As catástrofes em nível mundial junto com guerras e confitos armados podem ser entendidos como sinais da volta de Jesus? Para o papa Bento XVI, não! O site Zenit trouxe a afirmação do pontífice, feita no último domingo (14 de Dezembro), de que devemos nos alegrar no Senhor, uma vez que Ele "está próximo [...] Esta é a razão da nossa alegria [...] ‘o Senhor está próximo’? Em que sentido devemos entender esta ‘proximidade’ de Deus [...] a Igreja, iluminada pelo Espírito Santo, compreendia cada vez melhor que a ‘proximidade’ de Deus não é uma questão de espaço e tempo, mas uma questão de amor: o amor aproxima!"
Em nome de um amor subjetivo, Bento XVI lança por terra toda a preocupação de nosso Salvador em apresentar os sinais de Sua vinda (Mt 24), pelos quais nos é possível vigiar a respeito da proximidade da Segunda vinda. A volta de Cristo não é apenas a união mística do crente com Deus, expressa pela comunhão diária; o evento será visível mesmo aos que não têm fé na Pessoa de Jesus (Ap 1:7). Jesus virá em glória nas nuvens do céu (Mt 24:30) e Seus anjos recolherão os escolhidos (Mt 24:31). As mudanças climáticas, geológicas e físicas transtornarão a ordem natural que conhecemos (2Pe 3:10). Os próprios injustos sofrerão da penalidade que consiste em estar diante de um Juiz Santo (Ap 6:15-17).
Em suma, o "dia do Senhor" é muito real, não uma metáfora espiritual! Pensar o contrário é não "amar a Sua vinda" (2Tm 4:8). Pena que o papa reduza a responsabilidade pessoal de se preparar diante da iminência da volta de Jesus por causa de um suposto amor, tão vago e despreocupado com "espaço e tempo".
(Blog Questão de Confiança)
NOTA Minuto Profético: A descrença do Vaticano nos sinais que precedem a Volta literal de Cristo à Terra deve-se ao seu apego a outra heresia: os mil anos de paz na Terra (e não no céu como revela a Biblia) liderados pela Santa Sé. O Vaticano está agindo como os muitos falsos profetas da época do profeta Jeremias (exatamente antes de Jerusalém ser derrotada pelos Babilônios), contra os quais Deus advertiu: "Falam as visões do seu coração, não o que vem da boca do Senhor" (Jr 23:16); "Que pregam a sua própria palavra e afirmam: Ele disse" (Jr 23:31); "E com suas mentiras e leviandades fazem errar o meu povo" (Jr 23:32); "O profeta que profetizar paz, só ao cumprir-se a sua palavra, será de fato conhecido como profeta, de fato, enviado do Senhor" (Jr 28:9).
Saiba mais: "O Milênio" (Leia aqui).
Nota DDP: Da minha parte apenas para dizer que recentemente havia entendido extremamente ambígua uma outra manifestação de BXVI, como afirmei em "Bento XVI explica por que não precisamos temer futuro". Parece-me que ele começa a preparar o mundo para receber "alguém" que se "conforme" às profecias...