Em seu discurso breve, o Pontífice recordou "a sala do Concílio, onde os observadores delegados das outras Igrejas e comunidades eclesiais estavam atentos, mas silenciosos. Esta imagem cedeu o passo nas décadas sucessivas à realidade de uma Igreja em diálogo. O silêncio se transformou em palavra de comunhão. Levou-se a cabo um trabalho enorme no âmbito universal e local. Tornou-se a descobrir e a restabelecer a fraternidade entre todos os cristãos como condição de diálogo, de cooperação, de oração comum e de solidariedade".
Ao se referir aos esforços em favor do ecumenismo de João Paulo II, o Santo Padre rememorou "a experiência de comunhão vivida com os representantes de outras Igrejas e comunidades eclesiais" no funeral de seu predecessor e na inauguração de seu pontificado. "A participação na dor e a alegria é sinal visível da nova situação entre os cristãos", comentou.
Fonte - ACIA vasta diversidade de crenças nas igrejas protestantes é por muitos considerada como prova decisiva de que jamais se poderá fazer esforço algum para se conseguir uma uniformidade obrigatória. Há anos, porém, que nas igrejas protestantes se vem manifestando poderoso e crescente sentimento em favor de uma união baseada em pontos comuns de doutrinas. Para conseguir tal união, deve-se necessariamente evitar toda discussão de assuntos em que não estejam todos de acordo, independentemente de sua importância do ponto de vista bíblico. (O Grande Conflito - Ellen G. White - Pág. 444)