segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

O Vaticano tem a faca e o queijo

O que você pensaria caso soubesse que o futuro do mundo e o iminente cumprimento das profecias dependem apenas (humanamente falando) de nove pessoas? E se também soubesse que cinco delas são católicas, três das quais ligadas à Opus Dei; como você se sentiria?

Por trás da aparente ingenuidade dessa pergunta se esconde a mais dura realidade. A profecia alerta que o poder representado pela “besta que subiu da terra” (os EUA) passaria por uma metamorfose: “Vi ainda outra besta emergir da terra; possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão.” Apocalipse 13:11. A “fala” de uma nação acontece por meio de suas leis. Isso significa que, em determinado momento, os EUA (por meio de suas leis) passariam a “falar” como um dragão (lembrando que “dragão” no Apocalipse é símbolo do “diabo” e do “paganismo” – Apocalipse 12:9 e 13). Uma lei impondo a guarda do domingo (dia em que os pagãos adoravam o Sol, e que, por influência da Igreja Romana, passou a ser o “dia do Senhor” para muitos cristãos) encaixa-se perfeitamente nessa profecia.

Mas seria possível isso? Poderia um país protestante cuja supremacia mundial foi alcançada graças a sua capacidade de assegurar a liberdade tanto civil quanto religiosa aos seus habitantes, ser capaz de alterar a sua constituição e acabar com a liberdade religiosa impondo um dia de guarda a todos?

Só uma instituição do governo americano teria poder para realizar tal mudança: a Suprema Corte de Justiça dos EUA. A Suprema Corte é o órgão máximo do Poder Judiciário nos EUA, sendo composta por nove juízes (um chefe mais oito assistentes), cujo mandato é vitalício (só perde o mandato quando morre ou quando pede demissão por razões de idade ou saúde). O presidente americano é quem escolhe esses juízes, os quais são depois aprovados ou não pelo Senado.

Na teoria, os juízes não deveriam ser influenciados pelo Executivo, mas como na prática é o presidente quem indica os nomes, a influência do Executivo ocorre na seleção dos nomes, ou seja, os nomes escolhidos pelo presidente geralmente são de juízes que têm o mesmo perfil político do seu partido (conservador ou liberal).

Uma palavra sobre a política americana: os dois maiores partidos que dominam a política são o Republicano (conservador) e o Democrata (liberal). Na prática, atualmente, os conservadores são contra o aborto, contra o casamento gay, mas a favor da união entre igreja e Estado (ou seja, querem mudar a Constituição americana). Já os liberais têm posição oposta: a favor do aborto e do casamento gay, mas contra a união da igreja e o Estado (não desejam a mudança da Constituição).

Nessa luta de interesses, o presidente que indicar o maior número de juízes para a Suprema Corte acaba desequilibrando a balança do poder, seja conservador ou liberal. Atualmente, há quatro juízes conservadores, quatro juízes liberais e um que não tem lado definido (um pouco mais liberal que conservador). Mas o maior problema é outro: é que cinco deles são católicos, sendo três destes ligados à Opus Dei (o que você acha que aconteceria numa votação sobre Lei Dominical?), é o que diz a matéria do jornal O Estado de S. Paulo, de 5 de fevereiro de 2006.

A Opus Dei é uma organização católica de âmbito mundial (80 mil afiliados) que opera nos moldes de uma sociedade secreta, cujo principal objetivo é restabelecer o poder político mundial do Vaticano, perdido no fim da Idade média (1798). Há membros da Opus Dei ocupando posições de influência espalhados em vários países. Inclusive João Paulo II foi muito assessorado por membros da Opus Dei durante seu governo no Vaticano. Ainda de acordo com a matéria do Estadão, ficamos sabendo quem é quem na Suprema Corte Americana:

John G. Roberts Jr. – 52 anos, indicado por George Bush (filho), católico, conservador.

Antonin Scalia – 70 anos, indicado por Ronald Reagan, católico, ligado à Opus Dei, conservador.

Clarence Thomas – 58 anos, indicado por George Bush (pai), católico, ligado à Opus Dei, conservador.

Samuel A. Alito Jr. – 56 anos, indicado por George Bush (filho), católico, ligado à Opus Dei, conservador.

John Paul Stevens – 86 anos, indicado por Ford, protestante, liberal.

David H. Souter – 67 anos, indicado por George Bush (pai), protestante, liberal.

Ruth Bader Ginsburg – 73 anos, indicada por Bill Clinton, liberal.

Stephen G. Breyer – 68 anos, indicado por Bill Clinton, liberal.

Anthony M. Kennedy – 70 anos, indicado por Ronald Reagan, mais liberal que conservador.

Apesar de o Vaticano estar com a faca e o queijo na mão, a profecia só vai cumprir-se quando Deus assim o permitir.

“Pois do Senhor é o reino, é Ele quem governa as nações.” Salmo 22:28

Fonte - Blog Minuto Profético
Related Posts with Thumbnails