E nquanto subia a escadaria da Torre de São João, George W. Bush não parava de exclamar "que honra, que honra, que honra!". Bento XVI decidiu oferecer este Junho uma recepção única ao Presidente americano, retribuição pelo acolhimento caloroso em Abril durante a visita papal aos Estados Unidos (até lhe cantaram os parabéns na Casa Branca). E em vez de encontrar-se com Bush na biblioteca do palácio apostólico, como é hábito com os chefes de Estado, acolheu-o antes no imponente edifício do século XII, plantado no meio desses jardins do Vaticano que Bento XVI costuma percorrer nas suas longas horas de reflexão.
Foi suficiente a meia hora de conversa entre Bush e Bento XVI para a imprensa italiana voltar a especular sobre uma conversão ao catolicismo, repetindo a série de argumentos que tinham sido já usados pela revista Panorama e pelo jornal Corriere della Sera quando Joseph Ratzinger esteve em Washington: Bush reclama ter lido livros do teólogo agora Papa; tem estado alinhado com o Vaticano no combate ao casamento homossexual, ao aborto e à investigação com células estaminais; é um homem profundamente religioso, tendo trocado um dia o álcool pela Bíblia sob pressão da mulher, Laura, e desde então feito da fé cristã o seu modelo de conduta; ter-se-á rodeado de católicos na Casa Branca e até pedido a um padre para benzer a célebre West Wing, ou ala ocidental.
No Texas, Bush pertence à igreja metodista e em Washington frequenta a episcopal. Tecnicamente, é um cristão protestante, como a maioria dos americanos. Mas a sua atracção pelo catolicismo é evidente. Começa logo pelo exemplo familiar, pois o irmão Jeb, ex-governador da Florida, converteu-se depois de casar com uma mexicana. Mas também é notada nas opções políticas, pois as suas escolhas para o Supremo tribunal foram John Roberts e Samuel Alito, juízes que proporcionaram a primeira maioria católica (cinco em nove) no órgão que molda a América. Não surpreende, pois, que um ex- -senador tenha classificado Bush como "o primeiro presidente católico da América". E a quem lhe relembra que já houve um católico na Casa Branca, Rick Santorum esclarece que o actual Presidente "é certamente muito mais católico que John Kennedy", mais não seja porque este tinha de manter distâncias em relação ao Vaticano. A favor de Bush também o facto de em 2004 ter obtido mais votos católicos que John Kerry, apesar de o rival ser um seguidor do Papa.
Foi na guerra ao Iraque em 2003 que Bush e o Vaticano estiveram em oposição. Mas se o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, amigo e aliado de Bush, entretanto se converteu ao catolicismo, nada indica ter-se aberto uma moda entre os políticos de pedirem perdão por terem ignorado os conselhos de João Paulo II, o antecessor de Bento XVI. Blair cedeu sobretudo às pressões da católica Cherie, a mulher. Laura Bush, que se saiba, é uma mulher religiosa, mas nada católica.
Fonte - Diario de Noticias
Comentário Cristo Voltará:
O jornalista Leonídio P. Ferreira considera o presidente americano mais católico que o único presidente católico que os EUA já tiveram, e que foi o Presidente Kennedi.
Por quê isso? Veja os argumentos:
1.ele recebeu o papa, em maio de 2008, com a maior pompa que algum presidente de país foi recebido até então;
2.foi recebido em junho de 2008 pelo papa, igualmente pela maior pompa que o papa já tenha recebido algum presidente anteriormente;
3.ao subir as escadas da Torre de São João, Bush exclamava: “que honra, que honra, que honra!” 4.ele nomeou católicos para serem seus ministros, inclusive, na Suprema Corte, formada por nove ministros, ele nomeou só católicos (dos três que pôde nomear), assim, na Suprema Corte há 5 ministros católicos, e 4 de outras denominações (isso favorece a decretos a favor dos católicos, como o decreto dominical)
5.a imprensa até especula se ele já se converteu para o catolicismo.
6.em 2004 os católicos votaram em massa nele.
É um sinal de que ocorre uma aliança entre o Vaticano e os EUA. A amizade está favorecendo.
CRISTO volta logo!