sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Qual caminho será proposto em Copenhagen?

Diminuir emissões é essencial, diz revista

Desde que o tratado de Kyoto foi assinado, muito mudou. O prazo do tratado termina agora em 2012. As emissões de CO2 aumentaram em 30% desde sua assinatura. Se a conferência de Copenhague não seja bem sucedida, o tratado de Kyoto pode ser anulado em dois anos, dificultando ações contra a mudança climática.

Caso a concentração de carbono continue a aumentar no ritmo atual, estima-se que a temperatura do planeta Terra tem 50% de chance de aumentar em até 5°C. Alguns cientistas acreditam que o problema se resolverá sozinho, outros, que o aquecimento é irreversível. Os dois lados podem estar certos, mas de acordo com a Economist, é necessário agir para reduzir as emissões, como forma de garantia.

A revista considera que o aquecimento global é um problema político, o maior já enfrentado. Para mudar as economias de padrões de alta emissão de carbono, será necessária uma mudança nos padrões de investimento. Em Copenhague a discussão será entre dois lados: dinheiro e emissões. (Opinião e Notícia)

Cientista da Nasa quer fracasso de Copenhague

James Hansen, cientista da Nasa, afirmou que seria melhor para o mundo se a reunião sobre mudanças climáticas da ONU fracassasse. Ele avalia que possíveis acordos serão tão falhos que, para outras gerações, as discussões teriam de ser retomadas do início.

O cientista aponta ser melhor reavaliar a situação, já que toda a abordagem é um equívoco. “Se for uma coisa como Kyoto, aí serão gastos anos tentando determinar exatamente o que significa.”

Para Hansen, o possível acordo não deve abrir margem a concessões. “Não temos um líder que seja capaz de captar isso e dizer o que é realmente necessário.” (Opinião e Notícia)

Nota DDP: Veja também "A mãe de todas as fraudes". O tempo dirá o que é, o que não é, e o que isso eventualmente significará.


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