A nuvem da economia ronda o mundo. O medo de um calote histórico. Não é exatamente um vulcão, mas parece. A dívida dos Estados Unidos é uma situação complicada. É uma dívida que sempre teve muita confiança do mundo, tanto que os juros são baixinhos, mas ela está chegando a um limite máximo. O governo pediu ao Congresso o direito de elevar o nível de endividamento e o Congresso não concordou, e, se o Congresso não concorda, eles têm que fazer uma breve moratória. Imagina a dívida do maior país do mundo fazendo moratória. [Na terça-feira passada], Obama e o presidente do Banco Central falaram sobre o assunto. Eles estão apavorados e esperam que todo mundo seja sensato. Falando em calote, a Grécia está no pior nível de classificação de risco da dívida que se pode ter. A situação é complicadíssima. A população fez manifestações [na] quarta (15). Eles precisam fazer um ajuste fiscal monstro e fazer privatizações para pagar a dívida. O que a Alemanha está dizendo é que os bancos têm que pagar uma parte dessa conta e não apenas o povo grego. Eles estão com classificação de risco de dívida CCC, que é o pior nível. O que se pede à Grécia é impossível de ser cumprido e por isso eles estão tão furiosos.
(Miriam Leitão, Bom Dia Brasil)
Nota Michelson Borges: Conforme lembra o jornalista Ruben Dargã Holdorf, Ellen White, há mais de um século, já comentava esse caso de crise econômica dos EUA pouco antes das mudanças legislativas no país e, por extensão, no mundo. Primeiro foi o calote das imobiliárias, depois o desemprego somado ao caos na educação superior; em seguida, a probabilidade de calote no mundo. No livro Eventos Finais, páginas 133 e 134, está escrito: “A apostasia nacional será seguida de ruína nacional.”