A Câmara dos Estados Unidos rejeitou nesta segunda-feira o pacote de socorro ao setor financeiro por 228 votos contra e 205 a favor (veja ao final deste texto os principais pontos da proposta). Para aprovação, seriam necessários 218 parlamentares favoráveis.
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Segundo informações da Casa Branca, após o anúncio da rejeição, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse que ficou "muito decepcionado" e confirmou que se reunirá ainda nesta segunda-feira com seus assessores para determinar os próximos passos a serem dados.
Congressistas dos Estados Unidos haviam anunciado no domingo (28) que chegaram a um acordo sobre como seria o socorro do governo ao setor financeiro, informação que agora se mostra incorreta.
Ainda que as discordâncias entre parlamentares fossem nítidas, a rejeição à proposta pega muitos investidores de surpresa, uma vez que há um consenso entre os legisladores americanos de que é necessária alguma medida significativa contra a crise.
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Instituições financeiras dos Estados Unidos passam por seu pior momento desde a Grande Depressão, ocorrida no final da década de 1920 e nos anos de 30.
Fonte - UOL
Problemas no setor financeiro europeu somam-se às preocupações dos investidores com a crise nos Estados Unidos. "O efeito dominó que todo mundo temia começou a se propagar", disse Vanderlei Arruda, gerente de câmbio da corretora Souza Barros.
Fonte - UOL
Nota Michelson Borges: Em pouco tempo, uma crise financeira já sem precedentes se desencadeou na maior nação capitalista do mundo, tendo efeitos drásticos em vários países cuja economia está atrelada aos bancos norte-americanos. Isso mostra como as coisas podem mudar rapidamente neste mundo globalizado, levando à tomada de medidas extremas que interferem na vida de bilhões de seres humanos. Como se sabe, os eventos finais serão rápidos, e essa crise é apenas uma amostra disso.