Bento XVI dedicou a audiência geral desta Quarta-feira ao ecumenismo e ao diálogo inter-religioso. Na sala Paulo VI, o Papa recordou que os cristãos estão a viver a Semana de Oração pela Unidade dos Cristão, uma iniciativa espiritual que este ano se inspira nas palavras de Ezequiel.
Este é um convite dirigido a todos os cristãos de todas as Igrejas e de todas as comunidade eclesiais, que “devemos responder com generosidade”. Este compromisso ecuménico, assinalou o Papa, “comporta uma adesão humilde a Deus. Não há ecumenismo verdadeiro sem uma autêntica conversão interior”.
O Papa indicou que este espírito tem animado a Igreja Católica, “que no último ano tem percorrido, convicta e radicada esperança, as relações fraternas e respeitosas com todas as Igrejas e comunidades eclesiais desde o Ocidente aos Oriente. Em diferentes situações, algumas mais positivas outras com grande dificuldade, a Igreja não tem poupado esforços para o compromisso e para o reforço da unidade”.
Bento XVI indicou que a relação entre as Igrejas e o diálogo teológico tem continuado a dar sinais encorajadores de convergência espiritual.
O Papa relembrou as ocasiões em que se encontrou com o Patriarca Ecuménico Bartolomeu I durante a Assembleia do Sínodo dos Bispos. “Tive o prazer de receber também os dois católicos da Igreja Apostólica da Arménia, Karekin II, de Etchmiazin, e Aram I de Antelias”.
“Estou em oração enquanto os nossos irmãos se preparam para eleger o novo Patriarca da sua venerada e grande Igreja Ortodoxa”.
O Papa recordou ainda o encontro com representantes das várias comunhões cristãos do Ocidente, “com os quais prossegue o diálogo sobre o importante testemunho que os cristãos são chamados a dar de modo concreto mesmo perante tantos desafios cultuais, sociais e económicos”.
“Em Ano Paulino, sigamos o caminho do Apóstolo, que gastou a sua vida por um único Senhor e pela unidade do corpo místico, dando, com o seu martírio, um testemunho de fidelidade e amor a Cristo”.
“Que estes dias de oração nos estimulem para atingir esta meta e sirvam também para dar graças a Deus pelo caminho percorrido até agora, continuando o dialogo, impulsionado pela verdade e pela caridade”, terminou.
Bento XVI saudou os peregrinos portugueses. “Ao saudar cordialmente todos os peregrinos e visitantes de língua portuguesa, dou as boas vindas, em particular ao grupo de sacerdotes do Porto: para todos invoco a protecção do Altíssimo. E que a luz de Cristo anime sempre em vós o entusiasmo para servir a Igreja como ela quer ser servida. Com a minha Benção”.
Fonte - Ecclesia
Nota DDP: Uma boa pergunta a se fazer seria conversão a quem...