Processo pode desabrigar 50 milhões de pessoas ao longo dos próximos 10 anos
BANGCOC - A desertificação representa "o maior desafio ambiental de nosso tempo" e os governos devem enfrentá-lo ou encarar migrações em massa de pessoas expulsas das terras degradadas, adverte relatório da ONU publicado nesta quinta-feira, 28.
Cerca de 2 bilhões de pessoas, ou um terço da população global, são vítimas em potencial da desertificação, definida como a degradação da terra pela atividade humana.
Se não for combatida, a desertificação poderá desabrigar 50 milhões de pessoas ao longo dos próximos dez anos.
O relatório pede que os governos com soberania sobre regiões áridas revisem suas políticas de uso do solo para deter a irrigação insustentável e coordenem melhor as medidas contra a desertificação.
Falta de verbas agrava o problema, dizem os autores do trabalho.
"É imperativo que políticas eficientes e práticas agrícolas sustentáveis sejam adotadas para reverter o declínio das áreas secas", disse o reitor da Universidade Nações Unidas, Hans van Ginkel, instituição que produziu o relatório.
O trabalho - de autoria de mais de 200 especialistas de 25 países, após uma reunião sobre o tema realizada na Argélia em 2006 - afirma que políticas de combate à desertificação são, freqüentemente, inconsistentes, não chegam ao nível local ou acabam tendo reflexos negativos em disputas por terra ou outros recursos.
Fonte - Estado
BANGCOC - A desertificação representa "o maior desafio ambiental de nosso tempo" e os governos devem enfrentá-lo ou encarar migrações em massa de pessoas expulsas das terras degradadas, adverte relatório da ONU publicado nesta quinta-feira, 28.
Cerca de 2 bilhões de pessoas, ou um terço da população global, são vítimas em potencial da desertificação, definida como a degradação da terra pela atividade humana.
Se não for combatida, a desertificação poderá desabrigar 50 milhões de pessoas ao longo dos próximos dez anos.
O relatório pede que os governos com soberania sobre regiões áridas revisem suas políticas de uso do solo para deter a irrigação insustentável e coordenem melhor as medidas contra a desertificação.
Falta de verbas agrava o problema, dizem os autores do trabalho.
"É imperativo que políticas eficientes e práticas agrícolas sustentáveis sejam adotadas para reverter o declínio das áreas secas", disse o reitor da Universidade Nações Unidas, Hans van Ginkel, instituição que produziu o relatório.
O trabalho - de autoria de mais de 200 especialistas de 25 países, após uma reunião sobre o tema realizada na Argélia em 2006 - afirma que políticas de combate à desertificação são, freqüentemente, inconsistentes, não chegam ao nível local ou acabam tendo reflexos negativos em disputas por terra ou outros recursos.
Fonte - Estado