Internauta pergunta:
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Você disse uma coisa e o Pr.___ disse outra no blog nisto cremos. Como posso saber qual artigo é mais coerente com a palavra de Deus?
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(GT-responde) - Atendendo aos pedidos estou postando abaixo uma resposta apresentando as inconsistências do artigo do pastor que prefiro não citar o nome. Não vou citar o nome porque a contestação não se foca na pessoa. O que vou escrever se baseia e se prende apenas no campo das idéias para que as pessoas tenham uma compreensão mais ampla do assunto para depois poderem tomar uma decisão mais consistente e consciente. Em vermelho estão as minhas respostas e em preto o artigo do pastor que escreveu e que pode ser encontrado no Blog Nisto Cremos.
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(Pr. afirma) Devido à polêmica deste assunto, o objetivo deste artigo é responder às seguintes perguntas: a percussão era usada no templo do Antigo Testamento? A Bíblia e o Espírito de Profecia proíbem o uso de percussão? Qual a posição oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia a respeito da bateria ou percussão?Definição: A bateria pode ser definida como “os instrumentos de percussão de uma banda de música ou de uma orquestra” (Dicionário Brasileiro Globo, 50ª. ed.). Em outras palavras, bateria ou percussão se referem aos vários instrumentos que marcam o ritmo ou andamento musical, com timbres, tons e formas variadas. Uma bateria pode ser muito bem ilustrada pelos instrumentos de uma fanfarra. Exemplos de instrumentos de percussão: bumbo, caixa, pratos (címbalo), etc.A Bateria no Templo do Antigo Testamento. Em II Crônicas 29:25 (ver também I Crônicas 25) temos a seguinte descrição dos instrumentos do templo: “Também estabeleceu os levitas na Casa do Senhor com címbalos, alaúdes e harpas, segundo o mandado de Davi...”Alaúde e harpa são instrumentos de corda, todavia, címbalo é um instrumento de percussão, segundo o Dicionário Bíblico Adventista, pág. 254. Note a descrição deste instrumento: “Dois tipos de címbalos têm sido achados pelos arqueólogos. Um destes tipos consiste em dois pratos achatados, feitos de metal, que eram batidos um no outro de forma ritmada; o outro tipo consiste em duas espécies de conchas, batida uma na outra” (R. N. Champlin, Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, vol. 4. Pág.426). Hoje os címbalos são usados na bateria convencional como ximbal (pratos sobrepostos) e pratos de vários timbres e formas. Em Salmos 150 temos o convite ao louvor e adoração a Deus com vários tipos de instrumentos: “Louvai-O ao som da trombeta; louvai-O com saltério e com harpa. Louvai-O com adufes e danças; louvai-O com instrumentos de cordas e com flautas. Louvai-O com címbalos sonoros; louvai-O com címbalos retumbantes” (versos 3 a 5). Podemos concluir que havia instrumentos de percussão que eram usados na música do templo, escolhido por orientação divina para o louvor e adoração.
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(GT-responde) – Precisamos avaliar quatro coisas extremamente importantes para entender esse fato.
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Vejamos as quatro considerações:
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1º - Como eu poderia afirmar que podemos usar tambores no templo só porque tinha címbalos? O Pr.__ usou como referência os címbalos para bonificar os tambores. Existe clara diferença entre címbalos e tambores, portanto tal comparação é forçar a interpretação. Ao contrário dos címbalos os tambores ficaram de fora da lista de instrumentos de Deus. Isto deixa evidente que para Deus havia clara diferença entre esses dois instrumentos.
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2º - Os címbalos foram usados na adoração porém não eram usados como instrumento PERCUSSIVO. O coral era de quatro mil vozes, e o papel dos címbalos era apenas para dar marcação. Sem muita conversa veja as evidências teológicas:
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No artigo de Levi de Paula Tavares intitulado “O Uso da Percussão na Adoração à Luz da Bíblia” vemos as seguintes informações: “Os címbalos de metal eram constituídos por dois pequenos discos de metal, com suas beiras dobradas. Quando golpeados verticalmente, produziam um toque agudo, como um tinido, cuja sonoridade era ouvida a grandes distâncias. Alguns apelam para o uso dos címbalos (que são, portanto, instrumentos de percussão) para argumentar que a música do templo tinha uma batida rítmica e, por conseguinte, a Bíblia não proíbe instrumentos de percussão na igreja hoje. Tal argumento ignora o fato de que, como explica Kleinig (John W. Kleining, The Lord’s Song: The Basis, Function and Significance of Choral Music in Chronicles (Sheffield, England, 1993) p. 82-83), “os címbalos não eram usados pelo cantor-mor na condução do cântico, batendo o ritmo da música, mas sim para anunciar o começo de uma estrofe ou de um cântico. Uma vez que eles eram usados para introduzir o cântico, eram brandidos pelo líder do coro em ocasiões ordinárias (I Crônicas 16:5) ou pelos três líderes dos grupos em ocasiões extraordinárias (I Crônicas 15:19)”. E estes três líderes estavam “sob a supervisão do rei” Davi (I Crônicas 25:6).
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De modo semelhante, Curt Sachs em Rhythm and Tempo (Nova York, 1953), p. 79) explica que “A música no templo incluía címbalos, e o leitor moderno poderia concluir que a presença de instrumentos de percussão indicaria ritmos precisos. Mas há pouca dúvida de que os címbalos, como em qualquer outro lugar, marcavam o fim de uma linha e não o ritmo dentro de um verso.”
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Observe também as explanações de John Kleinig e A. Z. Idelssohn, sobre como os címbalos eram utilizados: "Os címbalos não eram usados pelo cantor para conduzir os cânticos mediante a marcação do ritmo da canção, mas para anunciar seu início ou estrofe." John Kleinig, A Canção do Senhor, pág. 82.
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"Os instrumentos de percussão eram reduzidos a um címbalo, que não era empregado na música propriamente, mas simplesmente para marcar pausas e intervalos." A. Z. Idelssohn, A Música Judaica em Seu Desenvolvimento Histórico, pág. 17.
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Vemos, desta forma, que apesar de os címbalos serem, verdadeiramente, instrumentos de percussão, não é apropriado afirmar que estes instrumentos fossem utilizados como utilizamos os instrumentos de percussão atualmente, ou seja, para marcação rítmica. A sua função era de sinalização, assim como as trombetas (que veremos adiante); com a diferença que as trombetas sinalizavam para o povo e os címbalos eram utilizados como sinalização para os cantores e instrumentistas, quase da mesma forma que um regente faz sinais corporais para os músicos de uma orquestra na atualidade, indicando as entradas dos diversos instrumentos.” (fonte)
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3º - Pela luz que temos sobre uso de tambores na adoração no santuário, percebemos que Deus não permitiu este tipo de instrumento. (Ler o artigo: Música e percussão à luz do santuário, ou os livros: Cristão embusca do Êxtase - Pastor Vanderlei Dorneles, editado pela editora no Unasp, ou o livro: O cristão e a música rock - do Pastor Samuele Bacchiocchi, que pode ser baixado aqui, ou o livro: O que Deus diz sobre a música - Editado pela editora do Unasp).
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Importa-nos agora saber o porquê que os tambores ficaram de fora da adoração no templo. Se Deus não permitiu a entrada dos tambores na adoração, é porque havia um forte motivo para tal. Ou você seria capaz de duvidar da sabedoria de Deus?
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Temos que ter em mente que os tambores eram na ocasião o instrumento mais usado pelo povo de Israel, pois haviam trazido da cultura Egípcia e mesmo sendo o mais comum e mais usado pelo povo, Deus o deixou de fora, por isso que digo que deve ter havido uma forte razão para Deus rejeitar tal instrumento. Consigo até imaginar a birra do povo por tal atitude de Deus. Repito: Se você considera que Deus é sábio de mais para errar e que a bíblia é a fonte de toda e qualquer verdade, então considere a luz que tem recebido a respeito e julgue a luz dos homens por ela.
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Vejamos algumas fontes teológicas confiáveis de nossa igreja falando a respeito:
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Pastor Vanderlei Dorneles, Mestre em Teologia e Comunicação pelo Seminário Adventista Latino Americano de Teologia, Campus 2, e que no momento está cursando seu doutorado na Andrews , expressou-se da seguinte forma:
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“A exclusão do tambor no templo pode indicar que Deus não quis o instrumento na música de adoração por causa de sua relação direta com o misticismo e por sua influência no sentido de excitar as danças e embotar a consciência e o juízo. O ritmo do tambor que inclinava as pessoas à dança deveria estar fora do culto que requer a lucidez da mente para a compreensão da vontade de Deus. Além disso, uma vez que o templo era uma representação do trono de Deus, a música a ser usada ali deveria distinguir-se daquela usada nas celebrações profanas”. Cristãos em busca do êxtase – Pág. 193
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Pastor Samuele Bacchiocchi Ex.Professor e Doutor em teologia na Andrews University – EUA, e um dos maiores teólogos que tivemos, a esse respeito escreveu:
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“O Estudo da música e da liturgia do Templo de Jerusalém, bem como do Santuário celestial, foi muito instrutivo. Vimos que, por respeito pela presença de Deus, instrumentos de percussão e música de entretenimento que estimula as pessoas fisicamente, não eram permitidos nos serviços do Templo, nem são usados na liturgia do Santuário Celestial. Para a mesma razão, instrumentos rítmicos e música que estimula as pessoas fisicamente em vez de elevá-las espiritualmente, está fora de lugar na igreja hoje. A adoração nos dois templos, terrestres e celestial, também nos ensina que Deus deve ser adorado com grande reverência e respeito. Música na igreja não pode tratar Deus com frivolidade e irreverência. Deveria ajudar aquietar nossas almas e a responder a Ele em reverência.” Música, Teologia do Louvor e Adoração a Deus, Pág. 22 (Apostila editada pela União Este Brasileira)
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Eurydice V. Osterman, compositora e professora de música na Universidade de Oakwood em Huntsville, Alabama – EUA, da IASD, também escreveu que: “Uma possível explicação para não usar bateria pode ser que, por sua natureza, não é um instrumento melódico. Em toda a Bíblia, há numerosas referências para cantar e fazer “Melodia” com a voz e com instrumentos. Como a bateria não é capaz de fazer “melodia”, as sagradas Escrituras não a apresentam como sendo usada no santuário.” O que Deus diz sobre a música, Pág. 72.
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Falando sobre o uso de bateria na adoração, Eurydice escreveu: “Dos três principais elementos da música – ritmo, melodia e harmonia – o ritmo é o elemento que oferece satisfação imediata, e não requer o grau de reflexão e contemplação que a melodia e a harmonia requerem. O aspecto característico da bateria e de outros instrumentos de percussão na música de hoje, é o de acentuar a batida suplantando a melodia e todos os outros elementos. Pesquisas científicas têm provado que quando o impulso e o repouso da música é rápido, apela mais ao físico. Por outro lado, quando o tempo entre o impulso e o repouso é mais lento, a mente é mais ativamente envolvida. Esta é a razão pela qual os jovens naturalmente se inclinam para a música que é rápida ou que tem uma batida enérgica. O fato de ela ser contemporânea é significativo e relevante para eles – o que eles podem entender. Isso apóia o raciocínio de que se alguém quer que Deus controle sua mente, é difícil que Ele o faça através de uma maneira que acentua o físico no lugar da mente. “Satanás sabe que órgãos provocar para animar, absorver e seduzir a mente, de maneira que Cristo não seja desejado. Os anseios espirituais da alma por conhecimento divino, por crescimento na graça, estão ausentes (White: LA, 407).” O que Deus diz sobre a música, pág. 71.
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Veja essa outra declaração do Dr. Samuele Bacchiocchi sobre a tal restrição de alguns instrumentos. "Alguns estudiosos argumentam que instrumentos como tambores, tamboril (que era um pandeiro), flautas, e o dúlcimer, foram banidos do Templo, porque estavam associados à adoração e à cultura pagãs, ou porque eles eram tocados, costumeiramente, por mulheres, para o entretenimento.
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Este bem poderia ser o caso, mas isso apenas mostra que havia uma distinção entre a música sacra, tocada dentro do Templo e a música secular tocada do lado de fora. Uma restrição foi colocada aos instrumentos musicais e às expressões artísticas usadas na Casa de Deus. Deus proibiu vários instrumentos, os quais eram permitidos fora do templo nas festividades nacionais e no prazer social.
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A razão não é que certos instrumentos de percussão fossem maus per se. Os sons produzidos por quaisquer instrumentos musicais são neutros, como uma letra do alfabeto. Em vez disso, a razão é que estes instrumentos eram comumente usados para produzir música de entretenimento, a qual era imprópria para a adoração na Casa de Deus.
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Através da proibição desses instrumentos e de estilos de música, como a dança, associados ao entretenimento secular, o Senhor ensinou ao Seu povo uma distinção clara entre a música sacra, tocada no templo, e a música secular, de entretenimento, usada na vida social. A restrição no uso desses instrumentos deveria ser uma regra válida para as futuras gerações. Quando o Rei Ezequias reavivou a adoração do Templo em 715 A.C., ele seguiu meticulosamente as instruções dadas por Davi. Nós lemos que o rei “estabeleceu os levitas na Casa do Senhor com címbalos, alaúdes e harpas, segundo mandado de Davi. . . porque este mandado veio do Senhor, por intermédio de seus profetas”. (II Crônicas 29:25). [Se veio do Senhor daremos ou não atenção?]
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Dois séculos e meio mais tarde quando o Templo foi reconstruído sob a liderança de Esdras e Neemias, a mesma restrição foi aplicada novamente. Nenhum instrumento de percussão foi permitido para acompanhar o coro levítico ou tocar como uma orquestra no Templo (Esdras 3:10; Neemias 12:27, 36). Isto confirma que a regra era clara e válida por muitos séculos. O canto e a música instrumental no templo deveriam diferir daquela usada na vida social do povo.
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Lições da Música do Templo. (Continua Bacchiocchi...)
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Que lições podemos aprender da música do Templo? A ausência de instrumentos musicais de percussão e de grupos de dança na música do Templo indicam, como notado anteriormente, que uma distinção deve ser feita entre a música secular usada para o entretenimento social e a música sacra empregada no culto de adoração na Casa de Deus.
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Nenhum “Grupo de Rock Judeu” estava no Templo para entreter as pessoas com uma música rítmica alta (afirma Bacchiocchi), porque o Templo era um lugar de adoração e não um clube social para diversão. Instrumentos de percussão como tambores, pandeiros, tamborins ou “tabrets” que geralmente eram usados na música de entretenimento, estavam ausentes na música do templo. Apenas os címbalos eram usados, mas de um modo limitado.
Eles marcavam o fim de uma estrofe e a interrupção do cântico. A lição para nós hoje é evidente. A música na igreja deveria diferir da música secular, porque a igreja, como o antigo Templo, é a Casa de Deus na qual nos reunimos para adorar ao Senhor e não para sermos entretidos. Percussão instrumental, que estimula fisicamente as pessoas com uma batida alta e constante, é tão imprópria para a música na igreja de hoje quanto foi para a música do Templo no antigo Israel. Uma segunda lição é que os instrumentos musicais usados para acompanhar o coro ou o cântico congregacional não deveriam encobrir as vozes.
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Assim como os instrumentos de cordas usados no Templo, os instrumentos musicais usados na igreja hoje deveriam apoiar o canto. Os instrumentos musicais deveriam servir como uma “ferramenta de suporte” à Palavra de Deus que é cantada e proclamada. Isto significa, por exemplo, que a música do órgão não deveria ser tão alta a ponto de sobrepujar as vozes da congregação. Em várias ocasiões estive em igrejas equipadas com poderosos órgãos eletrônicos, que eram tocados tão alto que a voz da congregação não podia ser ouvida.
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O princípio bíblico indica que a função do órgão é apoiar o canto da congregação; não encobri-lo. Este princípio não se aplica apenas a música do órgão, mas a qualquer outro instrumento, ou a uma orquestra que acompanhe um coral ou uma congregação cantando. Alguns argumentam que se seguíssemos o exemplo do Templo, precisaríamos eliminar da igreja instrumentos como o piano e o órgão, porque eles não são instrumentos de cordas.
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Tal argumento ignora a distinção entre um princípio bíblico e sua aplicação cultural. O princípio bíblico é que a música instrumental que acompanha o canto, deveria ajudar na resposta vocal a Deus e não encobrir as vozes. Nos tempos bíblicos, isto foi conseguido de forma melhor pelo uso de instrumentos de cordas. Note que as trombetas e os címbalos eram usados no templo, mas não acompanhavam o coro levítico.
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Não havia nada de errado com estes instrumentos. Eles simplesmente não eram vistos como apropriados para acompanhar o canto, presumivelmente porque eles não se mesclavam bem com a voz humana, além de suplantá-la. Outro ponto é que instrumentos como o órgão ou o piano eram desconhecidos naqueles tempos. Se fôssemos excluir de nossa vida hoje tudo aquilo que a Bíblia não menciona explicitamente, não deveríamos comer pizza, torta de maçã, ou sorvete.
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O princípio bíblico importante é que a música na Casa de Deus, tanto instrumental quanto vocal, tem que respeitar e refletir a santidade do lugar de adoração. Quando são usados instrumentos para acompanhar o canto, eles deveriam apoiar a voz humana sem sobrepujá-la." Samuele Bacchiocchi. O cristão e a música rock, páginas 207 à 209. [Uma das maiores autoridades em teologia na igreja adventista no mundo.]
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4º - Alguns usam o argumento de que salmos 150 manda louvar o Senhor com adufes e danças. O que acham então? Que tal colocar uma enorme bateria na igreja e levar o povo as danças? Bom, veja bem. Na visão da teologia contemporânea crê-se que salmos 150 fora escrito no período em que Davi guerreou contra o gigante Golias. Se esta conclusão estiver certa como alguns teólogos tem afirmado, não podemos jamais afirmar que esses instrumentos foram usados na liturgia do santuário porque Davi nem rei era ainda e as orientações dadas por Deus sobre os instrumentos que deveriam ser usados ainda não tinham sido passadas a Davi.
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Mesmo que encaremos como errônea as descobertas de o salmo 150 tendo sido escrito no período da luta de Davi com Golias, temos que entender que aqui em salmos 150 não diz que esse tipo de louvor ocorria no templo ou na igreja! Nenhum grande teólogo correria esse risco de afirmar tal coisa. Isso seria aberração teológica.
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(Pr-afirma) A Bíblia ou Espírito de Profecia Proíbem a Bateria? Como notamos a Bíblia não proíbe o uso de bateria, pois no templo, havia instrumentos de percussão.
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(GT-responde) Foi extremamente imprudente o uso da palavra bateria aqui neste contexto, pois bateria mesmo só passou a existir em meados de 1900 d.C. portanto não existia a bateria em si nos tempos bíblicos.
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A bíblia de fato não proibi a bateria, primeiro porque não existia na época, mas se existisse seria banida porque o principal instrumento da bateria são os tambores e os tambores foram banidos do templo por Deus (Não entraram na lista de Deus II Cron. 29:25, mesmo sendo o instrumento mais usado pelo povo na época de sua proibição). Deus não permitiu que Davi escolhesse os instrumentos que seria usados no templo da mesma forma que Deus não permitiu que Moisés escrevesse os dez mandamentos. Por essa razão podemos considerar importantes essa questão?
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Seguindo este claro raciocínio fica evidente que em nossos dias a bateria não deveria fazer parte na adoração a Deus porque Deus é o “mesmo hoje, ontem e eternamente” (Heb. 13:8) e também porque Ele “não muda” (Mal.3:6), e nem mesmo “Há sombra de variação” (Tiago 1:17). Um princípio de ontem não pode ser anulado hoje, pois o caráter e os valores de Deus não mudam.
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Havia címbalos, mas como foi já estudado acima, os címbalos não eram usados para criar ritmo na música. Usar os címbalos como desculpa para validar os tambores é distorcer a verdade e os valores impostos por Deus. Quem costumeiramente faz isso é o diabo para misturar santo com profano.
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(Pr-afirma) Sobre instrumentos musicais, E. G. White, inspirada por Deus, escreveu: “Nas reuniões realizadas, escolha-se um grupo de pessoas para tomar parte no serviço de canto. E seja este acompanhado por instrumentos de música habilmente tocados. Não devemos opor ao uso de instrumentos musicais em nossa obra. Esta parte do serviço deve ser cuidadosamente dirigida; pois é o louvor de Deus em cântico” (Testimonies, vol. 9, págs. 143 e 144; citado no Manual da Igreja, edição revisada em 2000, pág. 72).
(GT-responde) Importante que o leitor saiba que na época em que Ellen White escreveu essa mensagem, na Igreja Adventista não se usava tambores ou bateria em hipótese alguma, aliás na época a bateria nem existia. O que existiam eram tambores que comumente eram usados por cultos místicos, espiritualistas e sobrenaturais principalmente na região de Nova Orleans/EUA.
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Não era comum o uso de tal instrumento na religião nos tempos de Ellen White. Portanto não podemos usar esse texto de Ellen White para bonificar o uso de instrumentos que no momento de escrever não se passava na mente dela. Isso quebra todas as regras contextuais de interpretação. Com certeza na mente de Ellen White não se passava o uso de tambores porque na época a igreja estava longe de adotar tal instrumento e não só a Igreja Adventista, mas também muitas outras igrejas devido os tambores serem muito usados nos cultos pagãos. De certa forma existia até um repúdio. Na época de Ellen White apenas algumas pouquíssimas igrejas usavam tal instrumento como por exemplo a igreja Exército da salvação.
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(Pr-afirma) Uma vez que não há nenhum texto no Espírito de Profecia que condene o uso de bateria ou percussão como instrumento a ser usado no louvor (ou qualquer outro instrumento) pode-se afirmar o seguinte: a ênfase não é qual o instrumento a ser usado, mas como ele é usado. A recomendação é ser habilmente tocado, e é claro, nos princípios bíblicos. O Espírito de Profecia nos fornece ampla informação concernente à música de louvor e adoração, com princípios inspirados tanto para o canto como para o tipo de música a ser ouvida e executada, mas não proíbe o uso de percussão.
(GT-responde) O espírito de profecia condena sim o uso de tambores. Como sei? Ela deu uma pequena alfinetada nesta questão quando em Indiana alguns líderes, músicos e povo usaram os tambores junto com outros instrumentos para adorar a Deus. Mas quero que o próprio leitor leia o episódio descrito no livro Mensagens Escolhidas, Vol. 2 - pág. 31 a 39 para que ninguém diga que é teologia histérica e distorcida.
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Ellen White anunciou através do ocorrido em Indiana que, pouco antes do fim do tempo da graça, na igreja, haveria música barulhenta, com gritos, tambores e danças. A esse respeito escreveu:
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“Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança .Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo”. ME, Vol 2 – 36. (Maiores detalhes sobre o ocorrido em Indiana, ver: Mensagens Escolhidas, Vol. 2 – Págs, 31-39.
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Esta citação acima pode também ser encontrada no livro Intitulado: “Música, Sua influência na vida do cristão, págs. 36 à 42 – Editado pela Casa Publicadora Brasileira).
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É muito curioso atentar para o fato que no momento do louvor e adoração, havia muitos instrumentos sendo usados como “um órgão, um contrabaixo, três violinos, duas flautas, três tamborins, três trompas e um grande tambor”, conforme testemunhado por alguns e descrito no livro “Música, sua influência na vida do cristão, págs. 36 a 38,.
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A pergunta que surge é, se havia tantos outros instrumentos fazendo parte do louvor naquele momento, porque Ellen White citou apenas os tambores em suas observações de coisas estranhas que ocorreram naquele louvor? Ela não citou mais nem um outro, apenas os tambores. É evidente que havia algo de errado com tal instrumento, pois se o problema fosse com a maneira de se usar todos os demais instrumentos, com certeza ela não colocaria apenas este em suas considerações Veja:
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“O que você descreveu como tendo acontecido em Indiana, o Senhor revelou-me que haveria de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança”. ME, pág. 36 e Música, sua influência na vida do cristão, pág. 38 e 39.
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Perceba que ela associou os tambores a coisas estranhas em Indiana e que tal estranheza teria lugar novamente antes da terminação do tempo da graça em nosso meio. Pois assim afirmou a mensageira do Senhor, que: “Seria introduzida em nossas reuniões”. ME, vol 2 – 36
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Portando a revelação recebida a respeito do ocorrido em Indiana deixa evidente que por alguma razão tal instrumento não deveria fazer parte da adoração a Deus. Não se usava os tambores na liturgia adventista no tempo de Ellen White. A mensageira do Senhor não aprovou o culto, a música e os tambores que foram usados para adora a Deus naquela ocasião. Tal demonstração foi uma cópia da liturgia de uma igreja denominada Exército de Salvação. Tal demonstração recebeu sérias advertências da parte de Deus por intermédio de Ellen White.
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Ellen White ainda comentando a respeito diz que “Os que participam do suposto reavivamento recebem impressões que os levam ao sabor do vento...Nenhuma animação deve ser dada a tal espécie de culto.” ME, vol 2 – 37
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Recebeu também orientações precisas de Deus para compreender que “O Espírito Santo nunca se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de ruído. Isso é uma invenção de satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo”. ME, vol 2 – 36
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“Os que participam do suposto reavivamento (em Indiana) recebem impressões que os levam ao sabor do vento...Nenhuma animação deve ser dada a tal espécie de culto.” ME, vol 2 – 37
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Sobre tal tipo de música com tambores Ellen White escreveu que “Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se poderá confiar neles quanto a decisões retas. E isso será chamado de operação do Espírito Santo”. ME, Pág. 36 e 37.
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Isto seria muito sério?
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“O Senhor mostrou-me que seriam introduzidos em nossas reuniões campais teorias e métodos errôneos, e que a história do passado se repetiria. Senti-me grandemente aflita. Fui instruída a dizer que, nessas demonstrações, acham-se presentes demônios em forma de homens, trabalhando com todo o engenho que satanás pode empregar para tomar a verdade desagradável às pessoas sensatas; O inimigo estava procurando arranjar as coisas de maneira que as reuniões campais, que têm sido o meio de levar a verdade da terceira mensagem angélica perante as multidões, venha a perder sua força e influência. Assim busca satanás pôr seu selo sobre a obra que Deus quer que se destaque em pureza. O Espírito Santo nada tem que ver com tal confusão de ruído e multidão de sons. Satanás opera entre a algazarra e a confusão de tal música, a qual , devidamente dirigida seria um louvor e glória para Deus. Ele torna seu efeito qual venenoso aguilhão da serpente.” ME, vol 2 – 37
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E afirmou que :
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“Essas coisas que aconteceram no passado hão de ocorrer no futuro. Satanás fará da música um laço...” ME, vol 2 – 38
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“É melhor nunca ter o culto do Senhor misturado com música do que usar instrumentos músicos para fazer a obra que, foi-me apresentado em janeiro último, seria introduzida em nossa reuniões...”ME, vol 2 – 36
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Usando todos os métodos de interpretação da Bíblia e do Espírito de Profecia, chegamos a esta conclusão não forçada, mas clara da situação dos tambores e da música rítmica na visão de Ellen White.
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Fica evidente que em momento algum ela contrariou a Bíblia na questão do uso dos tambores na adoração. Os tambores entraram na sua lista de coisas estranhas que ocorreram em indiana: “Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança”. ME, pág. 36 e Música, sua influência na vida do cristão, pág. 38 e 39.
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É válido relembrar que jamais incentivou o seu uso e recebeu visões de Deus com a orientação de que “ O Espírito Santo nada tem que ver com tal confusão de ruído e multidão de sons. Satanás opera entre a algazarra e a confusão de tal música, a qual , devidamente dirigida seria um louvor e glória para Deus. Ele torna seu efeito qual venenoso aguilhão da serpente.” ME, vol 2 – 37.
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Ela disse ainda que isso não é obra do Espírito Santo, mas de outro espírito:
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“O Espírito Santo nunca se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de ruído. Isso é uma invenção de satanás para encobrir seus engenhosos métodos para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante verdade para este tempo”. ME, vol 2 – 36
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Qualquer argumento levantado a favor dos tambores, com endosso da Bíblia ou do Espírito de Profecia são completamente descontextualizados, e contra a verdade expressa na palavra de Deus.
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(Pr-afirma) Posição Oficial da IASD
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A Igreja Adventista, para os que consideram a igreja remanescente, é dirigida por Deus, não por homens. É a igreja militante que vai vencer na graça de Jesus. O Espírito de Profecia nos revela qual deve ser nossa atitude em relação à organização da nossa igreja: “Mas quando numa assembléia geral, é exercido o juízo dos irmãos reunidos de todas as partes do campo, independência e juízo particulares não devem ser mantidos, mas renunciados. Nunca deve um obreiro considerar virtude a persistente conservação de sua atitude de independência, contrariamente à decisão do corpo geral. Deus ordenou que os representantes de Sua igreja de todas as partes da Terra, quando reunidos numa Associação Geral, devam ter autoridade” (Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 408).
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(GT-responde) Veja o que o autor afirmará abaixo baseado nesta citação acima:
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(Pr-afirma) Sendo assim, qual é a posição oficial da igreja resolvida em Associação Geral? A resposta está em um documento que foi publicado na Revista Adventista, agosto de 2005, págs. 12 a 16. Neste documento temos os princípios bíblicos e do Espírito de Profecia resumidos e bem explicados.
Atualmente esse documento está no apêndice do livro "Música: Sua Influência na Vida do Cristão", de E. G. White, publicado pela Casa Publicadora Brasileira. Este livro, uma vez que é inspirado, é o melhor manual de música para buscarmos orientações.
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(GT-responde) Veja bem, eu tenho a revista e o documento mencionado acima. Desafio a todos leitores a encontrar essa revista e ler essas páginas. NÃO FALA NADA DE TAMBORES OU DE BATERIA, ABSOLUTAMENTE NADA. O autor usou um argumento sem fonte coerente. O seu artigo se baseou no uso de bateria na igreja, porém a fonte usada aqui abaixo não reflete nem um pouco como base para dar sustento ao seu artigo. Quem não investiga os fatos e provas serão facilmente iludidos. E tem mais, o autor usou o silêncio da Associação Geral para dizer que podemos usar bateria na igreja. Se for assim eu pergunto: Podemos usar o berimbal dentro da igreja para adorar a Deus? Pois a Associação não criou nenhum voto contra!!. Podemos usar em nosso cardápio a coca cola e ficar com a consciência completamente tranquila diante de Deus, uma vez que essa bebida é 4 vezes mais nocivas e prejudicial que o próprio café? Pois a Associação Geral não criou nenhum voto contra para apresentar os seus malefícios. Se o argumento do silêncio for princípio de interpretação, então podemos dar razão aos evangélicos por afirmarem que não existe nenhum texto bíblico após a ressurreição de Jesus que seja explícito sobre a guarda do sábado!!!. Percebem como isso é perigoso? Vou preferir acreditar que foi apenas um equivoco do autor, mas esses tipos de equívocos não podem acontecer porque levam as pessoas ao erro uma vez que a maioria não busca saber se de fato as provas, evidências ou fontes do autor são autênticas e coerentes.
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O livro mencionado acima pelo autor de fato é um ótimo livro. Aconselho os irmãos a comprarem. Neste livro não há proibição ao uso de bateria, porém também NÃO HÁ INCENTIVO.
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Queridos leitores, a igreja adventista não tem uma posição oficial nem contra e nem a favor do uso de bateria na igreja. Portanto não é correto usar o SILÊNCIO da igreja para afirmar que pode ser usado. Porém guarde o que vou dizer, existe respaldo bíblico suficiente para ser contra o uso de tambores na adoração, é necessário alguma coisa mais?. Sempre ensinamos que devemos seguir um "Assim diz o Senhor", porque agora temos nos distanciados dessa regra?
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(Pr-afirma) Sobre o uso de bateria, depois de estudá-lo, podemos concluir o seguinte: a igreja não proíbe seu uso, mas devemos ter cuidado ao usá-la, para que não tome o lugar da mensagem. A melodia deve estar em maior evidência do que o acompanhamento, para que a letra da música possa ser claramente compreendida e a mensagem propagada. Isso vale para todos os demais instrumentos musicais de acompanhamento.
É por isso que os órgãos oficiais, como a Voz da Profecia, usam com cuidado a bateria e tentam nortear o melhor uso deste instrumento.
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(GT-responde) Concordo, porém depois de pesquisas feitas, percebi que muitos cantores e músicos não querem a bateria para criar uma música equilibrada, na verdade querem a bateria para cantar e tocar rock. Olhem para as músicas ultimamente produzidas pelos principais cantores adventistas e verão o que estou dizendo. A cada ano as músicas estão cada vez mais pesadas e fortes. Vemos pelas evidências do dia a dia que a música está cada vez mais barulhenta e cheias de batidas. Não tenho visto essa regra de equilibrio ser seguida não, são poucos que tentam segurar as coisas. Estive num campori e percebi o efeito de tais músicas sobre nossos jovens. Rock roll com letra religiosa. Nossos jovens iam ao delírio. E talvez seja essa a razão porque eles não apreciam mais as belas músicas do hinário na igreja, e o jeito é se arrastar ligeiramente para a porta da igreja para esperar o culto passar.
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Infelizmente a música ritmada e barulhenta se tornou inclusive o deus de nosso século. Se nós fizermos uma programação na igreja para cantar músicas do hinário a igreja fica vazia, mas se chamarmos os cantores gospeis de nossa igreja com toda música barulhenta (rock pop) cheia de bateria, ai sim teremos igreja cheia, lotada, amarrotada. Enquanto isso nossos cultos de quarta e domingo e a escola sabatina cada vez mais vazias. Estudo da palavra de Deus, 30 membros, ver cantores com músicas rock pop, 300 membros. Essa é a realidade.
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(Pr-afirma) Cuidado com as Críticas Deus não nos colocou como juiz dos nossos irmãos, por isso devemos ter cuidado ao condená-los pelo uso de esse ou aquele instrumento.
Não devemos abrir mão dos princípios bíblicos e do Espírito de Profecia a respeito da música, mas devemos respeitar os diferentes gostos e elementos culturais.
Nossa igreja tem órgãos oficiais que divulgam a música, como a Voz da Profecia. Quando criticamos estes órgãos, estamos lutando contra nossa própria obra. Cabe a Deus o direito de julgar, e o nosso de respeitar a igreja e seus líderes.
É muito mais fácil deixar a responsabilidade para a instituição da igreja do que tentar levá-la sobre si. A igreja respeita suas convicções pessoais e gostos, por isso, respeite a igreja de Deus. Naquilo que ela ou seus líderes errarem, Deus fará Seu juízo.
(GT-responde) Bom, quero deixar claro duas coisas. Primeiro quero dizer que o Pr. Tem completa razão ao dizer que não podemos julgar. Segundo quero dizer que Deus tem verdades relevantes para os nossos dias e Ele usa ser humano para advertir ser humano. Não importa se seja pastor ou leigo. Precisamos na verdade é ser humildes para reconhecer nossos erros e ser humildes para ouvir os que tem o puro interesse de nos alertar dos caminhos errados que temos trilhado. Para isso, repito, Deus usa ser humano para corrigir ser humano. Porém essa correção deve acontecer da forma como Deus aconselhou. Foi o que fiz, primeiro entrei em contato pessoal, fui ignorado e admoestado que estaria indo contra a igreja, sendo que na verdade não estou indo contra a igreja mas contra uma idéia puramente humana. como não houve resultados, estou colocando aqui para que todos possam usar sua liberdade de expressão para fazer uma escolha mais consciente.
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Gostaria de dizer uma outra coisa que julgo importante. Humildade. Infelizmente muitos pastores de hoje se acham superiores aos membros por terem certificado de teologia. Um dia desses um pastor departamental da união disse que os membros não tem capacidade de interpretar as verdades bíblicas, que isso é papel da liderança maior. Eu sou testemunha ocular disso que acabei de escrever, e tem mais umas 100 pessoas que além de mim são testemunhas. Isso é aberração teológica. Isso aconteceu nos tempos católicos da inquisição. Espero que não venha ganhar força em nossos dias em plena igreja de Deus. Lembrem-se que pastor não se forma no curso de teologia. Pastor se forma com joelhos no chão com comprimento de missão. Pastor é chamado e não certificado. Só estou dizendo isso para que a humildade seja uma verdade na vida de todos nós. A verdade bíblica não está nas mãos de poucas pessoas, está a disposição de qualquer um que queira de fato fazer a vontade de Deus, e quem quiser conhecer a vontade de Deus, saberá se ela procede de Deus ou não.
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(Pr-afirma) Conclusão: Havia instrumentos de percussão ou bateria entre os instrumentos escolhidos para o templo do Antigo Testamento, mostrando que Deus não se opunha ao seu uso no serviço de adoração e louvor. A Bíblia e o Espírito de Profecia não proíbem o uso de instrumentos de percussão, mas recomenda princípios em que eles devam ser usados e executados. A posição oficial da igreja é o uso equilibrado e cuidadoso de todos os instrumentos (incluindo a bateria), seguindo os princípios inspirados, mas não proíbe o uso de nenhum deles.
(GT-responde) Foi incoerente usar o termo “havia bateria entre os instrumentos escolhidos para o templo”. Porque como já explicado acima, não existia a bateria de hoje nos tempos do santuário, e se existisse, com certeza ficaria de fora pelas razões apresentadas em resposta ao artigo. Prestem bem atenção na afirmação acima e julguem por si.
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(Pr-afirma) Como cristãos devemos ser cuidadosos tanto ao escolher nossa música para louvor, adoração e outros fins, e também para não sermos críticos e emitir condenação deliberadamente, mas respeitar nossa igreja e suas recomendações.
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(GT-responde) Minha conclusão:
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Penso que devemos não ir além do que está escrito (I Cor. 4:6), buscar respostas na própria bíblia porque ela responde a si mesma (II Pedro 1:20,21), sempre juntando os textos para entender o contexto (Isaias 28:10), dessa forma não correremos riscos de cometer erros, a não ser que queiramos errar para seguir as inclinações pessoais. De tudo que estudamos prefiro seguir um assim diz o Senhor e obedecer a Deus do que aos homens (Atos 5:29). E você o que vai fazer?
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Não foi a igreja quem introduziu tal música gospel, quem introduziu foram alguns pastores, membros e cantores por conta própria copiando os estilos de culto musical dos que são apontados na profecias como sendo babilônia. Estamos copiando a música babilonizada. Tenho conversado com muitos pastores adventistas e tenho percebido que muitos deles não são a favor dos tipos de músicas que estão sendo introduzidas sorrateiramente e agora escancaradamente. Mas a igreja continuará avançando, e Deus no momento certo, na sacudidura, limpará toda essa falsa adoração de nosso meio. Esperemos confiantemente e continuemos na luta pela salvação de pessoas, porque essa igreja será triunfante mesmo com tantos problemas ao nosso redor. Com certeza uma proibição absoluta da bateria criaria uma sacudidura antes do tempo, e isso não pode acontecer porque senão muitos trigos seriam feridos. Mas por outro lado também não podemos ser coniventes com as coisas que estão erradas. Precisamos alertar nosso povo e nossos líderes. Devemos respeitar os pensamentos de outrem, porém jamais negociar e fugir do que está escrito (I Cor. 4:6). Os tambores eram muito usados pelo povo, porém quando chegavam no santuário para adorar a Deus, os tambores ficavam do lado de fora. Eu sou antibaterista, apesar de gostar muito desse instrumento, porém prefiro ficar bem longe por temor e amor a verdade de Deus.
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Encerro com uma declaração importante do Espírito de Profecia que diz: "A Palavra de Deus diz a verdade. Não há mentira. Nela não há nada forçado; nada extremo; nada exagerado. Devemos aceitá-la como sendo a palavra do Deus vivo. Em obediência a esta palavra, tem a igreja deveres a realizar que não efetuou. Não devem fugir do posto do dever". T.M. Pag. 90.
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Deus nos abençoe.
Fonte - Gilberto Theiss