Um artigo divulgado nesta quarta-feira na publicação mensal The Journal of Nutrition mostra que um alto consumo de carne pode aumentar as chances de surgimento do câncer de cólon, o segundo mais mortífero nos EUA, perdendo apenas para o de pulmão. Já uma dieta rica em frutas e com pouco consumo de carne diminui o risco de ter esse câncer, segundo um estudo da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, nos Estados Unidos.
Os pesquisadores diferenciaram três tipos de pessoas segundo sua dieta: os que consomem muitas frutas e que quase não provam carne, os que combinam altas quantidades de frutas com um consumo moderado de carne e os que basicamente só consomem carne. O estudo revelou que os grandes e médios consumidores de carne têm 70% a mais de chance de desenvolver um câncer que aqueles que seguem uma dieta alta em fruta e baixa em carne.
A dúvida dos investigadores era saber se, apesar de ingerir grandes quantidades de carne, uma pessoa poderia resistir aos males desse tipo de alimento ingerindo grandes quantidades de frutas. "Alguns estudos descobriram um efeito protetor da fruta e das verduras, mas muitos outros sustentam que não há relação entre o consumo de frutas e verduras e o risco de desenvolver tumores ou pré-tumores de cólon", dizia o estudo.
A alimentação alta em carne é típica da população americana. Por isso, o estudo recomenda um maior consumo de cereais integrais e de fruta, além de uma redução dos alimentos altos em açúcar e gorduras. Para a realização do estudo, os investigadores realizaram 725 pesquisas com perguntas sobre hábitos de consumo de alimentos, tabaco e outros produtos a pessoas que se submeteram a uma colonoscopia.
Testes mostraram que 203 pessoas entre os entrevistados tinham adenomas - pólipos que podem chegar a se tornar um câncer e normalmente retirados durante a colonoscopia. Segundo estatísticas, 52 mil pessoas morrerão de câncer de cólon em 2007.
"O regime cárneo é a questão séria. Hão de seres humanos viver da carne de animais mortos? A resposta, segundo a luz dada por Deus, é: Não, decididamente Não. As instituições da reforma de saúde devem educar nesse sentido. Os médicos que pretendem compreender o organismo humano, não devem estimular seus doentes a viver da carne de animais mortos. Devem indicar o acréscimo de doenças no reino animal. O testemunho de examinadores é que bem poucos animais se acham isentos de enfermidades, e que o costume de comer amplamente carne está fazendo contrair enfermidades de toda espécie - câncer, tumores, escrófula, tuberculose e uma porção de outras afecções semelhantes. Manuscrito 3, 1897." (Conselhos sobre o Regime Alimentar - Ellen G. White - Pág. 388)