MADRI, quarta-feira, 7 e março de 2007 (ZENIT.org-Veritas).- Diversos setores eclesiais manifestaram nestes dias, no contexto do Dia Internacional da Mulher -- que se celebra em 8 de março -- sua visão sobre a situação da mulher.
As mulheres trabalhadoras cristãs da Ação Católica (AC) expressam que se sentem «ofendidas ante a falta de respeito que se está gerando desde um setor da sociedade para com nossos símbolos e costumes religiosos, que fazem parte de nosso patrimônio cultural e espiritual».
De forma paralela, as mulheres da ACE valorizaram «os avanços que se vão produzindo no reconhecimento dos valores e dignidade da mulher», entre os que se encontra «a criação de leis que defendem a mulher ante a violência que sofrem por parte de alguns de seus parceiros».
Desta forma, consideram positivo que algumas empresas comecem «a prolongar mais o período licença-maternidade» e a gratificá-lo economicamente. Também observam que «cada dia é mais valioso o papel educador da mulher como pilar da família».
Contudo, as mulheres de AC crêem que persistem alguns problemas sem resolver, como «a incompatibilidade do horário trabalhista e escolar» que se traduz em uma «má atenção aos filhos» ou «as faltas de ajudas econômicas para incentivar a maternidade e o crescimento demográfico».
Finalmente, pedem «a criação de leis que favoreçam e facilitem unir a vida familiar ao trabalho» e «uma educação para nossos filhos baseada em valores e respeitando nossas crenças».
Por outro lado, Mãos Unidas também se pronunciou por ocasião do Dia Internacional da Mulher; neste caso para denunciar que «70% do 1,2 bilhão de pessoas que vivem no mundo em situação extrema de pobreza, são mulheres».
Mãos Unidas recorda que «a brecha que separa os sexos aumenta fortemente na maioria das nações em desenvolvimento e afeta todos os campos da vida diária».
Essa ONG católica -- cujos projetos educativos durante 2005 prestaram especial atenção à mulher --, entende que «a luta contra a desigualdade deve começar na idade jovem, na família e na escola, e que privar as meninas da educação põe em risco as possibilidades de desenvolvimento, porque o analfabetismo das mulheres e a falta de educação prejudicam diretamente os filhos, e com eles a família, as comunidades e a sociedade em geral».
Fonte - Zenit
Nota DDP:
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