Líderes empresariais do mundo todo elogiaram, nesta quarta-feira, a "nova" postura do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, sobre a questão climática. Em discurso ao Congresso, ontem, ele reconheceu as mudanças climáticas como 'um sério desafio'.
O presidente, que antes mostrava dúvidas sobre a existência do aquecimento global, ou suas causas humanas, admitiu, pela primeira vez, que se trata de "uma grave preocupação".
Ele, porém, não citou limites obrigatórios às emissões de carbono na atmosfera, a exemplo do que querem algumas grandes empresas, como a General Electric.
Os participantes, no entanto, pediram padrões de longo prazo para as emissões de carbono, o que ajudaria as empresas a se planejarem.
Bush também defendeu a redução de 20% no consumo de gasolina e preferiu defender novas tecnologias que permitirão reduzir o consumo, cuja queima é uma importante fonte dos poluentes que provocam o aquecimento da Terra.
Os líderes capitalistas reunidos em Davos, na Suíça, elogiaram Bush por sua defesa do etanol e de energias solar, eólica e nuclear, mas disseram que Washington precisa impor regras mais rígidas para as emissões de poluentes nos EUA.
'É um bom passo, mas precisamos de muitos outros', disse James Rogers, executivo-chefe da Duke Energy, durante a reunião do Fórum Econômico Mundial, que reúne 2.400 influentes participantes, neste ano voltados prioritariamente para o aquecimento global.
Rogers disse que as usinas elétricas construídas hoje serão usadas nos próximos 50 anos, de modo que é essencial ter noções dos futuros regulamentos para tomar decisões de investimentos agora.
'Não estamos sentados esperando. Uma tremenda quantidade de trabalho vai na preparação [de um novo regime regulador]', afirmou.
Alain Belda, executivo-chefe da Alcoa, concordou, dizendo ser inviável que a agenda climática norte-americana continue sendo definida individualmente pelos Estados, como faz a Califórnia.
'Acho que o país precisa de uma [só] regra', disse ele num painel sobre o tema em Davos, lembrando que esses regulamentos serão úteis para reduzir o risco de que as empresas invistam em tecnologias que depois não serão usadas.
Ele acrescentou que uma decisão dos EUA pode incentivar outros países menos ricos a também restringirem suas emissões de poluentes.
"É acerca da lei de Deus que virá o último e grande conflito entre Cristo e Seus anjos e Satanás e os seus, e será decisivo para todo o mundo. ... Homens em posições de responsabilidade não só desatenderão e desprezarão o sábado eles mesmos, mas da tribuna sagrada instarão com o povo para que guardem o primeiro dia da semana, alegando a tradição e o costume em favor dessa instituição de feitura humana. Apontarão para as calamidades em terra e mar - as tempestades, as inundações, os terremotos, a destruição pelo fogo - como juízos indicadores do desprazer de Deus por não ser santificado o domingo. Essas calamidades aumentarão mais e mais, uma catástrofe seguirá de perto a outra; e os que quebrantam a lei de Deus apontarão para os poucos que observam o sábado do quarto mandamento como aqueles que trazem sobre o mundo a ira. Esta falsidade é estratégia de Satanás para apanhar os incautos. Southern Watchman, 28 de junho de 1904." (Serviço Cristão - Ellen G. White - Pág. 155)
Nota DDP: Demorou para que os EUA viessem a compor o quadro que possibilite a discussão de medidas globais para contenção da ameaça climática para a vida na terra. Esperemos pelas propostas que serão colocadas na mesa. Não sai da minha cabeça que será necessário parar um dia em sete para diminuir estes riscos... Sete lembra alguma coisa?
Ainda no tema, aqui.