“A retórica ambientalista . . . nos lembra constantemente de nossa própria culpabilidade. Por essa razão, o ambientalismo tem mais parentesco com um despertamento religioso do que com uma ideologia política. À semelhança dos evangélicos, os ambientalistas falam, à sua moda, de fogo e enxofre. Como o pregador, o ativista ambientalista requer que nos entreguemos a algo além de nós mesmos e que pratiquemos penitência por nossos pecados de desperdício e produção de carbono. A exemplo da Igreja Católica do passado, até vendem indulgências—os créditos de carbono.
E igual a qualquer religião que dá ênfase ao pecado, os devotos encontrarão todo tipo de maneiras para provar sua justiça pessoal. Particularmente durante a época de compras natalinas, é divertido ver como essa nova religião secular colide com uma das nossas mais estabelecidas [tradições]: a das compras. . . .
Muitos marqueteiros e manufatureiros estão promovendo seus produtos como “ecológicos”, não porque realmente desejem ajudar a Terra, mas porque esperam que isso nos faça sentir melhores ao adquiri-los. De fato, a quase onipresença da retórica ambientalista no mercado devia ser o seu próprio sinal de advertência. Uma vez essa mentalidade “ecológica” se torne a moeda moral corrente, e todos a explorem, menor é a probabilidade de que qualquer dessas coisas faça diferença. – Trecho do editorial de Gregory Rodriguez, “How much is Mother Earth really watching?”, The Birmingham News, 13-12-07, pág. 11-A.
Fonte - Foro Adventista