sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Gordon Brown no Vaticano
Cidade do Vaticano, 19 fev (RV) - Bento XVI recebeu nesta quinta-feira, no Vaticano, o premiê britânico, Gordon Brown.
Segundo comunicado de imprensa da Santa Sé, a audiência permitiu analisar a atual crise econômica mundial. Em especial, reiterou-se o dever de prosseguir com as iniciativas em favor dos países menos desenvolvidos e favorecer a colaboração sobre projetos de promoção humana, respeito pelo meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Fez-votos por um renovado empenho da comunidade internacional para resolver os conflitos em andamento, especialmente no Oriente Médio. Por fim, não faltou a referência a alguns temas bilaterais, de interesse, sobretudo, para a comunidade católica do Reino Unido.
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Do Rio de Janeiro a Roma e de Lagos a Londres, escreve o premiê, "nos encontramos diante de um dos maiores desafios econômicos da nossa geração". Gordon Brown afirma que a crise financeira ameaça o emprego e as perspectivas das famílias de todos os países e de todos os continentes, mas o maior impacto é sentido pelos mais pobres em países da África e da Ásia: "A crise econômica significa fome para milhões de pessoas, menos instrução e menos serviços de saúde".
"Sei que a Igreja Católica e Sua Santidade compartilham essas preocupações" – continua o premiê. E recorda que em 2 de abril, o G20 se reunirá em Londres para discutir a resposta aos problemas globais, pois, encontrá-la, afirma, é de vital importância.
Fonte - Radio Vaticano
Brown diz “apoiar” um apelo deixado pelo Papa, através do seu Secretário de Estado, pedindo uma “resposta eficaz para a crise económica que atinge diversas regiões do planeta” e a elaboração de um “plano concertado de acção internacional destinado a libertar o mundo da pobreza extrema”.
Para este responsável, a cimeira do G20, em Abril, deve “responder ao desafio”.
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A secretária-geral da organização católica, Lesley-Anne Knight, afirmou que a Cáritas espera que as palavras do Papa possam recordar aos líderes mundiais que não podem excluir os pobres dos planos para salvar a economia mundial.
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Fonte - Ecclesia
Ambos defenderam um “compromisso renovado da comunidade internacional para resolver os conflitos actuais, em particular no Médio Oriente”.
Fonte - Ecclesia