quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Quanto tempo ainda temos?

Nas últimas horas, uma notícia tem sido comum aos noticiários de todo o mundo: um violento terramoto no Haiti terá vitimado, apontam as primeiras estimativas do Primeiro-ministro haitiano, mais de cem mil pessoas.

Há 200 anos que o país não era atingido por um abalo tão forte (magnitude 7.0 na escala de Richter). Entre os edifícios destruídos contam-se o palácio presidencial, o Parlamento, instalações da ONU, escolas, hospitais e dezenas de bairros de lata, situados nas ravinas em redor da capital e outros lugares. Os principais países do mundo já anunciaram o envio de vários tipos de ajuda para o Haiti, um dos mais pobres países do mundo.

Confesso que, enquanto ao longo do dia ouvia os desenvolvimentos desta tragédia, fui atingido por vários sentimentos.

Em primeiro lugar, quando ouvia acerca do que é hoje o Haiti (60% da população sem emprego, a maioria vivendo com cerca de 1 Euro por dia, pobreza extrema em quase todo o território, muitas casas sem condições mínimas de habitabilidade), fiquei envergonhado por às vezes me queixar com algo que me sucede e quiçá lamentar não estar melhor nesta ou naquela situação. Depois, não ousei sequer tentar imaginar o que estarão a passar aquelas pessoas naquele lugar quase totalmente destruído.

Finalmente, tenho de assumir que já sabia que isto ia acontecer....

Sim, sem dúvida alguma, já sabia que ia acontecer algo deste tipo; só não sabia era onde e quando. Não se trata de qualquer capacidade de adivinhação ou prognosticação; simplesmente, há muito que a Bíblia aponta que no final dos tempos ouviríamos falar de terramotos (Mateus 24:7), bem antes da volta de Jesus. Até porque, e infelizmente pelas perdas humanas, este é apenas mais um entre outros grandes sismos que têm havido no mundo.

Caro leitor, em meio aos esforços que todos podemos fazer para ajudar nestas ocasiões (talvez através de um donativo para as organizações que socorrem os povos vitimados), não podemos esquecer que este tipo de catástrofe natural foi predita pelo próprio Jesus como sendo um sinal evidente da proximidade da Sua volta.

Isto coloca em nós uma dupla responsabilidade: primeiro, estar prontos para recebê-Lo; segundo, ajudar outros a se prepararem o quanto antes.

Pense nos milhares de haitianos que (certamente) em poucos momentos pereceram. Tudo acabou para eles; se decisões ficaram por tomar, jamais serão tomadas. Todas as hipóteses de corrigir erros já se esgotaram. Nada mais poderá ser realizado, com vista à salvação eterna, do que aquilo que já foi feito.

Agora pense em si, que tem ainda mais uma oportunidade. Vai precisar de mais avisos, ou já recebeu os suficientes para perceber que não há muito mais tempo para decidir? Jesus está prestes a voltar e todos quantos O quiserem receber hoje como Salvador, poderão até ser destruídos por um abalo terreno, mas não serão derrotados no que à vida eterna diz respeito.

Repito: nenhum de nós sabe quanto tempo tem para se colocar em ordem para com Deus; a única coisa que sabemos é que o podemos fazer agora!

Fonte - O Tempo Final


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