Muitos dizem que os Estados Unidos, em razão de por lá se iniciar uma grave crise econômica que atinge o planeta todo, estão chegando ao final de seu ciclo de poder sobre o mundo. Nada mais falso. Aliás, é até o contrário, eles agora se tornam ainda mais poderosos. O mundo já se convenceu de que necessita dos Estados Unidos, e já assumiu que esse país é a nação líder sobre as demais.
Os EUA são uma nação que tem alianças militares com cerca de 130 países, e possuem mais de 700 bases militares pelo mundo. Eles possuem de longe o mais poderoso e bem armado exército do mundo. Dominam tecnologicamente com relação a poder militar, na terra, na água, no ar e no espaço sideral. E tem alianças com líderes poderosos no mundo, dominam o G8 (Grupo das sete nações mais industrializadas do mundo mais a Rússia), e acabam de se aliar ao Vaticano, outra fonte de poder sobre o planeta. Eles é que controlam a ONU, fazem dela o que desejam. Algum outro país tem tal currículo?
Os EUA fazem intervenções militares praticamente onde bem entendem. Só na gestão do presidente Clinton, fizeram 48 intervenções delas. Esse país quer continuar na liderança do poder sobre o planeta, e os seus líderes querem com isso ganhar muito dinheiro. Não irão abrir mão desse desejo por uma crise que eles mesmos originaram. Pelo contrário, essa crise os torna alertas para com outras nações, para que nenhuma delas tente derrubá-los do poder onde chegaram. A China e a Rússia que se cuidem. Aliás, antes a Rússia que a China, que vem de uma perda de poder mas que deseja recuperar. A Rússia possui há mais tempo que a China tecnologia comparável a dos Estados Unidos em armamento militar, muito superior ao dos chineses, que se lançou nesse mercado há menos tempo. Ou seja, a Rússia possui mais cientistas que os chineses possuem e experiência científica há mais tempo, e bem mais consolidada. Esse país tende a ser um oponente dos Estados Unidos nos próximos anos enquanto que a China tende a continuar sendo uma grande parceira comercial. A China depende muito mais do mercado americano para seus produtos que a Rússia.
E o crescimento vertiginoso da China, que empata com os EUA lá pelo ano 2023? Isso não conta nada? São projeções, se é que o mundo chega até esse ano. Quem disse que os EUA não pode reverter seu crescimento, e mudar o rumo econômico, e quem garante que a China continua nessa linha de crescimento econômico como vem nos últimos anos?
Há uma profecia bíblica de que a finalização da história do conflito espiritual nesse mundo se dará com os Estados Unidos no poder. Se de fato, a China vai chegar a hegemonia econômica em 2023, não chegará a hegemonia militar e política. E se ela viesse a conseguir tanto a hegemonia econômica quanto a militar e a política, isto é, destronar os EUA até aquele ano, então a história não dura até lá.
Vamos entender os Estados Unidos. A crise que eles geraram sobre o mundo foi um tranco, um descuido fantástico motivado por pura ganância por parte de seus bancos e de seus cidadãos, muitos deles. Mas o mundo já se associou aos EUA como líder econômico, para salvar os demais países e os EUA da quebradeira generalizada. Por enquanto a crise na verdade submete o mundo aos EUA. Assim tem sido nesses últimos anos. O trágico ataque da Al Qaeda de 11 de setembro de 2001, por exemplo, só ajudou esse país a se projetar com mais poder ainda sobre o mundo. Os grandes países ajudaram os EUA, que obtiveram uma espécie de licença para invadir onde desejassem ao correrem atrás de terroristas. Com isso tornaram-se a polícia do mundo.
Agora é que iremos ver o que vai acontecer com os Estados Unidos tendo Obama no poder. Ele tem o apoio quase que do mundo inteiro, enquanto que Bush, ao assumir o seu segundo mandato, era altamente rejeitado, e ao sair, o faz ridiculamente a com sapatadas. Sai um homem muito fraco e tolo, entra outro muito poderoso e esperto. Tudo indica que com Obama no poder nos EUA, teremos, ao que parece, o presidente político do planeta com sede na América e o presidente eclesiástico do planeta com sede em Roma. Teremos, assim parece, o cenário para se cumprirem as profecias finais. No mínimo, para que elas se encaminhem rapidamente nessa direção.
Fonte - Cristo Voltará