segunda-feira, 7 de maio de 2007

A profecia na mídia secular II

Na esteira da visita do Papa ao Brasil, as publicações nacionais abraçaram de vez o filão mercadológico que é proporcionado por este tipo de evento e, observada a questão levantada pela abstração dos dados colhidos na Revista Superinteressante, traçamos agora novo estudo, tendo como base os fatos analisados pela Revista Aventuras na História, mais uma vez tendo como foco a trajetória da Igreja Católica pelos meandros da história. Merece atenção:

"O exército quase imbatível da França revolucionária, sob o comando de Napoleão Bonaparte, invadiu a Itália em 1796 e, três anos depois, tomou o Vaticano. O papa Pio VI foi levado prisioneiro.

Consta que ele teria pedido para morrer em Roma, ao que o general francês Berthier respondeu: "Para morrer, qualquer lugar serve". Arrastado até Valence, na França, Pio VI não teve nem a honra de um enterro católico: "Óbito do cidadão Braschi (Giovanni Braschi era o nome de batismo de Pio), profissão: pontífice", dizia o registro de sua morte na prefeitura.

O papado só não acabou de vez porque uma coalizão de monarquias conseguiu derrotar Napoleão em 1815. As antigas terras papais na Itália voltaram às mãos dos pontífices. No entanto, ficou difícil desfazer o clima revolucionário. Falava-se cada vez mais de uma Itália unida e democrática, na qual não haveria lugar para o papa."

A Bíblia nos traz qualquer elemento sobre o evento em foco? Vejamos:

Apocalipse 13:3 [Primeira parte]
Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte,


Mas a história, sabemos, não termina neste ponto. É sabido que o poder outrora presente e subitamente retirado vem lentamente se restabelecendo, como bem percebemos pelos fatos constantes da continuação da matéria:

"Em 1929, a Igreja e o governo Mussolini firmaram o Tratado de Latrão, no qual o Vaticano foi reconhecido como Estado independente, o catolicismo foi declarado religião oficial da Itália e uma polpuda indenização foi paga pela perda dos antigos territórios papais. O dinheiro serviu para vitaminar o Banco do Vaticano, criado no fim do século 19 - e cujo nome oficial é IOR, Instituto para as Obras de Religião. Graças a administradores competentes, o banco se tornaria acionista de empresas importantes dentro e fora da Itália - mas, nos anos 1980 e 1990, seria denunciado por conivência com fraudes e lavagem de dinheiro, o que ainda está sendo investigado.


O poder da palavra
A autonomia do Vaticano estava garantida. E as relações do papado com os governos totalitários da Europa atingiriam um estágio ainda mais sombrio com Pio XII, que assumiu em 1939.

A matéria faz outras afirmações contundentes:

"O sucessor de João Paulo II, escolhido em 2005, foi o cardeal alemão Joseph Ratzinger, hoje Bento XVI. Após dois anos, ele já deu mostras de que o Vaticano continua capaz de catalisar eventos em escala mundial.

Em setembro passado, uma palestra do papa na Alemanha colocou os países muçulmanos em polvorosa. Aparentemente, ele teria afirmado que o Islã seria irracional.

A Santa Sé já colocou panos quentes na situação. Mas foi um claro exemplo de como o pedaço minúsculo de terra em que os papas reinam é totalmente desproporcional ao poder que ainda têm.
...
Hoje, 2 mil anos após a fundação do cristianismo, o papado só tem poder absoluto sobre um pequeno enclave dentro de Roma, o Vaticano. Mas, mesmo sem os vastos domínios de antigamente, um pronunciamento papal ainda pode fazer um bocado de diferença no planeta.

"As palavras do papa ecoam tanto nos salões do poder quanto nas alcovas dos fiéis", diz Eamon Duffy, professor de História do Cristianismo da Universidade de Cambridge, na Inglaterra. "O papado é a mais antiga instituição humana. E, provavelmente, ainda é a mais influente." "


Vamos à Bíblia novamente:


Apocalipse 13:3 [Segunda parte]
mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta;

Mas a ferida já estaria curada? Pensamos que não. Onde estamos então na história:

"Uma evidência de que a igreja passa a ocupar de novo o centro do mundo, em resultado das ações reconciliadoras de João Paulo II, foi dada por ocasião de seu velório, transmitido para o mundo todo como o de uma celebridade. Importantes veículos impressos nacionais e internacionais dedicaram cadernos especiais para a cobertura e interpretação do evento. Noticiários televisivos deram metade ou quase toda a edição de uma semana à cobertura do adeus ao papa.

Uma multidão recorde visitou Roma naquela semana. A essa espécie de "veneração", somam-se depoimentos de estadistas e religiosos que destacaram as qualidades do pontífice como um homem impar, que lutou pelas causas mais solidárias, ele mesmo sendo "sem pecados", como alguns o consideraram.
...
A maior ferida para a qual o pontificado de João Paulo II iniciou um processo de restauração, porém, está para além das questões históricas citadas. A restauração dessa chaga poderá implicar um reposicionamento da igreja no centro do mundo político e religioso, o que vai lhe outorgar o poder de moldar costumes, ditar leis universais, impor crenças e ritos, determinar quem deve viver e quem deve morrer. Esta ferida histórica, imposta ao papado pela Revolução Francesa arrebatou os poderes terrenos das mãos do papado e da igreja. Mas as imagens de estadistas de todo o mundo ajoelhados perante o papa, anunciaram silenciosamente que a retomada desse poder é iminente."

Fonte - Canal da Imprensa


"A influência de Roma nos países que uma vez já lhe reconheceram o domínio, está ainda longe de ser destruída. E a profecia prevê uma restauração de seu poder. "Vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a Terra se maravilhou após a besta." Apoc. 13:3. A aplicação da chaga mortal indica a queda do papado em 1798. Depois disto, diz o profeta: "A sua chaga mortal foi curada; e toda a Terra se maravilhou após a besta." Paulo declara expressamente que o homem do pecado perdurará até ao segundo advento (II Tess. 2:8). Até mesmo ao final do tempo prosseguirá com a sua obra de engano." (O Grande conflito - Ellen G. White - Pág. 579)

Apocalipse 22:6
E disse-me: Estas palavras são fiéis e verdadeiras; e o Senhor, o Deus dos santos profetas, enviou o seu anjo, para mostrar aos seus servos as coisas que em breve hão de acontecer. Eis que presto venho: Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro.
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