quinta-feira, 28 de dezembro de 2006
Egito tem 10ª morte por gripe aviária, 3ª na mesma família
A agência de notícias oficial do Egito, Mena, informa que nota do Ministério da Saúde identifica a vítima como Ridha Abdelhaleem, de 26 anos. Os parentes de Abdelhaleem que morreram da mesma doença viviam junto com ele numa mesma habitação, na província de Gharbiya, ao norte do Cairo, dizem autoridades citadas pela Mena.
Abdelhaleem havia perdido uma irmã de 15 anos e uma prima de 30 para a gripe aviária. Todos estavam internados, depois de terem sido diagnosticados com o vírus H5N1.
A gripe aviária foi detectada no Egito em fevereiro, e se espalhou para pelo menos 19 das 26 províncias do país. Dezoito casos da doença em humanos foram confirmados no país, que se encontra na rota de migração de aves silvestres.
A cepa H5N1 do vírus da gripe aviária já atingiu pelo menos 45 países e causou mais de 150 mortes pelo mundo.
Fonte - Estadão
Mais sobre o assunto, aqui.
Últimos seis anos foram os mais quentes da história, diz ONU
O aquecimento global foi analisado por 2.500 cientistas durante cinco anos. Conclusões: seis dos sete anos mais quentes já registrados aconteceram depois de 2001; o Hemisfério Norte perdeu 5% de neve desde 1966; o nível do mar sobe por conta dos desgelos glaciais e aumento da temperatura. Desde 1961, subiu cerca de 0,8 milímetros por ano. Os cientistas acham altamente improvável que a recente mudança climática seja causada pela variabilidade natural do clima.
O relatório, que apresenta conclusões da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o aquecimento global, é o quarto que será emitido pelo organismo, e aumenta o grau de precisão sobre a mudança climática e a influência do homem nesse processo. O grupo de estudiosos prepara ainda mais dois informes, um sobre o impacto do aquecimento na Terra e outro sobre a tecnologia que deve ser usada para minimizá-lo.
Dados
Segundo o relatório, 2005 e 1998 foram os anos mais quentes desde que existem registros. "A temperatura do ar em zonas terrestres aumentou o dobro da temperatura no oceano, desde 1979", dizem os cientistas. A temperatura média da superfície vem aumentando desde 1850.
Além disso, a temperatura do oceano em grandes profundidades também aumentou desde 1955. Ainda que a subida do oceano seja pequena, de 0,8 milímetros ao ano, deve-se levar em conta que para elevar a temperatura do mar é preciso uma quantidade imensa de calor. O número de noites muito frias diminuiu 76% e o de noites quentes aumentou cerca de 72%.
A redução da neve no mundo também foi considerada um dos graves problemas causados pelo aquecimento global. O Ártico - região que compreende o oceano Ártico e o Pólo Norte - perdeu, desde a década de 70, aproximadamente 7,4% de sua superfície gelada, no verão.
Causa
A concentração de gases que contribuem para o efeito estufa foi apontada como a principal causa do problema. Dióxido de carbono, metano e óxidos de nitrogênio que derivam da queima de carvão, petróleo e gás e que permanecem durante séculos na atmosfera. A sua concentração atual é a maior em 650 mil anos.
Fonte - Estadão
Mais sobre aquecimento global, começa aqui.
quarta-feira, 27 de dezembro de 2006
Garoto que seria reencarnação do Buda reaparece no Nepal
KATMANDU - Um adolescente que, muitos acreditam, seria Buda reencarnado reapareceu numa floresta no sul do Nepal, depois de ficar desaparecido por meses, disseram autoridades.
Ram Bahadur Banjan, 15 anos, tinha sido visto pela última vez em 11 de março numa floresta onde meditou por 10 meses, supostamente sem água e sem alimentos. Milhares de hindus e budistas iam ao local diariamente para vê-lo.
Banjan havia sumido, sem explicação, do seu local de meditação, em meio às raízes de uma árvore onde ele permanecia com as pernas cruzadas, sem se mover e com os olhos fechados, em Bara, cerca de 160 km ao sul da capital Katmandu.
O menino foi avistado por pastores na floresta, no domingo, e uma equipe da polícia foi averiguar na segunda-feira, informou uma autoridade administrativa local, Harihar Dahal.
Muitos seguidores acreditam que Banjan seja a reencarnação de Sidarta Gautama, nascido não longe da floresta, no sudoeste do Nepal, na fronteira com a Índia, por volta de 500 a.C. e veio a se tornar o reverenciado Buda.
Fonte - Estadão
Mateus 24:11
Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos;
"O Espírito não foi dado - nem nunca o poderia ser - a fim de sobrepor-Se à Escritura; pois esta explicitamente declara ser ela mesma a norma pela qual todo ensino e experiência devem ser aferidos. Diz o apóstolo João: "Não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus; porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo." I João 4:1. E Isaías declara: "À lei e ao Testemunho! se eles não falarem segundo esta palavra, não haverá manhã para eles." Isa. 8:20." (O Grande Conflito - Ellen G. White - Pág. 7)
terça-feira, 26 de dezembro de 2006
Gelo do Ártico sumirá até 2040
THE TIMES
O gelo que cobre o Oceano Ártico tem derretido de forma tão rápida que o Pólo Norte será um mar aberto em apenas 30 anos, segundo previsão de climatologistas americanos. Para eles, até 2040 a região não terá mais aquele lençol gigantesco de água congelada, como acontece hoje.
No verão ártico, os navios poderão navegar tranqüilamente no topo do mundo, cheios de turistas que observarão o que era uma das paisagens mais inacessíveis do planeta até que o aquecimento global desse conta do recado. Um pouco de gelo pode resistir em áreas costeiras, como na Groenlândia e nas Ilhas Ellesmere, e só.
É um processo que durará menos de uma geração e que já está em curso. Os cientistas, financiados pela Nasa (a agência espacial americana), calcularam a diminuição do gelo com base nos índices registrados hoje em dia. Nos últimos 25 anos, o gelo ártico reduziu em 25%.
A perda será constante até 2024. A partir de então, o processo se acelera, num efeito que os pesquisadores chamam de “feedback positivo” - ou efeito dominó. Isso porque o gelo normalmente reflete de volta para o espaço parte da radiação solar que a Terra recebe. À medida que a área coberta diminui, essa radiação é absorvida pelo oceano, que por sua vez esquenta e impulsiona um derretimento mais rápido.
Esse processo já era conhecido e, só com ele, o gelo ártico sumiria lá para 2080. A data mudou em virtude de um fator que havia sido esquecido pelos cientistas. Em um novo estudo, um grupo formado por cientistas do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR) e de duas universidades americanas incluíram, no cenário já trabalhado pela ONU, correntes oceânicas mais quentes.
“Testemunhamos grandes perdas de gelo, mas a pesquisa sugere que a redução será ainda mais dramática nas próximas décadas, de uma maneira que nunca aconteceu antes”, diz Marika Holland, do NCAR, principal autora do estudo. “À medida que diminui a cobertura de gelo, o oceano transporta mais calor ao Ártico e o mar aberto absorve mais radiação solar.”
GASES DO EFEITO ESTUFA
O derretimento desse gelo todo, por si só, não elevaria o nível dos oceanos - uma vez que é apenas água sólida sobre água líquida, como uma pedra de gelo num copo d’água. Mas o aquecimento pode alavancar o derretimento já em curso da camada gelada sobre a Groenlândia - isso sim suficiente para acrescentar 7 metros àquele nível.
Para confirmar o resultado, o cálculo foi replicado em outros modelos climáticos, com datas similares na maioria deles. “O ritmo e a maneira pelos quais o gelo diminui afetam a habilidade de ecossistemas e sociedades se adaptarem às mudanças”, alerta o grupo.
Para alguns cientistas, a previsão de 30 anos é até superotimista. Um deles é Chris Rapley, coordenador do Serviço Antártico Britânico. Ele acha mais provável que a perda de gelo se agrave com o crescimento acelerado da emissão de gases do efeito estufa, que mais do que dobrou desde 2000. O efeito estufa agrava o aquecimento global. “O estudo pode ser uma subestimativa de quando o gelo ártico no verão terá sumido”, diz.
Por outro lado, em um discurso muito próximo ao dos ambientalistas, os climatologistas afirmam que a perda pode ser minimizada com a redução da emissão de gases-estufa. “Tais reduções aliviam a pressão sobre estes eventos.”
Jeff Ridley, cientista do Centro Hadley, da Grã-Bretanha, que não participou do estudo, olha os dados com precaução. Lembra que todos os estudos anteriores apontavam para um tempo de 65 a 75 anos antes de o gelo sumir no verão ártico. “Todos os nossos modelos globais, no relatório do IPCC, indicam que o gelo não vai desaparecer até 2070 ou 2080.”
O IPCC, ou Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, é o órgão da ONU que estuda as questões e congrega todas as descobertas no setor, ao publicar documentos que nortearão políticas sobre a questão.
Fonte - Estadão
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Pandemia de gripe pode matar 62 milhões, diz estudo
Para chegar a este número, os autores estudaram as taxas de mortalidade da última grande pandemia mundial de gripe, entre 1918 e 1920, que matou cerca de 50 milhões de pessoas. Eles dizem que uma pandemia nos dias de hoje deixaria um número maior de mortos, apesar dos avanços na medicina.
Os especialistas, da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, dizem acreditar que 96% das vítimas seriam de países pobres, os mais atingidos por doenças como malária e Aids.
Segundo os cientistas, moradores de países desenvolvidos têm, na média, organismos mais saudáveis e bem-nutridos, reagindo melhor aos medicamentos existentes.
Os países em desenvolvimento estariam menos preparados para lidar como uma pandemia, um problema que, segundo os cientistas, precisa de atenção maior das autoridades internacionais de saúde.
Gripe aviária
Epidemias letais de gripe costumam surgir de três a quatro vezes a cada século.
Alguns cientistas acreditam que uma nova epidemia pode estar iminente e que ela poderia se desenvolver de uma variante humana da gripe aviária.
A variante H5N1 do vírus da gripe aviária é altamente contagiosa para aves, e pode ser fatal para humanos que tiverem contato direto com animais contaminados.
Os primeiros casos da doença foram registrados em 2003 na Ásia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), já foram confirmados 258 casos humanos do vírus H5N1 em todo o mundo, com 154 mortes.
Não foi registrada, no entanto, a transmissão do vírus entre humanos.
Especialistas acreditam que isso pode acontecer se o H5N1 sofrer uma mutação, o que poderia dar início a uma pandemia.
Números
Os pesquisadores compararam registros de mortalidade em diversos locais atingidos entre os anos de 1915 e 1923, para isolar as mortes causadas apenas pelo surto de gripe.
Ao chegar a este número, eles projetaram a taxa de mortalidade para a população mundial de 2004.
Os cientistas acreditam que uma nova pandemia poderia matar entre 51 e 81 milhões de pessoas.
A média provável seria de 62 milhões de pessoas, segundo eles.
Fonte - BBC
No mesmo tema, aqui.
terça-feira, 19 de dezembro de 2006
Cristodance?!
A iluminação, a aparelhagem de som e o ritmo são os mesmos de outras festas raves. É nas letras das músicas que está a diferença. Com frases como "este lugar vai tremer porque aqui se encontra o povo do Senhor", o electroCristo é a nova sensação entre adolescentes e jovens cristãos, e a Cristoteca ou Cristodance, a balada do momento.
"Sou cristotequeiro há dois anos. Toda sexta-feira vou a uma balada no Brás (Centro de São Paulo), na Casa da Aliança de Misericórdia. Começa às 19h, com a missa, e depois emenda até as 6h da manhã com muita tecneira", conta Leandro Nogueira Rocha, de 19 anos, técnico em enfermagem.
Para Leandro, esse é o melhor tipo de festa. "Dá para se divertir e louvar a Deus. Essa daqui então, junto com os evangélicos, é a verdadeira festa dos cristãos", diz.
O auxiliar de som Gilberto Silva, de 25 anos, também é freqüentador assíduo de Cristotecas. Ele foi para a balada deste domingo com uma caravana de 86 amigos, todos de Capão Redondo, na Zona Sul da capital. "É muito legal, todo mundo se diverte", fala.
E quem pensa que é só na dança e no som que os cristãos "barbarizam" está enganado. O visual também é moderno e transado com direito até a barriga de fora. "É tudo igual a uma festa normal, só que ainda mais legal", conta a estudante Stéphane Lourenço Amaral, 14 anos, carismática, vestida com miniblusa e calça modelo saint-tropez.
A Cristoteca também se tornou a balada do casal Angélica Ortis, 21 anos, e Ricardo Moraes, 28. Ela é cabeleireira e evangélica, ele é advogado e carismático. Se conheceram pela internet e começaram a namorar há dois meses. "Ele me apresentou à Cristoteca. Fiquei sem palavras. O Espírito Santo reina neste lugar", conta.
E a festa tem ainda o mérito de ser bem-vinda pelos pais. "Quando falo que vou para Cristodance, minha mãe nem se estressa. Vou sem problema", conta o estudante Cleyton Santos, de 17 anos. "Aqui é diversão pura porque ninguém se droga, ninguém está chapado. É 100% felicidade", conclui.
(G1 - Portal de Notícias da Globo)
Nota: Brian Neumann, cuja história de envolvimento com o rock é contata por Samuele Bacchiocchi, em The Christian and Rock Music, faz o seguinte relato: “Logo reconheci que não havia diferença significativa entre o rock secular e sua versão ‘cristã’, independentemente da letra. Música cristã contemporânea que se conforma com os critérios básicos do rock não pode ser usada legitimamente como música de igreja. A razão é simples: o impacto do rock ocorre pela música e não pela letra.”
“Que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?”, pergunta Paulo, em II Coríntios 6:14.
Fonte - Blog do Michelson Borges
Nota DDP:
"Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças das instrumentalidades satânicas misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo. ... Essas coisas que aconteceram no passado hão de ocorrer no futuro. Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida. Mensagens Escolhidas, vol. 2, págs. 36 e 38." (Eventos Finais - Ellen G. White - Pág. 159)
segunda-feira, 18 de dezembro de 2006
Crianças de QI alto 'têm mais tendência ao vegetarianismo'
Uma equipe da Universidade de Southampton descobriu que entrevistados vegetarianos na faixa dos 30 anos de idade haviam apresentado, em média, cinco pontos a mais no teste de QI feito quando tinham 10 anos do que os não-vegetarianos.
Os cientistas dizem que essa ligação pode explicar porque pessoas de QI mais alto são mais saudáveis, tendo em vista a associação de dieta vegetariana com índices baixos de obesidade e doenças cardíacas.
Dos 8.179 pesquisados, 366 se disseram vegetarianos.
Em testes realizados em 1970, os que hoje são vegetarianos apresentaram uma média de QI de 106, comparado com a média de 101 dos não-vegetarianos.
As médias, entre as mulheres, foram de 104 (vegetarianas) e 99 (não vegetarianas).
Estilos de vida
Os pesquisadores disseram que não foi registrada diferença na média de QI entre os vegetarianos que comem também carnes brancas e os que não as consomem.
Eles disseram que as conclusões se devem em parte a fatores culturais, como uma melhor educação, mas que ainda assim as estatísticas são relevantes.
"A descoberta de que crianças mais inteligentes têm uma tendência maior a se tornarem vegetarianas, em conjunto com evidência de benefícios potenciais de uma dieta vegetariana, pode explicar porque um QI maior na infância é relacionado com um risco reduzido de doenças cardíacas na vida adulta", disse Catherine Gale, da equipe de pesquisadores.
Ela reconhece, entretanto, que a ligação pode ser apenas relacionada com estilos de vidas diferentes, como a escolha de jornais, por exemplo.
Já o Dr. Frankie Phillips, da British Dietetic Association (Associação Dietética Britânica), disse : "É como a história do ovo e da galinha. As pessoas viram vegetarianas porque tem QI alto ou porque são mais atentas à questões ligadas à saúde?".Fonte - BBC
"Se pudéssemos auferir qualquer benefício da condescendência com o desejo de alimentos cárneos, eu não vos faria este apelo. Mas sei que tal não se dá. A alimentação cárnea é prejudicial ao bem-estar físico e devemos aprender a passar sem ela. Os que estão em condições de seguir o regime vegetariano, mas atêm-se às suas preferências, comendo e bebendo o que lhes apraz, a pouco e pouco se tornarão descuidosos das instruções que o Senhor lhes deu no tocante às outras verdades e serão por fim incapazes de discernir estas, colhendo o que semearam." (Testemunhos Seletos 3 - Ellen G. White - Pág. 357)
domingo, 17 de dezembro de 2006
Igrejas orientais católicas têm tarefa de promover ecumenismo
Código: ZP06121508
Data de publicação: 2006-12-15
Afirma o Papa ao receber ao patriarca de Alexandria dos copto-católicos
CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 15 de dezembro de 2006 (ZENIT.org).- As Igrejas orientais católicas têm a tarefa de promover a unidade entre os cristãos, em particular com os ortodoxos, afirmou Bento XVI nesta sexta-feira, ao receber o patriarca de Alexandria dos copto-católicos. Foi a primeira visita de Sua Beatitude Antonios Naguib, de 71 anos, à Santa Sé desde sua eleição, em 30 de março passado. No discurso que o Papa lhe dirigiu em francês, o bispo de Roma garantiu ao patriarca «meu apoio pela “tarefa particular” que o Concílio Ecumênico Vaticano II confiou às Igrejas orientais católicas: “fazer progredir a unidade de todos os cristãos, sobretudo dos cristãos orientais”». Os copto-católicos do Egito são cerca de 250.000, uma pequena minoria em um país de mais de 74 milhões de habitantes, dos quais 94% são muçulmanos e quase 6% são copto-católicos. Por este motivo, o Papa sublinhou o «papel importante» que esse patriarcado desempenha «no diálogo inter-religioso para desenvolver a fraternidade e a estima entre cristãos e muçulmanos, e entre todos os homens».
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Fonte - Zenit
No mesmo tema, aqui.
Bento XVI na linha da frente do ecumenismo
952 anos após o “cisma” que separou o Oriente e o Ocidente cristãos, o Papa e o Primaz grego assinaram uma declaração comum, na linha daquela que foi assinada entre Bento XVI e o Patriarca Ecuménico de Constantinopla, Bartolomeu I, dando continuidade ao diálogo católico-ortodoxo - uma das prioridades deste pontificado - ao mais alto nível.
Outro gesto significativo foi a entrega de parta da cadeia da prisão de São Paulo, conservada na Basílica dedicada ao Apóstolo, em Roma. Christodoulos desejou que o gesto simbolize “uma cadeia inquebrável que una Oriente e Ocidente pelos laços do amor”.
O dinamismo ecuménico de Bento XVI viveu um ímpeto especial no último mês, com a assinatura de três declarações comuns – às duas já referidas soma-se a que foi firmada com o Primaz Anglicano, Rowan Williams, em Novembro passado.
Menos de 24 horas depois da sua eleição, o Papa disse que eram necessários “gestos concretos” para promover qualquer avanço no ecumenismo. Eles têm sido muito visíveis nos tempos mais recentes e poderão deixar adivinhar um passo futuro, que inclua o desejado e aguardado encontro com Alexis II, Patriarca Ortodoxo de Moscovo.
Apesar da importância que poderia ter uma plataforma de entendimento com a Rússia, parece claro que o Papa já identificou qual o principal tema em que se deve concentrar o diálogo católico-ortodoxo: a questão da autoridade da Igreja, sobretudo o que diz respeito ao papel do próprio Bispo de Roma na comunidade eclesial universal, tendo consciência da tradição de sinodalidade nas Igrejas Ortodoxas.
Na recente viagem à Turquia, Bento XVI manifestou abertura para uma discussão relativa às formas de exercício do ministério petrino, mas a declaração conjunta assinada com Bartolomeu I deixava nas mãos da Comissão Mista Internacional Teológica - que regressou aos trabalhos no passado mês de Setembro, em Belgrado - a missão de aprofundar as questões levantadas pelo debate em volta do tema “Conciliariedade e Autoridade na Igreja” a nível local, regional e universal.
Por isso mesmo, já se aposta na presença do Papa e do Patriarca de Constantinopla na próxima sessão de trabalho desta Comissão bilateral, que decorrerá na Itália. Uma mudança fundamental, seja qual for o próximo "grande" gesto ecuménico, começa a ganhar forma: o diálogo teológico católico-ortodoxo já não discute a legitimidade de um primado universal, mas sim a forma de exercitá-lo..
Internacional Octávio Carmo 15/12/2006 17:22 3028 Caracteres 194
Fonte - Ecclesia
Domingo e ecumenismo, prioridades recorrentes, não?
Mais sobre ecumenismo, aqui.
quinta-feira, 14 de dezembro de 2006
Documentando a evolução da questão dominical 5
Em nome da laicidade do Estado
FÁTIMA OLIVEIRA
O papa Bento XVI estará no Brasil entre 9 e 13 de maio de 2007, ocasião em que fará a abertura da V Conferência Geral do Episcopado Latino- Americano e do Caribe (Celam) e celebrará uma missa no santuário de Aparecida do Norte, dia 13 de maio. Há notícias de que também visitará São Paulo.
A Igreja Católica acelera os preparativos da recepção ao papa. O governo federal também. A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), do Ministério da Educação, convocou um seminário para os dias 4 e 5 de dezembro próximo. Será para discutir “temas ligados à diversidade e à inclusão educacional”, mas é certo que o referido evento abordará “os desafios do ensino religioso como área do conhecimento no contexto escolar” .
Cabe relembrar que o Brasil é um Estado laico e que o ensino religioso não é obrigatório nas escolas. Apenas está previsto de forma facultativa na Constituição de 1988 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).
Porém, chama a atenção uma declaração do secretário da Secad, Ricardo Henriques, para justificar o evento: “Queremos aproveitar o ambiente rico da educação para tentar fazer com que as várias visões de mundo conversem.
O ensino religioso, a partir de uma visão ecumênica, tem a potencialidade de discutir a tolerância e o pluralismo”. Definitivamente, não é papel da Secad definir conteúdos para o ensino religioso. Jamais foi. Soa estranho, porque é estranho. Pode a Secad se meter numa seara que não é a sua?
Ao definir conteúdos para o ensino religioso, embora não possa, a Secad acabará criando uma orientação nacional para a área, com ares de obrigatoriedade. Não custa nada conferir as explicações do governo com um relato que coloca na berlinda as justificativas dadas. Falo do artigo “Ameaça ao Estado laico”, de Roseli Fischmann, professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da USP e expert da Unesco para a Coalizão Internacional de Cidades contra o Racismo e a Discriminação (“Folha de S. Paulo”, 14/11/2006).
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Deu para captar a sutileza da trama que está sendo urdida? A “concordata” entre dois chefes de Estado (o Vaticano é um Estado, cujo chefe é o papa!) é um acordo de cooperação bilateral – prerrogativa de chefes de Estados, que vai ao Congresso Nacional apenas para ratificação.
A Igreja Católica Apostólica Romana é a única religião que possui seu próprio território legal e de lá lança seus tentáculos para o mundo, se dando ao luxo de ora falar como religião, ora como Estado, segundo suas conveniências. Cabe à sociedade civil organizada, em nome da defesa do Estado laico, exigir do presidente Lula as explicações detalhadas sobre o assunto que, tudo indica, ameaça a laicidade do Brasil, pois a um presidente não é permitido fazer cortesia com o chapéu alheio.
Médica
Fonte - Jornal O Tempo
Documentando a evolução da questão dominical 4
Ameaça ao Estado laico, artigo de Roseli Fischmann
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Apresentara meu protesto frente à exposição de estudo comparativo de legislação sobre matrimônio na América Latina, em que o Brasil fora apresentado como juridicamente católico, sendo suprimido dos Estados laicos por pesquisadora católica do Chile.
Um senhor que se apresentou, então, como advogado da CNBB e da Nunciatura Apostólica disse que estariam quase totalmente prontos os termos de uma concordata entre o Vaticano e o Brasil.
É sabido, por exemplo, que esse tipo de acordo para definir cooperação entre o Vaticano e outros Estados foi assinado por Hitler e Mussolini.
Afirmou ainda o advogado que a concordata seria "muito completa, com repercussões legais, políticas, administrativas, tributárias e financeiras", que a decisão do papa de vir ao Brasil estaria ligada a isso.
Segundo fui informada, assinar acordos bilaterais seria prerrogativa do presidente, cabendo ao Congresso só ratificar ou não a medida.
Sem qualquer debate dos parlamentares ou conhecimento da sociedade brasileira, já que o presidente pode simplesmente assiná-lo – correríamos o risco de ter um Estado religioso e peculiar, Vaticano, interferindo na vida do Estado laico que é o Brasil, religiosa e politicamente plural.
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(Folha de SP, 14/11)
Fonte - Jornal da Ciência
Documentando a evolução da questão dominical 3
07/12/2006
Na área social, cultural e do ensino existe cooperação entre a Igreja e o Estado. No entanto, ainda subsistem alguns problemas: "O processo de privatização que se está a desenrolar, por exemplo, exige respeito pelos princípios morais para que se evite a exploração e a descriminação", afirmou o prelado em entrevista recente à Ajuda à Igreja que Sofre (AIS).
E acrescentou que actualmente, "os operários que trabalham na indústria têm muitas vezes de trabalhar aos Domingos e fazem-no por recearem perder o emprego. Mas o Domingo deve ser respeitado como dia de descanso.
Fonte - Ecclesia
Não pare, o assunto é realmente cada vez mais recorrente, mais aqui.
Documentando a evolução da questão dominical 2
Cidade do Vaticano, 30 nov (RV) - Terá lugar amanhã, sexta-feira, um dia de estudos promovido pela Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, dedicado ao tema da missa dominical para a santificação do povo cristão.
Trata-se de encontros anuais que coincidem com o aniversário da promulgação da constituição conciliar sobre a sagrada liturgia _ "Sacrosanctum Concilium" _ de 4 de dezembro de 1963. Este ano, se refletirá sobre a missa dominical, com a finalidade de colocar constantemente diante do povo de Deus, a observância do dia do Senhor, no qual a santa missa ocupa um lugar central.
A esse propósito, eis o que nos disse o Prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Cardeal Francis Arinze, sobre a sempre maior descaracterização do domingo como "dia do Senhor"...
Cardeal Arinze:- "É uma mudança negativa. O domingo é o dia do Senhor desde o Livro do Gênesis. Deus santificou esse dia de modo especial, e nós devemos dedicar esse dia ao Senhor. Infelizmente, no mundo de hoje, há tanta pressa. De fato, muitos falam agora de week-end e muitas pessoas, então, vêem o domingo ligado ao sábado como tempo para todas as coisas que não tiveram tempo de fazer durante a semana: dormir um pouco mais, ir ao estádio de futebol, passear pela montanha, nadar, ir ao supermercado, visitar amigos e ter um almoço que dura três horas. Todas essas coisas são boas, mas não são o coração do domingo. O coração do domingo é vertical: isto é, atenção a Deus, adorar, agradecer, cantar louvores ao Senhor junto com os outros, porque somos uma parte da comunidade, não somos indivíduos isolados no bosque! E desse modo, Deus é o centro do domingo. A questão é considerar o domingo como dia do Senhor." (RL)
Fonte - Rádio Vaticano
Continue estudando o tema aqui.
Documentando a evolução da questão dominical 1
A SACRALIDADE DO DOMINGO E A IMPORTÂNCIA DA MISSA: MENSAGEM DO PAPA A PARTICIPANTES DA JORNADA DE ESTUDOS SOBRE A "SACROSANCTUM CONCILIUM"
Cidade do Vaticano, 1º dez (RV) - É urgente reafirmar "a sacralidade do dia do Senhor e a necessidade de participar da missa dominical": é o que ressalta Bento XVI, na mensagem enviada ao prefeito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Cardeal Francis Arinze, e aos participantes do dia de estudos promovido por esse organismo vaticano, por ocasião do aniversário da promulgação da constituição conciliar sobre a sagrada liturgia, "Sacrosanctum Concilium". O encontro, que abordou o tema é "A missa dominical para a santificação do povo cristão" realizou-se esta manhã, no Vaticano.
"O contexto cultural no qual vivemos, muitas vezes marcado pela indiferença religiosa e pelo secularismo que ofusca o horizonte do transcendente _ observa o papa _ não deve levar a esquecer que o Povo de Deus, nascido do evento pascal, deve a ele retornar como fonte inesgotável." E deve fazer isso "para compreender cada vez mais, os traços da própria identidade e as razões da própria existência".
Na mensagem ao Cardeal Arinze, o pontífice ressalta a importância da participação na missa dominical, reiterando que "o domingo não foi escolhido pela comunidade cristã", mas pelo próprio Cristo.
"O domingo _ escreve o papa _ continua sendo o fundamento germinal e, ao mesmo tempo, o núcleo primordial do ano litúrgico, que adquire sua origem da ressurreição de Cristo, graças à qual foram impressos no tempo, os traços da eternidade."
Portanto _ é a reflexão do pontífice _ o domingo é "um fragmento de tempo permeado pela eternidade, porque seu alvorecer viu o Crucificado ressuscitado, entrar vitorioso para a vida eterna".
Bento XVI encoraja "a aprofundar sempre mais, a importância do Dia do Senhor", mas evidencia também, a "centralidade da Eucaristia como pilar fundamental do domingo e de toda a vida eclesial".
A seguir, o Santo Padre faz votos de que se recupere "o sentido cristão do domingo, no âmbito da pastoral e na vida de todo fiel".
"Que o Dia do Senhor _ é sua exortação final _ possa adquirir novamente, todo o seu relevo e ser percebido e vivido plenamente, na celebração da Eucaristia, raiz e cerne de um autêntico crescimento da comunidade cristã." (RL)
Fonte - Rádio Vaticano
Continue aqui.
A questão do domingo, NÃO DEIXEM DE LER
Sugiro a leitura completa dos últimos três posts do Pastor Santeli em seu blog "Minuto Profético", eu ia transcrevê-los aqui, mas neste caso prefiro encaminhá-los diretamente para a fonte, porque o trabalho de pesquisa é tão fantástico que deve ser prestigiado sem "recortar e colar".
Jesus está voltando!
O passado está chegando – Parte 1
O passado está chegando – Parte 2
O passado está chegando – Parte 3
Circuncisão pode reduzir em 50% risco de HIV, diz estudo
Dois testes realizados na África mostraram que a circuncisão pode reduzir pela metade o risco de transmissão de HIV.
O resultado dos estudos, que foram conduzidos pelos Institutos Nacionais da Saúde, ligados ao governo dos Estados Unidos, foram divulgados nesta quarta-feira.
A circuncisão estava sendo oferecida a oito mil homens nos dois países, como parte de um levantamento sobre a relação entre a operação e a Aids.
As conclusões do estudo seriam divulgados no ano que vem, mas os primeiros resultados foram tão positivos que os pesquisadores consideraram que seria antiético não realizar circuncisões nos homens que estavam sendo usados como referência para comparar a eficência do procedimento, o chamado grupo de controle.
Em 2004, uma pesquisa australiana já havia descoberto que o prepúcio – a pele ao redor do pênis que é removida na operação de circuncisão – contém células que são particularmente vulneráveis ao HIV.
Conferência
Os primeiros estudos sobre a relação entre circuncisão e HIV foram feitos nos anos 80.
Na África do Sul, uma amostragem clínica com três mil homens feita no ano passado já havia detectado que o risco de contaminação havia caído 60% após a operação.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a descoberta é importante, mas enfatizou que o procedimento não deve nunca substituir o uso de camisinhas, que é considerado o meio mais seguro de prevenção contra a Aids.
No começo do próximo ano, a OMS deve promover uma conferência para discutir como transformar em políticas públicas as descobertas realizadas até agora.
Fonte - BBC
Gênesis 17:11
Circuncidar-vos-eis na carne do prepúcio; e isto será por sinal de pacto entre mim e vós.
Levítico 12:3
E no dia oitavo se circuncidará ao menino a carne do seu prepúcio.
Nota DDP:
Escrito por Moisés, por volta de mais de 1400 aC.
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quarta-feira, 13 de dezembro de 2006
Jesus Cristo "estrelará" comédia romântica
11/12/2006
Jesus Cristo protagonizará a sua primeira comédia romântica. A Universal e a Imagine Entertainment estão se unindo para produzir Prodigal Son, longa sobre o retorno ao mundo do filho pródigo.
No roteiro que será escrito por Gigi Levangie Grazer e Mimi James, uma mulher solteira, workaholic, tem um encontro às escuras armado por sua mãe. O caso é que o pretendente, um carpinteiro que trabalha na megarede de decoração Ikea, é o nazareno em pessoa, que desceu a Los Angeles para o Apocalipse.
"É o tipo de idéia 'ame ou odeie', mas não queremos ofender ninguém", disse à Variety Gigi Grazer, que é esposa do produtor Brian Grazer. "Não vai ter sexo. É mais uma comédia romântica inofensiva, como Splash." A roteirista disse que teve a idéia do filme ao ver as imagens de Britney Spears sem calcinha em Los Angeles. Sem dúvida, é um dos sinais do Juízo Final.
Fonte - Omelete
II Pedro 3:3-4
sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores com zombaria andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.
"O mundo, cheio de rixas, repleto de ímpios prazeres, acha- se adormecido, adormecido em segurança carnal. Os homens estão dilatando a vinda do Senhor. Riem das advertências. ouve-se a soberba jactância: "Todas as coisas continuam como desde o principio da criação". "O dia de amanhã será como este, e ainda maior e mais famoso". 11 S. Ped. 3:4; Isa. 56:12. Aprofundar-nos-emos no amor do prazer. Mas Cristo diz: "Eis que venho como ladrão". Apoc. 16:15. Ao mesmo tempo que o mundo está perguntando zombeteiramente: "Onde está a promessa da Sua vinda?" estão-se cumprindo os sinais. Enquanto eles gritam: "Paz e segurança", aproxima-se repentina destruição. Quando o escarnecedor, o rejeitador da verdade, se tem tornado presunçoso; quando a rotina do trabalho nos vários ramos de ganhar dinheiro é prosseguida sem consideração para com princípios; quando o estudante está ansiosamente buscando o conhecimento de tudo menos a Bíblia, Cristo vem como ladrão. DN, 475." (Meditação Matinal - Ellen G. White - Pág. 32)
Foro new age reune seitas brasileiras por "uma nova religião planetária"
Entre os conferencistas também figuraram Nestor Masotti, presidente da Federação Espírita Brasileira (Fev); Raúl do Xangô, da Tradição Africana; Sheikh Nasser Abou Jokh, do Centro Islâmico da Brasilia, e Timothy Mulholland, Reitor da UNB (Universidade da Brasilia)".
Entre os participantes, a RIES indicou também a presença da Associação internacional para a Consciência de Krishna, a Sociedade Teosófica do Brasil, Soka Gakkai, Seicho-no-ie, Ananda Marga, Oomoto, a Igreja Messiânica Mundial do Brasil, a Igreja do Santo Daime, o Instituto Krishnamurti, a Igreja de Unificação (ou seita Moon) na figura da Federação Inter-religiosa Internacional pela Paz, e a Associação das Famílias para a Paz.
Também estiveram presentes grupos neopagãos como a Associação Brasileira de Arte e Filosofia da Religião Wicca (ABRAWICCA), e outras iniciativas de estilo New Age como a Organização Nova Consciência ou a Universidade Holística Internacional.
O articulista da RIES, Luis Santamaría, denunciou que "estão se multiplicando os encontros e plataformas de pretendido ‘diálogo inter-religioso’, nas que participa uma variada mistura de representantes de grupos de todo tipo, onde se confecciona uma cesta em que cabe tudo, e do foro se faz uma feira. Assim de simples, e assim de preocupante. A linguagem é descafeinada para valer tudo, e em vez de falar de religião, repete-se constantemente a palavra ‘politicamente correta’ de espiritualidade".
Fonte - ACI
I Timóteo 4:1
Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios,
"Aumentarão em número e poder as confederações, à medida que nos aproximarmos do fim do tempo. Estas confederações suscitarão influências contrárias à verdade, formando novos grupos de professos crentes que viverão segundo suas enganadoras teorias. Aumentará a apostasia. "Apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios." I Tim. 4:1. Homens e mulheres se têm confederado para opor-se ao Senhor Deus do Céu, e a igreja não está senão meio desperta quanto à situação. Importa que haja muito mais oração, muito mais esforço fervoroso entre os crentes professos. Review and Herald, 5 de agosto de 1909." (Evangelismo - Ellen G. White - Pág. 363)
O mover de Deus no mundo muçulmano
Boa parte dos muçulmanos está entregando o coração ao Senhor Jesus. Após um longo período de resistência, relatos do Oriente Médio afirmam que o grupo tem aceitado ouvir a Palavra de Deus e começou a reconhecer Jesus como único Salvador.
Nizar Shaheen, apresentador do programa cristão Luz para as Nações – assistido pela maioria dos muçulmanos – tem percebido o mover. “Eu vejo muitas, muitas pessoas de contexto muçulmano se achegando a Cristo, aceitando-o como Senhor e Salvador”, disse.
O evangelista e sacerdote copta no Egito, Zakaria Henein, também está surpreso com a receptividade dos islâmicos. “O que acontece nos dias de hoje, no mundo muçulmano, nunca aconteceu antes. Jovens e velhos, estudados ou não, homens e mulheres, até os mais extremistas, estão entregando suas vidas a Jesus”, contou.
Prova disso é a conversão do ex-extremista Samer Achmad Muhammed, que estudou durante anos para se tornar um xeique wahabbi – uma das posições religiosas mais elevadas do islamismo. “Eu odiava os cristãos e a Igreja, mas Jesus Cristo perdoou os meus pecados. Agora, dedico minha vida a Ele”, revelou.
Para os cristãos que têm presenciado o operar de Deus, o mais interessante é a forma com que os muçulmanos estão se convertendo. Segundo o ministro Heidi Baker, os islâmicos têm visto Jesus em revelações e sonhos. “O Senhor tem aparecido para milhares de africanos muçulmanos. Eles estão se convertendo e sendo até batizados”, disse.
De acordo com Shaheen, ele recebe muitas cartas de pessoas que sonharam com Jesus, tiveram visões e viveram milagres. Para a autora do livro As Visões de Jesus: Sinais e Maravilhas no Mundo Muçulmano, Christine Darg, isso tem uma explicação. “Cristo está indo aos muçulmanos e revelando em particular as últimas 24 horas da vida dEle na terra. Jesus tem mostrado coisas que o Islã não ensina: a crucificação, a ressurreição e todo o seu poder”, explicou.
Fonte - Elnet
Atos 2:17
E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visões, os vossos anciãos terão sonhos;
"As Escrituras, porém, ao mesmo tempo que predizem esta terrível apostasia, também ensinam explicitamente que, pouco antes da segunda vinda de Cristo, muitos serão libertos das trevas do erro e da superstição. Mais uma vez a Terra deve ser iluminada com a glória de Deus. As puras verdades da Bíblia devem resplandecer. E neste tempo de iluminação celeste, assinalando a aproximação do fim dos séculos, deverão novamente manifestar-se na verdadeira igreja os dons do Espírito. "E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do Meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos; e também do Meu Espírito derramarei sobre os Meus servos e Minhas servas naqueles dias, e profetizarão." Atos 2:17 e 18." (Vida e Ensinos - Ellen G. White - Pág. 242)
terça-feira, 12 de dezembro de 2006
Ártico pode derreter totalmente até 2040, diz estudo
O oceano Ártico pode perder todo o seu gelo até o verão de 2040 devido a emissão de gases-estufa, informa um grupo de cientistas amaericanos. Simulações realizadas por supercomputadores mostram que o aquecimento global pode antecipar em até 20 anos o degelo total da região.
As informações, divulgadas por cientistas do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica dos EUA, revelam que a aceleração na perda de gelo marinho vista nos últimos anos pode ser acelerada em até quatro vezes.
"À medida que o gelo se retrai, o oceano transporta mais calor para o Ártico e a água aberta absorve mais luz solar, acelerando o aquecimento e levando à perda de ainda mais gelo", afirma Marika Holland, autora principal do estudo.
No entanto, os pesquisadores também afirmam que o rápido degelo pode ser revertido. Examinando 15 modelos climáticos, eles verificaram que, se as emissões de dióxido de carbono diminuírem, o derretimento diminuirá rapidamente. "Nosso estudo indica que a sociedade ainda pode diminuir os impactos no gelo Ártico, conclui Marika.
Há duas semanas a previsão era 2080, podemos esperar 2020 para os próximos dias? Fico pensando como estas previsões tanto para o futuro quanto para o passado com o intuito de se fixar arco de tempo para qualquer tipo de evento, não passam chutes...
Every visitor to US to be assessed as 'risk' secretly
WASHINGTON (AFP) - Starting Monday every person entering and leaving the United States will be evaluated as terrorist threats without their knowledge, and the results will be held for 40 years, according to the US Department of Homeland Security.
A US civil liberties group warned against the plan on Thursday, calling it "invasive."
The US "government is preparing to give millions of law-abiding citizens 'risk assessment' scores that will follow them throughout their lives," said David Sobel, of the Electronic Frontier Foundation.
"If that wasn't frightening enough, none of us will have the ability to know our own score, or to challenge it," he said in a statement.
A Homeland Security spokesman confirmed that computers of the Automated Targeting System will do the screening.
"We use it to improve the collection, use and analyze intelligence that would help us target and identify potential terrorists or terrorist weapons from entering the US," department spokesman Jarrod Agen told AFP.
The US government quietly placed notice of the program in the November 2 Federal Register.
"The Automated Targeting System performs screening of both inbound and outbound cargo, travellers and conveyances," the notice said.
The foundation calls the system an "invasive and unprecedented data-mining system," in which computers look for suspicious persons and score them as potential risks by trolling information from a multitude of sources, such as airline passenger information, the US Treasury, the Commerce Department, credit card numbers and the meals eaten on flights all help add up the score.
Travellers may not review -- or challenge -- their scores for the next 40 years, according to the November 2 notice.
However, "routine uses of the records" are: sharing with "federal, state, local, tribal or foreign government agencies maintaining civil, criminal or other relevant enforcement information or other pertinent information, which has requested information relevant or necessary to the requesting agency's clearance, license, contract, grant or other benefit and disclosure is appropriate to the proper performance of the official duties of the person making the disclosure," the notice said.
Persons who may see the information on a "routine" basis are: "a court magistrate, or administrative tribunal"; "third parties during the course of a law enforcement investigation"; an "agency, organization or individual for the purpose of performing audit or oversight operations"; "a Congressional office"; and "contractors, grantees, experts, consultants, students and others," according to the announcement.
A invasão da privacidade parece não ter limites nos tempos atuais, veja.
Ofensiva do Pentágono sobre a Internet
É a história de um homem que sonha ter viajado a Marte. No planeta vermelho, a quase 100 milhões de quilómetros da nossa órbita, verifica que cada criança marciana tem uma escola só para si "com dez professores, também marcianos". Escrito como só José Saramago sabe faze-lo, o conto termina com o despertar do protagonista neste planeta sombrio onde semelhante ilusão parece habitar só as fantasias de um sonhador como ele.
Quando o Nobel português esteve em Havana no ano passado contei-lhe que, sim, havia um lugar nesta galáxia que construiu escolas que abrem para uma só criança, assistidas por vários professores terrícolas. Em Cuba há 146 aulas em paragens remotas das montanhas, às quais assistem os pequenos que ali vivem e que são atendidas por um professor e vários instrutores. Todas as escolas primárias e secundárias do país, incluindo estas aulas solitárias, têm laboratórios de computação.
Por que um país bloqueado e pobre investiria milhões de dólares a instruir, desde muito tenra idade, o conhecimento da informática? Se o governo está interessado em limitar e censurar o acesso à Internet, para que treina na utilização dos computadores mais modernos mais de 2 milhões de crianças e adolescentes, incluindo aqueles que vivem em paragens perdidas das serranias? Que sentido teria abrir em todos os municípios da ilha Clubes de Computação para Jovens — centros comunitários gratuitos — para aprender o uso das máquinas computadores, com acesso à Internet? Por que Cuba pôs em prática um programa tão ambicioso de capacitação se a sua infraestrutura de redes ainda é precária? Por que estes dados simples, verificáveis por qualquer um, jamais aparecem nas resenhas jornalísticas que martelam insistentemente acerca das supostas restrições de Cuba ao acesso à Internet?
A resposta é simples: o criminoso, como sempre, quer fazer com que a vítima passe por assassino. O principal travão para o livre acesso dos cubanos à Internet não está em Cuba e sim nos Estados Unidos. Poucos sabem que a conexão tardia da ilha à rede não se deve a uma disposição do "governo totalitário" da ilha e sim a uma cláusula do bloqueio norte-americano, que impedia o acesso de Cuba à rede internacional controlada pelos EUA. Só a partir de 1966 a ilha pôde contar com navegação internacional, mas com um condicionamento político: faz parte do pacote de medidas da Lei Torricelli (1992) para "democratizar a sociedade cubana". Esta lei também decretava — e está em vigor até hoje — que cada megabit (amplitude de velocidade de conexão) contratado a empresas norte-americanas devia ser aprovado pelo Departamento do Tesouro, e estabeleceu todo tipo de sanções para aqueles que favorecessem, dentro ou fora dos EUA, o negócio electrónico ou o mais mínimo benefício económico da ilha através da rede. A isto acrescenta-se a doentia oposição norte-americana à extensão de um cabo submarino através das poucas milhas que separam os dois territórios. Toda a conexão da ilha com a Internet realiza-se através de satélites: muitíssimo mais lenta e quatro vezes mais cara.
Em nenhum lugar do mundo a liberdade da Internet significa apenas a disposição do indivíduo a navegar pela galáxia web. Ninguém se conecta por telepatia. Precisam-se de máquinas, cabos, routers, software, treinamento prévio das pessoas... Com um mínimo de senso comum pode-se entender porque, dez anos depois da permissão concedida pelo Departamento do Tesouro norte-americano, a infraestrutura de redes e a cultura de Internet ainda são escassas num país bloqueado e fustigado, onde não se podem descarregar programas fabricados nos EUA, nem utilizar cartões de crédito emitidos por bancos norte-americanos (e subsidiárias), sem que apareça um cartaz a advertir que o senhor está a cometer um delito penalizado duramente pela lei. Inclusive poder-se-ia entender porque, do lado da ilha, não faltam preconceitos e controles, e manifestam-se tendências economicistas frente a outras — majoritárias — de expansão social da rede.
Os Estados Unidos estão obcecados com a Internet cubana porque é um ponto extraordinariamente visível de dissidência do modelo norte-americano, onde testaram e continuarão a testar o que a seguir aplicam e continuarão a aplicar contra outros países e organizações sociais. Actuam como canalizadores eficientes: ali onde vêm possibilidades de independência política ou tecnológica, uma saída, articulam agilmente os instrumentos tecnológicos, económicos e judiciais, mediante métodos de ensaio e erro, com o objectivo de impedir que a Rede se afaste pelo canal que eles não construíram.
Não é casual em 2003 o secretário da Defesa norte-americano Donald Rusmfeld instruísse num documento secreto divulgado pelo Arquivo de Segurança Nacional da Universidade George Washington, que a "Internet era o novo cenário da guerra contra o terror".
Há poucos dias anunciaram o nascimento do Comando de Operações da Força Aérea para o Ciberespaço, a frente especializado do Pentágono para esta nova guerra. Para o que ocorreu a 3 de Novembro, quando o Departamento da Defesa tornou pública esta instituição, foi um acto puramente formal. Desde há muitos anos estão a testar seu arsenal na guerra electrónica, e quem acompanhou com atenção as notícias em 2006 terá percebido que não se fala de um inimigo que mantem um arsenal de Armas de Destruição em Massa, excessivamente custosas e incómodas na hora de encontrá-las, e sim de uma "nova geração de terroristas", muito mais perigosa, que se desloca facilmente com uma bomba caseira na mão direita e um laptop na esquerda. Quem este ano acompanhou os noticiários, repito, também terá visto como, em plena luz do dia, as estratégias para consolidar esta ofensiva estiveram a ser executadas em cinco direcções perfeitamente reconhecíveis, e que todas elas já foram testadas contra Cuba:
1- Dividir a Internet entre ricos e pobres:
Os Estados Unidos controlam não só as vias que utiliza o tráfego que a ilha pode dispor. Geralmente não se repara num facto demolidor: 80 por cento do tráfego da Internet em todo o mundo passa pelos servidores dos EUA. Das decisões adoptadas pela Câmara de Representantes e pelo Senado dos EUA depende que se encurtem ou que se ampliem as brechas no acesso e capacidade de difusão na Rede da maior parte da população mundial, que avança a passos de sete léguas para um modelo de duplo padrão nos acessos às tecnologias digitais.
Em Projecto Censurado, uma avaliação anual da Universidade Sonoma State da Califórnia, que resenha os principais temais ocultados à opinião públicas pelos Estados Unidos, regista entre os assuntos censurados em 2006 que "companhias de cabo gigantes como AT&T, Comcast e Verizon estão a apoderar-se da rede mediante leis e determinações judiciais a fim de que perca o seu carácter democrático e de oferecer, em alternativa, um duplo serviço, caro e rápido, de alta tecnologia, à medida dos ricos, e outro de segunda classe para os pobres, mas com intervenção corporativa nos conteúdos".
Em Junho de 2006, a lei que invalida a chamada "neutralidade na Internet" chegou ao Senado, depois de ser aprovada pela Câmara de Representantes e apoiada com entusiasmo pelo Departamento da Defesa. Estamos às portas de que cada empresa, grupo e indivíduo, além dos países que os Estados Unidos decidam sancionar, tenham de pagar uma portagem por cada megabit de conexão à rede. Isto introduz na prática duas novas regras que até agora não estavam reguladas pela legislação norte-americana:
a) Todo o acesso à Internet ficará regulado, e não serão os consumidores e sim o governo quem escolherá o que é melhor para eles na rede.
b) O governo, através de umas poucas companhias de telecomunicações, regulará ou acrescentará impostos ao conteúdo da rede ou ao comércio na mesma.
2- Impor os sistemas com programação de códigos fechados, que permitem maior controle do mercado e dos indivíduos:
Devido ao bloqueio comercial dos EUA, Cuba só pode adquirir estas tecnologias através de países terceiros e pagar até uns 30 por cento mais do que o preço na América do Norte. Como a maioria dos habitantes do planeta que não podem migrar da noite para o dia para o linux — sistemas com códigos abertos —, a ilha depende dos monopólios norte-americanos. Os Estados Unidos produzem 60 por cento do software mundial e uma só companhia, a Microsoft, domina com o Windows o sistema operativo instalado em mais de 90 por cento dos computadores pessoais de todo o mundo. Como se sabe, os riscos não são apenas económicos.
Segundo um relatório elaborado pelo Ministério francês da Defesa, existe uma relação entre a Microsoft e os serviços de informações norte-americanos, e os seus membros da Agência Nacional de Segurança, alguns dos quais trabalham no desenvolvimento das tecnologias da empresa de Bill Gates, que reconheceu publicamente haver criado seu próprio Programa de Segurança Nacional para passar informação e colaborar com o governo dos Estados Unidos. Se alguém tivesse alguma dúvida quanto a esta relação, numa entrevista concedida a El País, em 22 de Outubro último, o segundo homem no comando da Microsoft, Steve Ballmer, admitiu que a companhia subordinará a privacidade dos seus utilizadores aos interesses da Agência de Segurança Nacional e do FBI em questões de segurança.
O relatório do ministério francês, absolutamente livre de toda suspeita de paranóia esquerdistas, adverte também acerca da presença de programas espias ("back-doors") nos softwares da Microsoft, e diz que a Intel também fixou, nos microchips Pentium III e Xeon, um número de identificação consultável a distância. E a toda esta grande estrutura de vigilância soma-se a recusa dos funcionários do FBI de entregarem informação acerca do programa DCS-3000, variante do Carnivore, para a espionagem electrónica. A Electronic Frontier Foundation (EFF), uma ONG integrada por advogados e defensores dos direitos civis que se dedica a denunciar as acções ilegais de vigilância digital nos Estados Unidos, reconheceu em 8 de Outubro último que havia tido de renunciar à denúncia posta perante o Ministério da Justiça dos EUA, depois de o FBI se ter negado, em nome da guerra contra o terrorismo, a entregar documentos sobre esta ferramenta, solicitada através da Lei para Liberdade de Informação (FOIA). Contudo, na sua recusa não se pronunciou, nem proibiu o silêncio do FBI, acerca da denúncia de que o DCS-3000 é uma variante do Carnivore, utilizado ilegalmente durante anos contra os cidadãos norte-americanos, a um custo multimilionário. "O Carnivore — explicou de modo muito didáctico o próprio Bureau norte-americano — é um sistema computacional concebido para permitir ao FBI, em colaboração com um service provider de Internet, que faça valer uma ordem judicial que exige o coleccionamento de certa informação — em correio electrónico ou outro meio digital — de um utiizador que seja objecto de investigação". Como foi denunciado este ano no Congresso norte-americano, a ordem judicial não costuma ser necessária para intervir na correspondência e para instalar programas de escuta nas costas dos cidadãos desse país.
3- Utilizar a guerra contra o terrorismo para aumentar a vigilância e as medidas coercivas contra aqueles que desafiem a política da administração norte-americana:
Nenhum meio internacional reflectiu as sanções contra cidadãos dos Estados Unidos por comprarem através da Internet bilhetes de avião para ilha, reservas em hoteis ou produtos cubanos através dos escassíssimos sítios de comércio electrónico que mantêm vínculos económicos com Cuba, incluindo aqueles cujas operações comerciais realizam-se fora do território norte-americano. Basta rever a página do Escritório de Controle de Activos Estrangeiros (OFAC, conforme a sigla em inglês), adstrito ao Departamento do Tesouro. Treze empresas foram incluídas na lista negra do OFAC e, delas, cinco mantêm sítios na Internet que imediatamente foram bloqueados nos Estados Unidos: www.caribesol.ca , www.cimexweb.com , www.havanatur.cu , www.cuba-shop.net e www.sercuba.com . Foi muito difícil aos porta-vozes norte-americanos explicar porque, depois do 11 de Setembro de 2001, este Escritório mantem mais funcionários permanentes dedicados a vigiar os norte-americanos que viagem ou enviem dinheiro para Cuba do que funcionários que se dediquem a perseguir as transacções de suspeitos de financiar o terrorismo nos EUA. Em Abril de 2004, a OFAC informou o Congresso que dos seus 120 empregados quatro foram designados para seguir a pista das finanças de Osama bin Laden e Sadam Hussein, ao passo que quase duas dezenas dedicavam-se a reforçar o bloqueio contra Cuba. Admitiram que utilizavam a Internet como fonte fundamental para seguir as pistas do dinheiro.
Neste ano de 2006 estamos a viver uma verdadeira agitação mundial desde que o Comité do Senado aprovou um projecto de lei que permite realizar investigações electrónicas de norte-americanos sem controle judicial. Ainda que em 17 de Agosto último uma juíza federal de Detroit tenha ordenado parar com estas investigações violatórias da intimidade das pessoas, o secretário da Justiça continuou a sua cruzada para conseguir controlar a informação privada armazenada pelos provedores de Internet. Em Setembro, Alberto Gonzales exigiu ao Senado que aprovasse uma lei "para obrigar os provedores de Internet a conservar registros das actividades dos seus clientes". Reconheceu que o director do FBI, Robert Mueller, reuniu-se com vários provedores de Internet, como a AOL, Time Warner, Comcast, Google, Microsoft, entre outras, para que guardassem os registros por dois anos.
4- Institucionalizar a observação permanente dos países e organizações que consideram como seus inimigos principais
Além do Exército do Ciberespaço, os Estados Unidos criaram este ano novas estruturas para fortalecer os serviços de Inteligência que se nutrem através da rede. Estes grupos inter-agências, subordinandos ao Departamento de Estado, têm a capacidade de convocar tanto peritos do governo como investigadores privado e ciber-mercenários. (O FBI, por exemplo, conta com a colaboração de um famoso grupo de piratas informáticos que se denomina "Cult of the Dead Cow" (Culto da vaca morta), criadores de uma temida ferramenta de "administração remota", para controlar a distância os conteúdo de computadores pessoais).
No mês passado, o director de Inteligência Nacional, John Negroponte, nomeu Patrick Maher, um veterano funcionário da CIA, como gerente interino de uma Missão Especial da CIA para Cuba e Venezuela, que utilizará a Internet entre as suas fontes de informação fundamentais. Só o Irão e a Coreia do Norte — considerados ambos pelos EUA como ameaças nucleares — tinham anteriormente gerentes de missão.
Em 13 de Setembro último, o diário The Miami Herald filtrou a notícia — com desagrado da Casa Branca — da criação de cinco grupos de trabalho secreto inter-agências para monitorar Cuba e implementar as políticas dos EUA. Dirigidos pelo Departamento de Estado, dedicam-se a definir "acções diplomáticas, comunicações estratégicas e promoção democrática". São "gabinetes permanentes de guerra" — segundo o Herald —, que têm outros antecedentes "a maioria não divulgados", dentre eles o Grupo de Tarefas contra a Internet Global, criado em 14 de Fevereiro de 2006 para monitorar especificamente as acções na Internet de Cuba, Irão e China.
5- Aumentar o financiamento para o ofensiva desinformativa através da Rede, vinculada à que já opera nos serviços de imprensa tradicionais:
O escândalo dos jornalistas pagos para atacar Cuba pelo governo dos EUA revelou os desembolsos exorbitantes aos colaboradores da Rádio e TV Marti, emissoras do governo norte-americano cujos conteúdos são despejados também na web. O que quase ninguém diz é que estas obras e outras publicações digitais que se dedicam ao negócio anti-castrista receberão, para a campanha "democratizadora" da ilha, mais 24 milhões de orçamento directo dos contribuintes norte-americanos, graças à generosidade do Plano Bush contra Cuba. Tão pouco recordam que há muitos anos recebem milhões de dólares através de várias agências governamentais, algumas com fundos públicos – a NED e a USAID, por exemplo –, que podem ser consultados nos seus sítios na Internet.
Por que se haveria de estranhar os pagamentos secretos do exército norte-americano a jornalistas iraquianos que publicassem artigos redigidos por soldados ianques? Será estranho que o Pentágono acabe de conceder à empresa empreiteira Lincoln Group um novo contrato de seis milhões de dólares com dois anos de duração para vigiar os meios de comunicação ingleses e árabes no Iraque, e para ajudar as Forças Armadas nas relações públicas?
Num relatório de inteligência emitido por 16 serviços de espionagem do governo norte-americano e divulgado parcialmente em Setembro com o título de "Tendências do terrorismo mundial: implicações para os Estados Unidos", admite-se que "a suposta manipulação da imprensa pelos meios simpatizantes da insurgência, que funcionam basicamente pela Internet, é um dos temas mais inquietantes na luta contra o terrorismo. Um dos efeitos dessa tendência – diz ali – é que os estadunidenses diminuíram o apoio à invasão, e isto repercutirá nas eleições legislativas do país".
O facto de o terem admitido agora não significa que estiveram de braços cruzados. The New York Times informou em Dezembro de 2005 que o Pentágono ainda mantinha uns 1200 mercenários das Unidades de Operações Psicológicas, que redigem as notícias sobre o terreno e a seguir colocam-nas na imprensa dos países ocupados e na Net. As agências norte-americanas AP e UPI deram conta em 30 e 31 de Outubro da existência de uma companhia mediática subordinada às Forças Armadas norte-americanas que se dedica, exclusivamente, a contra-atacar o que qualificou de "propaganda inimiga sobre a guerra do Iraque". O Pentágono deu ao batalhão a ordem de contra-atacar qualquer dado na Net que a Casa Branca considere pouco fiável. "Essa tropa está operacional 24 horas por dia", disse à AP Dorrance Smith, assistente do secretário da Defesa para as Relações Públicas.
Não quero esmagá-los. Ainda que marginalizada pelos grandes media, há muitíssima informação, basicamente de fontes norte-americanas, que nos advertem de uma acelerada institucionalização do controle na Net, convertida num claro objectivo de guerra. Os Estados Unidos aprenderam com os golpes que as redes sociais conseguiram encaixar-lhe na espinha, as grandes mobilizações contra as reuniões da Organização Mundial do Comércio e contra a guerra em 2003, as acções coordenadas através do correio electrónico e dos SMS celulares. Agora começam a alinhar-se para represar a grande ciber-rodovia num leito único, que lhe permita o controle da informação e daqueles indivíduos que se insubordinem. E é indubitável que em busca dessa estratégia actua com organização e eficiência.
Os grupos sociais que se rebelam contra esta estratégia hegemónica costumam ter duas atitudes frente à Net: uma panglossiana, que vê a Internet como um espaço amistoso e soberano, fonte de todas as bondades para a grande transformação mundial; e outra paranóica, pouco menos que ludita, que teme tudo o que transpire cabos e algoritmos.
Nem panglossianos nem luditas, sejamos realistas. Declararam-nos guerra através do ciberespaço, porque ainda não o controlam, porque sabem, tal como nós, que por esta estrada a verdade está a chegar ao coração de Roma, e também porque, na nova era inaugurada pela tecnologia do acesso, a grande batalha política e económica será dirimida entre aqueles que vivem dentro das portas electrónicas do ciberespaço e os que vegetam no exterior.
Há que brigar para estar dentro. Há que organizar. Necessitamos menos lojecas digitais, que se perdem entre os 100 milhões de sítios web já existentes, e mais acções legais e políticas contra aqueles que violam nossa privacidade, contra os censores e os satanizadores, contra os mentirosos, contra os que sequestram os servidores dos meios alternativos, contra os que criam vírus e financiam piratas informáticos, contra os que querem cobrar-nos uma portagem cada vez que entramos na rede...
Temos que aprender a manejar as ferramentas digitais. Sem elas, aquelas que devem tomar decisões políticas são analfabetos. Aqueles que não as conhecerem, em menos de uma década viverão em Marte ou num conto impossível de Saramago, mas não no âmbito de influência da sociedade humana.
Esta é a razão pela qual o Pentágono nos declarou a guerra. Pois bem, há que travar a batalha. E logo mais já será tarde.
08/Novembro/2006/Havana
Mais sobre os EUA no contexto global, aqui.
Guerra contra o terrorismo ou guerra contra as liberdades?
Para medir a amplitude dos ataques que têm sido levados a cabo contra as liberdades em nome da luta antiterrorista, o exemplo da Grã-Bretanha revela-se particularmente interessante. Ela é o país europeu onde o desmantelamento do Estado de direito se encontra no ponto mais avançado, ultrapassando, em muitos casos, as medidas tomadas nos Estados Unidos. Observar o que se passa em Inglaterra permite-nos perceber imediatamente que tipo de reforma é que os governos europeus nos irão propor no futuro próximo.
O governo britânico dispõe de uma capacidade de antecipação relativamente ao que se passa no continente. Essa antecipação é com efeito dupla. Ela existe em relação às medidas tomadas nos outros países europeus, mas também em relação aos atentados em si. O desmantelamento das liberdades públicas e privadas é geralmente justificado como uma resposta aos actos de terrorismo. A Grã-Bretanha apresenta a particularidade de a legislação antiterrorista preceder os atentados aos quais ela é susceptível de responder, produzindo assim uma nova luz sobre a dialéctica que se quis estabelecer entre os atentados e o abandono das nossas liberdades.
Os delitos políticos
A Grã-Bretanha foi o primeiro país a adoptar uma lei antiterrorista da nova geração: the Terrorism Act 2000. Relativamente à antiga legislação, destinada a lutar contra o IRA, a nova lei não tem como objectivo punir determinados grupos ou fracções particulares da população (a base por detrás da organização a combater), mas antes, permite o accionamento de medidas que limitam as liberdades do conjunto dos cidadãos. The Terrorism Act 2000 apresenta um carácter claramente político e cria um delito de intenção. O que define um acto terrorista é que ele é praticado com a intenção de fazer pressão sobre o governo ou sobre determinado corpo administrativo. Nesse sentido, essa lei permite a criminalização de qualquer movimento social. Essa lei serviu de modelo para a decisão-quadro da União Europeia relativamente ao terrorismo. Essa decisão-quadro foi integrada nos códigos penais dos Estados membros.
Em Fevereiro de 2001, sete meses antes dos atentados nos Estados Unidos, o governo de Blair adoptou o the Terrorism Act 2001. Essa lei permite, à semelhança do Patriot Act americano, adoptado imediatamente depois dos acontecimentos de 11 de Setembro, o encarceramento indefinido, sem julgamento nem inculpação, de estrangeiros simplesmente suspeitos de terrorismo. A ausência de provas contra os indivíduos encarcerados, bem como a impossibilidade de os apresentar perante um tribunal, justifica o carácter administrativo da sua detenção. Em Dezembro de 2004, o Tribunal de Apelo da Câmara dos Lordes, a mais alta instância judiciária britânica, emitiu um parecer condenando essa detenção administrativa ilimitada, considerando-a como contrária à Convenção Europeia dos Direitos do Homem. O parecer considerava ainda discriminatória a diferença de tratamento entre nacionais e estrangeiros.
O fim do habeas corpus
O governo considerou que uma boa forma de ter em conta o parecer, era partir para a legitimação da generalização das disposições de excepção ao conjunto da população. The Prevention Terrorism Act, votado em Março de 2005, permite ao ministro do Interior tomar medidas de controlo, conducentes à prisão domiciliária de uma pessoa, sempre que ele suspeite que um indivíduo está "implicado numa acção ligada ao terrorismo". Ele pode também proibir esse indivíduo de utilizar telemóvel, limitar-lhe o acesso à Internet, impedi-lo de contactar com certas pessoas, obrigá-lo a estar em casa a determinadas horas, autorizar a polícia e os serviços secretos a aceder a tudo dentro do seu domicílio. Essas disposições poderão ser tomadas, com base num simples aviso dado pelos serviços secretos, uma vez que não existem provas que permitam levar o assunto para tribunal. O que justifica as medidas tomadas não são elementos objectivos, mas antes, a suspeita de que a pessoa é objecto ou a intenção que lhe é atribuída. O campo de aplicação da lei é bastante alargado, quase ilimitado e totalmente incontrolado. The Prevention of Terrorism Act apresenta-se como não discriminatório, na medida em que diz respeito tanto aos cidadãos britânicos como aos estrangeiros. Essa lei põe fim a um sistema duplo de organização jurídica: Estado de direito para os nacionais e violência pura para os estrangeiros. A supressão do habeas corpus foi generalizada ao conjunto da população. Entra-se assim num estado de excepção generalizada. Essa lei dá ao ministro do Interior prerrogativas de magistrado. Uma pessoa é considerada como terrorista, não através de um julgamento, mas por via de um certificado estabelecido por um representante do poder executivo. Este último não deve, em momento algum, justificar uma decisão que se aplique a simples suspeitos. Em comparação com as outras leis antiterroristas, The Prevention Terrorism Bill confirma a capacidade de antecipação das autoridades britânicas. Essa lei inova ao permitir que se ponha em causa o habeas corpus, não só dos estrangeiros, mas também dos nacionais. Como os presumidos autores dos atentados de Londres, em Julho de 2006, têm nacionalidade britânica, essa nova legislação encontra a sua justificação nas medidas relativas aos atentados que tiveram lugar quatro meses depois da votação da lei.
Um delito de negligência
Em Março de 2006, a Câmara dos Lordes votou uma nova lei antiterrorista, the Terrorism Act 2006, que deu origem às novas infracções de incitação indirecta e de glorificação do terrorismo. A incriminação da incitação indirecta não requer a existência da intenção de levar outras pessoas a cometer actos criminosos. Uma pessoa pode cometer esses delitos sem se dar conta. O delito de incitação indirecta existe se uma pessoa que publica uma declaração tiver sido simplesmente "negligente" quanto à possibilidade de o seu discurso poder ser entendido como encorajador do terrorismo. A pessoa que fala é assim responsável pelo modo como as suas declarações possam ser recebidas, seja qual for o seu objectivo. Também deixou de ser necessária a existência de uma ligação material entre o conteúdo do discurso pronunciado, por exemplo, palavras de apoio à resistência palestiniana, e os actos que essas "incitaram", ou, por exemplo, o alojamento de bombas no metro de Londres. Para se ser perseguido, basta que um tribunal considere que essas palavras criaram um "clima" favorável ao terrorismo. Segundo o governo, a incriminação da "glorificação" visa punir aqueles que "louvam ou celebram" os actos de terrorismo. O poder pretende dar a ideia de que quer, antes de tudo o mais, sancionar os imans radicais, apresentados como "pregadores do ódio". O termo glorificação não está definido.
O fim do político
Essa lei representa um novo passo antecipado na capacidade oferecida ao governo britânico de criminalizar não só toda a acção política, mas também toda a expressão de oposição radical ou de apoio a acções políticas. Ela instaura igualmente uma solidariedade entre poderes constituídos relativamente à sua oposição política, criminalizando todo o acto de resistência armada ou toda a acção de solidariedade material e de apoio verbal ou escrito, relativamente a pessoas que defendem ou defenderam tais actos no passado. Posicionar-se de maneira diferente do governo britânico no que diz respeito a um conflito violento pode tornar-se um delito, em todas as partes do mundo. Quem comete um desses delitos fora do Reino Unido pode ser perseguido por um tribunal britânico. Essa disposição não se refere apenas aos nacionais, mas a toda a pessoa implicada, seja qual for a sua nacionalidade. Assim, the Terrorism Bill 2006 tem um carácter marcadamente imperial. O seu poder de acção é imediatamente global. Ela dá ao poder executivo e aos tribunais britânicos o poder não só de criminalizar qualquer forma de apoio a um movimento social, a uma acção destinada a fazer pressão sobre o governo inglês, mas também o poder de determinar o que é bom e o que é mau em todas as partes do mundo. Essa lei nega a própria essência do político. Já não há conflitos de interesse, mas antes, uma luta mundial do bem contra o mal.
11/Outubro/2006
[*] Sociólogo, autor de "Vers un etat policier en Belgique?", 2000, 160 p., ISBN 782872621804.Fonte - Multitudes
Ainda sobre a questão do terrorismo e suas implicações, aqui.