O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, mostrou hoje em Brasília o modelo da nova carteira de identidade com chip e cartão magnético que será adotado a partir de janeiro de 2011. A apresentação foi durante a posse dos membros do Comitê Gestor do Sistema Nacional de Registro de Identificação Civil (SINRIC). O órgão é responsável pelo funcionamento e gestão do sistema que vai implementar um único número de identificação para os cidadãos brasileiros.
O Registro de Identificação Civil (RIC) é um cartão que reunirá as informações pessoais, como o número do CPF e o título de eleitor, armazenadas em um chip e que irá substituir gradualmente as cédulas de identidade.
Na solenidade, Barreto comentou que a cédula de identidade tem ainda hoje o mesmo modelo desde o início do século passado. “A tecnologia deu um salto extraordinário no Brasil e no mundo, pois naquela época não tínhamos uma série de recursos que hoje existem e permitem uma segurança necessária, principalmente quando tratamos do documento mais comum ao exercício da cidadania, que é a cédula de identidade”.
Com o novo sistema, afirmou o ministro, o documento será mais seguro e vai facilitar as relações sociais. “É um projeto de inclusão que integrará todas as regiões do País.”
Fonte - Último Segundo
Nota DDP: Vejá também "A nova investida para uma moeda global".
Embora já se tenha veiculado neste espaço notícia anterior sobre o mesmo tema, oportuno o post para algumas considerações pertinentes, muito embora estas já se tenham configurado em manifestações anteriores deste blogger.
Em primeiro lugar, qualquer tipo de notícia envolvendo demonstrações de que a tecnologia cada vez mais se coloca à disposição de um controle massivo e invasivo do cidadão comum não tem a intenção de afirmar, como alguns segmentos religiosos entendem, que esta seria marca da besta. Aliás não há uma só linha neste espaço que justifique tal anacrônico entendimento ou maliciosa afirmação.
Em segundo lugar e por óbvia constatação, é evidente que este fator, mais do que necessário, é imprescindível para que se admita a caracterização de um quadro onde se observará o tolhimento das liberdades individuais, especialmente daqueles que não se alinharem com medidas que comprometam a fidelidade dos filhos de Deus.
Por derradeiro, a consumação do quadro profético esperado e antecipado pela Revelação, não se configurará em um ambiente macro do dia para noite, surgido do nada, mas de um constante encadeamento de fatos tendentes a propriciar os contornos necessários para sua integral consumação.
Não por outro motivo, os atores do conflito derradeiro que estarão a perseguir o povo de Deus nos últimos dias se caracterizam como um poder político e outro religioso. Estes obviamente deverão se utilizar deste tipo de instrumentos, tais como tecnologia, informação, questões de afetamento global para implementarem as medidas necessárias aos seus objetivos.
Este raciocínio, em essência, serve para qualquer outra tema abordado neste blog.