De acordo com a notícia publicada no “American Catholic”, Hackett proferiu algumas afirmações do maior interesse, principalmente tendo em conta as aparentemente reconhecidas divergências de opinião e posição que tem havido entre a Administração Obama e o Vaticano, ao longo dos últimos anos.
A notícia inclui alguns excertos que parecem bem importantes. Eis alguns exemplos, atribuídos ao novo representante americano na Santa Sé:
“O embaixador destacou a importância das relações diplomáticas entre os EUA e o Vaticano, e disse que o Papa Francisco, no seu curto pontificado, já aumentou o prestígio e influência da Santa Sé.”
“A popularidade mundial estratosférica do Papa Francisco promete aumentar a influência internacional do Vaticano, tornando-o um parceiro diplomático dos Estados Unidos ainda mais valioso.”
“Com a sua ‘atenção para a simplicidade, a humildade e o foco no indivíduo’, o Papa está a oferecer um ‘novo sentido do que significa ser um cristão’, que inspirou católicos e não-católicos em todo o mundo e revestiu a igreja com melhor reconhecimento do que tinha beneficiado em pelo menos uma década.”
“‘Eu acredito que se nos movermos no ritmo atual e no estilo atual do Papa Francisco, daqui a 24 meses ele vai representar uma força muito poderosa no mundo’, disse Hackett. ‘Ele estará de volta aos dias em que João Paulo II estava a lidar com os problemas na Polónia. A União Europeia como um governo, provavelmente não será capaz de pensar sobre uma questão importante de paz ou de desenvolvimento humano, sem perguntar ‘Qual a posição do Santo Pai sobre isso?’”
“Hackett disse [que o] seu papel é o de mostrar a Washington e ao Vaticano onde é que as suas opiniões convergem como base para a ação comum, perguntando: ‘Onde é que vamos encontrar aqui o entrosamento e como podemos seguir em frente?’”
Convergência, ação comum, entrosamento; aguardemos para perceber se e como é que isto se materializa.