segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Coréia do Norte ameaça uma guerra nuclear se for atacada

19/11/2006 - 10h21
Da AFP

A Coréia do Norte respondeu neste domingo com a ameaça de uma guerra nuclear aos comentários feitos no início do mês durante um fórum numa base da força aérea em Seul, no qual foi dito que a Coréia do Sul deveria considerar um ataque preventivo como opção para incapacitar o regime norte-coreano.

"O 'ataque preventivo contra o Norte' significa a provocação de uma guerra nuclear", afirmou um porta-voz do Comitê norte-coreano para a Reunificação Pacífica da Mãe Pátria, em comunicado divulgado pela Agência Central de Notícias Coreana.

A Coréia do Norte se declarou potência nuclear depois de realizar um teste subterrâneo de sua primeira bomba atômica em 9 de outubro, o que desencadeou sanções internacionais e a condenação de numerosas nações, fundamentalmente Estados Unidos, Japão e a vizinha Coréia do Sul.

Os professores da academia da força aérea sul-coreana disseram, em seminário realizado em Seul no início deste mês, que havia chegado a hora da Coréia do Sul estudar "um ataque preventivo" contra a Coréia do Norte.

"Trata-se de uma provocação intolerável contra a DPRK (Coréia do Norte) e um crime traiçoeiro com a intenção de atuar como uma brigada de choque, executando a guerra nuclear americana contra a DPRK", respondeu o porta-voz norte-coreano.

As duas Coréias estão tecnicamente em guerra desde o conflito de 1950-1953, que terminou num frágil armistício, sem a assinatura de um tratado de paz.

Neste domingo, os 21 membros do Apec (Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico) expressaram, em Hanói, "grande preocupação" com o teste nuclear realizado em 9 de outubro pela Coréia do Norte e pediram a retomada das negociações diplomáticas.

Em declaração verbal conjunta lida a portas fechadas, ao fim da cúpula, o bloco regional apoiou as sanções das Nações Unidas contra o regime norte-coreano e pediu a retomada das negociações multilaterais (Coréia do Norte, Coréia do Sul, Rússia, Estados Unidos, China e Japão).

Todos os países que participam das negociações multilaterais, com exceção da Coréia do Norte, são membros da Apec.

No dia 1º de novembro, a Coréia do Norte anunciou que voltaria às negociações com a condição dos Estados Unidos levantarem algumas sanções econômicas.

O Minju Joson, um jornal publicado pelo governo norte-coreano, acusou neste domingo a Coréia do Sul de reunir mais aviões, navios de guerra e mísseis, obedecendo às "ações provocativas" dos Estados Unidos contra a Coréia do Norte.

Fonte - DGABC

"Estamos na iminência de importantes e solenes acontecimentos. Cumprem-se as profecias. Uma estranha e acidentada história está sendo registrada nos livros do Céu. Tudo em nosso mundo se mostra em estado de agitação. Há guerras e rumores de guerras. As nações estão iradas, e é chegado o tempo dos mortos para serem julgados. Os acontecimentos se sucedem, alternando-se e apressando o dia de Deus, que está muito próximo. Só nos resta, por assim dizer, um pequeno instante. Mas conquanto nação se esteja levantando contra nação e reino contra reino, não se desencadeou ainda um conflito geral. Os quatro ventos sobre os quatro cantos da Terra ainda estão sendo retidos até que os servos de Deus estejam assinalados na testa. Então as potências do mundo hão de mobilizar suas forças para a última grande batalha." (Testemunhos Seletos - Vol. 2 - Ellen G. White - Pág. 369)
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