Cientistas usam equipamento para analisar atividade cerebral.
Dados são utilizados para prever intenções dessas pessoas.
Um grupo de cientistas desenvolveu uma nova técnica que, em testes, permitiu prever as intenções das pessoas por meio da análise de sua atividade cerebral, informou nesta sexta-feira (9) o jornal britânico "The Guardian".
A técnica, que segundo a publicação deverá trazer conflitos éticos, permite detectar mudanças na atividade cerebral com a ajuda de um scanner de alta resolução, que indica o que uma pessoa pensa em fazer antes de realizar a ação.
Especialistas do Instituto de Ciências Cerebrais e Cognição Humana Max Planck da Alemanha, em colaboração com colegas do University College de Londres e da Universidade de Oxford, identificaram faixas de atividade cerebral que, depois, puderam ser traduzidas em pensamentos coerentes.
A pesquisa foi baseada em uma série de estudos anteriores nos quais as imagens do cérebro foram utilizadas para detectar as mudanças associadas à mentira, ao comportamento agressivo e ao preconceito racial. Os cientistas pediram a um grupo de voluntários que decidissem se iriam somar ou diminuir dois números que apareceriam posteriormente em uma tela.
Antes de mostrarem os números, escanearam os cérebros destas pessoas usando uma técnica especial de ressonância magnética para, depois, analisar os resultados com um software desenvolvido para detectar diferenças sutis da atividade cerebral.
Os cientistas observaram que a área do córtex pré-frontal sofria alterações caso o voluntário pretendesse somar ou diminuir os números. De posse destas informações, os especialistas conseguiram prever a intenção dos voluntários, com acerto em 70% dos casos.
"Com a utilização do scanner, pudemos rastrear o cérebro na busca da informação e ler algo que, de fora, jamais poderíamos saber", disse ao jornal John Dylan Haynes, um dos autores da pesquisa. "Novas técnicas estão surgindo e precisamos fazer um debate ético sobre suas implicações", acrescentou o professor, que antecipou a polêmica que pode gerar a utilização deste tipo de evidência no combate ao crime.
Fonte - G1
Mais no tema, aqui.
A técnica, que segundo a publicação deverá trazer conflitos éticos, permite detectar mudanças na atividade cerebral com a ajuda de um scanner de alta resolução, que indica o que uma pessoa pensa em fazer antes de realizar a ação.
Especialistas do Instituto de Ciências Cerebrais e Cognição Humana Max Planck da Alemanha, em colaboração com colegas do University College de Londres e da Universidade de Oxford, identificaram faixas de atividade cerebral que, depois, puderam ser traduzidas em pensamentos coerentes.
A pesquisa foi baseada em uma série de estudos anteriores nos quais as imagens do cérebro foram utilizadas para detectar as mudanças associadas à mentira, ao comportamento agressivo e ao preconceito racial. Os cientistas pediram a um grupo de voluntários que decidissem se iriam somar ou diminuir dois números que apareceriam posteriormente em uma tela.
Antes de mostrarem os números, escanearam os cérebros destas pessoas usando uma técnica especial de ressonância magnética para, depois, analisar os resultados com um software desenvolvido para detectar diferenças sutis da atividade cerebral.
Os cientistas observaram que a área do córtex pré-frontal sofria alterações caso o voluntário pretendesse somar ou diminuir os números. De posse destas informações, os especialistas conseguiram prever a intenção dos voluntários, com acerto em 70% dos casos.
"Com a utilização do scanner, pudemos rastrear o cérebro na busca da informação e ler algo que, de fora, jamais poderíamos saber", disse ao jornal John Dylan Haynes, um dos autores da pesquisa. "Novas técnicas estão surgindo e precisamos fazer um debate ético sobre suas implicações", acrescentou o professor, que antecipou a polêmica que pode gerar a utilização deste tipo de evidência no combate ao crime.
Fonte - G1
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