Constatação faz parte do primeiro estudo global sobre o tema; agência da ONU cita bactérias que causam diarreia, pneumonia, infecção urinária e gonorreia.
A Organização Mundial da Saúde divulgou esta quarta-feira o primeiro estudo global sobre resistência a antibióticos. O levantamento revela "uma séria ameaça à saúde pública", porque muitas bactérias estão se modificando e tornando os antibióticos ineficazes.
O relatório confirma a resistência em vários agentes infecciosos, principalmente em sete bactérias responsáveis por doenças "comuns", porém sérias, como diarreia, pneumonia, infecções urinárias e gonorreia.
Infecções Hospitalares
A OMS utilizou dados de 114 países para fazer o levantamento. Em todas as regiões do mundo, o antibiótico carbapenem não foi eficiente em mais da metade dos pacientes infectados com uma bactéria que causa pneumonia e infecções hospitalares.
Em vários países, pessoas com infecção urinária não responderam ao tratamento com um dos antibióticos mais populares contra a bactéria E.coli, a fluoroquinolona. Em mais da metade dos pacientes, o antibiótico não funcionou, e segundo a OMS, a resistência era nula quando o medicamento surgiu na década de 1980.
Aids
Em 2012, 92 países registraram um total de 450 mil casos de resistência ao antibiótico para tratar tuberculose. O estudo também confirma aumento da resistência aos medicamentos para tratar a aids. Na África, mais de 3% dos pacientes com HIV se mostraram resistentes a um tipo de droga contra o vírus.
Segundo a OMS, o vírus da influenza A/H1N1 é resistente aos medicamentos usados para tratar casos de gripe comum.
O estudo da agência revela que muitos países não têm nenhum sistema para monitorar a resistência a antibióticos. A OMS recomenda a prevenção de infecções por meio de boas práticas de higiene, acesso à água potável e vacinação.
Orientação
Novos antibióticos e diagnósticos também são essenciais, segundo a agência. A OMS pede à população mundial que os antibióticos só devem ser usados quando prescritos por um médico, e nesse caso, o tratamento não pode ser interrompido, mesmo se o paciente apresentar melhoras.
A resistência também pode ser controlada se médicos e farmacêuticos só indicarem antibióticos quando realmente necessários e se as fabricantes investirem em inovação e pesquisa para o desenvolvimento de novas ferramentas.
Fonte - Radio ONU
quarta-feira, 30 de abril de 2014
segunda-feira, 28 de abril de 2014
'João Paulo II e João XXIII mudaram o mundo', diz Obama
Destacando seu interesse em trabalhar em parceria com o papa Francisco, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que João Paulo II e João XXIII, os quais foram proclamados santos ontem (27), "mudaram o mundo". "Hoje, eu e Michelle [primeira-dama dos EUA] nos unimos a todos os católicos para celebrar a canonização dos papas João XXIII e João Paulo II. O trabalho e o testemunho deles mudaram não só a Igreja Católica, mas o mundo", exaltou o norte-americano, em um comunicado por ocasião das canonizações.
Segundo Obama, João XXIII (cujo pontificado foi de 1958 a 1963) "articulou o papel da Igreja a favor das causas de paz e justiça mundiais". "Convocando o Concílio Vaticano II, ele revolucionou aspectos de culto, mas também a relação da Igreja Católica com as outras comunidades de fé", comentou. Por sua vez, João Paulo II (1978-2005) "contribuiu para inspirar o movimento de 'Solidarno??' na Polônia, o qual se difundiu e contribuiu para o fim do comunismo na Europa Oriental". "Ele também sempre discursou com ênfase contra o apartheid na África do Sul e o genocídio em Ruanda. Tinha uma relação especial com os jovens, aproximando muitos deles das obras e dos ensinamentos da Igreja", afirmou Obama.
No mesmo comunicado, o presidente dos EUA destacou que o país "quer trabalhar junto com o papa Francisco e com os católicos do mundo para fazer a paz e a justiça progredirem em todos os povos". Obama se reuniu há um mês com o Papa no Vaticano, em um encontro em que o presidente presenteou Francisco com sementes de frutas da horta da Casa Branca e pediu para que o Pontífice rezasse por ele. O mandatário também chegou a comentar que o Papa era "um homem maravilhoso". "Francisco é um homem maravilhoso e tem um enorme senso de humor. A sua simplicidade e a sua fé no poder da espiritualidade sobre as coisas materiais se refletem em cada coisa que ele faz", disse Obama.
De acordo com uma pesquisa do instituto Gallup, três em cada quatro cidadãos norte-americanos têm uma opinião favorável em relação ao papa Francisco.
Segundo Obama, João XXIII (cujo pontificado foi de 1958 a 1963) "articulou o papel da Igreja a favor das causas de paz e justiça mundiais". "Convocando o Concílio Vaticano II, ele revolucionou aspectos de culto, mas também a relação da Igreja Católica com as outras comunidades de fé", comentou. Por sua vez, João Paulo II (1978-2005) "contribuiu para inspirar o movimento de 'Solidarno??' na Polônia, o qual se difundiu e contribuiu para o fim do comunismo na Europa Oriental". "Ele também sempre discursou com ênfase contra o apartheid na África do Sul e o genocídio em Ruanda. Tinha uma relação especial com os jovens, aproximando muitos deles das obras e dos ensinamentos da Igreja", afirmou Obama.
No mesmo comunicado, o presidente dos EUA destacou que o país "quer trabalhar junto com o papa Francisco e com os católicos do mundo para fazer a paz e a justiça progredirem em todos os povos". Obama se reuniu há um mês com o Papa no Vaticano, em um encontro em que o presidente presenteou Francisco com sementes de frutas da horta da Casa Branca e pediu para que o Pontífice rezasse por ele. O mandatário também chegou a comentar que o Papa era "um homem maravilhoso". "Francisco é um homem maravilhoso e tem um enorme senso de humor. A sua simplicidade e a sua fé no poder da espiritualidade sobre as coisas materiais se refletem em cada coisa que ele faz", disse Obama.
De acordo com uma pesquisa do instituto Gallup, três em cada quatro cidadãos norte-americanos têm uma opinião favorável em relação ao papa Francisco.
domingo, 27 de abril de 2014
quarta-feira, 23 de abril de 2014
Quase 60% da água subterrânea na China está poluída
O nível de poluição das águas subterrâneas é particularmente preocupante na região norte da China, responsável por 30% da produção agrícola do país
São Paulo - Em meio à poluição atmosférica que assola a China, o país enfrenta outra crise ambiental silenciosa e, muitas vezes, invisível: a contaminação das águas subterrâneas. Quase 60% delas estão poluídas, segundo estudo estatal divulgado pela agência Xinhua.
O levantamento, feito pelo Ministério da Terra e Recursos da China, monitorou 4778 pontos de 203 cidades. A qualidade da água subterrânea foi classificada como "relativamente pobre" em 43,9% deles e "muito ruim" em outros 15,7%.
De acordo com as normas da China, água de qualidade relativamente pobre só pode ser usada para beber após o tratamento adequado. Já água de muito má qualidade não pode ser usada para consumo.
O nível de poluição das águas subterrâneas é particularmente preocupante na região norte, responsável por 30% da produção agrícola do país.
Um estudo encomendado pelo governo, em 2013, revelou que 70% da água subterrânea dessa região era imprópria até mesmo ao contato humano.
As origens dessa poluição são velhas conhecidas, com raízes em práticas que afetam tanto o campo como as cidades.
Desde 1990, a China tornou-se o maior consumidor de fertilizantes nitrogenados do mundo, que, apesar de ajudarem no crescimento rápido do cultivo, aumentando a oferta de alimentos, também deterioram o solo e poluem lençóis freáticos.
Um estudo publicado pela revista Nature mostrou que a poluição por nitrogênio aumentou 60% em 30 anos no país, uma ameaça para os ecossistemas e a saúde humana.
A indústria têxtil chinesa, com seus resíduos da produção (metais pesadas, tóxicos e substâncias cancerígenas) também é uma fonte significativa de poluição no país.
De acordo com o Relatório Estatístico Anual de 2010 sobre o Meio Ambiente na China, publicado pelo Ministério da Proteção Ambiental, a indústria têxtil do país gerou quase 2,5 bilhões de metros cúbicos de esgoto em 2010.
O problema é que nem todo esse esgoto vai parar no lugar certo.
Uma análise feita pela Ong Greenpeace nas cidades de Xintang e Gurao, que concentram boa parte das fábricas de jeans e roupa íntima, revelou altos níveis de metais na água, como cobre, cádmio e chumbo, em níveis até 128 vezes maiores dos limites considerados saudáveis.
Fonte - Exame
O levantamento, feito pelo Ministério da Terra e Recursos da China, monitorou 4778 pontos de 203 cidades. A qualidade da água subterrânea foi classificada como "relativamente pobre" em 43,9% deles e "muito ruim" em outros 15,7%.
De acordo com as normas da China, água de qualidade relativamente pobre só pode ser usada para beber após o tratamento adequado. Já água de muito má qualidade não pode ser usada para consumo.
O nível de poluição das águas subterrâneas é particularmente preocupante na região norte, responsável por 30% da produção agrícola do país.
Um estudo encomendado pelo governo, em 2013, revelou que 70% da água subterrânea dessa região era imprópria até mesmo ao contato humano.
As origens dessa poluição são velhas conhecidas, com raízes em práticas que afetam tanto o campo como as cidades.
Desde 1990, a China tornou-se o maior consumidor de fertilizantes nitrogenados do mundo, que, apesar de ajudarem no crescimento rápido do cultivo, aumentando a oferta de alimentos, também deterioram o solo e poluem lençóis freáticos.
Um estudo publicado pela revista Nature mostrou que a poluição por nitrogênio aumentou 60% em 30 anos no país, uma ameaça para os ecossistemas e a saúde humana.
A indústria têxtil chinesa, com seus resíduos da produção (metais pesadas, tóxicos e substâncias cancerígenas) também é uma fonte significativa de poluição no país.
De acordo com o Relatório Estatístico Anual de 2010 sobre o Meio Ambiente na China, publicado pelo Ministério da Proteção Ambiental, a indústria têxtil do país gerou quase 2,5 bilhões de metros cúbicos de esgoto em 2010.
O problema é que nem todo esse esgoto vai parar no lugar certo.
Uma análise feita pela Ong Greenpeace nas cidades de Xintang e Gurao, que concentram boa parte das fábricas de jeans e roupa íntima, revelou altos níveis de metais na água, como cobre, cádmio e chumbo, em níveis até 128 vezes maiores dos limites considerados saudáveis.
Fonte - Exame
China no caminho de se tornar a nação mais cristã do mundo em 15 anos.
O número de cristãos na China comunista está crescendo tão firmemente que em 2030 poderia ter mais fiéis do que a América
Diz-se ser a maior igreja da China e no domingo de Páscoa milhares de fiéis se reunirão para este asiático mega-templo para jurar fidelidade - não para o Partido Comunista, mas para a Cruz.
A igreja Liushi 5.000 de capacidade, que possui mais que o dobro de assentos como a Abadia de Westminster e um crucifixo 206 pés que pode ser visto a quilômetros de distância, abriu o ano passado com um teólogo declarando-o um "milagre que uma cidade tão pequena era capaz de construir uma grande igreja tal ".
O edifício £ 8.000.000 é também um dos símbolos mais visíveis da transformação vertiginosa da China comunista como ele evolui para uma das maiores congregações cristãs na Terra.
"É uma coisa maravilhosa para ser um seguidor de Jesus Cristo. Isso nos dá grande confiança", sorriu Jin Hongxin, um visitante de 40 anos de idade, que estava admirando a cruz dourada acima do altar Liushi na liderança até a Semana Santa.
"Se todo mundo na China acreditava em Jesus, então não teríamos mais necessidade de delegacias. Não haveria mais pessoas ruins e, portanto, não mais crime", acrescentou.
Oficialmente, a República Popular da China é um país ateu, mas isso está mudando rapidamente, como muitos de seus 1,3 bilhão de cidadãos procuram significado e conforto espiritual que nem comunismo nem capitalismo parecem ter fornecido.
Congregações cristãs, em particular, dispararam desde igrejas começaram a reabertura quando a morte de Mao, em 1976, marcou o fim da Revolução Cultural.
Menos de quatro décadas mais tarde, alguns acreditam que a China está agora prestes a se tornar não apenas um número economia do mundo, mas também a sua mais numerosa nação cristã.
"Pelos meus cálculos China está destinado a se tornar o maior país cristão do mundo muito em breve", disse Fenggang Yang, professor de sociologia da Universidade de Purdue e autor de Religião na China: Sobrevivência e Revival sob o regime comunista.
"Ele vai ser menos de uma geração. Muitas pessoas não estão preparadas para esta mudança dramática."
Comunidade protestante da China, que teve apenas um milhão de membros em 1949, já ultrapassou as dos países mais comumente associado com um boom evangélico. Em 2010, havia mais de 58 milhões de protestantes na China, em comparação com 40 milhões no Brasil e 36 milhões na África do Sul, de acordo com Fórum do Centro de Pesquisas Pew sobre Religião e Vida Pública.
Prof Yang, um dos maiores especialistas em religião na China, acredita que esse número vai aumentar para cerca de 160 milhões em 2025. Isso provavelmente colocaria China à frente até mesmo dos Estados Unidos, que tinha cerca de 159 milhões de protestantes em 2010, mas cujas congregações estão em declínio .
Em 2030, a população cristã total da China, incluindo católicos, seria superior a 247 milhões, colocando-o acima de México, Brasil e os Estados Unidos como a maior congregação cristã do mundo, previu.
"Mao pensou que poderia eliminar a religião. Ele pensou que tinha conseguido isso", disse o professor Yang. "É irônico - não fizeram Eles realmente falhou completamente.".
Como muitas igrejas chinesas, a igreja na cidade de Liushi, a 200 quilômetros ao sul de Xangai, na província de Zhejiang, teve uma história turbulenta.
Foi fundada em 1886, depois de William Edward Soothill, um missionário Yorkshire nascido e futuro professor da Universidade de Oxford, começou a evangelizar as comunidades locais.
Mas, no final dos anos 1950, já que a região estava envolto por campanhas anti-cristãs violentas de Mao, foi forçada a fechar.
Liushi permaneceu fechada durante toda a década da Revolução Cultural, que começou em 1966, como locais de culto foram destruídas em todo o país.
Desde que foi reaberto em 1978 a sua congregação tem ido de vento em popa, como parte de oficialmente sancionada igreja cristã da China - junto com milhares de outras pessoas que aceitaram a supervisão do Partido Comunista em troca da permissão para o culto.
Hoje tem 2.600 fiéis regulares e tem capacidade para até 70 batismos a cada ano, de acordo com Shi Xiaoli, o seu 27-year-old pregador.Reavivamento da paróquia chegaram a um crescendo no ano passado com a abertura de seu novo 1.500 pés mega-igreja, supostamente o maior na China continental.
"Nossa antiga igreja era pequena e difícil de encontrar", disse a Sra. Shi."Não havia espaço no antigo prédio para todos os seguidores, especialmente no Natal e na Páscoa. O novo é grande e atraente."
A igreja Liushi não está sozinho. Da província de Yunnan, no sudoeste da China para adoidado de Liaoning, no nordeste seu industrial, congregações estão crescendo e mais chineses são pensados para participar de cultos de domingo de cada semana do que os cristãos em todo o território da Europa.
Um estudo recente descobriu que pesquisas on-line para as palavras "Congregação Cristã" e "Jesus" em maior número os de "O Partido Comunista" e "Xi Jinping", o presidente da China.
Entre os protestantes da China são também muitos milhões que adoram a ilegais underground "igrejas domésticas", que possuem serviços sem supervisão - muitas vezes nas casas das pessoas - em uma tentativa de fugir dos olhos curiosos do Partido Comunista.
Tais igrejas são na sua maioria por trás do movimento missionário embrionário da China - uma inversão de papéis depois que o país foi durante séculos o destino de missionários estrangeiros. Agora ela está começando a enviar os seus próprios missionários no exterior, notadamente na Coréia do Norte, em busca de almas.
"Queremos ajudar e é mais fácil para nós do que para a British, missionários sul-coreanos ou americanos", disse um líder da igreja subterrânea no norte da China, que pediu para não ser identificado.
A nova expansão do Cristianismo tem o Partido Comunista coçando sua cabeça.
"A criança, de repente cresceu e os pais não sabem como lidar com o adulto", o pregador, que é de movimento ilegal casa-igreja da China, disse.
Algumas autoridades afirmam que os grupos religiosos podem prestar serviços sociais o governo não pode, ao mesmo tempo, ajudando a reverter uma crescente crise moral em uma terra onde o dinheiro, não o comunismo, tornou-se rei.
Eles parecem concordar com David Cameron, o primeiro-ministro britânico, que disse na semana passada que o cristianismo pode ajudar a impulsionar o Estado "espiritual, físico e moral" da Grã-Bretanha .
Ms Shi, pregador de Liushi, que tem o cuidado de descrever sua igreja como "patriótica", disse: "Temos duas motivações:. Uma é a nossa missão evangélica ea outra é servir a sociedade cristianismo também pode desempenhar um papel na manutenção da paz e da estabilidade na sociedade. Sem Deus, as pessoas podem fazer o que quiserem. "
Ainda outros dentro liderança preocupação da China sobre como a paisagem religiosa pode moldar o seu futuro político, e seu possível impacto sobre a aderência do Partido Comunista no poder, apesar da cláusula em 1982 a Constituição do país que garante aos cidadãos o direito de participar de "atividades religiosas normais" .
Como resultado, uma vigilância apertada ainda é mantido em fiéis e pregadores são rotineiramente monitorados para garantir que seus sermões não divergem do que o Partido considera aceitável.
Na igreja Liushi uma câmera de circuito fechado de televisão pende do teto, bem em frente ao púlpito.
"Eles querem que o pastor para pregar em uma maneira comunista. Eles querem treinar as pessoas para a prática de uma forma comunista", disse o pregador casa-igreja, que disse igrejas estatais, muitas vezes evitado seções potencialmente subversivas da Bíblia. O livro do Velho Testamento em que o Daniel exilado se recusa a obedecer às ordens para adorar o Rei, em vez de seu próprio deus é visto como "muito perigoso", o pregador acrescentou.
Esses medos podem não ser totalmente injustificada. Poder crescente dos cristãos foi no show no início deste mês, quando milhares se reuniram para defender uma igreja em Wenzhou, uma cidade conhecida como a "Jerusalém do Oriente", após ameaças do governo para demoli-la. Confrontado com show muito público da congregação de resistência, as autoridades parecem ter se afastou de seus planos, a negociação de um acordo com os líderes da igreja .
"Eles não confiam na igreja, mas eles têm que tolerar ou aceitar isso, porque o crescimento está lá", disse o líder da igreja. "O número de cristãos está crescendo - eles não podem lutar contra isso Eles não querem que os 70 milhões de cristãos a ser seu inimigo.".
O líder da igreja subterrânea líder disse que muitos funcionários do governo visto a religião como "uma doença" que precisava de cura, e Prof Yang concordaram que havia uma ameaça potencial.
O Partido Comunista foi "ainda não tem certeza se o cristianismo se tornaria uma força política de oposição" e temia que poderia ser usado por "forças ocidentais para derrubar o sistema político comunista", disse ele.
Igrejas eram susceptíveis de enfrentar uma vez mais "intensa" luta de mais de uma década que vem como o Partido Comunista tentou sufocar a ascensão do cristianismo, previu.
"Há pessoas no governo que estão tentando controlar a igreja. Eu acho que eles estão a fazer a última tentativa de fazer isso."
Fonte - The Telegraph (Tradução: Google)
Nota DDP: E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. (Mateus 24:14)
Diz-se ser a maior igreja da China e no domingo de Páscoa milhares de fiéis se reunirão para este asiático mega-templo para jurar fidelidade - não para o Partido Comunista, mas para a Cruz.
A igreja Liushi 5.000 de capacidade, que possui mais que o dobro de assentos como a Abadia de Westminster e um crucifixo 206 pés que pode ser visto a quilômetros de distância, abriu o ano passado com um teólogo declarando-o um "milagre que uma cidade tão pequena era capaz de construir uma grande igreja tal ".
O edifício £ 8.000.000 é também um dos símbolos mais visíveis da transformação vertiginosa da China comunista como ele evolui para uma das maiores congregações cristãs na Terra.
"É uma coisa maravilhosa para ser um seguidor de Jesus Cristo. Isso nos dá grande confiança", sorriu Jin Hongxin, um visitante de 40 anos de idade, que estava admirando a cruz dourada acima do altar Liushi na liderança até a Semana Santa.
"Se todo mundo na China acreditava em Jesus, então não teríamos mais necessidade de delegacias. Não haveria mais pessoas ruins e, portanto, não mais crime", acrescentou.
Oficialmente, a República Popular da China é um país ateu, mas isso está mudando rapidamente, como muitos de seus 1,3 bilhão de cidadãos procuram significado e conforto espiritual que nem comunismo nem capitalismo parecem ter fornecido.
Congregações cristãs, em particular, dispararam desde igrejas começaram a reabertura quando a morte de Mao, em 1976, marcou o fim da Revolução Cultural.
Menos de quatro décadas mais tarde, alguns acreditam que a China está agora prestes a se tornar não apenas um número economia do mundo, mas também a sua mais numerosa nação cristã.
"Pelos meus cálculos China está destinado a se tornar o maior país cristão do mundo muito em breve", disse Fenggang Yang, professor de sociologia da Universidade de Purdue e autor de Religião na China: Sobrevivência e Revival sob o regime comunista.
"Ele vai ser menos de uma geração. Muitas pessoas não estão preparadas para esta mudança dramática."
Comunidade protestante da China, que teve apenas um milhão de membros em 1949, já ultrapassou as dos países mais comumente associado com um boom evangélico. Em 2010, havia mais de 58 milhões de protestantes na China, em comparação com 40 milhões no Brasil e 36 milhões na África do Sul, de acordo com Fórum do Centro de Pesquisas Pew sobre Religião e Vida Pública.
Prof Yang, um dos maiores especialistas em religião na China, acredita que esse número vai aumentar para cerca de 160 milhões em 2025. Isso provavelmente colocaria China à frente até mesmo dos Estados Unidos, que tinha cerca de 159 milhões de protestantes em 2010, mas cujas congregações estão em declínio .
Em 2030, a população cristã total da China, incluindo católicos, seria superior a 247 milhões, colocando-o acima de México, Brasil e os Estados Unidos como a maior congregação cristã do mundo, previu.
"Mao pensou que poderia eliminar a religião. Ele pensou que tinha conseguido isso", disse o professor Yang. "É irônico - não fizeram Eles realmente falhou completamente.".
Como muitas igrejas chinesas, a igreja na cidade de Liushi, a 200 quilômetros ao sul de Xangai, na província de Zhejiang, teve uma história turbulenta.
Foi fundada em 1886, depois de William Edward Soothill, um missionário Yorkshire nascido e futuro professor da Universidade de Oxford, começou a evangelizar as comunidades locais.
Mas, no final dos anos 1950, já que a região estava envolto por campanhas anti-cristãs violentas de Mao, foi forçada a fechar.
Liushi permaneceu fechada durante toda a década da Revolução Cultural, que começou em 1966, como locais de culto foram destruídas em todo o país.
Desde que foi reaberto em 1978 a sua congregação tem ido de vento em popa, como parte de oficialmente sancionada igreja cristã da China - junto com milhares de outras pessoas que aceitaram a supervisão do Partido Comunista em troca da permissão para o culto.
Hoje tem 2.600 fiéis regulares e tem capacidade para até 70 batismos a cada ano, de acordo com Shi Xiaoli, o seu 27-year-old pregador.Reavivamento da paróquia chegaram a um crescendo no ano passado com a abertura de seu novo 1.500 pés mega-igreja, supostamente o maior na China continental.
"Nossa antiga igreja era pequena e difícil de encontrar", disse a Sra. Shi."Não havia espaço no antigo prédio para todos os seguidores, especialmente no Natal e na Páscoa. O novo é grande e atraente."
A igreja Liushi não está sozinho. Da província de Yunnan, no sudoeste da China para adoidado de Liaoning, no nordeste seu industrial, congregações estão crescendo e mais chineses são pensados para participar de cultos de domingo de cada semana do que os cristãos em todo o território da Europa.
Um estudo recente descobriu que pesquisas on-line para as palavras "Congregação Cristã" e "Jesus" em maior número os de "O Partido Comunista" e "Xi Jinping", o presidente da China.
Entre os protestantes da China são também muitos milhões que adoram a ilegais underground "igrejas domésticas", que possuem serviços sem supervisão - muitas vezes nas casas das pessoas - em uma tentativa de fugir dos olhos curiosos do Partido Comunista.
Tais igrejas são na sua maioria por trás do movimento missionário embrionário da China - uma inversão de papéis depois que o país foi durante séculos o destino de missionários estrangeiros. Agora ela está começando a enviar os seus próprios missionários no exterior, notadamente na Coréia do Norte, em busca de almas.
"Queremos ajudar e é mais fácil para nós do que para a British, missionários sul-coreanos ou americanos", disse um líder da igreja subterrânea no norte da China, que pediu para não ser identificado.
A nova expansão do Cristianismo tem o Partido Comunista coçando sua cabeça.
"A criança, de repente cresceu e os pais não sabem como lidar com o adulto", o pregador, que é de movimento ilegal casa-igreja da China, disse.
Algumas autoridades afirmam que os grupos religiosos podem prestar serviços sociais o governo não pode, ao mesmo tempo, ajudando a reverter uma crescente crise moral em uma terra onde o dinheiro, não o comunismo, tornou-se rei.
Eles parecem concordar com David Cameron, o primeiro-ministro britânico, que disse na semana passada que o cristianismo pode ajudar a impulsionar o Estado "espiritual, físico e moral" da Grã-Bretanha .
Ms Shi, pregador de Liushi, que tem o cuidado de descrever sua igreja como "patriótica", disse: "Temos duas motivações:. Uma é a nossa missão evangélica ea outra é servir a sociedade cristianismo também pode desempenhar um papel na manutenção da paz e da estabilidade na sociedade. Sem Deus, as pessoas podem fazer o que quiserem. "
Ainda outros dentro liderança preocupação da China sobre como a paisagem religiosa pode moldar o seu futuro político, e seu possível impacto sobre a aderência do Partido Comunista no poder, apesar da cláusula em 1982 a Constituição do país que garante aos cidadãos o direito de participar de "atividades religiosas normais" .
Como resultado, uma vigilância apertada ainda é mantido em fiéis e pregadores são rotineiramente monitorados para garantir que seus sermões não divergem do que o Partido considera aceitável.
Na igreja Liushi uma câmera de circuito fechado de televisão pende do teto, bem em frente ao púlpito.
"Eles querem que o pastor para pregar em uma maneira comunista. Eles querem treinar as pessoas para a prática de uma forma comunista", disse o pregador casa-igreja, que disse igrejas estatais, muitas vezes evitado seções potencialmente subversivas da Bíblia. O livro do Velho Testamento em que o Daniel exilado se recusa a obedecer às ordens para adorar o Rei, em vez de seu próprio deus é visto como "muito perigoso", o pregador acrescentou.
Esses medos podem não ser totalmente injustificada. Poder crescente dos cristãos foi no show no início deste mês, quando milhares se reuniram para defender uma igreja em Wenzhou, uma cidade conhecida como a "Jerusalém do Oriente", após ameaças do governo para demoli-la. Confrontado com show muito público da congregação de resistência, as autoridades parecem ter se afastou de seus planos, a negociação de um acordo com os líderes da igreja .
"Eles não confiam na igreja, mas eles têm que tolerar ou aceitar isso, porque o crescimento está lá", disse o líder da igreja. "O número de cristãos está crescendo - eles não podem lutar contra isso Eles não querem que os 70 milhões de cristãos a ser seu inimigo.".
O líder da igreja subterrânea líder disse que muitos funcionários do governo visto a religião como "uma doença" que precisava de cura, e Prof Yang concordaram que havia uma ameaça potencial.
O Partido Comunista foi "ainda não tem certeza se o cristianismo se tornaria uma força política de oposição" e temia que poderia ser usado por "forças ocidentais para derrubar o sistema político comunista", disse ele.
Igrejas eram susceptíveis de enfrentar uma vez mais "intensa" luta de mais de uma década que vem como o Partido Comunista tentou sufocar a ascensão do cristianismo, previu.
"Há pessoas no governo que estão tentando controlar a igreja. Eu acho que eles estão a fazer a última tentativa de fazer isso."
Fonte - The Telegraph (Tradução: Google)
Nota DDP: E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. (Mateus 24:14)
terça-feira, 22 de abril de 2014
Obama diz que não há espaço para a violência religiosa nos EUA
Em 2012, o FBI registrou 674 incidentes de caráter antissemita nos Estados Unidos.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, falou sobre os ataques da semana passada que mataram três pessoas em duas instituições judaicas de um subúrbio de Kansas City, entre elas um jovem de 14 anos. Obama lamentou o incidente e disse durante discurso na Casa Branca que a violência religiosa “não tem espaço” na sociedade americana.
“Ninguém deveria ficar preocupado com sua segurança quando está reunido com seus companheiros de credo. Ninguém deveria temer por sua segurança ao rezar”, criticou o presidente.
A população judaica na região metropolitana de Kansas City, na divisa com o Estado do Missouri, é de 20 mil pessoas. Obama acredita que este tipo de atentado motivado por ódio religioso é a principal causa de violência no mundo.
O presidente americano também disse que a Casa Branca dará a ajuda necessária às duas instituições atacadas no domingo. Barack Obama também fez um apelo contra a intolerância e o preconceito motivado por crença religiosa.
”Devemos continuar unidos para além da fé para combater a ignorância e a intolerância, incluindo o antissemitismo, porque elas conduzem ao ódio e à violência. Como americanos, temos que nos manter unidos contra este tipo terrível de violência, que não tem espaço em nossa sociedade”, disse.
Obama disse que a segurança deve ser intensificada durante o Pessach (páscoa judaica) e lamentou que o incidente tenha ocorrido justamente em meio ao Domingo de Ramos. O presidente dos EUA também lembrou o encontro que teve com o papa Francisco e afirmou que o líder da Igreja Católica tem inspirado cada vez mais pessoas ao redor do mundo por suas atitudes “simples, mas profundas”.
Fonte - Gospel Prime
Nota DDP: Até quando? Talvez até que um grupo de pessoas decidam não seguir a 'inspiração' trazida pelo líder da igreja de Roma, sendo acusados de ódio religioso?
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, falou sobre os ataques da semana passada que mataram três pessoas em duas instituições judaicas de um subúrbio de Kansas City, entre elas um jovem de 14 anos. Obama lamentou o incidente e disse durante discurso na Casa Branca que a violência religiosa “não tem espaço” na sociedade americana.
“Ninguém deveria ficar preocupado com sua segurança quando está reunido com seus companheiros de credo. Ninguém deveria temer por sua segurança ao rezar”, criticou o presidente.
A população judaica na região metropolitana de Kansas City, na divisa com o Estado do Missouri, é de 20 mil pessoas. Obama acredita que este tipo de atentado motivado por ódio religioso é a principal causa de violência no mundo.
O presidente americano também disse que a Casa Branca dará a ajuda necessária às duas instituições atacadas no domingo. Barack Obama também fez um apelo contra a intolerância e o preconceito motivado por crença religiosa.
”Devemos continuar unidos para além da fé para combater a ignorância e a intolerância, incluindo o antissemitismo, porque elas conduzem ao ódio e à violência. Como americanos, temos que nos manter unidos contra este tipo terrível de violência, que não tem espaço em nossa sociedade”, disse.
Obama disse que a segurança deve ser intensificada durante o Pessach (páscoa judaica) e lamentou que o incidente tenha ocorrido justamente em meio ao Domingo de Ramos. O presidente dos EUA também lembrou o encontro que teve com o papa Francisco e afirmou que o líder da Igreja Católica tem inspirado cada vez mais pessoas ao redor do mundo por suas atitudes “simples, mas profundas”.
Fonte - Gospel Prime
Nota DDP: Até quando? Talvez até que um grupo de pessoas decidam não seguir a 'inspiração' trazida pelo líder da igreja de Roma, sendo acusados de ódio religioso?
Novo Tempo entra em caráter experimental pela TV NET em Curitiba
Desde o último sábado, 19 de abril, entrou em caráter experimental em Curitiba pela NET, tevê por assinatura, a programação da TV Novo Tempo que pode ser sintonizada pelo canal 196. Durante os próximos três meses, a empresa privada de televisão irá avaliar a audiência do canal e os custos benefícios para fechar um acordo em definitivo com a emissora adventista.
"É bom lembrarmos que essa transmissão é apenas para testes, ou seja, a qualquer hora o sinal pode sair do ar para maiores ajustes, contudo é a oportunidade dos telespectadores terem mais uma variedade de programação. A Novo Tempo hoje é um dos meios mais eficazes para a evangelização pois chega as camadas mais difíceis da sociedade. Também é uma emissora que apresenta programas que valorizam a ética e os princípios bíblicos", informa o líder da comunicação adventista da região central do Paraná, pr. Paulo Machado.
Paulo Machado ainda aconselha aos telespectadores a colaborarem com esta parceria. "O que nós podemos fazer para reforçar a possibilidade de contrato, seria a NET receber e-mails ou contatos parabenizando-os por terem colocado a NT na grade. Isto sem dúvida vai ajudar, e muito. Contamos com a ajuda de todos", conclama.
Hoje em Curitiba e região metropolitana, a programação da TV Novo Tempo pode ser sintonizada pelo canal 14 da SKY e 196 da NET TV, além do canal 35 UHF e pela rádio na frequência 106.5 FM.
Nota DDP: Divulgue!
OMS: 140 mortos em epidemia de Ebola na África
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta terça-feira que o surto de Ebola no Oeste da África já vitimou mais de 140 pessoas.
Em um comunicado publicado em seu site, a OMS relatou que 230 casos suspeitos ou confirmados até agora na Libéria e na Guiné, país em que se concentra a maior parte das vítimas.
A OMS informou que das 142 vítimas fatais, 129 eram da Guiné e 13 da Libéria.
A doença é mais comumente encontrada na África central ou oriental. O Ebola é causa sangramentos internos e externos. Não há cura nem vacina e tem uma alta taxa de mortalidade. Fonte: Associated Press.
Em um comunicado publicado em seu site, a OMS relatou que 230 casos suspeitos ou confirmados até agora na Libéria e na Guiné, país em que se concentra a maior parte das vítimas.
A OMS informou que das 142 vítimas fatais, 129 eram da Guiné e 13 da Libéria.
A doença é mais comumente encontrada na África central ou oriental. O Ebola é causa sangramentos internos e externos. Não há cura nem vacina e tem uma alta taxa de mortalidade. Fonte: Associated Press.
sábado, 19 de abril de 2014
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Um problema norte-americano para o papa do fim do mundo?
Diante da relação entre a Igreja de Francisco e os Estados Unidos, é preciso se perguntar se não chegamos a uma reviravolta ou a um momento de pausa. Se não é possível ver no Papa Francisco o antiamericanismo de que alguns norte-americanos o acusam, também não está claro se a proximidade e a compreensão dos Estados Unidos por parte de Bergoglio não é a mesma de Montini, Wojtyla ou Ratzinger.
A opinião é do historiador italiano Massimo Faggioli, professor de história do cristianismo da University of St. Thomas, em Minnesota, nos EUA. O artigo foi publicado na revista italiana de geopolíticaLimes, de março de 2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Eis o texto.
1.
O conclave de 2013 foi "norte-americano" mais do que os anteriores: pela reverberação em escala mundial do escândalo dos abusos sexuais que tiveram como ground zero Boston e os Estados Unidos; pelo objetivo crescimento da Igreja Católica norte-americana em termos relativos em casa e em um Ocidente cada vez menos crente; pelo relevo político global do duro confronto entre o governo Obama e os bispos norte-americanos ao longo dos quatro anos anteriores; pelo aumento da hostilidade (a partir da audiência entre Obama e Bento XVI em 2009) entre a alma diplomática (aquele pouco que dela restava) do Vaticano de Ratzinger e Bertone, e a alma combativa das culture wars dos bispos norte-americanos, e mais em geral entre um Vaticano ainda em parte dominado pelos italianos e uma Igreja norte-americana rica doadora de vocações e subvenções que se vê (com ou sem razão) sub-representada nas salas do poder católico global [1].
Se o Papa Francisco não é um papa "norte-americano" no sentido cultural e político do termo, ele certamente o é do ponto de vista midiático. As capas da Time e da New Yorker, da Rolling Stone e da The Advocate (expressão da comunidade gay e lésbica norte-americana) testemunham uma atenção que vai além das reservadas a João XXIII há 50 anos e a João Paulo II ao longo das suas visitas aos Estados Unidos. O Papa Francisco chamou a atenção graças às circunstâncias extraordinárias da renúncia de Bento XVI e do conclave de 2013: as mídias norte-americanas, que durante o pontificado de Ratzinger tinham arquivado a Igreja Católica entre os objetos destinados a se tornarem irrelevantes para um público mainstream, voltaram a se ocupar do catolicismo com renovada seriedade.
Mas a questão não diz respeito apenas às mídias. O Papa Francisco desencadeou nos Estados Unidos uma corrida para ocupar ou para manter um lugar particular no novo Vaticano de Bergoglio: em vista, na esperança ou no temor de grandes mudanças que virão. Se os bispos norte-americanos até agora têm sido prudentes ao abraçar o novo tom do Papa Francisco (prudentes como e mais do que os bispos de outros países), limitando-se a eleger em novembro de 2013 como novo presidente da Conferência Episcopal um bispo como Kurtz (Louisville, Kentucky) mais representativo do common ground católico, outros agentes importantes dentro do catolicismo militante norte-americano não perderam tempo: associações de fiéis leigos dedicados a fazer lobby (como os Cavaleiros de Colombo), os periódicos históricos da intelectualidade católica (a revista mensal dos católicos liberais Commonweale a revista semanal dos jesuítas America), as universidades católicas rivais (com os dirigentes da Georgetown University e da University of Notre Dame se apresentando em audiência a poucas semanas de distância entre si).
Por outro lado, em dezembro de 2013, o Papa Francisco afastou da Congregação para os Bispos o tradicionalista cardeal Burke para substituí-lo pelo cardeal Wuerl, de Washington, sinal de que a contribuição cultural e teológica dos norte-americanos à Igreja poderia mudar de sinal durante esse pontificado – no Vaticano assim como nas dioceses norte-americanas.
2.
Para uma entidade como a Igreja Católica, que se concebe como pré-estatal tanto no sentido cronológico quanto filosófico, um desafio particular é o da relação com uma nação jovem como os Estados Unidos – uma nação sobre cuja verdadeira dimensão "estatal" muitos se interrogaram. Por outro lado, para "uma nação com a alma de uma Igreja" (como disse o escritor inglês Chesterton sobre os Estados Unidos da América), a existência do papado romano sempre foi fonte, ao mesmo tempo, de atração e de repulsão, como mostra a história das relações entre Washington e o Vaticano [2].
Do ponto de vista vaticano, a proximidade dos papas da era contemporânea aos Estados Unidos do "século americano", depois da Segunda Guerra Mundial, viu interlocutores diversos. Os Estados Unidos começam a fazer parte do mundo eclesiástico só depois da guerra; antes, a Igreja de Roma tinha relações com os católicos norte-americanos, mas não com o país como tal. Se o papado de João XXIII pode ser definido como "pré-americano", com Paulo VI deu-se um passo rumo a uma cauta "americanização" do catolicismo, graças à mediação do pensador de referência de Montini, Jacques Maritain, que passara longos anos nos Estados Unidos para explicar o catolicismo ao establishment intelectual norte-americano. A americanização continuou com João Paulo II (graças ao seu anticomunismo e à carismatização e personalização do papado encarnadas por ele) e com Bento XVI (graças à ênfase do seu magistério sobre a natural law, sobre os non-negotiable values e à sua fama junto ao vasto mundo dos conservadores e tradicionalistas católicos made in USA).
Ora, diante da relação entre a Igreja de Francisco e os Estados Unidos, é preciso se perguntar se não chegamos a uma reviravolta ou a um momento de pausa nessa cinquentenária história de amor, que sobreviveu a inúmeras traições. Se não é possível ver no Papa Francisco o antiamericanismo de que alguns norte-americanos o acusam, também não está claro se a proximidade e a compreensão dos Estados Unidos por parte de Bergoglio não é a mesma de Montini, Wojtyla ou Ratzinger: não tanto pela escassa prática do inglês por parte do Papa Francisco, mas sim por dois motivos diferentes, mas interligados.
Por um lado, há a matriz cultural latino-americana do jesuíta Bergoglio, da qual o próprio papa falou na entrevista concedida à La Civiltà Cattolica no primeiro verão europeu como papa e publicada em setembro de 2013 em várias línguas em todo o mundo [3]. Por outro, há um catolicismo norte-americano que se tornou cada vez mais polarizado e dividido em seu interior entre diversas identidades étnicas, mas sobretudo políticas e ideológicas contrapostas entre si. Nesse sentido, o "problema norte-americano do Papa Francisco" é o problema norte-americano para a Igreja Católica global.
3.
Depois de um longo século de anticatolicismo "nativista" na época das migrações de massa da Europa católica, entre a Segunda Guerra Mundial e os anos 1960, o catolicismo entra no mainstream norte-americano: do ponto de vista social, político, econômico e cultural. Depois de uma geração (aproximadamente entre 1945 e 1970) de idílio entre a cultura norte-americana e a cultura católica, depois dos anos 1970 (especialmente depois da sentença da Suprema Corte sobre o aborto Roe versus Wade de 1973), o catolicismo norte-americano se americaniza, não renunciando a um americanismo que é visto pelo resto do mundo como emblemático do país líder do mundo ocidental: um catolicismo liberal e radical, de um lado, e um catolicismo conservador e calvinista, de outro.
Enquanto os católicos de esquerda abraçam as lutas de gênero, da liberação sexual, da democratização da Igreja e de uma radical desdogmatização e privatização do catolicismo, os católicos de direita aceitam os dogmas do livre mercado de armas, a ideologia do livre mercado, o nacionalismo e o excepcionalismo norte-americanos. O que divide são, do ponto de vista da presença pública da Igreja, a sexualidade (contracepção, aborto, homossexualidade), o papel da mulher na Igreja, a justiça social e econômica, o papel internacional dos Estados Unidos: questões que dividem os católicos norte-americanos ao longo de linhas de falhas cultural e socialmente mais profundas do que em qualquer outra nação [4].
Desse ponto de vista, a distância entre o catolicismo norte-americano e o sul-americano é ainda maior do que a distância entre o primeiro e o europeu. Para um papa latino-americano, uma das questões-chave é a relação entre o pontificado e o catolicismo norte-americano, especialmente estadunidense. A Igreja nos Estados Unidos está em crescimento graças ao componente latino-americana imigrado – componente que, porém, ainda não encontrou espaço adequado dentro de uma Igreja dominada por cepas irlandesas, italianas, polonesas e que não se encontra à vontade nas claras divisões ideológicas típicas do reflexo do sistema bipartidário da política norte-americana. A ascensão ao trono petrino de um papa latino-americano também tem um impacto sobre a autopercepção das Igrejas das Américas, seja para a latina, seja para a do norte do México, que nos últimos anos enfraqueceu muitos laços entre as duas margens do continente, muito fortes até os anos 1980 e 1990.
A eleição de Francisco ocorreu em um momento histórico particular para a política mundial: para o Ocidente, o ano de 2013 era o sexto ou sétimo ano da crise econômica mais grave do que a de 1929, em um contexto cultural que viu os pobres desaparecem do horizonte – também do da Igreja Católica. Mas Bergoglio pôde observar de perto a catastrófica crise econômica argentina, com o default de dezembro de 2001. A vitória teológico-política da política doutrinal vaticana sobre a teologia da libertação também tinha trazido consigo a eliminação de um dos temas do Concílio Vaticano II, ou seja, os pobres. Nesse clima cultural e eclesial inserira-se de modo particularmente forte a Igreja Católica norte-americana conservadora de escola reaganiana que, entre 1973 e 1980 (eleição de Ronald Reagan à presidência), havia se deslocado em grande parte do Partido Democrata (por quase um século casa política natural dos católicos de recente imigração) ao Partido Republicano. A partir do final dos anos 1980, o reaganismo católico também investiu contra a hierarquia norte-americana e deu um impulso decisivo para a formulação teológica das culture wars entre as diferentes almas da cultura norte-americana e também dentro do catolicismo [5].
A trégua declarada pelo Papa Bergoglio sobre esse e outros frontes envolve um rearranjo das posições entrincheiradas dentro do catolicismo ocidental. De fato, a superação do paradigma romano, tridentino e europeu tem fortes implicações, mas não em uma ótica progressista ou liberal (categorias euro-ocidentais), mas sim em uma perspectiva de ressourcement teológico, de um "retorno às fontes" que pretende tornar a maior Igreja do mundo mais fiel à mensagem original do que a determinados modelos sociais, políticos e culturais das épocas mais recentes.
O Papa Bergoglio mostrou consciência da necessidade do paradigma eurocêntrico, com os gestos do que com os discursos, e da urgência de uma ótica missionária. O Sínodo de 2012 sobre a nova evangelização tinha mostrado mais consciência da questão do que clareza acerca das soluções e perspectivas: a eleição do Papa Francisco liga a nova evangelização à redefinição de um certo paradigma cultural-teológico europeu.
Se o retorno de um certo eurocentrismo foi, sem dúvida, uma das conotações do pontificado de Bento XVI, a eleição de Bergoglio marca a retomada de uma tentativa, a da mundialização do catolicismo, iniciado com o Vaticano II. Não é por acaso que o início do pontificado do Papa Francisco levou, algumas semanas depois, à ruinosa conclusão das "negociações" com o tradicionalismo cismático dos lefebvrianos, porta-bandeiras de um catolicismo mais romano do que católico, que, depois do Concílio, viu a romanidade pisotear a catolicidade (no sentido de "universalidade") [6].
No entanto, aquele que na Itália é o púlpito formado pelos propagandistas de um catolicismo europeu, tradicionalista, antiecumênico, social e politicamente reacionário, que se remete a Charles Maurras assim como a Roberto de Mattei, nos Estados Unidos, ao invés, é uma vasta rede de universidades e faculdades católicas resistentes contra toda atualização, de grupos de reflexão e lobbies bem financiados e sinceramente convencidos da necessidade de um catolicismo tradicionalista para a saúde moral dos Estados Unidos e, mediante estes, da sociedade ocidental.
Por esse motivo, a eleição de Bergoglio está destinada a mudar a dinâmica do conflito interno ao catolicismo norte-americano sobre as questões políticas e de justiça social que, nos últimos anos, viram o magistério se associar cada vez mais à escola neoconservadora do que à social. Os dois frontes se encontram diante de um papa que intui os seus paralelismos e suas convergências, e responderam à eleição de Bergoglio e às suas novidades de modos diferentes: se a cultura liberal católica abraçou as novas ênfases do Papa Francisco, o catolicismo neoconservador mostrou frieza, se não espanto, especialmente no seu quartel-general nos Estados Unidos [7].
Não por acaso, nos ambientes onde se pensam a política externa norte-americana e os cenários globais, disse-se que o papa corre o risco de "alienar os católicos que, no Ocidente industrializado, até agora suportaram uma liderança, uma doutrina e uma teologia conservadoras" [8].
É cedo para prever um conflito entre um catolicismo social de escola "latina"e o evangelical catholicism neoconservador norte-americano. Mas é claro que se trata de duas culturas católicas diferentes, dentro de uma cultura ocidental mais amplo em que a ideia da autorrealização e "a sua redistribuição antropológica, no atual narcisismo de massa, não cria democracia das diferenças, mas sim microconflito obsessivo das identidades" [9].
A escola neoconservadora (certamente não menos aflita pelos conflitos de identidade do que a liberal) havia encontrado portas abertas em Roma e, também graças a isso, pudera se apresentar como a nova geração de católicos à reconquista da modernidade. Agora, o catolicismo de movimento "rumo às periferias" anunciado pelo Papa Francisco subentende também a tentativa de dar adeus à cultura política de um certo catolicismo neoconservador e neo-ortodoxo. Para o catolicismo neo-ortodoxo (o de publicações como First Things, por exemplo), o desafio é encontrar uma linguagem adequada para um faithful dissent, uma linguagem que saiba expressar o desacordo com o magistério de modo leal e fiel – uma linguagem que o catolicismo liberal aprendeu a um alto preço durante os pontificados de João Paulo II e Bento XVI.
Mas também dentro do catolicismo "conciliar" no mundo anglófono o advento do Papa Francisco coincide e contribui para desenhar um novo mapa das linhas de falhas, das autodefinições e das definições recíprocas com respeito à relação entre Igreja, mundo e política [10]. Os Estados Unidos são um lugar crucial para o pontificado da "Igreja-mundo", por estarem situados na interseção de dois mundos: "No Ocidente cristão, agora, se 'raciocina fracamente'; no resto do mundo, se recomeça a 'crer ferozmente'" [11]. Com o Papa Francisco, tornou-se muito mais difícil para o catolicismo norte-americano continuar invocando o magistério do papa para perpetuar o entrincheiramento e a excomunhão recíproca entre as duas principais culturas católicas norte-americanas.
4.
A ascensão ao sólio petrino de um papa sul-americano também levanta uma questão de herança político-cultural. Com a eleição de Bergoglio, parece superado o dilema da rediscussão não só do Concílio Vaticano II, mas também daquele horizonte histórico que, para os teólogos e para a hierarquia católica, faz parte do debate sobre o próprio Concílio, ou seja, o 1968, os "Sixties" e a ruptura simbólica inaugurada por aqueles anos. Essa ruptura é muito mais pronunciada na consciência europeia e norte-americana do que na sul-americana e do resto do mundo.
A eleição de Bergoglio faz parte da relativização dessa cesura histórica, mas também da tomada de consciência da impossibilidade de restaurar um mundo anterior aos anos 1960 – a não ser que se queira novamente "guetizar" cultural, política e geograficamente o catolicismo, e fazer dele o refúgio da modernidade para náufragos de vários tipos. A história política e eclesial do continente sul-americano tem uma periodização própria, que não vê nos anos 1950 um período de ouro e na década posterior a agitação cultural, política e moral que permite ao pensamento conservador atribuir ao Vaticano II uma função desestabilizadora.
As convulsões internas ao mundo católico em relação ao papel do Vaticano II e dos anos posteriores à abertura ao mundo moderno – convulsões que viram se confrontar ratzingerianos de um lado e "católicos conciliares" de outro – são filhas de uma visão totalmente europeia, além de ideológica e cientificamente pouco acurada, da história do catolicismo nos últimos 50 anos.
De acordo com essa visão, haveria uma passagem linear e direta do catolicismo de Pio XII, dominante na cena política e cultural, ao encontro com a modernidade do Concílio Vaticano II, até o declínio do catolicismo público inaugurado pelo 1968 e sancionado pelos compromissos dos católicos com a cultura democrática laica. Segundo essa vulgata cara ao pensamento neoconservador, a estabilidade do catolicismo entre os anos 1930 e 1960 teria sido substituída por uma fase de revolução cultural de tipo historicista, populista e pauperista, que levaria à dissolução do catolicismo como pilar do mundo ocidental. Bergoglio chega para desmentir essa tese, provindo de um mundo católico em que o Concílio Vaticano II teve um efeito totalmente diferente: a força do argumento apresentado pelo papa latino-americano é tamanha que põe em crise a solidez da tese neoconservadora sobre "catolicismo e modernidade" no fim do século XX. Mesmo do ponto de vista eclesial, nunca tendo havido uma de um ponto de vista histórico-científico.
Fonte - Unisinos
Notas:
1. Cfr. M. FAGGIOLI. Papa Francesco e la Chiesa-mondo. Roma: Armando Editore, 2014.
2. Cfr. M. FRANCO. Imperi paralleli. Vaticano e Stati Uniti, due secoli di alleanza e conflitto. Milano: Mondadori, 2005; New York: Doubleday; Random House, 2009.
3. Cfr. Intervista a papa Francesco, editada por A. SPADARO, La Civiltà Cattolica, 3918 (ano 164), 19-09-2013, pp. 449-477, cit. pp. 457-458 (publicada em diversas línguas em todo o mundo: em inglês pela America Magazine com o títuloA Big Heart Open to God, 19/9/2013.
4. Cfr. M. FAGGIOLI. A View from Abroad. The Shrinking Common Ground in the American Church. America, 24-02-2014, americamagazine.org/issue/view-abroad.
5. Cfr. P. STEINFELS. A People Adrift. The Crisis of the Roman Catholic Church in America. New York: Simon & Schuster, 2003; M. FAGGIOLI. Vatican II: The Battle for Meaning. New York: Paulist Press, 2012; trad. it. Bologna: Edb, 2013; em português, Paulinas.
6. Veja-se a declaração por ocasião do XXV aniversário das consagrações episcopais por parte de Dom Marcel Lefebvre, de 30-06-1988, datada de 27-06-2013 e assinada por três bispos lefebvrianos, Bernard Fellay, Bernard Tissier de Mallerais e Alfonso de Galarreta.
7. Cfr. D. GIBSON. Pope Francis Is Unsettling — and Dividing — the Catholic Right. National Catholic Reporter, 08-08-2013. Veja-se em particular a entrevista com o arcebispo da Filadélfia, Dom Chaput, 23-07-2013.
8. M. D'ANTONIO. More Catholic than the Pope. Foreign Policy, 30-07-2013.
9. P. SEQUERI. L'amore della ragione. Variazioni sinfoniche su un tema di Benedetto XVI. Bologna: Edb, 2012, p. 90.
10. Veja-se o debate entre a America Magazine e a Commonweal poucas semanas depois da eleição de Francisco: M. MALONE sj. Pursuing the Truth in Love. The Mission of "America" in a 21st Century Church. America Magazine, 3, 10-06-2013; e America's Politics, editorial da Commonweal, 29-08-2013.
11. P. SEQUERI, op. cit., p. 112.
A opinião é do historiador italiano Massimo Faggioli, professor de história do cristianismo da University of St. Thomas, em Minnesota, nos EUA. O artigo foi publicado na revista italiana de geopolíticaLimes, de março de 2014. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Eis o texto.
1.
O conclave de 2013 foi "norte-americano" mais do que os anteriores: pela reverberação em escala mundial do escândalo dos abusos sexuais que tiveram como ground zero Boston e os Estados Unidos; pelo objetivo crescimento da Igreja Católica norte-americana em termos relativos em casa e em um Ocidente cada vez menos crente; pelo relevo político global do duro confronto entre o governo Obama e os bispos norte-americanos ao longo dos quatro anos anteriores; pelo aumento da hostilidade (a partir da audiência entre Obama e Bento XVI em 2009) entre a alma diplomática (aquele pouco que dela restava) do Vaticano de Ratzinger e Bertone, e a alma combativa das culture wars dos bispos norte-americanos, e mais em geral entre um Vaticano ainda em parte dominado pelos italianos e uma Igreja norte-americana rica doadora de vocações e subvenções que se vê (com ou sem razão) sub-representada nas salas do poder católico global [1].
Se o Papa Francisco não é um papa "norte-americano" no sentido cultural e político do termo, ele certamente o é do ponto de vista midiático. As capas da Time e da New Yorker, da Rolling Stone e da The Advocate (expressão da comunidade gay e lésbica norte-americana) testemunham uma atenção que vai além das reservadas a João XXIII há 50 anos e a João Paulo II ao longo das suas visitas aos Estados Unidos. O Papa Francisco chamou a atenção graças às circunstâncias extraordinárias da renúncia de Bento XVI e do conclave de 2013: as mídias norte-americanas, que durante o pontificado de Ratzinger tinham arquivado a Igreja Católica entre os objetos destinados a se tornarem irrelevantes para um público mainstream, voltaram a se ocupar do catolicismo com renovada seriedade.
Mas a questão não diz respeito apenas às mídias. O Papa Francisco desencadeou nos Estados Unidos uma corrida para ocupar ou para manter um lugar particular no novo Vaticano de Bergoglio: em vista, na esperança ou no temor de grandes mudanças que virão. Se os bispos norte-americanos até agora têm sido prudentes ao abraçar o novo tom do Papa Francisco (prudentes como e mais do que os bispos de outros países), limitando-se a eleger em novembro de 2013 como novo presidente da Conferência Episcopal um bispo como Kurtz (Louisville, Kentucky) mais representativo do common ground católico, outros agentes importantes dentro do catolicismo militante norte-americano não perderam tempo: associações de fiéis leigos dedicados a fazer lobby (como os Cavaleiros de Colombo), os periódicos históricos da intelectualidade católica (a revista mensal dos católicos liberais Commonweale a revista semanal dos jesuítas America), as universidades católicas rivais (com os dirigentes da Georgetown University e da University of Notre Dame se apresentando em audiência a poucas semanas de distância entre si).
Por outro lado, em dezembro de 2013, o Papa Francisco afastou da Congregação para os Bispos o tradicionalista cardeal Burke para substituí-lo pelo cardeal Wuerl, de Washington, sinal de que a contribuição cultural e teológica dos norte-americanos à Igreja poderia mudar de sinal durante esse pontificado – no Vaticano assim como nas dioceses norte-americanas.
2.
Para uma entidade como a Igreja Católica, que se concebe como pré-estatal tanto no sentido cronológico quanto filosófico, um desafio particular é o da relação com uma nação jovem como os Estados Unidos – uma nação sobre cuja verdadeira dimensão "estatal" muitos se interrogaram. Por outro lado, para "uma nação com a alma de uma Igreja" (como disse o escritor inglês Chesterton sobre os Estados Unidos da América), a existência do papado romano sempre foi fonte, ao mesmo tempo, de atração e de repulsão, como mostra a história das relações entre Washington e o Vaticano [2].
Do ponto de vista vaticano, a proximidade dos papas da era contemporânea aos Estados Unidos do "século americano", depois da Segunda Guerra Mundial, viu interlocutores diversos. Os Estados Unidos começam a fazer parte do mundo eclesiástico só depois da guerra; antes, a Igreja de Roma tinha relações com os católicos norte-americanos, mas não com o país como tal. Se o papado de João XXIII pode ser definido como "pré-americano", com Paulo VI deu-se um passo rumo a uma cauta "americanização" do catolicismo, graças à mediação do pensador de referência de Montini, Jacques Maritain, que passara longos anos nos Estados Unidos para explicar o catolicismo ao establishment intelectual norte-americano. A americanização continuou com João Paulo II (graças ao seu anticomunismo e à carismatização e personalização do papado encarnadas por ele) e com Bento XVI (graças à ênfase do seu magistério sobre a natural law, sobre os non-negotiable values e à sua fama junto ao vasto mundo dos conservadores e tradicionalistas católicos made in USA).
Ora, diante da relação entre a Igreja de Francisco e os Estados Unidos, é preciso se perguntar se não chegamos a uma reviravolta ou a um momento de pausa nessa cinquentenária história de amor, que sobreviveu a inúmeras traições. Se não é possível ver no Papa Francisco o antiamericanismo de que alguns norte-americanos o acusam, também não está claro se a proximidade e a compreensão dos Estados Unidos por parte de Bergoglio não é a mesma de Montini, Wojtyla ou Ratzinger: não tanto pela escassa prática do inglês por parte do Papa Francisco, mas sim por dois motivos diferentes, mas interligados.
Por um lado, há a matriz cultural latino-americana do jesuíta Bergoglio, da qual o próprio papa falou na entrevista concedida à La Civiltà Cattolica no primeiro verão europeu como papa e publicada em setembro de 2013 em várias línguas em todo o mundo [3]. Por outro, há um catolicismo norte-americano que se tornou cada vez mais polarizado e dividido em seu interior entre diversas identidades étnicas, mas sobretudo políticas e ideológicas contrapostas entre si. Nesse sentido, o "problema norte-americano do Papa Francisco" é o problema norte-americano para a Igreja Católica global.
3.
Depois de um longo século de anticatolicismo "nativista" na época das migrações de massa da Europa católica, entre a Segunda Guerra Mundial e os anos 1960, o catolicismo entra no mainstream norte-americano: do ponto de vista social, político, econômico e cultural. Depois de uma geração (aproximadamente entre 1945 e 1970) de idílio entre a cultura norte-americana e a cultura católica, depois dos anos 1970 (especialmente depois da sentença da Suprema Corte sobre o aborto Roe versus Wade de 1973), o catolicismo norte-americano se americaniza, não renunciando a um americanismo que é visto pelo resto do mundo como emblemático do país líder do mundo ocidental: um catolicismo liberal e radical, de um lado, e um catolicismo conservador e calvinista, de outro.
Enquanto os católicos de esquerda abraçam as lutas de gênero, da liberação sexual, da democratização da Igreja e de uma radical desdogmatização e privatização do catolicismo, os católicos de direita aceitam os dogmas do livre mercado de armas, a ideologia do livre mercado, o nacionalismo e o excepcionalismo norte-americanos. O que divide são, do ponto de vista da presença pública da Igreja, a sexualidade (contracepção, aborto, homossexualidade), o papel da mulher na Igreja, a justiça social e econômica, o papel internacional dos Estados Unidos: questões que dividem os católicos norte-americanos ao longo de linhas de falhas cultural e socialmente mais profundas do que em qualquer outra nação [4].
Desse ponto de vista, a distância entre o catolicismo norte-americano e o sul-americano é ainda maior do que a distância entre o primeiro e o europeu. Para um papa latino-americano, uma das questões-chave é a relação entre o pontificado e o catolicismo norte-americano, especialmente estadunidense. A Igreja nos Estados Unidos está em crescimento graças ao componente latino-americana imigrado – componente que, porém, ainda não encontrou espaço adequado dentro de uma Igreja dominada por cepas irlandesas, italianas, polonesas e que não se encontra à vontade nas claras divisões ideológicas típicas do reflexo do sistema bipartidário da política norte-americana. A ascensão ao trono petrino de um papa latino-americano também tem um impacto sobre a autopercepção das Igrejas das Américas, seja para a latina, seja para a do norte do México, que nos últimos anos enfraqueceu muitos laços entre as duas margens do continente, muito fortes até os anos 1980 e 1990.
A eleição de Francisco ocorreu em um momento histórico particular para a política mundial: para o Ocidente, o ano de 2013 era o sexto ou sétimo ano da crise econômica mais grave do que a de 1929, em um contexto cultural que viu os pobres desaparecem do horizonte – também do da Igreja Católica. Mas Bergoglio pôde observar de perto a catastrófica crise econômica argentina, com o default de dezembro de 2001. A vitória teológico-política da política doutrinal vaticana sobre a teologia da libertação também tinha trazido consigo a eliminação de um dos temas do Concílio Vaticano II, ou seja, os pobres. Nesse clima cultural e eclesial inserira-se de modo particularmente forte a Igreja Católica norte-americana conservadora de escola reaganiana que, entre 1973 e 1980 (eleição de Ronald Reagan à presidência), havia se deslocado em grande parte do Partido Democrata (por quase um século casa política natural dos católicos de recente imigração) ao Partido Republicano. A partir do final dos anos 1980, o reaganismo católico também investiu contra a hierarquia norte-americana e deu um impulso decisivo para a formulação teológica das culture wars entre as diferentes almas da cultura norte-americana e também dentro do catolicismo [5].
A trégua declarada pelo Papa Bergoglio sobre esse e outros frontes envolve um rearranjo das posições entrincheiradas dentro do catolicismo ocidental. De fato, a superação do paradigma romano, tridentino e europeu tem fortes implicações, mas não em uma ótica progressista ou liberal (categorias euro-ocidentais), mas sim em uma perspectiva de ressourcement teológico, de um "retorno às fontes" que pretende tornar a maior Igreja do mundo mais fiel à mensagem original do que a determinados modelos sociais, políticos e culturais das épocas mais recentes.
O Papa Bergoglio mostrou consciência da necessidade do paradigma eurocêntrico, com os gestos do que com os discursos, e da urgência de uma ótica missionária. O Sínodo de 2012 sobre a nova evangelização tinha mostrado mais consciência da questão do que clareza acerca das soluções e perspectivas: a eleição do Papa Francisco liga a nova evangelização à redefinição de um certo paradigma cultural-teológico europeu.
Se o retorno de um certo eurocentrismo foi, sem dúvida, uma das conotações do pontificado de Bento XVI, a eleição de Bergoglio marca a retomada de uma tentativa, a da mundialização do catolicismo, iniciado com o Vaticano II. Não é por acaso que o início do pontificado do Papa Francisco levou, algumas semanas depois, à ruinosa conclusão das "negociações" com o tradicionalismo cismático dos lefebvrianos, porta-bandeiras de um catolicismo mais romano do que católico, que, depois do Concílio, viu a romanidade pisotear a catolicidade (no sentido de "universalidade") [6].
No entanto, aquele que na Itália é o púlpito formado pelos propagandistas de um catolicismo europeu, tradicionalista, antiecumênico, social e politicamente reacionário, que se remete a Charles Maurras assim como a Roberto de Mattei, nos Estados Unidos, ao invés, é uma vasta rede de universidades e faculdades católicas resistentes contra toda atualização, de grupos de reflexão e lobbies bem financiados e sinceramente convencidos da necessidade de um catolicismo tradicionalista para a saúde moral dos Estados Unidos e, mediante estes, da sociedade ocidental.
Por esse motivo, a eleição de Bergoglio está destinada a mudar a dinâmica do conflito interno ao catolicismo norte-americano sobre as questões políticas e de justiça social que, nos últimos anos, viram o magistério se associar cada vez mais à escola neoconservadora do que à social. Os dois frontes se encontram diante de um papa que intui os seus paralelismos e suas convergências, e responderam à eleição de Bergoglio e às suas novidades de modos diferentes: se a cultura liberal católica abraçou as novas ênfases do Papa Francisco, o catolicismo neoconservador mostrou frieza, se não espanto, especialmente no seu quartel-general nos Estados Unidos [7].
Não por acaso, nos ambientes onde se pensam a política externa norte-americana e os cenários globais, disse-se que o papa corre o risco de "alienar os católicos que, no Ocidente industrializado, até agora suportaram uma liderança, uma doutrina e uma teologia conservadoras" [8].
É cedo para prever um conflito entre um catolicismo social de escola "latina"e o evangelical catholicism neoconservador norte-americano. Mas é claro que se trata de duas culturas católicas diferentes, dentro de uma cultura ocidental mais amplo em que a ideia da autorrealização e "a sua redistribuição antropológica, no atual narcisismo de massa, não cria democracia das diferenças, mas sim microconflito obsessivo das identidades" [9].
A escola neoconservadora (certamente não menos aflita pelos conflitos de identidade do que a liberal) havia encontrado portas abertas em Roma e, também graças a isso, pudera se apresentar como a nova geração de católicos à reconquista da modernidade. Agora, o catolicismo de movimento "rumo às periferias" anunciado pelo Papa Francisco subentende também a tentativa de dar adeus à cultura política de um certo catolicismo neoconservador e neo-ortodoxo. Para o catolicismo neo-ortodoxo (o de publicações como First Things, por exemplo), o desafio é encontrar uma linguagem adequada para um faithful dissent, uma linguagem que saiba expressar o desacordo com o magistério de modo leal e fiel – uma linguagem que o catolicismo liberal aprendeu a um alto preço durante os pontificados de João Paulo II e Bento XVI.
Mas também dentro do catolicismo "conciliar" no mundo anglófono o advento do Papa Francisco coincide e contribui para desenhar um novo mapa das linhas de falhas, das autodefinições e das definições recíprocas com respeito à relação entre Igreja, mundo e política [10]. Os Estados Unidos são um lugar crucial para o pontificado da "Igreja-mundo", por estarem situados na interseção de dois mundos: "No Ocidente cristão, agora, se 'raciocina fracamente'; no resto do mundo, se recomeça a 'crer ferozmente'" [11]. Com o Papa Francisco, tornou-se muito mais difícil para o catolicismo norte-americano continuar invocando o magistério do papa para perpetuar o entrincheiramento e a excomunhão recíproca entre as duas principais culturas católicas norte-americanas.
4.
A ascensão ao sólio petrino de um papa sul-americano também levanta uma questão de herança político-cultural. Com a eleição de Bergoglio, parece superado o dilema da rediscussão não só do Concílio Vaticano II, mas também daquele horizonte histórico que, para os teólogos e para a hierarquia católica, faz parte do debate sobre o próprio Concílio, ou seja, o 1968, os "Sixties" e a ruptura simbólica inaugurada por aqueles anos. Essa ruptura é muito mais pronunciada na consciência europeia e norte-americana do que na sul-americana e do resto do mundo.
A eleição de Bergoglio faz parte da relativização dessa cesura histórica, mas também da tomada de consciência da impossibilidade de restaurar um mundo anterior aos anos 1960 – a não ser que se queira novamente "guetizar" cultural, política e geograficamente o catolicismo, e fazer dele o refúgio da modernidade para náufragos de vários tipos. A história política e eclesial do continente sul-americano tem uma periodização própria, que não vê nos anos 1950 um período de ouro e na década posterior a agitação cultural, política e moral que permite ao pensamento conservador atribuir ao Vaticano II uma função desestabilizadora.
As convulsões internas ao mundo católico em relação ao papel do Vaticano II e dos anos posteriores à abertura ao mundo moderno – convulsões que viram se confrontar ratzingerianos de um lado e "católicos conciliares" de outro – são filhas de uma visão totalmente europeia, além de ideológica e cientificamente pouco acurada, da história do catolicismo nos últimos 50 anos.
De acordo com essa visão, haveria uma passagem linear e direta do catolicismo de Pio XII, dominante na cena política e cultural, ao encontro com a modernidade do Concílio Vaticano II, até o declínio do catolicismo público inaugurado pelo 1968 e sancionado pelos compromissos dos católicos com a cultura democrática laica. Segundo essa vulgata cara ao pensamento neoconservador, a estabilidade do catolicismo entre os anos 1930 e 1960 teria sido substituída por uma fase de revolução cultural de tipo historicista, populista e pauperista, que levaria à dissolução do catolicismo como pilar do mundo ocidental. Bergoglio chega para desmentir essa tese, provindo de um mundo católico em que o Concílio Vaticano II teve um efeito totalmente diferente: a força do argumento apresentado pelo papa latino-americano é tamanha que põe em crise a solidez da tese neoconservadora sobre "catolicismo e modernidade" no fim do século XX. Mesmo do ponto de vista eclesial, nunca tendo havido uma de um ponto de vista histórico-científico.
Fonte - Unisinos
Nota DDP: Ver também "As muitas ''Américas'' de Francisco" e "O problema norte-americano de Francisco e o problema católico de Obama". Destaques:
"Obama deixou para trás o South Side de Chicago e aquela espécie de "antiamericanismo" da black liberation theology do reverendo Jeremiah Wright. Mas se deparou pelo caminho com um jesuíta latino-americano eleito papa e que assumiu o nome de Francisco: livrar-se dele será muito mais difícil, para Obama e para quem o suceder."
(...)
"Os dois têm muito a dizer um ao outro."
Notas:
1. Cfr. M. FAGGIOLI. Papa Francesco e la Chiesa-mondo. Roma: Armando Editore, 2014.
2. Cfr. M. FRANCO. Imperi paralleli. Vaticano e Stati Uniti, due secoli di alleanza e conflitto. Milano: Mondadori, 2005; New York: Doubleday; Random House, 2009.
3. Cfr. Intervista a papa Francesco, editada por A. SPADARO, La Civiltà Cattolica, 3918 (ano 164), 19-09-2013, pp. 449-477, cit. pp. 457-458 (publicada em diversas línguas em todo o mundo: em inglês pela America Magazine com o títuloA Big Heart Open to God, 19/9/2013.
4. Cfr. M. FAGGIOLI. A View from Abroad. The Shrinking Common Ground in the American Church. America, 24-02-2014, americamagazine.org/issue/view-abroad.
5. Cfr. P. STEINFELS. A People Adrift. The Crisis of the Roman Catholic Church in America. New York: Simon & Schuster, 2003; M. FAGGIOLI. Vatican II: The Battle for Meaning. New York: Paulist Press, 2012; trad. it. Bologna: Edb, 2013; em português, Paulinas.
6. Veja-se a declaração por ocasião do XXV aniversário das consagrações episcopais por parte de Dom Marcel Lefebvre, de 30-06-1988, datada de 27-06-2013 e assinada por três bispos lefebvrianos, Bernard Fellay, Bernard Tissier de Mallerais e Alfonso de Galarreta.
7. Cfr. D. GIBSON. Pope Francis Is Unsettling — and Dividing — the Catholic Right. National Catholic Reporter, 08-08-2013. Veja-se em particular a entrevista com o arcebispo da Filadélfia, Dom Chaput, 23-07-2013.
8. M. D'ANTONIO. More Catholic than the Pope. Foreign Policy, 30-07-2013.
9. P. SEQUERI. L'amore della ragione. Variazioni sinfoniche su un tema di Benedetto XVI. Bologna: Edb, 2012, p. 90.
10. Veja-se o debate entre a America Magazine e a Commonweal poucas semanas depois da eleição de Francisco: M. MALONE sj. Pursuing the Truth in Love. The Mission of "America" in a 21st Century Church. America Magazine, 3, 10-06-2013; e America's Politics, editorial da Commonweal, 29-08-2013.
11. P. SEQUERI, op. cit., p. 112.
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Papa Francisco alcança 13 milhões de seguidores no Twitter
Pontífice virou um fenômeno na rede social.
Ele já conquistou 10 milhões de seguidores
O papa Francisco alcançou nesta quarta-feira (16) a marca de 13 milhões de seguidores em sua conta no Twitter, @Pontifex, informa o site italiano Il Sismografo.
O pontífice virou um fenômeno na rede social, na qual sua popularidade compete com a de grandes líderes mundiais como Barack Obama.
Entre o dia de sua eleição ao trono de Pedro, 13 de março de 2013, e 16 de abril de 2014, a conta oficial, aberta por seu antecessor, Bento XVI, conquistou 10 milhões de seguidores.
As mensagens, em nove línguas, geralmente são textos espirituais que costumam ser reenviados pelos seguidores.
O maior número de seguidores do papa argentino está na América Latina, onde ele possui 5,4 milhões de "followers", seguido pelos países de língua inglesa (3,9 milhões) e os italianos (1,6 milhão). A conta em português, graças ao Brasil, país com o maior número de católicos do mundo, tem 1,01 milhão de seguidores.
Em janeiro, Francisco estimulou os católicos a utilizar as redes sociais de forma construtiva e afirmou que a internet é um "dom de Deus", que permite "uma cultura do encontro".
Fonte - G1
Ele já conquistou 10 milhões de seguidores
O papa Francisco alcançou nesta quarta-feira (16) a marca de 13 milhões de seguidores em sua conta no Twitter, @Pontifex, informa o site italiano Il Sismografo.
O pontífice virou um fenômeno na rede social, na qual sua popularidade compete com a de grandes líderes mundiais como Barack Obama.
Entre o dia de sua eleição ao trono de Pedro, 13 de março de 2013, e 16 de abril de 2014, a conta oficial, aberta por seu antecessor, Bento XVI, conquistou 10 milhões de seguidores.
As mensagens, em nove línguas, geralmente são textos espirituais que costumam ser reenviados pelos seguidores.
O maior número de seguidores do papa argentino está na América Latina, onde ele possui 5,4 milhões de "followers", seguido pelos países de língua inglesa (3,9 milhões) e os italianos (1,6 milhão). A conta em português, graças ao Brasil, país com o maior número de católicos do mundo, tem 1,01 milhão de seguidores.
Em janeiro, Francisco estimulou os católicos a utilizar as redes sociais de forma construtiva e afirmou que a internet é um "dom de Deus", que permite "uma cultura do encontro".
Fonte - G1
terça-feira, 15 de abril de 2014
Primaz Angllicano em visita ecumênica ao Canadá
Toronto (RV) - O Arcebispo de Cantuária, Justin Welby ressaltou a importância de continuar o diálogo ecumênico em nível teológico, mas ao mesmo tempo, de manter um relacionamento “mais próximo da ação”, para atender às necessidades do mundo em áreas como a pobreza e a justiça social.
“O Ecumenismo – disse ele – é nosso desejo ardente”, disse Welby em encontro com convidados ecumênicos na Catedral St. James de Toronto, etapa da visita pastoral pessoal que realizou recentemente à Igreja Anglicana do Canadá.
“Em um mundo tão dividido e diversificado, Welby disse que a Igreja poderia demonstrar “como a humanidade pode superar suas divisões culturais e ser verdadeiramente... uma nação santa do povo de Deus”.
Em diferentes partes do mundo, tem havido “um novo movimento do espírito”, disse Welby, citando a decisão da Chemin Neuf, uma comunidade jesuíta francesa de vocação ecumênica, que aceitou o seu convite de fixar residência em Lambeth Palace. Em janeiro passado, quatro membros criam “uma fraternidade” no Palácio, residência oficial em Londres do Arcebispo de Cantuária.
O jornal local ‘The Guardian’ observou que o movimento quebra cinco séculos de tradição anglicana e inaugura “uma maior aproximação entre as igrejas da Inglaterra e Roma”.
Welby também destacou que seu relacionamento com o arcebispo de Westminster, Dom Vincent Nichols, tem sido “muito caloroso” e que eles se encontram regularmente nas tardes de domingo.
O arcebispo Fred Hiltz, Primaz da Igreja Anglicana do Canadá, ressaltou o compromisso de Welby com o diálogo ecumênico “e em promover a realização da oração de nosso Senhor para que todos sejam um”.
Fonte - Rádio Vaticano
“O Ecumenismo – disse ele – é nosso desejo ardente”, disse Welby em encontro com convidados ecumênicos na Catedral St. James de Toronto, etapa da visita pastoral pessoal que realizou recentemente à Igreja Anglicana do Canadá.
“Em um mundo tão dividido e diversificado, Welby disse que a Igreja poderia demonstrar “como a humanidade pode superar suas divisões culturais e ser verdadeiramente... uma nação santa do povo de Deus”.
Em diferentes partes do mundo, tem havido “um novo movimento do espírito”, disse Welby, citando a decisão da Chemin Neuf, uma comunidade jesuíta francesa de vocação ecumênica, que aceitou o seu convite de fixar residência em Lambeth Palace. Em janeiro passado, quatro membros criam “uma fraternidade” no Palácio, residência oficial em Londres do Arcebispo de Cantuária.
O jornal local ‘The Guardian’ observou que o movimento quebra cinco séculos de tradição anglicana e inaugura “uma maior aproximação entre as igrejas da Inglaterra e Roma”.
Welby também destacou que seu relacionamento com o arcebispo de Westminster, Dom Vincent Nichols, tem sido “muito caloroso” e que eles se encontram regularmente nas tardes de domingo.
O arcebispo Fred Hiltz, Primaz da Igreja Anglicana do Canadá, ressaltou o compromisso de Welby com o diálogo ecumênico “e em promover a realização da oração de nosso Senhor para que todos sejam um”.
Fonte - Rádio Vaticano
segunda-feira, 14 de abril de 2014
Igrejas neopentecostais atraem jovens com baladas gospel
Sara Nossa Terra e Renascer em Cristo são algumas das denominações que realizam esses eventos
No dia 22 de março a sede da Igreja Sara Nossa Terra em São Paulo organizou a Festa Colors, uma balada gospel que atraiu cerca de 1,1 mil jovens entre 16 e 28 anos.
A estratégia é usada não apenas para entreter os evangélicos, mas também para atrair aqueles que não frequentam nenhuma igreja.
A reportagem da Folha de São Paulo acompanhou o evento e entrevistou o produtor João Rodrigues, mais conhecido no meio gospel como DJ MP7. Ele foi o responsável por agitar os jovens durante toda a noite.
MP7 garante que a falta de entretenimento nas igrejas faz com que muitos jovens busquem diversão em baladas seculares. “Não tem como negar. O jovem evangélico não tem opção para se divertir. Boliche todo dia cansa, muitos acabam indo para baladas seculares. E isso interfere no modo de vida cristão”, disse.
Ele chegou a fazer um levantamento em uma festa tradicional da Vila Olímpia e constatou que 30% dos frequentadores eram evangélicos. É nesses lugares que o produtor e DJ evangeliza, fazendo convite para que essas pessoas conheçam os eventos das igrejas. “A gente não cobra dessas pessoas. A gente convida. É uma estratégia de evangelização”.
Apesar de ainda causar estranhamento entre os religiosos mais tradicionais, balada gospel não é novidade no meio. A Igreja Renascer em Cristo faz evangelismos parecidos desde o final da década de 80.
Nessa época os membros da Renascer evangelizavam em locais pouco convencionais como a Galeria do Rock, no Centro de São Paulo, fazendo convites para os shows que aconteciam às segundas-feiras na antiga sede da igreja no Cambuci.
Com muita música e sem oferecer bebidas alcoólicas para os frequentadores, as baladas evangélicas são opções para quem quer evangelizar um amigo mais jovem que não aceitaria assistir a um culto normal.
“A gente diz para os jovens convidarem um colega da faculdade, um vizinho do bairro”, disse o bispo Felipe Corrêa, responsável pela balada Sky, da Igreja Renascer.
A balada da Sara Nossa Terra é coordenada pelo bispo Christiano Guimarães e acontece duas vezes por ano. Ali há “atalaias”, obreiros responsáveis em garantir que os casais não excedam nos carinhos e beijos trocados, enquanto o “bar” oferece apenas bebidas sem álcool. “Além de suco, refri e energético – muuuito energético-, tem batida. Sem álcool, claro”, diz o bispo.
No dia 22 de março a sede da Igreja Sara Nossa Terra em São Paulo organizou a Festa Colors, uma balada gospel que atraiu cerca de 1,1 mil jovens entre 16 e 28 anos.
A estratégia é usada não apenas para entreter os evangélicos, mas também para atrair aqueles que não frequentam nenhuma igreja.
A reportagem da Folha de São Paulo acompanhou o evento e entrevistou o produtor João Rodrigues, mais conhecido no meio gospel como DJ MP7. Ele foi o responsável por agitar os jovens durante toda a noite.
MP7 garante que a falta de entretenimento nas igrejas faz com que muitos jovens busquem diversão em baladas seculares. “Não tem como negar. O jovem evangélico não tem opção para se divertir. Boliche todo dia cansa, muitos acabam indo para baladas seculares. E isso interfere no modo de vida cristão”, disse.
Ele chegou a fazer um levantamento em uma festa tradicional da Vila Olímpia e constatou que 30% dos frequentadores eram evangélicos. É nesses lugares que o produtor e DJ evangeliza, fazendo convite para que essas pessoas conheçam os eventos das igrejas. “A gente não cobra dessas pessoas. A gente convida. É uma estratégia de evangelização”.
Apesar de ainda causar estranhamento entre os religiosos mais tradicionais, balada gospel não é novidade no meio. A Igreja Renascer em Cristo faz evangelismos parecidos desde o final da década de 80.
Nessa época os membros da Renascer evangelizavam em locais pouco convencionais como a Galeria do Rock, no Centro de São Paulo, fazendo convites para os shows que aconteciam às segundas-feiras na antiga sede da igreja no Cambuci.
Com muita música e sem oferecer bebidas alcoólicas para os frequentadores, as baladas evangélicas são opções para quem quer evangelizar um amigo mais jovem que não aceitaria assistir a um culto normal.
“A gente diz para os jovens convidarem um colega da faculdade, um vizinho do bairro”, disse o bispo Felipe Corrêa, responsável pela balada Sky, da Igreja Renascer.
A balada da Sara Nossa Terra é coordenada pelo bispo Christiano Guimarães e acontece duas vezes por ano. Ali há “atalaias”, obreiros responsáveis em garantir que os casais não excedam nos carinhos e beijos trocados, enquanto o “bar” oferece apenas bebidas sem álcool. “Além de suco, refri e energético – muuuito energético-, tem batida. Sem álcool, claro”, diz o bispo.
Nota DDP: Infelizmente não é mais exclusividade dos neopentecostais...
Aquecimento global não está a ser levado a sério - Presidente do Banco Mundial e The New York Times
Washington, 11 abr (Lusa) - O aquecimento global não está a ser levado a sério e o tempo está a esgotar-se para evitar consequências como a seca e a inundação de cidades, disse na quinta-feira o presidente do Banco Mundial.
"Estamos a chegar rapidamente a um ponto em que não vamos ser capazes de manter o aquecimento global abaixo dos dois graus Celsius ", disse Jim Yong Kim no início da reunião de primavera do Banco Mundial e do FMI, em Washington.
O presidente do Banco Mundial defendeu que "o aquecimento de dois graus Celsius vai ter grandes implicações", indicando que "40% das terras aráveis de África desaparecerão e a cidade de Banguecoque poderá ficar submersa".
Fonte Expresso
Nota Resta uma Esperança: The New York Times publicou uma matéria ontem (10/04/2014), criticando a forma que está sendo utilizada para convencer o público de que deve ser feito alguma coisa contra o aquecimento global. A matéria afirma que o discurso do medo não tem sido eficiente, levando muitas pessoas a desacreditarem de relatórios sensacionalistas. Esse assunto, também, já foi abordado neste espaço, alertando para a forma como a ONU e as Instituições Ligadas ao Meio Ambiente em parceria com a Mídia têm utilizado o discurso do medo e exagerando em suas reportagens e relatórios. Isso tem levado as pessoas a questionarem os motivos por trás de tanto sensacionalismo. Na minha opinião, por trás de tudo isso há uma estratégia: primeiro, incutimos o medo, depois falaremos dos benefícios que poderemos ter com uma sociedade melhor, e quando vier os desastres, o medo ressurgirá e teremos o maior exército que este planeta já viu para combater aqueles que não estiverem do nosso lado. Gostaria de deixar claro que essa estratégia não está sendo elaborada por aqueles que estão na frente do movimento (talvez eles nem saibam as verdadeiras intenções por trás de tudo isso), mas para um poder oculto por trás do movimento (Satanás e seus anjos).
"Estamos a chegar rapidamente a um ponto em que não vamos ser capazes de manter o aquecimento global abaixo dos dois graus Celsius ", disse Jim Yong Kim no início da reunião de primavera do Banco Mundial e do FMI, em Washington.
O presidente do Banco Mundial defendeu que "o aquecimento de dois graus Celsius vai ter grandes implicações", indicando que "40% das terras aráveis de África desaparecerão e a cidade de Banguecoque poderá ficar submersa".
Fonte Expresso
Nota Resta uma Esperança: The New York Times publicou uma matéria ontem (10/04/2014), criticando a forma que está sendo utilizada para convencer o público de que deve ser feito alguma coisa contra o aquecimento global. A matéria afirma que o discurso do medo não tem sido eficiente, levando muitas pessoas a desacreditarem de relatórios sensacionalistas. Esse assunto, também, já foi abordado neste espaço, alertando para a forma como a ONU e as Instituições Ligadas ao Meio Ambiente em parceria com a Mídia têm utilizado o discurso do medo e exagerando em suas reportagens e relatórios. Isso tem levado as pessoas a questionarem os motivos por trás de tanto sensacionalismo. Na minha opinião, por trás de tudo isso há uma estratégia: primeiro, incutimos o medo, depois falaremos dos benefícios que poderemos ter com uma sociedade melhor, e quando vier os desastres, o medo ressurgirá e teremos o maior exército que este planeta já viu para combater aqueles que não estiverem do nosso lado. Gostaria de deixar claro que essa estratégia não está sendo elaborada por aqueles que estão na frente do movimento (talvez eles nem saibam as verdadeiras intenções por trás de tudo isso), mas para um poder oculto por trás do movimento (Satanás e seus anjos).
quarta-feira, 9 de abril de 2014
OMS diz que surto de ebola na África é um dos mais graves da história
Segundo a organização, propagação da doença, iniciada no sul da Guiné, é uma das mais preocupantes desde o aparecimento do vírus, há quatro décadas. Total de mortos já passa dos 100
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que o atual surto epidêmico de ebola na África Ocidental está entre os "mais assustadores" desde o aparecimento da doença, há 40 anos. O número total de mortos já passa dos cem, a maioria na Guiné.
Keiji Fukuda, o diretor-geral adjunto da OMS, afirmou na terça-feira 8, em conferência de imprensa em Genebra, que a agência está preocupada com a disseminação do vírus. Ele adiantou que o surto, que eclodiu no sul da Guiné, pode estar se propagando em direção à capital, Conacri, e ao país vizinho, Libéria, o que seria, segundo ele, particularmente preocupante.
"Nunca tivermos antes um surto de ebola nessa parte da África", comentou Fukuda. A OMS enviou dezenas de trabalhadores de ajuda humanitária para a região, para tentar conter a o avanço da doença. "Este é um dos focos de ebola mais desafiadores que já enfrentamos."
As formas mais graves da doença apresentam uma taxa de mortalidade de 90% e não existe vacina, cura ou tratamento específico. De acordo com os últimos dados divulgados na terça-feira pela OMS, há 157 casos de ebola registrados só na Guiné, dos quais 101 resultaram em mortes. Segundo a OMS, 67 casos foram confirmados por análises laboratoriais.
Vinte casos foram registrados na cidade portuária de Conacri, e 21 casos na Libéria, dos quais dez foram fatais. Foram também confirmados casos em Serra Leoa, em que se suspeita que as pessoas tenham contraído a doença na Guiné. No Mali, há nove casos suspeitos, mas dois testes revelaram-se negativos.
"Não devemos dar demasiada importância aos números", recomendou Stéphane Hugonnet, médico especialista da OMS que regressou recentemente da Guiné. "O mais importante é a tendência e a propagação da infecção. Aparentemente, há um risco de outros países estarem sendo infectados. Portanto, devemos permanecer vigilantes a todo custo."
Origens
O vírus foi detectado pela primeira vez em 1976, em dois surtos simultâneos no Sudão e na República Democrática do Congo. Desde 1976, o ebola causou a morte de pelo menos 1.200 pessoas, dos 1.850 casos detectados. Os surtos mais fortes foram registrados na República Democrática do Congo, em 1976 (318 casos), 1995 (315 casos) e 2007 (264 casos); no Sudão, em 1976 (284); e em Uganda, em 2000 (425 casos).
Os surtos surgem normalmente em aldeias remotas da África Central e Ocidental, próximo a florestas tropicais, de acordo com a OMS. Neste momento, o vírus, que tem cinco estirpes, só existe no continente africano, mas já houve casos nas Filipinas e na China.
O ebola provoca febre, causando dores musculares, fraqueza, vômitos, diarreia e, em casos mais graves, falência dos órgãos e sangramentos intermitentes internos e externos. Para evitar o contágio humano, a OMS recomenda evitar o contato com morcegos e macacos e o consumo da sua carne crua, assim como evitar o contato físico com pacientes infectados, em particular com os seus fluidos corporais.
As chances de sobrevivência aumentam se os pacientes são mantidos hidratados e se são tratados de infecções secundárias.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que o atual surto epidêmico de ebola na África Ocidental está entre os "mais assustadores" desde o aparecimento da doença, há 40 anos. O número total de mortos já passa dos cem, a maioria na Guiné.
Keiji Fukuda, o diretor-geral adjunto da OMS, afirmou na terça-feira 8, em conferência de imprensa em Genebra, que a agência está preocupada com a disseminação do vírus. Ele adiantou que o surto, que eclodiu no sul da Guiné, pode estar se propagando em direção à capital, Conacri, e ao país vizinho, Libéria, o que seria, segundo ele, particularmente preocupante.
"Nunca tivermos antes um surto de ebola nessa parte da África", comentou Fukuda. A OMS enviou dezenas de trabalhadores de ajuda humanitária para a região, para tentar conter a o avanço da doença. "Este é um dos focos de ebola mais desafiadores que já enfrentamos."
As formas mais graves da doença apresentam uma taxa de mortalidade de 90% e não existe vacina, cura ou tratamento específico. De acordo com os últimos dados divulgados na terça-feira pela OMS, há 157 casos de ebola registrados só na Guiné, dos quais 101 resultaram em mortes. Segundo a OMS, 67 casos foram confirmados por análises laboratoriais.
Vinte casos foram registrados na cidade portuária de Conacri, e 21 casos na Libéria, dos quais dez foram fatais. Foram também confirmados casos em Serra Leoa, em que se suspeita que as pessoas tenham contraído a doença na Guiné. No Mali, há nove casos suspeitos, mas dois testes revelaram-se negativos.
"Não devemos dar demasiada importância aos números", recomendou Stéphane Hugonnet, médico especialista da OMS que regressou recentemente da Guiné. "O mais importante é a tendência e a propagação da infecção. Aparentemente, há um risco de outros países estarem sendo infectados. Portanto, devemos permanecer vigilantes a todo custo."
Origens
O vírus foi detectado pela primeira vez em 1976, em dois surtos simultâneos no Sudão e na República Democrática do Congo. Desde 1976, o ebola causou a morte de pelo menos 1.200 pessoas, dos 1.850 casos detectados. Os surtos mais fortes foram registrados na República Democrática do Congo, em 1976 (318 casos), 1995 (315 casos) e 2007 (264 casos); no Sudão, em 1976 (284); e em Uganda, em 2000 (425 casos).
Os surtos surgem normalmente em aldeias remotas da África Central e Ocidental, próximo a florestas tropicais, de acordo com a OMS. Neste momento, o vírus, que tem cinco estirpes, só existe no continente africano, mas já houve casos nas Filipinas e na China.
O ebola provoca febre, causando dores musculares, fraqueza, vômitos, diarreia e, em casos mais graves, falência dos órgãos e sangramentos intermitentes internos e externos. Para evitar o contágio humano, a OMS recomenda evitar o contato com morcegos e macacos e o consumo da sua carne crua, assim como evitar o contato físico com pacientes infectados, em particular com os seus fluidos corporais.
As chances de sobrevivência aumentam se os pacientes são mantidos hidratados e se são tratados de infecções secundárias.
terça-feira, 8 de abril de 2014
Bispos católicos pedem que cristãos e muçulmanos se unam
Falar da perseguição aos cristãos só “facilita o jogo dos extremistas”
A visita do papa à Terra Santa no final de maio deve durar três dias e passar por lugares santos na Jordânia, Palestina e Israel. A situação dos cristãos na região é um dos principais assuntos que Francisco tratará com os líderes israelenses, jordanianos e palestinos explica Wadi Abu-Nassar, porta-voz da instituição.
Por isso, os Bispos da Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa emitiu esta semana um documento oficial, onde pede a união de cristãos e muçulmanos em questões políticas. “Perseguição! Em muitas partes do Ocidente esta palavra está na boca das pessoas. Diz-se que hoje, os cristãos no Oriente Médio são perseguidos. Mas o que está realmente acontecendo? Como podemos falar com verdade e sem censuras, como cristãos e como Igreja, dos sofrimentos e da violência que se perpetuam na região?”, questiona a nota.
Para os bispos, muitos cristãos e muçulmanos sofrem juntos. Ao abordar em particular a situação no Egito, Iraque e Síria, os bispos lembram que, sob os “regimes ditatoriais” anteriores, “os cristãos viveram em relativa segurança”.
Mas a tendência extremista que está por trás dos movimentos políticos na região mudou essa relação. “Cristãos e muçulmanos devem estar juntos contra estas novas forças de extremismo e destruição porque todos aqueles que buscam dignidade, democracia, liberdade e prosperidade estão sendo atacados”, justificam. Esse é, para eles, “o jogo dos extremistas”.
Embora reconheçam que o número de mortes de cristãos aumentou nos últimos anos, os bispos dizem que “é preciso levar em conta que os cristãos não são as únicas vítimas desta violência e brutalidade. Muitos muçulmanos não fanáticos, definidos “heréticos”, também pagam um alto preço. Nas áreas onde prevalecem extremistas sunitas, os muçulmanos xiitas são atacados e mortos, e vice-versa. Certas vezes, “os cristãos são perseguidos por serem cristãos”, e outras, são vítimas da mesma violência que atinge todos os outros”.
Repudiando o que chamam de “jogo”, explicam que ao falar somente na perseguição aos cristãos, a mídia ocidental acaba semeando ódio e preconceito contra povos e religiões. A seu ver, cristãos e muçulmanos devem resistir juntos contra as novas formas de extremismo e destruição sem esquecer que “as potências internacionais e regionais visam somente seus próprios interesses”.
A visita do papa à Terra Santa no final de maio deve durar três dias e passar por lugares santos na Jordânia, Palestina e Israel. A situação dos cristãos na região é um dos principais assuntos que Francisco tratará com os líderes israelenses, jordanianos e palestinos explica Wadi Abu-Nassar, porta-voz da instituição.
Por isso, os Bispos da Assembleia dos Ordinários Católicos da Terra Santa emitiu esta semana um documento oficial, onde pede a união de cristãos e muçulmanos em questões políticas. “Perseguição! Em muitas partes do Ocidente esta palavra está na boca das pessoas. Diz-se que hoje, os cristãos no Oriente Médio são perseguidos. Mas o que está realmente acontecendo? Como podemos falar com verdade e sem censuras, como cristãos e como Igreja, dos sofrimentos e da violência que se perpetuam na região?”, questiona a nota.
Para os bispos, muitos cristãos e muçulmanos sofrem juntos. Ao abordar em particular a situação no Egito, Iraque e Síria, os bispos lembram que, sob os “regimes ditatoriais” anteriores, “os cristãos viveram em relativa segurança”.
Mas a tendência extremista que está por trás dos movimentos políticos na região mudou essa relação. “Cristãos e muçulmanos devem estar juntos contra estas novas forças de extremismo e destruição porque todos aqueles que buscam dignidade, democracia, liberdade e prosperidade estão sendo atacados”, justificam. Esse é, para eles, “o jogo dos extremistas”.
Embora reconheçam que o número de mortes de cristãos aumentou nos últimos anos, os bispos dizem que “é preciso levar em conta que os cristãos não são as únicas vítimas desta violência e brutalidade. Muitos muçulmanos não fanáticos, definidos “heréticos”, também pagam um alto preço. Nas áreas onde prevalecem extremistas sunitas, os muçulmanos xiitas são atacados e mortos, e vice-versa. Certas vezes, “os cristãos são perseguidos por serem cristãos”, e outras, são vítimas da mesma violência que atinge todos os outros”.
Repudiando o que chamam de “jogo”, explicam que ao falar somente na perseguição aos cristãos, a mídia ocidental acaba semeando ódio e preconceito contra povos e religiões. A seu ver, cristãos e muçulmanos devem resistir juntos contra as novas formas de extremismo e destruição sem esquecer que “as potências internacionais e regionais visam somente seus próprios interesses”.
Montes Claros sofre o sexto tremor de terra em dois dias
A Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros registraram cinco abalos sísmicos, às 10h39 da manhã de domingo, em Montes Claros, na região norte de Minas Gerais. Nesta segunda-feira a cidade registrou um novo tremor no fim da noite, segundo informações do Jornal Folha de São Paulo.
Este é o sexto tremor, e foi o maior desta série com 4.2 graus de magnitude na escala Ritcher, que registrou pelo menos cinco tremores no último domingo. O primeiro abalo aconteceu às 10h39 de domingo e uma adolescente de 14 anos teve escoriações leves após a queda de parte do recobo da casa.
As pessoas procuravam informações sobre o acontecimento, e os bombeiros receberam 200 ligações. Por causa deste tremor, 80 mil pessoas ficaram sem energia por 45 minutos em Montes Claros.
A recomendação é de que a população procure o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, mas só em casos de emergência.
Este é o sexto tremor, e foi o maior desta série com 4.2 graus de magnitude na escala Ritcher, que registrou pelo menos cinco tremores no último domingo. O primeiro abalo aconteceu às 10h39 de domingo e uma adolescente de 14 anos teve escoriações leves após a queda de parte do recobo da casa.
As pessoas procuravam informações sobre o acontecimento, e os bombeiros receberam 200 ligações. Por causa deste tremor, 80 mil pessoas ficaram sem energia por 45 minutos em Montes Claros.
A recomendação é de que a população procure o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil, mas só em casos de emergência.
segunda-feira, 7 de abril de 2014
Surto de ebola na África já deixa pelo menos 90 mortos
Número de casos da doença já chega a 127 na África Ocidental e padrão migratório do vírus deixa agentes de saúde perplexos
A epidemia do vírus Ebola na África Ocidental já deixou pelo menos 90 mortos e no último domingo, 6, chegou a Gana e ao Mali.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), já foram confirmados 127 casos da doença, sendo que 90 resultaram em mortes. A cepa do vírus causador do surto tem uma taxa de letalidade de 90%.
O surto está espalhando o pânico entre moradores de regiões afetadas. Na Guiné, segundo informações da Reuters, uma multidão atacou um centro de tratamento de infectados. O local é suspeito de espalhar o vírus. Em algumas cidades do país, as pessoas evitam apertar as mãos.
O principal motivo do temor é o fato do ebola não ter cura, nem tratamentos eficazes. O atendimento aos infectados é focado no tratamento dos sintomas. Os pacientes devem permanecer em quarentena, e a morte pela doença ocorre após sofrimentos terríveis. Para evitar a contaminação, os familiares não podem ter contato com o infectado, ou com corpo do mesmo após a morte.
O padrão migratório da doença tem espantado agentes de saúde. Antes, os casos se concentravam em regiões remotas da Guiné, mas se espalharam rapidamente e chegaram à capital do país, Conacri.
A escassez de médicos na Guiné torna o cenário ainda pior. Segundo um relatório feito pela OMS e publicado pelo Banco Mundial, no país existe apenas um profissional para cada mil habitantes. A taxa é uma das menores do mundo, mais baixa que a do Afeganistão.
Fonte - Opinião e Notícia
A epidemia do vírus Ebola na África Ocidental já deixou pelo menos 90 mortos e no último domingo, 6, chegou a Gana e ao Mali.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), já foram confirmados 127 casos da doença, sendo que 90 resultaram em mortes. A cepa do vírus causador do surto tem uma taxa de letalidade de 90%.
O surto está espalhando o pânico entre moradores de regiões afetadas. Na Guiné, segundo informações da Reuters, uma multidão atacou um centro de tratamento de infectados. O local é suspeito de espalhar o vírus. Em algumas cidades do país, as pessoas evitam apertar as mãos.
O principal motivo do temor é o fato do ebola não ter cura, nem tratamentos eficazes. O atendimento aos infectados é focado no tratamento dos sintomas. Os pacientes devem permanecer em quarentena, e a morte pela doença ocorre após sofrimentos terríveis. Para evitar a contaminação, os familiares não podem ter contato com o infectado, ou com corpo do mesmo após a morte.
O padrão migratório da doença tem espantado agentes de saúde. Antes, os casos se concentravam em regiões remotas da Guiné, mas se espalharam rapidamente e chegaram à capital do país, Conacri.
A escassez de médicos na Guiné torna o cenário ainda pior. Segundo um relatório feito pela OMS e publicado pelo Banco Mundial, no país existe apenas um profissional para cada mil habitantes. A taxa é uma das menores do mundo, mais baixa que a do Afeganistão.
Fonte - Opinião e Notícia
Ainda sobre o avanço do ecumenismo
“Queridos amigos e companheiros – OBRIGADO por todas as vossas Orações e amáveis comentários. As nossas reuniões em Roma foram altamente frutíferas. Passamos mais de três horas com o Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos, que incluiu almoço (eu gosto de exercer ministério em Itália…!). E depois a nossa tarde com o Papa Francisco foi como estar em casa com um sábio e gracioso Pai. Ele deu-me Luz Verde para dar o próximo passo, e por isso vamos levar uma pequena delegação de Líderes Evangélicos para se encontrarem com o Papa Francisco, para fazerem a bola rolar. O Milagre da Unidade está a ACONTECER! Paz e Bem”
Fonte - O Tempo Final
domingo, 6 de abril de 2014
ONU: tempo para resolver o aquecimento global está no fim
As potências internacionais estão correndo contra o tempo para reduzir o uso de combustíveis fósseis altamente poluentes e ficar abaixo dos limites acertados para evitar o aquecimento global, aponta um estudo preliminar da Organização das Nações Unidas (ONU) a ser aprovado nesta semana.
Autoridades governamentais e cientistas especialistas no estudo do clima irão reunir-se em Berlim entre os dias 7 a 12 deste mês para revisar o estudo de 29 páginas, que também estima que a mudança para o uso de energia de baixo carbono poderia custar algo entre dois e seis por cento da produção mundial em 2050.
O documento afirma que as nações terão de impor drásticas restrições às emissões de gases do efeito estufa para manter a promessa feita entre quase 200 países em 2010, para limitar o aquecimento global a menos de 2 graus Celsius acima da era pré-industrial.
As temperaturas já aumentaram cerca de 0,8 grau desde 1990 e devem atingir o teto dos 2 graus Celsius nas próximas décadas, caso as tendências atuais sejam mantidas, diz o relatório.
O aumento na na temperatura pode elevar os riscos para a produção de alimentos e obtenção de água, além de provocar danos irreversíveis, como o derretimento de gelo na Groenlândia, diz o estudo da ONU.
O documento preliminar, visto pela Reuters, destaca maneiras de cortar emissões e estimular o uso de energia de baixo carbono.
Fonte Terra
Nota Resta uma Esperança: Desde 2008, quando iniciamos este blog, um dos temas que tem sido muito recorrente é o Aquecimento Global. Temos alertado sobre os problemas que poderão surgir devido à pressão que está sendo realizada sobre as pessoas comuns. Na postagem Confira os Problemas que Mais Preocupam a Humanidade, as mudanças climáticas preocupam mais de 50% da população mundial e esse número tem crescido a cada ano e a cada estudo que a ONU tem divulgado. Outro dado importante da pesquisa é o fato de que 49% da população mundial apontou suas preocupações para os extremistas islâmicos (fundamentalistas religiosos). Agora, compare as duas informações e pense no seguinte: Um grupo religioso fundamentalista que não guarda o dia da semana determinado pela maioria para proteção ao meio ambiente, mas permanece firme guardando o sábado, como ele será tratado? Fique atento, pois estamos perto do fim.
Autoridades governamentais e cientistas especialistas no estudo do clima irão reunir-se em Berlim entre os dias 7 a 12 deste mês para revisar o estudo de 29 páginas, que também estima que a mudança para o uso de energia de baixo carbono poderia custar algo entre dois e seis por cento da produção mundial em 2050.
O documento afirma que as nações terão de impor drásticas restrições às emissões de gases do efeito estufa para manter a promessa feita entre quase 200 países em 2010, para limitar o aquecimento global a menos de 2 graus Celsius acima da era pré-industrial.
As temperaturas já aumentaram cerca de 0,8 grau desde 1990 e devem atingir o teto dos 2 graus Celsius nas próximas décadas, caso as tendências atuais sejam mantidas, diz o relatório.
O aumento na na temperatura pode elevar os riscos para a produção de alimentos e obtenção de água, além de provocar danos irreversíveis, como o derretimento de gelo na Groenlândia, diz o estudo da ONU.
O documento preliminar, visto pela Reuters, destaca maneiras de cortar emissões e estimular o uso de energia de baixo carbono.
Fonte Terra
Nota Resta uma Esperança: Desde 2008, quando iniciamos este blog, um dos temas que tem sido muito recorrente é o Aquecimento Global. Temos alertado sobre os problemas que poderão surgir devido à pressão que está sendo realizada sobre as pessoas comuns. Na postagem Confira os Problemas que Mais Preocupam a Humanidade, as mudanças climáticas preocupam mais de 50% da população mundial e esse número tem crescido a cada ano e a cada estudo que a ONU tem divulgado. Outro dado importante da pesquisa é o fato de que 49% da população mundial apontou suas preocupações para os extremistas islâmicos (fundamentalistas religiosos). Agora, compare as duas informações e pense no seguinte: Um grupo religioso fundamentalista que não guarda o dia da semana determinado pela maioria para proteção ao meio ambiente, mas permanece firme guardando o sábado, como ele será tratado? Fique atento, pois estamos perto do fim.
sexta-feira, 4 de abril de 2014
Guerra por comida e água está próxima, alerta Banco Mundial
São Paulo - Em uma entrevista ao britânico The Guardian, Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial, disse que acredita que as batalhas por alimento e água devem eclodir dentro de cinco a dez anos, devido ao efeitos das mudanças climáticas.
Ele pediu que ativistas e cientistas trabalhem em conjunto para criar uma solução para este problema global, e usou o exemplo do HIV para demonstrar como a união de esforços pode resultar em soluções mais rápidas e mais eficazes.
A fim de manter o aquecimento global abaixo do limite acordado internacionalmente, de 2 graus Celsius, Kim disse que o mundo precisa de um plano para mostrar que está comprometido com a meta.
Ele delineou quatro áreas em que o Banco Mundial poderia ajudar a combater a mudança climática: investir em cidades mais limpas e sustentáveis, encontrar um preço estável para o carbono, reduzir os subsídios aos combustíveis fósseis e desenvolver uma agricultura mais inteligente e resistente ao clima.
Os comentários de Kim seguem a publicação da segunda parte do quinto relatório do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que advertiu que nenhuma nação ficaria intocada pelo aquecimento global.
O relatório também alertou para os efeitos que as mudanças climáticas teriam sobre os preços dos alimentos, assim como em muitas outras áreas, como recursos hídricos. A produtividade agrícola pode cair 2% por década até o final do século, ao passo que a demanda deverá aumentar 14% até 2050.
Fonte - Exame
Ele pediu que ativistas e cientistas trabalhem em conjunto para criar uma solução para este problema global, e usou o exemplo do HIV para demonstrar como a união de esforços pode resultar em soluções mais rápidas e mais eficazes.
A fim de manter o aquecimento global abaixo do limite acordado internacionalmente, de 2 graus Celsius, Kim disse que o mundo precisa de um plano para mostrar que está comprometido com a meta.
Ele delineou quatro áreas em que o Banco Mundial poderia ajudar a combater a mudança climática: investir em cidades mais limpas e sustentáveis, encontrar um preço estável para o carbono, reduzir os subsídios aos combustíveis fósseis e desenvolver uma agricultura mais inteligente e resistente ao clima.
Os comentários de Kim seguem a publicação da segunda parte do quinto relatório do Painel Intergovernamental das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que advertiu que nenhuma nação ficaria intocada pelo aquecimento global.
O relatório também alertou para os efeitos que as mudanças climáticas teriam sobre os preços dos alimentos, assim como em muitas outras áreas, como recursos hídricos. A produtividade agrícola pode cair 2% por década até o final do século, ao passo que a demanda deverá aumentar 14% até 2050.
Fonte - Exame
quinta-feira, 3 de abril de 2014
Congressistas de Israel chegam a acordo sobre a guarda do domingo
Os congressistas de Israel Silvan Shalom (Likud), Naftali Bennett (Jewish Home), e Rabbi Shai Piron (Yesh Atid), chegaram a um acordo sobre a proposta em andamento para introduzir o domingo como um dia livre de trabalho e de aulas. Entendendo: propuseram um domingo de descanso por mês.
O compromisso é o resultado de uma série de encontros entre os congressistas e o presidente do Conselho Econômico Nacional, Eugene Kandel. A ideia da mudança gradual é uma solução temporária, a qual equilibra as necessidades das famílias com as necessidades da economia de Israel.
Se o acordo for implementado, um fim de semana longo [sábado/domingo] por mês será decretado durante o ano letivo - mas não durante as férias de verão ou o período de Grandes Festas. Em compensação, dias de aula serão implementados em datas atualmente tidas como "dias extras" durante o ano letivo.
O congressista Shalom [Likud] tem liderado a iniciativa por três anos, com algum sucesso; a qual tem sido bem recebida pelos três maiores partidos da coalizão - Likud, Jewish Home, e Yesh Atid. O anúncio torna a proposta mais provável de ser implantada na prática.
Já o partido de Naftali Bennett, o Jewish Home, demonstrou apoio para incluir o domingo no fim de semana. Enquanto a sexta-feira é frequentemente usada para a preparação do sábado, os congressistas do Jewish Home acreditam que fazer do domingo um segundo dia de descanso tornaria os israelenses mais aptos a guardar o sábado.
Vários israelenses atualmente usam o sábado para fazer suas compras e outras tarefas que violam a santidade do sábado, argumentou Rabbi Eli Ben-Dahan, congressista do Jewish Home.
Redefinindo o fim de semana ao incluir o domingo em lugar da sexta-feira poderia também causar impacto na população de não-judeus em Israel. Opositores da proposta dizem que isso seria ruim para o maior grupo minoritário de Israel - os muçulmanos - que guardam a sexta-feira como dia de descanso.
Fonte: Israel National News
NOTA Minuto Profético: Até o Estado de Israel está dobrando os joelhos perante Roma!! (O domingo é o sinal da supremacia de Roma). A crise final está às portas...
O compromisso é o resultado de uma série de encontros entre os congressistas e o presidente do Conselho Econômico Nacional, Eugene Kandel. A ideia da mudança gradual é uma solução temporária, a qual equilibra as necessidades das famílias com as necessidades da economia de Israel.
Se o acordo for implementado, um fim de semana longo [sábado/domingo] por mês será decretado durante o ano letivo - mas não durante as férias de verão ou o período de Grandes Festas. Em compensação, dias de aula serão implementados em datas atualmente tidas como "dias extras" durante o ano letivo.
O congressista Shalom [Likud] tem liderado a iniciativa por três anos, com algum sucesso; a qual tem sido bem recebida pelos três maiores partidos da coalizão - Likud, Jewish Home, e Yesh Atid. O anúncio torna a proposta mais provável de ser implantada na prática.
Já o partido de Naftali Bennett, o Jewish Home, demonstrou apoio para incluir o domingo no fim de semana. Enquanto a sexta-feira é frequentemente usada para a preparação do sábado, os congressistas do Jewish Home acreditam que fazer do domingo um segundo dia de descanso tornaria os israelenses mais aptos a guardar o sábado.
Vários israelenses atualmente usam o sábado para fazer suas compras e outras tarefas que violam a santidade do sábado, argumentou Rabbi Eli Ben-Dahan, congressista do Jewish Home.
Redefinindo o fim de semana ao incluir o domingo em lugar da sexta-feira poderia também causar impacto na população de não-judeus em Israel. Opositores da proposta dizem que isso seria ruim para o maior grupo minoritário de Israel - os muçulmanos - que guardam a sexta-feira como dia de descanso.
Fonte: Israel National News
NOTA Minuto Profético: Até o Estado de Israel está dobrando os joelhos perante Roma!! (O domingo é o sinal da supremacia de Roma). A crise final está às portas...
Forte terremoto atinge novamente a região norte do Chile
Um dia depois de ser atingido por um terremoto de 8,2 graus de magnitude, seguido por várias réplicas e que gerou alerta de tsunami e deixou ao menos seis mortos, o norte do Chile voltou a sentir um forte tremor nesta quarta-feira, desta vez de 7,6 graus.
O Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Marinha (SHOA) decretou inicialmente um alerta de tsunami para toda a extensa costa chilena, o que provocou o início do processo de evacuação - nessa área, a população é orientada a deixar suas casas para se dirigir a zonas mais altas. Às 2h, o ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo, indicou que o órgão retirou o alerta de tsunami no país. "As pessoas podem retornar tranquilamente para suas casas", disse o ministro.
A presidente Michelle Bachelet foi imediatamente evacuada. Ela estava hospedada em um local a apenas 40 metros da praia na cidade de Arica, e por isso foi rapidamente deslocada para um lugar seguro, de acordo com informações da rádio Bio Bío.
Pouco depois, Bachelet se dirigiu até a sede do Escritório Nacional de Emergência do Chile (Onemi) em Arica para monitorar a situação. A mandatária viajou para a região nessa quarta para conferir os danos causados pelo forte tremor de terça-feira.
Segundo o SHOA, há um Estado de preocupação por um tsunami menor", e são esperadas variações no nível do mar inferiores a um metro de altura. Ricardo Toro, diretor do Onemi, pediu para que a população dirija-se a zonas de segurança a pé.
A Marinha do vizinho Peru também chegou a lançar um alerta de tsunami para o sul do país, decretando a evacuação imediata da região. O alarme foi cancelado nas primeiras horas da madrugada.
Fonte - Terra
O Serviço Hidrográfico e Oceanográfico da Marinha (SHOA) decretou inicialmente um alerta de tsunami para toda a extensa costa chilena, o que provocou o início do processo de evacuação - nessa área, a população é orientada a deixar suas casas para se dirigir a zonas mais altas. Às 2h, o ministro do Interior, Rodrigo Peñailillo, indicou que o órgão retirou o alerta de tsunami no país. "As pessoas podem retornar tranquilamente para suas casas", disse o ministro.
A presidente Michelle Bachelet foi imediatamente evacuada. Ela estava hospedada em um local a apenas 40 metros da praia na cidade de Arica, e por isso foi rapidamente deslocada para um lugar seguro, de acordo com informações da rádio Bio Bío.
Pouco depois, Bachelet se dirigiu até a sede do Escritório Nacional de Emergência do Chile (Onemi) em Arica para monitorar a situação. A mandatária viajou para a região nessa quarta para conferir os danos causados pelo forte tremor de terça-feira.
Segundo o SHOA, há um Estado de preocupação por um tsunami menor", e são esperadas variações no nível do mar inferiores a um metro de altura. Ricardo Toro, diretor do Onemi, pediu para que a população dirija-se a zonas de segurança a pé.
A Marinha do vizinho Peru também chegou a lançar um alerta de tsunami para o sul do país, decretando a evacuação imediata da região. O alarme foi cancelado nas primeiras horas da madrugada.
quarta-feira, 2 de abril de 2014
Catolicismo ganha fiéis nos EUA
O catolicismo está prosperando nos EUA, graças em parte aos hispânicos
Um quarto dos americanos se denomina católico, proporção que permaneceu constante mesmo diante da queda da parcela de batistas e outros protestantes. De acordo com uma estimativa, os EUA terão 100 milhões de católicos até o meio do século.
A resistência da proporção católica do país disfarça grandes mudanças. Os americanos gostam de trocar de religião. Dados do Pew Research Center sugerem que mais da metade dos americanos adultos mudaram de religião ou denominação em algum momento de suas vidas. A Igreja Católica se sai particularmente mal nesse contexto: para cada convertido, quatro fieis são perdidos. Como resultado, 10% dos americanos são ex-católicos. O abandono começou antes de serem divulgados os escândalos sobre abusos de crianças e o hábito da igreja de tentar ocultá-los, mas isso não ajudou na conversão de novos fieis.
O número de pessoas que abandonaram a religião no nordeste e no meio-oeste do país causou um encolhimento do catolicismo nos seus principais ex-redutos. No nordeste uma paróquia típica teve uma perda líquida de 167 fieis registrados entre 2008 e 2012, de acordo com o CARA, um instituto de pesquisa da Georgetown University. O encolhimento foi compensado pelo crescimento nas regiões sul e sudoeste do país. O número de católicos da arquidiocese de Atlanta, por exemplo, aumentou em 180% entre 2010 e 2011. Nessas áreas de crescimento dois terços do total de católicos são hispânicos.
A igreja dos latinos
Cerca de um terço dos católicos americanos são hispânicos, mas para aqueles com menos de 40 anos a proporção sobe para quase 50%. Os hispânicos católicos esperam um tipo diferente de prática religiosa. Procissões que incluem o carregamento de cruzes durante a Semana Santa se tornaram lugar comuns. O modo como o sinal da cruz é feito pode ser diferente, bem como o uso da água benta e dos santos e altares escolhidos para a veneração – o crescente culto da Virgem de Guadalupe é o melhor exemplo. As missas também contam com mais música e pregação carismática.
Um quarto dos americanos se denomina católico, proporção que permaneceu constante mesmo diante da queda da parcela de batistas e outros protestantes. De acordo com uma estimativa, os EUA terão 100 milhões de católicos até o meio do século.
A resistência da proporção católica do país disfarça grandes mudanças. Os americanos gostam de trocar de religião. Dados do Pew Research Center sugerem que mais da metade dos americanos adultos mudaram de religião ou denominação em algum momento de suas vidas. A Igreja Católica se sai particularmente mal nesse contexto: para cada convertido, quatro fieis são perdidos. Como resultado, 10% dos americanos são ex-católicos. O abandono começou antes de serem divulgados os escândalos sobre abusos de crianças e o hábito da igreja de tentar ocultá-los, mas isso não ajudou na conversão de novos fieis.
O número de pessoas que abandonaram a religião no nordeste e no meio-oeste do país causou um encolhimento do catolicismo nos seus principais ex-redutos. No nordeste uma paróquia típica teve uma perda líquida de 167 fieis registrados entre 2008 e 2012, de acordo com o CARA, um instituto de pesquisa da Georgetown University. O encolhimento foi compensado pelo crescimento nas regiões sul e sudoeste do país. O número de católicos da arquidiocese de Atlanta, por exemplo, aumentou em 180% entre 2010 e 2011. Nessas áreas de crescimento dois terços do total de católicos são hispânicos.
A igreja dos latinos
Cerca de um terço dos católicos americanos são hispânicos, mas para aqueles com menos de 40 anos a proporção sobe para quase 50%. Os hispânicos católicos esperam um tipo diferente de prática religiosa. Procissões que incluem o carregamento de cruzes durante a Semana Santa se tornaram lugar comuns. O modo como o sinal da cruz é feito pode ser diferente, bem como o uso da água benta e dos santos e altares escolhidos para a veneração – o crescente culto da Virgem de Guadalupe é o melhor exemplo. As missas também contam com mais música e pregação carismática.
Viagem do Papa à Terra Santa terá forte caráter ecumênico
Cidade do Vaticano (RV) – “Em Amã será muito importante o encontro do Papa Francisco com as vítimas da catástrofe humanitária causada pela guerra na Síria, após a tragédia no Iraque. O encontro com os refugiados mostrará que a Igreja está ao lado daqueles que mais sofrem e representará um apelo ao mundo inteiro para uma ajuda concreta a estas pessoas”. Foi o que afirmou o Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri, ao comentar a viagem do Papa Francisco à Terra Santa em maio próximo.
Numa entrevista publicada na edição março-abril do bimestral Terrasanta, o Cardeal recordou que “a viagem terá fundamentalmente um significado ecumênico, na esteira de um questionamento que nos interpela a todos e que é cada vez mais incompreensível: por que estamos divididos? Por que, se todos cremos em Cristo, estamos dando este espetáculo de divisão? É muito significativo – acrescentou o Cardeal – que o Papa encontrará o Patriarca Bartolomeu e o abraçará exatamente como há 50 anos se abraçaram Paulo VI e Atenágoras, justamente no Santo Sepulcro, que representa o lugar onde se percebe mais fortemente a divisão entre cristãos”.
Na entrevista, o Cardeal Sandri concentra-se também nas longas tratativas com Israel para a restituição do Cenáculo, entendida como um possível gesto para com o Papa Francisco: “As surpresas não estão excluídas, afirmou, especialmente para um povo sensível às instâncias religiosas como o povo de Israel, um povo que entende a importância deste lugar para os cristãos, e para os católicos em particular”. Um gesto como a restituição – explicou o Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais – seria magnífico não somente porque seria um ato unilateral, mas sobretudo como gesto de correspondência ao amor que o Papa Francisco demonstra pelo povo hebraico, e que todos manifestamos pela fé de Abraão”.
Fonte - Radio Vaticano
Numa entrevista publicada na edição março-abril do bimestral Terrasanta, o Cardeal recordou que “a viagem terá fundamentalmente um significado ecumênico, na esteira de um questionamento que nos interpela a todos e que é cada vez mais incompreensível: por que estamos divididos? Por que, se todos cremos em Cristo, estamos dando este espetáculo de divisão? É muito significativo – acrescentou o Cardeal – que o Papa encontrará o Patriarca Bartolomeu e o abraçará exatamente como há 50 anos se abraçaram Paulo VI e Atenágoras, justamente no Santo Sepulcro, que representa o lugar onde se percebe mais fortemente a divisão entre cristãos”.
Na entrevista, o Cardeal Sandri concentra-se também nas longas tratativas com Israel para a restituição do Cenáculo, entendida como um possível gesto para com o Papa Francisco: “As surpresas não estão excluídas, afirmou, especialmente para um povo sensível às instâncias religiosas como o povo de Israel, um povo que entende a importância deste lugar para os cristãos, e para os católicos em particular”. Um gesto como a restituição – explicou o Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais – seria magnífico não somente porque seria um ato unilateral, mas sobretudo como gesto de correspondência ao amor que o Papa Francisco demonstra pelo povo hebraico, e que todos manifestamos pela fé de Abraão”.
Fonte - Radio Vaticano
Batismo de outras Confissões reconhecido por anglicanos e protestantes
Berna (RV) - No próximo 21 de abril, as Confissões reunidas na Comunidade de trabalho das Igrejas Cristãs Suíças (CTE), assinarão a extensão do reconhecimento recíproco do Sacramento do Batismo às Igrejas Anglicana e Luterana. A assinatura – informa um comunicado da CTE – será celebrado com Vésperas solenes, em Riva San Vitale, no Cantão Ticino.
O documento será assinado por representantes da Igreja Anglicana e da Federação das Igrejas Evangélicas Luteranas da Suíça e do Principado de Liechtenstein, junto à Conferência Episcopal Católica (CES), à Federação das Igrejas Protestantes Suíças (FEPS) e à Igreja Católica Cristã, que já haviam reconhecido reciprocamente o seus batismos em 1973.
O Exército da Salvação e a União das Comunidades Batistas da Suíça (Bund Schweizer Baptistengemeinden) acrescentarão um anexo ao texto. Não participarão da assinatura, as Igrejas Ortodoxas membros da CTEC, que participaram, no entanto, da elaboração do documento.
“Com o mútuo reconhecimento do Batismo – afirma o comunicado – sublinhamos que as Igrejas estão ligadas por suas origens na fé no Deus Trinitário e que isto é uma expressão da unidade visível ao qual eles aspiram”.
Fonte - Radio Vaticano
O documento será assinado por representantes da Igreja Anglicana e da Federação das Igrejas Evangélicas Luteranas da Suíça e do Principado de Liechtenstein, junto à Conferência Episcopal Católica (CES), à Federação das Igrejas Protestantes Suíças (FEPS) e à Igreja Católica Cristã, que já haviam reconhecido reciprocamente o seus batismos em 1973.
O Exército da Salvação e a União das Comunidades Batistas da Suíça (Bund Schweizer Baptistengemeinden) acrescentarão um anexo ao texto. Não participarão da assinatura, as Igrejas Ortodoxas membros da CTEC, que participaram, no entanto, da elaboração do documento.
“Com o mútuo reconhecimento do Batismo – afirma o comunicado – sublinhamos que as Igrejas estão ligadas por suas origens na fé no Deus Trinitário e que isto é uma expressão da unidade visível ao qual eles aspiram”.
Fonte - Radio Vaticano
Forte terremoto sacode Chile e gera tsunami
Um forte terremoto de magnitude 8.2 na escala Richter sacudiu o norte do Chile no começo da noite desta terça-feira (1º). Inicialmente, autoridades informaram que a magnitude do tremor era 8.0, mas revisaram a informação. Esse é o tremor mais poderoso registrado no mundo este ano.
Segundo o jornal chileno "El Mercurio", o sismo foi seguido de ao menos seis réplicas com intensidade de magnitude de até 5.3.
Segundo a Marinha chilena, o terremoto provocou um tsunami com ondas de até dois metros que atingiu algumas áreas no norte do país. Há alerta para mais ondas gigantes para toda a costa da América Latina no Pacífico. Segundo o ministério do Interior, o fenômeno não provocou vítimas ou danos significativos.
O sismo foi registrado às 20h46 (19h46 de Brasília) e teve seu epicentro no mar, a 85 km ao sudoeste de Cuya, próximo à cidade de Iquique, onde já foram registradas ao menos duas ondas com mais de dois metros e o aeroporto foi fechado. Esta é a cidade mais afetada pelo sismo no Chile.
O tremor também afetou as regiões chilenas de Arica e Antofagasta, fazendo soar as sirenes de alerta em diversas cidades do litoral norte.
Mas a ordem das autoridades é de evacuação de toda costa chilena. A informação é do CSN (Centro Sismológico Nacional) e também foi confirmada pelo Serviço Geológico dos EUA.
"Um terremoto deste tamanho tem potencial para gerar um tsunami destrutivo e que pode atingir o litoral mais próximo do epicentro em questão de minutos e as costas mais distantes em algumas horas", informou o Serviço Geológico americano.
Além do Chile, o Peru emitiu alerta de tsunami. Pelo Twitter, o presidente equatoriano, Rafael Correa, fez um alerta à população: "Todos na costa devem ficar atentos e preparados".
Cidades ficam às escuras; energia e comunicações são cortadas
Além de forte, o terremoto foi muito superficial, apenas 10 quilômetros abaixo do solo oceânico, o que teria feito com que fosse sentido com mais força. O sismo foi sentido também no Peru e na Bolívia. Em ambos os países edifícios chegaram a balançar por alguns segundos.
No Chile, sabe-se que várias das cidades estão às escuras, enquanto os analistas esperam "o trem de ondas" que costuma acontecer após um forte tremor como o desta noite com características de terremoto. Imagens da TV chilena mostraram a população abandonando as regiões costeiras, de forma ordenada, formando longas filas de automóveis.
No Peru, o terremoto abalou as regiões de Tacna, Arequipa e Moquegua, e com menor intensidade, a zona de Puno, segundo o Instituto Geofísica.
Nas regiões de Tacna, Arequipa e Moquegua o abalo interrompeu o fornecimento de energia e as comunicações, segundo a Defesa Civil, que não registrou vítimas ou danos materiais significativos.
Também foram cortadas as transmissões de rádio na área e algumas empresas telefônicas já trabalham para retomar o serviço.
Em 2010, um terremoto de magnitude 8,8 provocou um tsunami que causou grandes danos em várias cidades costeiras no centro-sul do Chile e matou centenas de pessoas.
Segundo o jornal chileno "El Mercurio", o sismo foi seguido de ao menos seis réplicas com intensidade de magnitude de até 5.3.
Segundo a Marinha chilena, o terremoto provocou um tsunami com ondas de até dois metros que atingiu algumas áreas no norte do país. Há alerta para mais ondas gigantes para toda a costa da América Latina no Pacífico. Segundo o ministério do Interior, o fenômeno não provocou vítimas ou danos significativos.
O sismo foi registrado às 20h46 (19h46 de Brasília) e teve seu epicentro no mar, a 85 km ao sudoeste de Cuya, próximo à cidade de Iquique, onde já foram registradas ao menos duas ondas com mais de dois metros e o aeroporto foi fechado. Esta é a cidade mais afetada pelo sismo no Chile.
O tremor também afetou as regiões chilenas de Arica e Antofagasta, fazendo soar as sirenes de alerta em diversas cidades do litoral norte.
Mas a ordem das autoridades é de evacuação de toda costa chilena. A informação é do CSN (Centro Sismológico Nacional) e também foi confirmada pelo Serviço Geológico dos EUA.
"Um terremoto deste tamanho tem potencial para gerar um tsunami destrutivo e que pode atingir o litoral mais próximo do epicentro em questão de minutos e as costas mais distantes em algumas horas", informou o Serviço Geológico americano.
Além do Chile, o Peru emitiu alerta de tsunami. Pelo Twitter, o presidente equatoriano, Rafael Correa, fez um alerta à população: "Todos na costa devem ficar atentos e preparados".
Cidades ficam às escuras; energia e comunicações são cortadas
Além de forte, o terremoto foi muito superficial, apenas 10 quilômetros abaixo do solo oceânico, o que teria feito com que fosse sentido com mais força. O sismo foi sentido também no Peru e na Bolívia. Em ambos os países edifícios chegaram a balançar por alguns segundos.
No Chile, sabe-se que várias das cidades estão às escuras, enquanto os analistas esperam "o trem de ondas" que costuma acontecer após um forte tremor como o desta noite com características de terremoto. Imagens da TV chilena mostraram a população abandonando as regiões costeiras, de forma ordenada, formando longas filas de automóveis.
No Peru, o terremoto abalou as regiões de Tacna, Arequipa e Moquegua, e com menor intensidade, a zona de Puno, segundo o Instituto Geofísica.
Nas regiões de Tacna, Arequipa e Moquegua o abalo interrompeu o fornecimento de energia e as comunicações, segundo a Defesa Civil, que não registrou vítimas ou danos materiais significativos.
Também foram cortadas as transmissões de rádio na área e algumas empresas telefônicas já trabalham para retomar o serviço.
Em 2010, um terremoto de magnitude 8,8 provocou um tsunami que causou grandes danos em várias cidades costeiras no centro-sul do Chile e matou centenas de pessoas.
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