São Paulo - Pesquisadora trabalha para solucionar falha de leitura dos sistemas, que desconsideram mudança do tamanho da pupila com a luz.
Em 10 ou 20 anos, será possível abrir a porta de casa com os olhos, afirma pesquisadora da Queensland University of Technology, que desenvolveu uma tecnologia que remove o último obstáculo para tornar a leitura de íris viável no cotidiano.
Sammy Phang está trabalhando para aperfeiçoar a leitura da íris - que é única como uma impressão digital - pois, apesar destes sistemas biométricos já existirem e serem usados pelo mundo, não são perfeitos.
Segundo Phang, as mudanças nas condições de luz mudam o tamanho da pupila de uma pessoa e distorcem o padrão da íris, dificultando o trabalho do sistema.
Para corrigir esta falha, Phang desenvolveu uma tecnologia que estima o efeito da mudança do padrão da íris devido a mudanças nas condições de luz - o tamanho das pupilas pode mudar de 0,8mm a 8mm.
A solução seria utilizar uma câmera de alta velocidade, que capturaria até 1200 imagens por segundo e poderia rastrear os movimentos da superfície da íris para ver quanto o padrão da pupila mudou devido à luz.
Os resultados de testes com imagens da íris mostram que é possível estimar a mudança da superfície da mesma e saber o que mudou por conta da iluminação, tornando a verificação do sistema perfeita e viável para uso no dia-a-dia.
Em setembro, a Fujitsu lançou no Japão um scanner das veias da palma da mão no Japão, outro método de identificação da família dos sistemas de biometria.
Fonte - IDG