Tribunais de exceção, tortura, prisões secretas. Parlamentos engolfados pelos Executivos. Vigilância e escutas ilegais. Em nome da segurança, grandes conquistas dos séculos passados são, uma a uma, atacadas nos EUA e Reino Unido
Philip S.Golub6 de setembro de 2006
O arquipélago de prisões secretas da CIA
Uma comissão do Parlamento Europeu começa a levantar o manto de sigilo que encobre os "centros de detenção extraordinária dos EUA". Complementos da leis de exceção baixadas após o 11 de Setembro, eles podem estar associados a seqüestros, tortura e execuções
Giulietto Chiesa6 de setembro de 2006
O Império ilude a si mesmo
Como a CIA e outras agências foram manipuladas, nas guerras contra Vietnã e Iraque, para produzir as "informações" que interessavam à Casa Branca e iludir a opinião pública. Por que esta deformação pode ser catastrofica para os próprios planos militares dos EUA
Gabriel Kolko1º de abril de 2006
Retrato do novo Gulag
Relatórios de organizações de direitos humanos traçam um perfil do campo de concentração mantido pelo Pentágono em Guantanamo - e revelam a resistência dos prisioneiros
Marie-Agnès Combesque1º de fevereiro de 2006
Torturas
Os EUA alteraram a definição jurídica de tortura, treinaram batalhões para maltratar prisioneiros e estariam criando, em outros países o “gulag de nossa época”. Além de atingir a imagem de Washington no mundo, esta tendência representa um grave ataque à democracia
Ignacio Ramonet1º de dezembro de 2005
Cérebro, mentiras e antiterrorismo
O ambiente de vigilância social que se espalhou no Ocidente após o 11 de setembro acaba de parir mais um monstro: o suposto monitoramento cerebral, para detectar mentiras
Olivier Oullier1º de dezembro de 2005
O que estamos fazendo no Iraque?
Após 27 meses de ocupação americana e da escalada de violência e mortes que acarreta por todos os lados, a guerra inventada por Bush segue vitimando também os norte-americanos, sua juventude, suas liberdades e seu modo de viver
Howard Zinn1º de agosto de 2005
As florescentes indústrias do medo permanente
A guerra contra o terrorismo fortalece um projeto de sociedade que ameaça as liberdades civis e é gerido pela colaboração sem limites de instituições públicas com poderes privados, que encontram na gestão do medo uma reserva durável de lucro
Denis Duclos 1º de agosto de 2005
Lições da história
A II Guerra não somente abalou a geopolítica internacional como a própria mentalidade das pessoas. Mas os atuais representantes de seus vencedores parecem ter esquecido suas lições
Ignacio Ramonet1º de maio de 2005
Em busca do novo inimigo
Depois do 11 de setembro, os serviços de segurança europeus e americanos buscam um novo inimigo estratégico na figura difusa de um grupo terrorista islâmico – que se torna a grande ameaça aos valores da liberdade e da democracia
Laurent Bonelli1º de abril de 2005
Um controle incontrolável
Em nome da urgência e da amplitude das “ameaças” que pesariam sobre a sociedade, a legislação antiterrorista sacrifica a liberdade individual e cria um estado de exceção
Laurent Bonelli1º de abril de 2005
Quem tem medo do Big Brother?
O controle social não é mais visto como relação política de dominação e sim como elemento necessário e bem aceito por cidadãos que a ele se submetem voluntariamente
Denis Duclos 1º de agosto de 2004
Imagens e carrascos
Uma guerra colonial caracteriza-se pela arrogância dos invasores, por sua convicção de terem origem numa categoria superior, pelo desprezo pelo colonizado
Ignacio Ramonet1º de junho de 2004
Entre ameaças externas e bloqueios internos
Seria possível condenar a política de agressão permanente do governo norte-americano em relação a Cuba e, ao mesmo tempo, lembrar as violações das liberdades políticas na ilha sem ser objeto de um fogo cruzado de críticas?
Janette Habel1º de junho de 2004
Os crimes norte-americanos no Afeganistão
A organização Human Rights Watch denuncia, de forma vigorosa, as violações do direito internacional pelas tropas norte-americanas no Afeganistão em um relatório divulgado no dia 9 de março. São descritas violações das convenções de guerra, saques, mortes suspeitas de civis e tortura. O relatório, que passou despercebido para a grande imprensa tem seus principais trechos reproduzidos pelo Diplô
1º de abril de 2004Antiterrorismo
Em nome da ?segurança? e seguindo o exemplo dado por Washington, vários governos dos países ditos democráticos adotam medidas que restringem as liberdades civis, abrindo caminho para os regimes mais repressivos endurecerem ainda mais
Ignacio Ramonet1º de março de 2004
Guantánamo, a ilegalidade total
Depois de dois anos de detenção, violando as leis internacionais, membros do judiciário, das organizações humanitárias e dos meios de comunicação denunciam a recusa do governo Bush em permitir um processo judicial legal para os 660 presos de Guantánamo
Augusta Conchiglia1º de janeiro de 2004
Leis “patrióticas”
Mais de mil muçulmanos originários de países árabes e do Sudeste Asiático residentes nos EUA foram vítimas das medidas liberticidas adotadas pelo governo Bush, permitindo prever o que poderá ser feito amanhã contra cidadãos norte-americanos
Augusta Conchiglia1º de janeiro de 2004
Vigilância absoluta
Qualquer pessoa que viajar para os Estados Unidos terá suas informações de caráter pessoal entregues à polícia de imigração norte-americana, com particular atenção para com os latino-americanos, muçulmanos e oriundos do Oriente Médio
Ignacio Ramonet1º de agosto de 2003
Palavras que poluem o pensamento
No V Congresso Internacional de História dos Conceitos, acadêmicos alertaram para as manipulações dissimuladas pela linguagem, como na obra de George Orwell. A palavra da moda, “resiliência”, é exemplo dessa ideologia camuflada por uma “novilíngua”
Serge Tisseron1º de agosto de 2003
A vigilância anti-muçulmana
Para alguns intelectuais norte-americanos, os costumes muçulmanos são preocupantes e é preciso "vigiar e informar" sobre as atividades dos professores universitários especialistas em Oriente Médio, que "parecem não gostar de seu país".
Joel Beinin1º de julho de 2003
A revanche dos juízes de Atenas
O processo repleto de irregularidades dos supostos membros do grupo terrorista 17-N inscreve-se no ambiente desta nova doutrina, em que a “defesa da democracia” justifica que se espezinhem os direitos elementares dos cidadãos
Gilles Perrault1º de maio de 2003
Os demolidores de liberdades
Um ano e meio após o temível ’Patriot Act’, o ’Domestic Security Enhancement Act’ é um projeto que fala por si mesmo: entre outros absurdos, exige o registro do DNA de estrangeiros suspeitos de delitos e de cidadãos norte-americanos suspeitos de terrorismo
Philippe Rivière1º de março de 2003
Os tentáculos da segurança digital
O Sistema de Informações da União Européia é assustador. Mas os governos querem mais: pretendem integrar ao arquivo central do banco de dados fotografias, impressões digitais, impressões de DNA e dados biométricos de “estrangeiros indesejáveis”
Jelle Van Buuren1º de março de 2003
Adeus às liberdades
Em nome da “guerra justa” contra o terrorismo, toda transgressão é permitida. Washington não hesitou em estabelecer alianças com dirigentes pouco recomendáveis: o general golpista Musharraf, do Paquistão, e o ditador Karimov, do Uzbequistão
Ignacio Ramonet1º de janeiro de 2002
Rumo à remilitarização?
Apesar de se falar em terrorismo, tráfico de drogas etc., na verdade é a instabilidade política e econômica – que sempre serviu de pretexto para legitimar a intervenção norte-americana – que “reaparece como uma ameaça potencial à segurança da região”
Janette Habel1º de janeiro de 2002
Uma onda macartista nos EUA
O governo Bush elaborou um plano tripartite para erradicar o terrorismo: além da criação do Departamento de Defesa do Território e dos milhares de interrogatórios e detenções em curso, o Congresso acaba de aprovar dispositivos liberticidas
Michael Ratner1º de novembro de 2001
Fonte - Le Monde