O excesso de ecumenismo e a tendência de ignorar a Cruz de Cristo reflete o espírito do Anticristo, adverte o Cardeal italaiano, Giacomo Biffi, ao Papa e a outros lideres da Cúria Romana.
Nessa semana, durante meditação pregada no retiro da Quaresma para os líderes do Vaticano, o Cardeal Italiano citou a visão do filósofo Russo Vladimir Soloviv- “O Anticristo apresenta ele próprio como um pacifista, ecologista e um ecumenista”
O Cardeal denuncia a tendência de alguns católicos de promover vagos objetivos espirituais, deixando de lado a centralidade do Sacrifício de Cristo.
Hoje, diz ele, corremos o risco ter um cristianismo sem Cristo, sem Cruz e sem Ressurreição. O Cardeal também advertiu quanto a tentação de se reduzir a fé em Cristo numa mera questão de valores.
Relembrando a imagem do Anticristo de Soloviev, o pregador disse ainda,que o Anticristo pretende reduzir os efeitos das Verdades da Fé , armando consensos para reunir todos os interesses e assim estabelecer sua popularidade. A multidão segue ele, diz o Cardeal, exceto um pequeno grupo de católicos, ortodoxos e protestantes.
E esse pequeno grupo restante, diz o Cardeal, fará a resistência contra o Anticristo dizendo: você tem nos dado todas as coisas, exceto o que queremos, Jesus Cristo!
O Cardeal também afirma que o Anticristo irá convocar um Concílio Ecumênico, para estabelecer o consenso entre todas as religiões, dando um pouco de razão para cada uma delas.
Fonte: http://www.cwnews.com/
Tradução: Forte Na Fé
Comentário:
É mesmo muito estranho que essa tenha sido uma advertência feita de um Cardeal para o Papa e aos membros da Cúria, pois o que o Cardeal alerta é que, desde o Concílio Vaticano II, a orientação da “Nova Igreja” tem sido a principal aplainadora para a vindoura chegada do Anticristo.
O quem tem feito os Papas pós Vaticano II senão a busca incessante, ao custo de renegar a própria fé, para promover o ecumenismo. E nisso se inclui também Bento XVI , como bem mostra esse vídeo, onde o Papa, sem nenhum gesto cristão, de pés descalço dentro de uma mesquita, faz uma oração virado para Meca.
E, agora, recentemente, tem se falado em um acordo com o Anglicanos para trazê-los a Igreja. Mas em que condições, se as sagrações episcopais dos mesmos já foram consideradas nulas por Leão XIII ? Também ele entrou numa sinagoga e participou ativamente de uma cerimônia judaica.
No mais, o que foram as reuniões de Assis?
O beijo de João Paulo II no Carão?
As novas diretrizes (que Bento XVI endossa) quanto a conversão dos judeus, dizendo que estes não precisam se converter a Santa Igreja para serem salvos?
E o acordo Roma Moscou, fazendo do seu pior inimigo um “pseudo” aliado na busca da Paz?
E a lista sem fim dos escândalos promovidos por padres e bispos sem que Roma tome partido, como foi em Fátima, onde budistas fizeram seus rituiais no altar mor na Capela das Aparições.
Quando o Anticristo aqui chegar, a multidão já estará pronta para recebê-lo, e Roma, ao renegar a Fé em Cristo, como descreve o Cardeal, passa a ser o elemento chave nessa preparação. Mas, então, porque o Cardeal falha nessas observações essenciais para o completo entendimento da situação por ele mesmo exposta? É uma grande surpresa que um Cardeal fale de tal maneira dessas questões, mas é também um grande enigma o porque que o mesmo não aponta, de maneira clara, os agentes promotores de tão terrível cenário.
Por exemplo: quando ele afirma que o Anticristo irá convocar um concílio para reunir todas as religiões, temos que pensar que o único que tem o poder de convocar um concílio é o Papa. Quer, então, o Cardeal dizer que o Anticristo será um Papa? Hipótese descartada, pois não há nenhuma base para tal afirmação. O que se pode concluir é que quando o Anticristo chegar, a Igreja, Instituição Visível, instituída e querida por Nosso Senhor Jesus Cristo, talvez já não exista mais. Pelo menos não de maneira hierárquica com a conhecemos hoje: Monárquica , com uma Cabeça Visível para todo o rebanho.
Na confusão instituída pela falta de liderança, aqueles que não se apegarem a real doutrina da Igreja, pelo fato de se sentirem envergonhados de seu passado depois de tanto ouvirem calúnias, estes serão prezas fáceis do Anticristo.
O primeiro passo para persuadir as pessoas a desacreditar na hierarquia da Igreja, para que a mesma ao poucos seja eliminada, é fazer com que seus membros (caso sejam homens de Fé) sejam difamados e caluniados. Como foi com Pio IX, Pio X, Pio XII e tantos outros. Esse último, já foi recentemente revelado como os inimigos procederam para desacreditar sua pessoa. Certamente usariam dos mesmos, ou ainda mais perversos recursos, para difamar os outros.
As pessoas tem dificuldade de perceber, que desde o Concilio Vaticano II, não houve um papa que sofresse os ataques que os papas anteriores a era Vaticano II sofreram.
Claro, o mundo e seus algozes já não tem mais o que temer. A Igreja abnega sua missão de ser Sal da Terra para acolher os desejos mundanos.
O Vaticano II significou uma revolução na Igreja, uma “Nova Primavera” (como dizia João XXIII); uma ruptura com o passado. Portanto, é claro que, uma vez que essa ruptura impõe somente culpas na Igreja anterior, a Igreja da “Nova Primavera”, sendo os seus membros inspirados por ela, seria então a Igreja que merecia toda confiança e crédito. Claro, se não fosse o “seu triste passado”, dos quais não se poder sequer haver lembranças.
Uma vez que os inimigos conseguissem aquilo que tanto sonhavam, O Concílio Vaticano II, os ataques diretos aos Papas até mesmo contra a Igreja cessar-se-iam. Mas isso na medida em que esses servissem (como inocentes úteis ou não) no processo de destruição da mesma, pois essa é a finalidade última dos inimigos.
Vale ressaltar, que estamos acabando de editar um trabalho chamado “A Necessidade de um Concílio para a Implantação da Nova Ordem Mundial”. Nele veremos como o Vaticano II foi mesmo um concilio inspirado e desejado há tempos pelos nossos inimigos.
É assim, somente com os membros da Igreja renunciando a sua missão é que será possível a revelação do Anticristo. A Igreja é ainda a última (pois é a verdadeira) Instituição capaz de impedir a demoníaca Nova Ordem Mundial. Com a sua queda , o Anticristo terá o mundo em suas mãos. E isso só se tornou possível com a ruptura criada pelo Vaticano II.
Não devemos nos esquecer que a Vitória da Igreja não é ascendente como estamos habituados a ver nas estórias de super-heróis de Hollywood. A Igreja, assim como Cristo terá a sua Sexta Feira da Paixão, mas chegará também o Domingo de Páscoa, onde, este jogo, perversamente criado por satanás, terá seu fim.É uma pena que o Cardeal Biffi se limita a apontar o monstro, sem no entanto demostrar as suas causas. Como diz um amigo nosso - é querer matar a cobra batendo no rabo dela. Todos nós sabemos que cobra se mata é batendo em sua cabeça.
Fonte - Forte na Fé
Nota DDP:
O mais interesssante de tudo isso é que o articulista é católico, ou seja, temos um católico expondo de forma clara, inequívoca e contundente, que o aparecimento do anticristo passa pela questão ecumênica. As outras nuances desta "conclusão" do supra citado artigo, que é incompleta, pode ser facilmente entendida seguindo os links já expostos neste blog.
Mais sobre o ecumenismo como sinal do fim, comece aqui.