A agência católica Zenit noticiou que “em meio às dificuldades trabalhistas que a juventude experimenta em tempos de globalização, Bento XVI fez um chamado a recuperar a ‘dimensão humana do trabalho’. A proposta do Santo Padre faz parte da mensagem que enviou aos participantes no IX Foro internacional de jovens, organizado pelo Conselho Pontifício para os Leigos, sobre o tema ‘Testemunhas de Cristo no mundo do trabalho’, em Rocca di Papa (localidade próxima a Roma). No encontro, que culminará com a Jornada Mundial da Juventude, que este ano se celebra no âmbito diocesano em 1º de abril, Domingo de Ramos, participam cerca de 300 jovens dentre 20 e 35 anos, comprometidos na Igreja e no mundo do trabalho, procedentes de aproximadamente cem países, e de diferentes experiências trabalhistas e eclesiais”.
Depois de apresentar uma visão geral do trabalho em tempos de globalização e falar sobre a visão cristã do trabalho, o papa Bento XVI afirmou ser necessário “tomar como ponto de referência a doutrina social, exatamente como é apresentada pelo Catecismo da Igreja Católica e sobretudo pelo Compêndio da Doutrina Social da Igreja”. E finalizou propondo uma solução: “Hoje, mais que nunca, é necessário e urgente proclamar ‘o Evangelho do trabalho’, viver como cristãos no mundo do trabalho e converter-se em apóstolos entre os trabalhadores. Mas para cumprir com esta missão é necessário permanecer unidos a Cristo com a oração e com uma intensa vida sacramental, valorizando, com este objetivo, de maneira especial o domingo, que é o dia dedicado ao Senhor [sic]”
Nóta: Embora a profecia do Apocalipse demonstre que a batalha final entre a guarda do sábado e a Lei Dominical começará nos EUA, país protestante, não devem passar despercebidas diante de nossos olhos as várias declarações provenientes do Vaticano a favor da guarda do domingo. A preparação dos fiéis católicos para defender a guarda do domingo mesmo na rotina do trabalho é mais um sinal dos tempos em que vivemos.
Vale lembrar que a mudança do sábado para o domingo como dia de guarda deu-se sem autorização bíblica, e baseada exclusivamente na autoridade da Igreja. Ao colocar a autoridade da Igreja acima da autoridade das Escrituras, a Igreja Católica lançou a base para mudar a Lei de Deus.
Assim, a luta entre a autoridade da Igreja e a autoridade da Bíblia foi a nota tônica no decorrer de toda a Idade Média. Um exemplo clássico dessa tensão aconteceu com Lutero por ocasião da Reforma Protestante. Ele afirmava que a consciência do homem deve estar subordinada apenas à Palavra de Deus (o que estava correto); seu lema era “Sola Scriptura”. Em determinada ocasião, um de seus mais ferozes opositores católicos, Johann Eck, tentou ironizá-lo dizendo: “A Escritura ensina: ‘Lembra-te do dia de sábado para o santificar; seis dias trabalharás e farás toda sua obra; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus...’ Assim, a igreja mudou o sábado para o domingo por sua própria autoridade, e para isso você não tem nenhuma Escritura” (citado por C. Mervyn Maxwell, Uma Nova Era Segundo as Profecias de Daniel, pág. 134, Casa Publicadora Brasileira).
A Lei de Deus é um reflexo de Seu caráter imutável, e por isso mesmo ela jamais poderia ser mudada, quer seja na essência, quer seja na forma.
“Quanto às Tuas prescrições, há muito sei que as estabeleceste para sempre.” Salmo 119:152
Fonte - Blog Minuto Profético