja causado pelo homem, vale a pena implementar medidas para a redução dos gases), faço também a minha: mesmo que o aquecimento global seja em grande medida causado pelo ser humano, o que mais me preocupa é o clima de medo que se quer alimentar e as decisões drásticas que podem ser tomadas num clima assim. O 11 de Setembro serviu de exemplo: em ambientes de terror, as pessoas desistem até de suas liberdades. Não podemos nos esquecer de que uma das medidas para ajudar nesse esforço de “salvar a Terra” foi sugerida pela Igreja Católica e apoiada por governos e até mesmo por ateus: reservar o domingo para ser um dia de baixa emissão de carbono (existe até um projeto para isso apoiado pelo The Guardian). Mesmo que os guardadores do sábado tenham suas motivações ecológicas e se unam aos esforços pela preservação do meio ambiente (na verdade, eles até têm mais motivos para isso, pois se veem como administradores da criação de Deus), a recusa em trabalhar aos sábados (já que o domingo será o dia escolhido para o descanso) poderá ser vista com maus olhos por um mundo que estará lutando pela sobrevivência de todos.
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