“As separações não podem corresponder à vontade de Cristo e temos de superá-las com urgência”, declarou o cardeal Kurt Koch, em entrevista por ocasião da Semana de Oração Pela Unidade dos Cristãos que decorre até sábado.
O responsável da Cúria Romana afirmou que o tema escolhido para este ano, ‘Estará Cristo dividido?’, coloca aos cristãos uma “questão provocatória”.
“Obviamente, Cristo nunca poderá estar dividido, o seu corpo nem sequer pode ser dividido, mas na história verificaram-se muitas cisões, muitas separações”, observou.
O cardeal suíço passou em revista as relações de “amizade, colaboração e fraternidade” com as Igrejas ortodoxas, admitindo que o atual debate interno sobre a questão do “primado” está a ser acompanhado com atenção pelo Vaticano.
O recente documento do Patriarcado Ortodoxo da Rússia sobre este tema é visto como “um facto que pode colocar dificuldades” ao diálogo ecuménico, exigindo que se “recomece a procurar um caminho” de entendimento.
“Infelizmente, no que diz respeito ao diálogo teológico, não houve nenhuma assembleia plenária desde 2010”, recordou ainda. (…)
Em relação às comunidades protestantes, o presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos sublinhou que “a Reforma é um fenómeno multifacetado, com vários aspetos”. (…)
As principais divisões entre as Igrejas cristãs ocorreram no século V, depois dos Concílios de Éfeso e de Calcedónia (Igreja copta, do Egito, entre outras); no século XI com a cisão entre o Ocidente e o Oriente (Igrejas Ortodoxas); no século XVI, com a Reforma Protestante e, posteriormente, a separação da Igreja de Inglaterra (Anglicana).
A comunidade católica integra hoje perto de 1200 milhões de fiéis; a segunda Igreja mais representativa, a ortodoxa, atinge os 250 milhões.
Luteranos (75 milhões), calvinistas/presbiterianos (80 milhões) e anglicanos (77 milhões) são as principais comunidades das chamadas ‘Igrejas tradicionais’ provenientes da Reforma, a que se juntam 60 milhões que se encontram ligadas ao metodismo.”
Fonte: Agência Ecclesia
Nota O Tempo Final: urgência é a palavra que Roma utiliza para descrever as suas ambições de receber de novo no seu seio aqueles que, por várias razões, um dia se separaram da fé católica. Quererá isso dizer que está para breve algum novo e importante desenvolvimento quanto a este assunto? Se depender da vontade romana, não restam dúvidas que sim.
Por fim, é certo que aquelas comunidades religiosas mencionadas, mais cedo ou mais tarde, com menor ou maior dificuldade, acabarão por retornar à casa mãe, renegando até muito do que motivou a separação. E aí, será o tempo em que os guardadores do Sábado do Sétimo Dia ficarão isolados.
Reforçando: segundo Roma, este caminho é uma urgência. Prepare-se.
Nota O Tempo Final: urgência é a palavra que Roma utiliza para descrever as suas ambições de receber de novo no seu seio aqueles que, por várias razões, um dia se separaram da fé católica. Quererá isso dizer que está para breve algum novo e importante desenvolvimento quanto a este assunto? Se depender da vontade romana, não restam dúvidas que sim.
Por fim, é certo que aquelas comunidades religiosas mencionadas, mais cedo ou mais tarde, com menor ou maior dificuldade, acabarão por retornar à casa mãe, renegando até muito do que motivou a separação. E aí, será o tempo em que os guardadores do Sábado do Sétimo Dia ficarão isolados.
Reforçando: segundo Roma, este caminho é uma urgência. Prepare-se.