O governo Bush foi neo-conservador. Caracterizou-se por ver o mundo divido entre bons e maus; uso de pouca diplomacia e muito força militar e ações da iniciativa dos EUA, mesmo sem apoio das outras nações; desprezo à ONU ao Tratado de Kioto e outros organismos globais; e com foco no Oriente Médio, na energia que vem de lá. E Obama, como será? Ele vai ter que mudar, não pode seguir essa receita.
Tudo indica solidamente que o novo governo agirá de forma oposta ao de Bush. Precisa mudar, e precisa, desde o primeiro dia, dar sinais práticos de que vai mudar mesmo a política externa dos EUA. Precisa dar prioridade à diplomacia, à negociação e diálogo, bem como à busca do entendimento. Por certo irá pelos caminhos da união e concórdia, não do uso da força. Valorizará todos os organismos importantes do mundo que trabalhem pela unidade, como vem fazendo a Igreja católica e o Islão, por meio do Ecumenismo e do Diálogo Inter-religioso. Intervenções militares, só como último recurso. O poder militar poderia ser usado para controlar genocídios no mundo, como os ocorrem na África. Assim o mundo veria os EUA como um poder humanitário, e isso recuperaria o apoio global a esse país.
Obama certamente levará a imagem dos EUA como um país do qual o mundo precisa para buscar a “paz e a segurança”, algo que hoje todos desejam. Esse é o homem!
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Fonte - Cristo Voltará