quinta-feira, 5 de agosto de 2010

China quer melhorar relações com o Vaticano

ROMA - A China quer "melhorar" as relações com a Santa Sé e está convencida de que a Igreja Católica continuará a se desenvolver no país asiático "de modo saudável e estável", declarou o embaixador chinês na Itália, Ding Wei.

Em entrevista a uma revista local, o diplomata falou dos bons vínculos bilaterais entre Pequim e Roma, e dos laços mantidos com o "pequeno Estado", a "Cidade do Vaticano, sede do governo da Igreja Católica".

"Estamos animados de boa vontade e desejosos de melhorar o relacionamento com a Santa Sé", assegurou Ding Wei, enfatizando que, na China, "a liberdade religiosa está sancionada na Constituição".

O embaixador comentou que a católica, "como todas as grandes religiões, teve seu papel na evolução do nosso mundo" e ressaltou que "a difusão do catolicismo tem muitos séculos de história".

Segundo ele, é preciso reconhecer "que nos últimos 50, 60 anos" a instituição "gozou no nosso país de um bom desenvolvimento".

"Nós, chineses, estamos radicados no princípio, que reafirmamos, de amar a pátria, amar a Igreja e gerir de modo independente os assuntos religiosos", continuou Ding.

Os fieis católicos no país oriental, assinalou o diplomata, são hoje cerca de seis milhões de pessoas -- em uma população de cerca de 1,4 bilhão de habitantes -- e "em muitas cidades, incluindo as principais, como Pequim, Xangai, Tianjin, há vários chineses católicos".

A China não reconhece a autoridade do Papa desde 1951, ano em que bispos designados pelo governo de Mao Tse-tung foram excomungados. Os dois Estados não possuem relações diplomáticas.

Fonte - DCI

Nota Cristo Voltará: A China comunista, cada vez mais capitalista, vem percebendo a importância da liderança do papa no mundo desenvolvido. Os países do G8 (Grupo dos oito países mais industrializados, mas a China não faz parte), por exemplo, não se reúnem mais em seus encontros anuais sem que antes as igrejas unidas, sob o comando da Igreja Católica se reúnam e definam diretrizes para as decisões desses países. Acontece que o mundo, para continuar na Globalização, precisa resolver seus grandes problemas, como a violência, e entenderam que só as igrejas, unidas podem ajudar. Ou as igrejas reeducam as pessoas do mundo, ou ele não tem futuro. Parece que a China já está entendendo isso, e quer melhorar suas relações com o papa. Vamos acompanhar para ver o desenrolar dos fatos.
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