O novo passaporte equipado com uma etiqueta RFID sugerido para os americanos que normalmente viajam para o Canadá, México, Bermudas e Caribe representa sérios riscos à privacidade de seus usuários, de acordo com o Centro de Defesa à Democracia e Tecnologia (Centers for Democracy and Technology - CDT).
Entre as preocupações mencionadas pela organização está a possibilidade de o passaporte ser utilizado para rastrear a localização de seus proprietários pelo governo ou entidades privadas. Além disso, eles podem ter seus dados facilmente acessados por ladrões, diz a CDT.
O alerta veio depois que o Departamento de Estado Norte-americano aprovou, em 31 de dezembro, o uso do novo modelo de passaportes. O departamento anunciou os planos de utilizar os chips RFID pela primeira vez em outubro de 2006. De lá pra cá vinha respondendo a comentários e dúvidas relacionados aos seus planos.
O novo passaporte serviria como documento de identificação para residentes nos EUA que não têm passaporte. O documento teria o tamanho de um cartão de crédito e carregaria um RFID que poderia ser lido pelos oficiais de fronteiras nos países vizinhos aos EUA. O objetivo é reduzir a espera nos balcões de imigração, já que esses usuários poderiam ter suas informações lidas à distância, antes mesmo de chegarem ao balcão.
Ari Schwartz, diretor da CDT, diz que a abordagem do novo passaporte é diferente daquela usada pelos passaportes eletrônicos já instituídos nos Estados Unidos. Estes contêm todas as informações existentes na primeira página do documento, e incluem fotografia e assinatura digitais. No entanto, as informações são criptografadas diversas vezes e só podem ser acessadas quando passadas no leitor utilizado nas fronteiras.
O passaporte RFID proposto, por sua vez, diz Schwartz, pode ser lido à distância, e sem o consentimento do usuário e nem mesmo o controle de quando teve as suas informações verificadas. “Temos aqui uma situação em que se envia informações pelos ares, à distância, utilizando uma tecnologia insegura”, diz o diretor.
Para justificar o uso do novo documento, o Departamento de Estado diz que o passaporte não conterá informações como nome, data de nascimento, número do seguro social ou nacionalidade do usuário.
Ao invés disso, ele conterá um número de identificação único, que será utilizado para acessar as informações de identificação do proprietário do cartão, que serão armazenados separadamente em um sistema seguro.
Mas o número de identificação em si é uma informação pessoal, diz a CDT. Ele é único e corresponde a um arquivo eletrônico com dados pessoais em um banco de dados do governo.
O uso desses cartões também exige uma infra-estrutura separada daquela utilizada pelos passaportes eletrônicos e servirá apenas para reduzir os tempos de espera nas fronteiras, segundo Schwartz.
Fonte - Computer World
Nota DDP:
E assim, muito embora a marca da besta não guarde nenhuma relação com chips, códigos de barras, cartões magnéticos, númerios unificados e afins, nos transparece cada vez mais a realidade que, quando realmente for imposta tal marca, todos estes mecanismos poderão servir de subsídio para sua operacionalização.
Para os que gostariam de saber mais acerca da "marca da besta", entenda qual é o Selo de Deus.
Apocalipse 13:16
E fez que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, lhes fosse posto um sinal na mão direita, ou na fronte, para que ninguém pudesse comprar ou vender, senão aquele que tivesse o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.