VATICANO, 07 Nov. 06 (ACI) .- Ao reunir-se com um grupo de bispos suíços, o Papa Bento XVI chamou a enfrentar os efeitos da secularização e o relativismo na Igreja, enumerando uma série de problemas que particularmente afetam a comunidade católica desse país europeu. "O progresso da secularização e o relativismo entranha não só uma diminuição da freqüência de sacramentos, sobretudo da participação na Missa dominical, mas também a posta em dúvida dos valores morais propostos pela Igreja", indicou o Papa.
Neste contexto, referiu-se à crise do matrimônio e a família, ao aumento dos divórcios e abortos, às uniões entre pessoas do mesmo sexo. Tudo isto, disse, "é um sinal evidente de descristianização".
O Papa refletiu sobre "alguns aspectos da situação atual da Igreja na Suíça", para "considerar o que é oportuno intensificar e promover, e o que é necessário corrigir e purificar".
O Pontífice recordou que muita gente vive "como se Deus não existisse", pediu aos bispos fazer "compreender a Palavra de Deus e a mensagem cristã" e manter unanimidade nas "tomadas de posição necessárias sobre questões teológicas e morais".
"O dever fundamental do bispo, pastor e mestre da fé é convidar os fiéis a aceitar plenamente o ensinamento da Igreja", precisou.
Missa e Reconciliação
O Papa Bento XVI se referiu à liturgia e afirmou que "é um direito e um dever de todos que se celebre conforme as regras estabelecidas pela Igreja".
Sobre a Missa dominical exortou a "evitar que seja substituída, se não houver razões de peso, pelas celebrações da Palavra, e que a homilia seja um momento importante de formação doutrinal e espiritual, que está reservada ao sacerdote ou ao diácono".
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Finalmente, aludiu ao desafio do ecumenismo e considerou que este "seja um setor no qual a Igreja Católica está comprometida de modo irreversível. A história religiosa de seu país e a experiência posterior lhes proporcionam uma responsabilidade e uma missão particular neste campo. Animem a suas comunidades a comprometer-se em um caminho ecumênico fundado nos princípios expressos no decreto conciliar Unitatis redintegratio e no Diretório para o ecumenismo".
Fonte - ACI
"Todavia esta mesma classe apresenta a alegação de que a corrupção que rapidamente se alastra é atribuível em grande parte à profanação do descanso dominical, e que a imposição da observância do domingo melhoraria grandemente a moral da sociedade." (O Grande Conflito - Ellen G. White - Fls. 587 - 1877)