Um argumento muito repetido por políticos em todo mundo é que o custo da inércia diante do aquecimento global pode ser maior do que os montantes que precisam ser gastos em ações contra o fenômeno.
No início deste ano, por exemplo, o presidente da Comissão Européia utilizou este argumento quando anunciou a promessa da União Européia de reduzir suas emissões de carbono em 20% até 2020 a um custo estimado de 0,5% do PIB, ou cerca de US$ 85 bilhões. Durão Barroso ressaltou que o custo era baixo comparado ao alto preço de não se fazer nada. Segundo ele, a "inércia" poderia custar à UE 20% do seu PIB.
Mas esta porcentagem é provavelmente superestimada. Além disto, o gasto de 0,5% do PIB reduzirá as emissões de forma muito lenta, e o ambicioso programa da UE não vai ter qualquer impacto significativo sobre o aquecimento global.
Fonte - Opinião e Notícia
Nota DDP: Quanto mais passa o tempo, mais incisivas serão as "soluções".