terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Perseguição religiosa na China

Polícia prende ativista cristão e sua mãe de quase 80 anos em Pequim
Viviane Chaves

Um famoso ativista cristão foi preso em Pequim, na China, no último dia 26. Hua Haiqi e sua mãe de 76 anos foram assaltados e feridos pela polícia. Segundo a esposa do ativista, Wei Jumei, sete policiais atacaram os dois, enquanto andavam perto do terreno de um hotel das Olimpíadas de 2008.

Jumei disse que a sogra e o marido foram jogados no chão e levados à delegacia olímpica para serem interrogados. Assim que chegou à sala, Haiqi foi agredido por perguntar o motivo da detenção.

Haiqi pediu que os policiais libertassem sua mãe, por causa da saúde debilitada da senhora. Eles se recusaram e jogaram água fria sobre ele. A ação representou um tipo de tortura, pois em Pequim, a temperatura está abaixo de 5ºC.

No dia seguinte (27), Jumei foi informada da prisão do marido pela polícia. Haiqi foi condenado a um mês de detenção criminal. Nenhum dos membros da família recebeu notificação sobre a prisão do cristão.

Haiqi e Jumei são ativos no cristianismo. O casal pertence a uma igreja doméstica chinesa e ajuda muitos cristãos perseguidos e camponeses oprimidos que vão de outras partes da China para Pequim em busca de justiça por parte do governo central.

O presidente da Associação de Ajuda à China, Bob Fu, disse que a prisão de cristãos inocentes contradiz o compromisso em relação aos direitos humanos, que o governo assumiu por causa das Olimpíadas de 2008, a serem realizadas na capital. Segundo Bob Fu, Haiqi e sua mãe são inocentes.

Fonte - Elnet


Lucas 21:12
Mas antes de todas essas coisas vos hão de prender e perseguir, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, e conduzindo-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome.

"Quando a tempestade da perseguição realmente desabar sobre nós, as verdadeiras ovelhas ouvirão a voz do verdadeiro Pastor. Abnegados esforços serão envidados para salvar os perdidos, e muitos que vaguearam longe do aprisco retornarão para seguir o grande Pastor. O povo de Deus se coligará e apresentará ao inimigo uma frente unida. Em vista do perigo comum, cessará a luta pela supremacia, e não haverá disputas sobre quem será considerado o maior. Testimonies, vol. 6, pág. 401." (Eventos Finais - Ellen G. White - Pág. 152)
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